Por Paulo Kliass, no site Carta Maior:
A cada semana que avança um pouco mais o processo do golpeachment, o governo interino deixa mais evidente a sua profunda dependência para com o tucanato. A equipe de Temer conta com uma base política e parlamentar contraditória, onde procura conciliar os desejos gulosos da vasta sopa de letrinhas do chamado Centrão fisiológico com os requisitos mais ideológicos e doutrinários dos formuladores ligados ao PSDB.
Para dar conta dessa difícil tarefa, o interino conta com a não desprezível ajuda da grande imprensa, que há meses tem promovido uma verdadeira blindagem ao seu governo. Imaginem-se quais não teriam sido as manchetes e reportagens dos últimos tempos caso fosse outra a ocupante do cargo no Palácio do Planalto. O governo do vice presidente tem se caracterizado por uma sucessão de escândalos atingindo seus auxiliares de primeiro escalão - envolvimentos sucessivos em corrupção, gafes e gastanças. Isso para não falar do silêncio sepulcral a respeito da continuidade da recessão da economia, do aumento do desemprego, dos níveis elevado da inflação e por aí vai.
A cada semana que avança um pouco mais o processo do golpeachment, o governo interino deixa mais evidente a sua profunda dependência para com o tucanato. A equipe de Temer conta com uma base política e parlamentar contraditória, onde procura conciliar os desejos gulosos da vasta sopa de letrinhas do chamado Centrão fisiológico com os requisitos mais ideológicos e doutrinários dos formuladores ligados ao PSDB.
Para dar conta dessa difícil tarefa, o interino conta com a não desprezível ajuda da grande imprensa, que há meses tem promovido uma verdadeira blindagem ao seu governo. Imaginem-se quais não teriam sido as manchetes e reportagens dos últimos tempos caso fosse outra a ocupante do cargo no Palácio do Planalto. O governo do vice presidente tem se caracterizado por uma sucessão de escândalos atingindo seus auxiliares de primeiro escalão - envolvimentos sucessivos em corrupção, gafes e gastanças. Isso para não falar do silêncio sepulcral a respeito da continuidade da recessão da economia, do aumento do desemprego, dos níveis elevado da inflação e por aí vai.