sexta-feira, 1 de julho de 2022

quarta-feira, 29 de junho de 2022

Ex-presidente da Caixa sangra Bolsonaro

Ilustração: Sudeshna Priyadarshini
Por Altamiro Borges


Após tensas reuniões em Brasília e muitas negociatas de bastidores, o “tarado” Pedro Guimarães anunciou nesta quinta-feira (29) a sua demissão da presidência da Caixa Econômica Federal. A decisão representa mais um duro revés para Jair Bolsonaro, que nos últimos dias foi atropelado com o pedido de instalação da CPI do balcão negócios no MEC e ainda com a denúncia do ex-presidente da Petrobras sobre pressões sinistras do "psicopata" na empresa, entre outras sujeiras.

Bob Jefferson vira réu por incitação ao crime

Pedro Guimarães é alma gêmea de Bolsonaro

O papel da ABI na luta pela democracia

Quem matou Bruno e Dom?

Ilustração do site Graffiti News
Por Gilson Reis, na revista CartaCapital:

O indigenista Bruno Araújo Pereira, servidor licenciado da Funai (Fundação Nacional do Índio) e o jornalista Dom Phillips, correspondente do jornal The Guardian, foram assassinados de maneira bárbara, covarde e desumana no estado do Amazonas. A princípio, governo federal, Polícia Federal, Forças Armadas e Ministério Público ficaram inertes diante da atrocidade. Somente depois que setores da imprensa nacional e internacional começaram a divulgar os fatos e exigir atitudes do governo, foi que os órgãos de Estado começaram a se movimentar.

Após o caso ganhar repercussão global, as ações do governo foram intensas. Em uma semana, prenderam os possíveis assassinos, acharam os restos mortais dos dois assassinados, fizeram coletivas de imprensa centradas em duas ou três autoridades e encerraram o caso de forma peremptória. Missão cumprida??? Quanto mais rápida a ação do aparato policial, menos crise e desgastes para os verdadeiros responsáveis.

Escândalos abalam campanha de Bolsonaro

Charge: Gilmar
Por André Cintra, no site Vermelho:


Começou o clima de “já perdeu” na pré-campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Quem detalha é a jornalista Malu Gaspar em sua coluna desta terça-feira (28) no jornal O Globo.

Os escândalos de corrupção no MEC – que levaram à prisão preventiva do ex-ministro Milton Ribeiro –, o mau desempenho em pesquisas e as divergências sobre estratégias eleitorais abalaram a pré-candidatura. A tudo isso se somam as más notícias da economia, como os juros cada vez mais altos, os incessantes reajustes nos combustíveis e a inflação sem controle.

Com o sugestivo título “Por que o núcleo político da campanha de Bolsonaro vive clima de derrota”, Malu Gaspar informa que o “comportamento” do presidente é, acima de tudo, a razão para o “clima de velório” que tomou conta da “chamada ‘ala política’ da campanha”.

Ruralistas da Alesp querem privatizar terras

MST protesta contra o PL410 na Alesp. Foto: Julia Gimenez
Do site do MST:

Após ser aprovado na última semana regime de urgência sobre sua tramitação, o PL 277/2022 está em discussão na comissão de líderes da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) e pode ser votado em plenário ainda na tarde desta terça-feira (28).

Com autoria dos deputados Vinicius Camarinha (PSDB), Carla Morando (PSDB), Mauro Bragato (PSDB) e Itamar Borges (PMDB), o Projeto de Lei nº 277/2022 tem como objetivo criar o Programa Estadual de Regularização de Terras, retomando artigos que foram rejeitados na tramitação de outro Projeto de Lei, o PL 410, que ficou conhecido como PL da grilagem.

Aborto, cidadania e democracia

Ilustração: Emma Drake
Por Cristina Serra, em seu blog:


A Suprema Corte dos EUA fez o país andar meio século para trás, ao derrubar o entendimento de que o aborto era um direito constitucional das mulheres. Agora, estados conservadores poderão proibir o aborto por meio de legislações locais. Permitir que governos interfiram dessa forma em assunto tão íntimo é uma violência suprema contra as mulheres.

Aqui no Brasil, o risco de retrocesso é ainda maior. Embora o aborto em decorrência de estupro seja permitido por lei desde 1940, nem todas as brasileiras têm a garantia de que conseguirão acesso a esse direito, como ficou claro no caso da menina de 11 anos, de Santa Catarina, violentada e grávida.