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O ofício de observador da mídia – exercido, quase que exclusivamente, através de blogs, sites e portais na internet – traz importantes consequências, nem sempre prazerosas.
A primeira e mais óbvia delas é a impossibilidade de se ter um artigo, um livro, uma pesquisa conhecida, tornada pública. A crítica da mídia não aparece na grande mídia comercial brasileira. A única exceção é aquela “feita de dentro” pelos raríssimos profissionais que ocupam a posição designada pela estranha palavra sueca “ombudsman”. A grande mídia comercial ainda é a virtual detentora do monopólio de “tornar as coisas públicas”. Por isso, o trabalho do observador crítico da mídia passa despercebido pela imensa maioria da população, embora tenha conquistado algum espaço na mídia pública. Um amigo brincou que nem mesmo meu obituário seria publicado em determinado jornal. Claro, nunca poderei saber se ele tem razão. De qualquer maneira, isso, por certo, questiona a validade do próprio trabalho do observador crítico. Para quem ele é dirigido?
A primeira e mais óbvia delas é a impossibilidade de se ter um artigo, um livro, uma pesquisa conhecida, tornada pública. A crítica da mídia não aparece na grande mídia comercial brasileira. A única exceção é aquela “feita de dentro” pelos raríssimos profissionais que ocupam a posição designada pela estranha palavra sueca “ombudsman”. A grande mídia comercial ainda é a virtual detentora do monopólio de “tornar as coisas públicas”. Por isso, o trabalho do observador crítico da mídia passa despercebido pela imensa maioria da população, embora tenha conquistado algum espaço na mídia pública. Um amigo brincou que nem mesmo meu obituário seria publicado em determinado jornal. Claro, nunca poderei saber se ele tem razão. De qualquer maneira, isso, por certo, questiona a validade do próprio trabalho do observador crítico. Para quem ele é dirigido?