terça-feira, 1 de outubro de 2019
segunda-feira, 30 de setembro de 2019
Falácias liberais contra o Estado brasileiro
Por José Celso Cardoso Jr., no site da Fundação Maurício Grabois:
Ora, a índole liberal (mais que social!) do Estado brasileiro faz com que seja, historicamente, mais perfilado a atender os interesses do Capital e do processo de acumulação capitalista que os interesses diretos e imediatos de sua população, a grande maioria, aliás, ainda hoje distante ou alijada da cidadania efetiva e do desenvolvimento integral.
Uma vez aprovada a reforma da Previdência, o governo Bolsonaro pretende avançar para a Reforma Administrativa do setor público. Partindo de visão ideologizada e negativa acerca do peso e papel que o Estado deve ocupar e desempenhar em suas relações com os mundos econômico e social no país, os ideólogos e propagandistas dessa agenda ancoram seus dados e argumentos em conclusões falaciosas que supõem ser o Estado brasileiro:
Uma vez aprovada a reforma da Previdência, o governo Bolsonaro pretende avançar para a Reforma Administrativa do setor público. Partindo de visão ideologizada e negativa acerca do peso e papel que o Estado deve ocupar e desempenhar em suas relações com os mundos econômico e social no país, os ideólogos e propagandistas dessa agenda ancoram seus dados e argumentos em conclusões falaciosas que supõem ser o Estado brasileiro:
As urgências para além de Bolsonaro
Por Luiz Alberto Gomez de Souza, no site Vermelho:
Bolsonaro, provinciano limitado, dá pouca importância para a arena internacional. Em sua fala na ONU, suas ideias rudes, agressivas e extemporâneas sobre socialismo ou ideologia, foram rapidamente vistas pela grande imprensa internacional como a fala de um dirigente primário e grotesco. Seu texto falseou dados sobre desmatamento e sobre uma derrocada econômica evidente, com a utilização grosseira de uma índia desmascarada logo depois por sua própria comunidade. Críticos diziam, antes do discurso, que ele daria um vexame internacional. E depois, já no passado, repetiam o mesmo chavão. Aliás, vexame quando, numa assembléia da ONU que o ouviu calada, onde ninguém aparentemente se retirou, com uma parte, ainda que pequena, aplaudindo timidamente ao final? Vimos um dirigente nacional – pobre Brasil - soletrar num teleprompter com dificuldade, sem entonação, como quem está aprendendo a ler. Mostrar ao cansaço quem é Bolsonaro e repetir críticas óbvias será ficar num terreno fácil e que distrai do essencial. A imprensa internacional chamou o discurso na ONU de “calamitoso”. Isso era mais do que esperado. Ficar na discussão nesse nível é permanecer em generalidades e chover no molhado.
Lula e Mandela: revolução e democracia
Foto: Ricardo Stuckert |
Nelson Mandela esteve preso por 27 anos, primeiro na Prisão de Robben Island, depois 6 anos na Prisão de Pollmoore. Finalmente, para ser libertado, foi para o complexo de Victor Vester – de 88 a 90 – numa saudável moradia dentro daquele espaço, já assessorado por um Oficial do Exército Sul-africano. Esta última etapa do seu martírio fechou o circuito de ligações externas, comando político e negociações com o Governo racista, que estavam em ascensão desde a melhoria das suas condições carcerárias, quando Mandela foi retirado da Ilha de Robben.
Boneco de piche e o dilema sindical
Por João Guilherme Vargas Netto
Todos conhecem a história do macaquinho e do boneco de piche. De tanto querer interagir com o boneco o macaquinho acabou preso e imobilizado, além de sujo.
Algo parecido acontece hoje quando direções sindicais e assessorias qualificadas do movimento se propõem a debater alternativas futuras (inclusive a da estrutura sindical) no ambiente do GAET – Grupo Assumido de Entraves Trabalhistas.
Para ele nem fomos convidados. O governo e seus operadores, Rogério Marinho à frente, nos serviram novamente a conhecida mistura de uísque Johnnie Walker com Activia; estão nem aí.
Todos conhecem a história do macaquinho e do boneco de piche. De tanto querer interagir com o boneco o macaquinho acabou preso e imobilizado, além de sujo.
Algo parecido acontece hoje quando direções sindicais e assessorias qualificadas do movimento se propõem a debater alternativas futuras (inclusive a da estrutura sindical) no ambiente do GAET – Grupo Assumido de Entraves Trabalhistas.
Para ele nem fomos convidados. O governo e seus operadores, Rogério Marinho à frente, nos serviram novamente a conhecida mistura de uísque Johnnie Walker com Activia; estão nem aí.
domingo, 29 de setembro de 2019
Caos climático e irresponsabilidade indecente
Por Saul Leblon, no site Carta Maior:
Naturalizada pelo noticiário como um risco incremental, a crise climática emite sinais de que mudou de pista transitando agora na fronteira da emergência planetária.
O alarme soou de convergentes estudos e centros de pesquisas científica, segundo os quais a progressão do aquecimento global teria rompido a barreira tolerável dos 1,5º C até o final do século.
Pior que isso.
A dinâmica ascendente tampouco exibiria acomodação no limite superior dos 2º C.
Embarcados no comboio das protelações ditadas pelas conveniências corporativas e rentistas, estaríamos avançando às cegas para a imponderável radial de um aquecimento superior a 2,5º C, em flerte explícito com os 3º C até 2100.
Naturalizada pelo noticiário como um risco incremental, a crise climática emite sinais de que mudou de pista transitando agora na fronteira da emergência planetária.
O alarme soou de convergentes estudos e centros de pesquisas científica, segundo os quais a progressão do aquecimento global teria rompido a barreira tolerável dos 1,5º C até o final do século.
Pior que isso.
A dinâmica ascendente tampouco exibiria acomodação no limite superior dos 2º C.
Embarcados no comboio das protelações ditadas pelas conveniências corporativas e rentistas, estaríamos avançando às cegas para a imponderável radial de um aquecimento superior a 2,5º C, em flerte explícito com os 3º C até 2100.
A agenda secreta de Ricardo Salles
Por Leandro Demori, no site The Intercept-Brasil:
Ricardo “Yale” Salles não para.
Mesmo condenado por adulterar um mapa ambiental para a festa de mineradoras, Mr. Yale segue em seu cargo no Ministério do Meio Ambiente com uma agenda que, se for levada a sério, pode acabar com a necessidade da existência do próprio ministério (porque não teremos mais meio ambiente, de todo modo).
Mesmo condenado por adulterar um mapa ambiental para a festa de mineradoras, Mr. Yale segue em seu cargo no Ministério do Meio Ambiente com uma agenda que, se for levada a sério, pode acabar com a necessidade da existência do próprio ministério (porque não teremos mais meio ambiente, de todo modo).
Globo faz campanha contra o STF
Por Joaquim de Carvalho, no Diário do Centro do Mundo:
A Globo está em uma campanha intensa para emparedar o Supremo Tribunal Federal e manter a Lava Jato como a última instância do Poder Judiciário, o que, em última análise, representa o poder dela própria.
Para a emissora, é mais fácil manter sob controle os jovens procuradores de Curitiba do que encabrestar todos os experientes magistrados que ocupam a corte constitucional.
Na quinta-feira, foi a edição desonesta da cobertura da sessão do STF, ontem o editorial do jornal e hoje seus colunistas se empenham na tarefa de apresentar o STF como uma ameaça ao que seria o “novo Brasil”.
Qualquer semelhança com o discurso de Bolsonaro não é mera coincidência.
Para a emissora, é mais fácil manter sob controle os jovens procuradores de Curitiba do que encabrestar todos os experientes magistrados que ocupam a corte constitucional.
Na quinta-feira, foi a edição desonesta da cobertura da sessão do STF, ontem o editorial do jornal e hoje seus colunistas se empenham na tarefa de apresentar o STF como uma ameaça ao que seria o “novo Brasil”.
Qualquer semelhança com o discurso de Bolsonaro não é mera coincidência.
Lava-Jato subestimou cacife político de Lula
Por Cida de Oliveira, na Rede Brasil Atual:
O ex-juiz federal e atual ministro da Justiça Sérgio Moro, o procurador Deltan Dallagnol e o ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, entre outros juízes e procuradores, fizeram tudo o que parecia perfeito. Aderiram a uma trama arquitetada nos Estados Unidos, que contava inclusive com apoio dos setores conservadores no Brasil, para impedir a expansão do país como potência no tabuleiro geopolítico mundial.
Bolsonaristas são poucos, mas cheios de ódio
Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:
O bolsonarismo viveu dias melhores. Não faz muito tempo, ainda se pensava que fosse algo “grande”, capaz de mobilizar grandes massas. Alguns ficavam alegres, outros tristes, mas o bolsonarismo impressionava. Hoje, passados apenas oito meses desde que Bolsonaro assumiu o poder, é possível ver que as coisas não são assim. As estimativas a respeito do tamanho do bolsonarismo convergem para números modestos. As pesquisas de opinião sugerem que, ao contrário de se consolidar, ele míngua.
Assinar:
Postagens (Atom)