sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

O sindicalismo e a tempestade perfeita

Por João Guilherme Vargas Netto


Quero muito estar errado, mas prevejo para os próximos dias – passados o Natal e as Festas – uma tempestade perfeita assolando o povo brasileiro.

A pandemia cobrando seu mortal legado, a desorientação das pessoas (medo, euforia e alheamento) e o despreparo das autoridades para enfrentar o relaxamento social, o desespero e o esgotamento dos recursos sanitários.

Mesmo a chegada das vacinas parece mais uma corrida no aeroporto quando não há lugares marcados e para um avião em que o piloto sumiu.

A manifestação mais doentia do capitalismo

Por Roberto Amaral, em seu blog:


É consabido que o império do norte é, hoje, a maior potência econômica, científica e tecnológica do mundo; a maior potência industrial e a maior máquina de guerra que a humanidade jamais conheceu. Ainda é. Lidera os países industrializados e, segundo o Banco Mundial (dados de 2017), contém o maior mercado consumidor do mundo, comprando 26% de tudo o que é produzido. No entanto, sua classe dominante permanece preocupada em promover o crescimento econômico e o desenvolvimento, para o que não hesita em valer-se ainda hoje (como o fez, aliás em toda a sua história) dos recursos postos à disposição pela estrutura governamental, a começar pela poderosa força intervencionista do Estado, via investimentos em infraestrutura, energia, materiais avançados, biotecnologia, semicondutores e inteligência artificial. 

Racismo no futebol, Google e Facebook

As lutas do movimento sindical em 2020

Pode politizar a vacina, sim!

Moro: mais que suspeito

Bolsonaro, Pazuello e as vacinas

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

O Brasil que saiu das eleições municipais

Guerra das vacinas: Perdeu, Bolsonaro

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


Bolsonaro perdeu a briga que comprou contra a vacina anti-Covid, e antevendo o incalculável desgaste, corre a atrás do prejuízo.

Afora todas as ações de sabotagem à vacina Coronavac, por birra com o governador João Dória e com a China, e afora todo o descaso do ministério com a questão mais importante hoje em todo o mundo, a da vacina, ontem o general-ministro disse claramente que, se depender do governo federal, não teremos vacina tão cedo. Talvez em março.

Mas hoje a conversou mudou.

Pazuello já fala até em vacinação emergencial em dezembro ou janeiro.

Guedes é o Pazuello da Economia

Por Fernando Brito, em seu blog:

É como se estivéssemos vendo uma montanha de nuvens cinzas diante de nós, distraídos.

Há uma perceptível paralisia entre os agentes econômicos, embora todos estejam declarando que estamos em plena retomada – Paulo Guedes, ontem, falando a investidores estrangeiros, disse que ela é rápida, em “V” - e não se fala aos brasileiros, como fizeram sobre a pandemia, a verdade nua e crua.

E ela é um sistema que está funcionando como uma grande “gambiarra”, amarrado com o barbante de juros que são, numa palavra, inviáveis, pois não cobrem sequer a metade das perdas inflacionárias.

"Nós que não comemos carne de cachorro"

Sebastião Melo e Jair Bolsonaro. Foto: Alan Santos/PR
Por Tarso Genro, no site Sul-21:
 

Para escrever este artigo inspirei-me no título do filme de Ettore Scola “Nós que nos amávamos tanto”, que me soou como uma réplica ao artigo de Marcelo Rech, com seus ousados conselhos ao Prefeito Melo. Lembrei-me que nós, que não somos imbecis a ponto de acreditar que comeríamos “carne de cachorro”, se Manuela e Rossetto vencessem, deveríamos dizer alguma coisa. E veio o artigo: lembrei-me que na Itália, mesmo no fascismo, os prefeitos eram chamados de “síndacos”, não de zeladores.

O que significa o fim do auxílio emergencial?

O filme "Moro: mais que suspeito"

Pandemia, crise econômica e as perspectivas

Auxílio emergencial e o teto de gastos

O caos de Pazuello, o “craque da logística”


Por Altamiro Borges


O general Eduardo Pazuello, o tal "craque da logística", é um baita incompetente – um currículo apropriado para mamar no laranjal bolsonariano. A revista Época informa que “o número de casos confirmados de Covid aumentou 30 vezes desde que Pazuello assumiu o comando do Ministério da Saúde".

O milico tomou posse como terceiro ocupante da pasta em 15 de maio último, após a demissão do anódino Nelson Teich. “Nesse dia, Brasil registrava 218.223 casos. Nesta terça-feira (8), o número era de 6.630.949. Já a quantidade de mortos aumentou 11,9 vezes no mesmo período: foi de 14.817 para 177.400".

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Bolsonaro ataca políticas de saúde mental

Por Altamiro Borges


A revista Época informa que o "Ministério da Saúde prepara um revogaço de cerca de cem portarias sobre saúde mental, editadas entre 1991 a 2014, ameaçando diversos programas e serviços do setor". A denúncia é grave e mostra que o insano Jair Bolsonaro segue com suas regressões em plena pandemia da Covid-19.

Correm risco de extinção, entre outros, o programa de reestruturação da assistência psiquiátrica hospitalar no SUS; as equipes do Consultório na Rua – que atendem a população carente das ruas; o Serviço Residencial Terapêutico e a Comissão de Acompanhamento do Programa De Volta para Casa – os dois visam reabilitar psicossocialmente pacientes submetidos a longas internações psiquiátricas.

PGE pede quebra de sigilo do “véio da Havan”

Bolsonaro defenestra “laranjão” do Turismo

Por Altamiro Borges


O clima no laranjal bolsonariano anda tenso. A revista Veja informa nesta quarta-feira (9) que quase houve troca de tapas no Palácio do Planalto entre o ministro-chefe da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, e o "laranjão" Marcelo Álvaro Antônio, que acaba de ser defecado do Ministério do Turismo.

Segundo a revista, "Álvaro Antônio, que acusa Ramos de negociar seu cargo com partidos do Centrão, acabou encontrando o desafeto na entrada do gabinete de Jair Bolsonaro, no terceiro andar do palácio. Os dois começaram a discutir, o entrevero evoluiu rapidamente para os berros e os dois quase saíram no braço".

Uma 'Guerra da Vacina' no século XXI?

Por Antonio Martins, no site Outras Palavras:


I. Novo cenário

O Brasil está a um passo de sofrer, em silêncio, uma nova derrota humilhante [para a morte]. A segunda onda de covid-19 tornou-se nítida nos últimos dias. Iniciada no início de novembro, ela cresce aos poucos, como a vaga anterior. Mas já não se espalha a partir de um único ponto, como em março: a maré ergue-se simultaneamente na maior parte dos estados. Como as medidas de isolamento social são tímidas e frágeis, a ida às compras e as confraternizações familiares no final do ano abrem a perspectiva de um tsunami em 2021.