domingo, 11 de março de 2018
Como enfrentar a reforma trabalhista
Por Marcos Verlaine, no site do Diap:
A reforma trabalhista ainda é novidade para todos, em particular para as organizações sindicais e os trabalhadores, pois são os mais negativamente afetados com a lei que retira direitos e fragiliza a estrutura sindical.
Passado o susto e a estupefação é hora de pensar, orgânica e politicamente, como enfrentar a lei restritiva e regressiva. Em artigo publicado na página do DIAP, em julho, o assessor do órgão Neuriberg Dias apontou os caminhos da resistência à lei celerada: as frentes institucional, jurídica e sindical.
A reforma trabalhista ainda é novidade para todos, em particular para as organizações sindicais e os trabalhadores, pois são os mais negativamente afetados com a lei que retira direitos e fragiliza a estrutura sindical.
Passado o susto e a estupefação é hora de pensar, orgânica e politicamente, como enfrentar a lei restritiva e regressiva. Em artigo publicado na página do DIAP, em julho, o assessor do órgão Neuriberg Dias apontou os caminhos da resistência à lei celerada: as frentes institucional, jurídica e sindical.
O golpe e seu estudo nas universidades
Por Maurício Abdalla, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:
O espernear do momento da “nova direita” brasileira são os cursos sobre o golpe de 2016 que começam a ser ministrados em várias universidades públicas do país, motivadas pelo fato de o Ministro da Educação ter tentado coibir a iniciativa do professor Luiz Felipe Miguel, da UnB, de ofertar uma disciplina optativa sobre o tema no curso de Ciência Política. A reação não é surpreendente, dadas as características que compõem o perfil desse grupo social que se formou no processo de construção do golpe. A propósito, essa própria direita deve ser objeto de análise teórica nos cursos.
O espernear do momento da “nova direita” brasileira são os cursos sobre o golpe de 2016 que começam a ser ministrados em várias universidades públicas do país, motivadas pelo fato de o Ministro da Educação ter tentado coibir a iniciativa do professor Luiz Felipe Miguel, da UnB, de ofertar uma disciplina optativa sobre o tema no curso de Ciência Política. A reação não é surpreendente, dadas as características que compõem o perfil desse grupo social que se formou no processo de construção do golpe. A propósito, essa própria direita deve ser objeto de análise teórica nos cursos.
Temer enfraquece programa Mais Médicos
O governo Temer não consegue fazer avançar o Programa Mais Médicos. O número de médicos no Programa caiu de 18.240 em 2016 para 17.584 ao final de 2017, ou seja, 656 profissionais a menos no atendimento à população. Isto significa que pelo menos 2,2 milhões de pessoas no país foram prejudicadas no seu atendimento, seja enfrentando filas maiores, ou não sendo atendidas.
Do total de médicos atuais, os profissionais cubanos representam 48,7% (8.557 médicos), os brasileiros 48,1% (8.459) e os demais estrangeiros 3,2% (568). Umas das dificuldades identificadas no país e para a qual o Programa se atentou é que os profissionais brasileiros, em geral, procuram não ir trabalhar em áreas muito distantes ou periféricas, algo que os médicos estrangeiros apresentam bem menos resistência, ou nenhuma.
A poderosa aliança global da espionagem
Por Ryan Gallagher, no site The Intercept-Brasil:
É bem provável que você nunca tenha ouvido falar de uma das mais poderosas alianças do mundo. Pelo simples fato de sua existência ser um segredo de estado – de vários estados – guardado a sete chaves.
A “SIGINT Seniors” é uma coalizão entre agências de espionagem que se reúne anualmente para cooperar em questões internacionais de segurança. São duas divisões cuja atuação está concentrada em diferentes partes do mundo: SIGINT Seniors Europa e SIGINT Seniors Pacífico. Ambas são lideradas pela Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA), e contam com representantes de pelo menos outros 17 países. Os membros do grupo trabalham para agências de espionagem que interceptam comunicações, uma prática conhecida como “inteligência de sinais”, ou SIGINT [signals intelligence].
A “SIGINT Seniors” é uma coalizão entre agências de espionagem que se reúne anualmente para cooperar em questões internacionais de segurança. São duas divisões cuja atuação está concentrada em diferentes partes do mundo: SIGINT Seniors Europa e SIGINT Seniors Pacífico. Ambas são lideradas pela Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA), e contam com representantes de pelo menos outros 17 países. Os membros do grupo trabalham para agências de espionagem que interceptam comunicações, uma prática conhecida como “inteligência de sinais”, ou SIGINT [signals intelligence].
Primeiro a sentença, depois o julgamento
O estado de exceção no Brasil não precisa mais de disfarce. A reversão da democracia em nome de uma plutocracia do setor financeiro, respaldada pelo Judiciário com apoio irresponsável da imprensa/empresa, consagrou o veto ao princípio expresso no primeiro artigo da Constituição Federal. O poder não emana mais do povo, mas contra ele.
As decisões judiciais – a negação do habeas corpus preventivo de Lula pelo STJ é apenas a mais recente – vêm escrevendo uma história que é contada de trás para frente. Historicamente, para retirar do povo o poder de decidir sobre seu destino, se lançava mão dos instrumentos que o andar de cima sempre teve de se autoperpetuar, da força da grana à força pura e simples.
A filantropia dos capitalistas 'muy amigos'
Por T. Rivers, no site Outras Palavras:
Filantropos como Howard Buffett são os queridinhos dos jornalistas e do universo das ONG – mas será que estão mesmo ajudando a África?
Em 2015, em uma viagem a trabalho com a Fundação Mídia Internacional das Mulheres (IWMF, em inglês) na República Democrática do Congo, um jornalista local me disse: “é difícil ir a qualquer lugar no leste deste país sem dar de cara com um projeto de Howard Buffett”.
De fato, tendo investido numa gama de iniciativas, entre elas usinas de energia hidrelétrica, desenvolvimento de rodovias e ecoturismo, Howard Buffett está consideravelmente envolvido com o leste do Congo. O fotógrafo, agricultor, xerife, ex-diretor da Coca-Cola Company e filho do terceiro homem mais rico do mundo já despejou milhões na região.
Em 2015, em uma viagem a trabalho com a Fundação Mídia Internacional das Mulheres (IWMF, em inglês) na República Democrática do Congo, um jornalista local me disse: “é difícil ir a qualquer lugar no leste deste país sem dar de cara com um projeto de Howard Buffett”.
De fato, tendo investido numa gama de iniciativas, entre elas usinas de energia hidrelétrica, desenvolvimento de rodovias e ecoturismo, Howard Buffett está consideravelmente envolvido com o leste do Congo. O fotógrafo, agricultor, xerife, ex-diretor da Coca-Cola Company e filho do terceiro homem mais rico do mundo já despejou milhões na região.
A hora de Lula
Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:
O galo está perto de cantar pela terceira vez, anunciando a prisão do ex-presidente Lula. Parecem esgotadas as chances de um reexame, pelo STF, da decisão que autoriza prisões a partir da condenação em segunda instância. A ministra Cármem Lúcia não cedeu a apelos e pressões e outros ministros refugaram a tarefa de levar à mesa do plenário esta matéria, ou o pedido de habeas Corpus preventivo de Lula ou ainda outros dois pedidos da mesma natureza. Como o TRF-4 apreciará na semana que vem os embargos declaratórios sobre a condenação, e aquele tribunal é veloz quando se trata de Lula, a ordem de prisão pode ocorrer ainda em março.
O galo está perto de cantar pela terceira vez, anunciando a prisão do ex-presidente Lula. Parecem esgotadas as chances de um reexame, pelo STF, da decisão que autoriza prisões a partir da condenação em segunda instância. A ministra Cármem Lúcia não cedeu a apelos e pressões e outros ministros refugaram a tarefa de levar à mesa do plenário esta matéria, ou o pedido de habeas Corpus preventivo de Lula ou ainda outros dois pedidos da mesma natureza. Como o TRF-4 apreciará na semana que vem os embargos declaratórios sobre a condenação, e aquele tribunal é veloz quando se trata de Lula, a ordem de prisão pode ocorrer ainda em março.
Armínio Fraga e o plano de Jungman
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
Só uma absoluta falta de senso explicaria a indicação, por Raul Jungman, de Armínio Fraga como consultor do recém-criado Ministério da Segurança Pública. Jungman é um bom mancheteiro. Especializou-se em criar factoides que ecoam na imprensa não especializada, e são desprezados pelos especialistas.
Segundo Jungman, a Segurança terá, para os tempos atuais, a mesma importância do combate à inflação nos anos 80. Pretende ser o Plano Real da segurança. Daí, a escolha de Armínio Fraga como consultor, destinado a trazer empresários para ajudar na luta contra o crime.
Só uma absoluta falta de senso explicaria a indicação, por Raul Jungman, de Armínio Fraga como consultor do recém-criado Ministério da Segurança Pública. Jungman é um bom mancheteiro. Especializou-se em criar factoides que ecoam na imprensa não especializada, e são desprezados pelos especialistas.
Segundo Jungman, a Segurança terá, para os tempos atuais, a mesma importância do combate à inflação nos anos 80. Pretende ser o Plano Real da segurança. Daí, a escolha de Armínio Fraga como consultor, destinado a trazer empresários para ajudar na luta contra o crime.
Cármen toma chá com investigados no STF
Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Em agosto de 2016, um mês antes de assumir a presidência do STF, Cármen Lúcia protagonizou um bullying com Dilma, àquela altura no chão.
Em meio a um julgamento, Lewandowski dirigiu-se à colega: “Concedo a palavra à ministra Cármen Lúcia, nossa presidenta eleita… ou presidente?”
“Eu fui estudante e sou amante da língua portuguesa. Acho que o cargo é de presidente, não é não?”, respondeu, aos risos.
Em meio a um julgamento, Lewandowski dirigiu-se à colega: “Concedo a palavra à ministra Cármen Lúcia, nossa presidenta eleita… ou presidente?”
“Eu fui estudante e sou amante da língua portuguesa. Acho que o cargo é de presidente, não é não?”, respondeu, aos risos.
sábado, 10 de março de 2018
As mentiras contra Dilma Rousseff
Do site Dilma:
A propósito da matéria “Delatores dizem que Dilma atuou na fraude de Belo Monte”, publicada na sexta, 9 de março, no site da Folha de S.Paulo, a assessoria de imprensa de Dilma Rousseff esclarece:
É descabida e absolutamente fantasiosa a versão dos delatores Emílio Odebrecht e Otávio Azevedo de que Dilma Rousseff seria a cabeça de um esquema de fraudes dentro do governo para beneficiar empreiteiras responsáveis pelas obras de Belo Monte.
Os dois delatores mentem. Como tem sido a praxe desde que ambos passaram a ser investigados. Mentem na tentativa de reduzir suas responsabilidades no envolvimento dos crimes praticados contra a administração pública.
A propósito da matéria “Delatores dizem que Dilma atuou na fraude de Belo Monte”, publicada na sexta, 9 de março, no site da Folha de S.Paulo, a assessoria de imprensa de Dilma Rousseff esclarece:
É descabida e absolutamente fantasiosa a versão dos delatores Emílio Odebrecht e Otávio Azevedo de que Dilma Rousseff seria a cabeça de um esquema de fraudes dentro do governo para beneficiar empreiteiras responsáveis pelas obras de Belo Monte.
Os dois delatores mentem. Como tem sido a praxe desde que ambos passaram a ser investigados. Mentem na tentativa de reduzir suas responsabilidades no envolvimento dos crimes praticados contra a administração pública.
República da Farda & Toga ocupa o vazio
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
Em meio à derrubada de quiosques e barracas de comerciantes na praça Miami, na favela da Vila Kennedy (que nomes sugestivos!), com escavadeiras avançando sobre o ganha-pão dos pobres, na “operação de ordenamento urbano” promovida pela Prefeitura do Rio, a pedido da Polícia Militar, acompanhada por tropas das Forças Armadas, a mulher desesperada começa a gritar no meio da confusão mostrada na TV:
“Como vou sustentar a minha família agora?”.
“Como vou sustentar a minha família agora?”.
A reverência da Justiça diante da mídia
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Um episódio recente ajuda a dissipar as últimas dúvidas sobre o descomunal - e preocupante - poder dos oligopólios da mídia sobre decisões do Judiciário brasileiro.
Na segunda-feira, 5 de março, o Diário Eletrônico da Justiça divulgou uma resolução pela qual o TSE anunciava a decisão de dirigir o conteúdo de pesquisas eleitorais, impedindo que fizessem "indagações a respeito de temas não relacionados à eleição".
Denunciada como censura e tratada sem dó nem piedade em editoriais de jornal e institutos de pesquisa, a resolução foi revogada apenas três dias depois, em decisão unânime. "É nosso dever evitar dúvidas e inseguranças jurídicas", justificou-se o presidente do TSE, Luiz Fux.
Um episódio recente ajuda a dissipar as últimas dúvidas sobre o descomunal - e preocupante - poder dos oligopólios da mídia sobre decisões do Judiciário brasileiro.
Na segunda-feira, 5 de março, o Diário Eletrônico da Justiça divulgou uma resolução pela qual o TSE anunciava a decisão de dirigir o conteúdo de pesquisas eleitorais, impedindo que fizessem "indagações a respeito de temas não relacionados à eleição".
Denunciada como censura e tratada sem dó nem piedade em editoriais de jornal e institutos de pesquisa, a resolução foi revogada apenas três dias depois, em decisão unânime. "É nosso dever evitar dúvidas e inseguranças jurídicas", justificou-se o presidente do TSE, Luiz Fux.
Mídia alternativa deve combater machismo
Por Railídia Carvalho, no site Vermelho:
A presença hegemônica dos homens no comando de empresas também é uma realidade quando se fala em meios de comunicação. É o resultado de uma pesquisa internacional a cargo da Universidade de Gotemburgo, na Suécia. Renata Mielli, Coordenadora geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), afirma que essa hegemonia não é privilégio da chamada grande mídia e que os meios de comunicação alternativos precisam enfrentar esse cenário.
A presença hegemônica dos homens no comando de empresas também é uma realidade quando se fala em meios de comunicação. É o resultado de uma pesquisa internacional a cargo da Universidade de Gotemburgo, na Suécia. Renata Mielli, Coordenadora geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), afirma que essa hegemonia não é privilégio da chamada grande mídia e que os meios de comunicação alternativos precisam enfrentar esse cenário.
Doria sucateia Pacaembu para privatizar
Por Felipe Mascari, na Rede Brasil Atual:
Desde o apagão nos holofotes do estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, no último domingo (4), durante a partida entre Santos e Corinthians pelo Campeonato Paulista de futebol, a concessão do local à iniciativa privada voltou à pauta da gestão Doria e da mídia que o apoia. Entretanto, especialistas ouvidos pela RBA afirmam que os problemas são sinais do progressivo sucateamento do parque esportivo, provocado pela decisão da prefeitura de reduzir parcialmente os trabalhos de manutenção.
O racismo nosso de cada dia
Por Jessé Souza, na revista CartaCapital:
No capitalismo moderno, a legitimação dos interesses dominantes vive de um “racismo implícito”, encoberto e distorcido, por falsas ideias científicas.
É a ciência que herda o prestígio da religião de definir coletivamente o que é verdadeiro ou falso e, a partir disso, o que é justo e injusto.
Os Estados Unidos são um império que tem logrado, crescentemente, uma nova forma de colonialismo. Ainda que mantenham a ameaça militar como a última “ratio”, especializaram-se no uso de uma suposta ciência para espoliar suas colônias modernas pela escravização dos espíritos.
É a ciência que herda o prestígio da religião de definir coletivamente o que é verdadeiro ou falso e, a partir disso, o que é justo e injusto.
Os Estados Unidos são um império que tem logrado, crescentemente, uma nova forma de colonialismo. Ainda que mantenham a ameaça militar como a última “ratio”, especializaram-se no uso de uma suposta ciência para espoliar suas colônias modernas pela escravização dos espíritos.
Belo Monte e os novos ataques da Lava-Jato
Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:
A recente reunião, a portas fechadas, entre representantes do FBI e membros da Lava Jato, já começa a dar frutos. A Lava Jato voltou a atacar a economia brasileira com força total.
A recente reunião, a portas fechadas, entre representantes do FBI e membros da Lava Jato, já começa a dar frutos. A Lava Jato voltou a atacar a economia brasileira com força total.
A Lava Jato, braço armado do golpe, tenta submeter a sociedade brasileira pelo cansaço. Enquanto governo e mídia articulam a privatização da Eletrobras, a Lava Jato cria factoides sensacionalistas para atingir a imagem da estatal.
Como a Lava Jato, na prática, quebrou todos os sigilos do país, ela tem acesso a todo o tipo de transferência e pagamentos realizados por empresas de construção civil e engenharia, a qualquer profissional, e pode criminalizar o alvo que desejar.
Como a Lava Jato, na prática, quebrou todos os sigilos do país, ela tem acesso a todo o tipo de transferência e pagamentos realizados por empresas de construção civil e engenharia, a qualquer profissional, e pode criminalizar o alvo que desejar.
ONU vai considerar Lula preso político
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Brasil retrocede dez anos em dois
Por Francisco Menezes e Paulo Jannuzzi, na revista Teoria e Debate:
No final de novembro do ano passado, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os resultados do “Módulo Rendimento” de todas as fontes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) referente ao ano de 2016. A repercussão dos dados junto à opinião pública foi pontual, sem corresponder à gravidade do que eles revelaram: a persistência e o agravamento da desigualdade no Brasil. Em outras palavras, os números diagnosticaram a multiplicação da pobreza que vemos com tanta facilidade, tanto nas ruas dos grandes centros urbanos do país quanto nas pequenas comunidades rurais do seu interior.
No final de novembro do ano passado, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os resultados do “Módulo Rendimento” de todas as fontes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) referente ao ano de 2016. A repercussão dos dados junto à opinião pública foi pontual, sem corresponder à gravidade do que eles revelaram: a persistência e o agravamento da desigualdade no Brasil. Em outras palavras, os números diagnosticaram a multiplicação da pobreza que vemos com tanta facilidade, tanto nas ruas dos grandes centros urbanos do país quanto nas pequenas comunidades rurais do seu interior.
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