terça-feira, 15 de outubro de 2019
Os conflitos do presidente Bolsonaro
Por André Singer, no site A terra é redonda:
Estamos chegando perto do final do primeiro ano de mandato do presidente Jair Bolsonaro. Nesse período houve muitos conflitos entre ele e seu partido, o PSL. Logo no início do ano, o então ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebiano, foi demitido. Bebiano dirigiu o PSL, em 2018, durante a campanha eleitoral e era uma figura-chave do governo.
Estamos chegando perto do final do primeiro ano de mandato do presidente Jair Bolsonaro. Nesse período houve muitos conflitos entre ele e seu partido, o PSL. Logo no início do ano, o então ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebiano, foi demitido. Bebiano dirigiu o PSL, em 2018, durante a campanha eleitoral e era uma figura-chave do governo.
Apagar o professor é apagar o futuro
Por Maria Clotilde Lemos Petta
A data comemorativa do Dia do Professor - 15 de outubro -, neste final da segunda década do século XXI, deve ser oportunidade para uma reflexão sobre o papel deste profissional na sociedade glorificada como sendo do “conhecimento”. Se, por um lado, ao nível do discurso, a educação, e em decorrência o professor, são considerados como decisivos para o futuro das novas gerações e nações, paradoxalmente as condições de trabalho dos professores é marcada pela instabilidade, a precariedade, a intensificação do trabalho docente com tendência inclusive de desprofissionalização.
A data comemorativa do Dia do Professor - 15 de outubro -, neste final da segunda década do século XXI, deve ser oportunidade para uma reflexão sobre o papel deste profissional na sociedade glorificada como sendo do “conhecimento”. Se, por um lado, ao nível do discurso, a educação, e em decorrência o professor, são considerados como decisivos para o futuro das novas gerações e nações, paradoxalmente as condições de trabalho dos professores é marcada pela instabilidade, a precariedade, a intensificação do trabalho docente com tendência inclusive de desprofissionalização.
O Equador saindo do beco. Será?
Foto: Reuters |
Foi tudo muito tenso e muito rápido.
No finalzinho da tarde do domingo 13 de outubro um grupo de indígenas liderados por Jaime Vargas, presidente da Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (CONAIE), se reuniu com o presidente Lenín Moreno e outros integrantes do governo nos arredores de Quito.
A reunião começou por volta das seis da tarde.
E quando faltavam quinze para as dez da noite, chegou-se a um acordo.
Ou melhor dizendo: Moreno aceitou a principal reivindicação de Jaime Vargas e anulou o decreto 883, cuja consequência principal foi um aumento de mais de 120% no preço da gasolina e do diesel e, com isso, desencadeou uma tormenta que sacudiu e paralisou o país ao longo de longuíssimos treze dias.
segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Ciro Gomes parece biruta de aeroporto
Por Altamiro Borges
Talvez ainda abatido com o resultado das eleições presidenciais do ano passado, Ciro Gomes segue dando tiros para todos os lados, parecendo biruta de aeroporto. Em entrevista ao site UOL neste domingo (13), ele decidiu destilar seu veneno contra dois renomados jornalistas da mídia alternativa, Paulo Moreira Leite e Kiko Nogueira, e seus respectivos sites – o Brasil-247 e o Diário do Centro do Mundo.
Talvez ainda abatido com o resultado das eleições presidenciais do ano passado, Ciro Gomes segue dando tiros para todos os lados, parecendo biruta de aeroporto. Em entrevista ao site UOL neste domingo (13), ele decidiu destilar seu veneno contra dois renomados jornalistas da mídia alternativa, Paulo Moreira Leite e Kiko Nogueira, e seus respectivos sites – o Brasil-247 e o Diário do Centro do Mundo.
Ciro segue o caminho que devorou Marina
Por Fernando Brito, em seu blog:
Não posso deixar passar sem registro as ofensas proferidas por Ciro Gomes a Paulo Moreira Lima e a Kiko Nogueira, do 247 e do Diário do Centro do Mundo.
Críticas políticas são livres, a eles, a qualquer um e a mim, quando jornalistas saem do manto tantas vezes hipócrita da neutralidade ou até mesmo embuçados por ele.
Acusar de venais e “picaretas” exige, porém, fatos concretos. Que não foram apontados.
É preciso separar Ciro do PDT, ainda que o PDT de hoje sofra todas as vicissitudes de 15 anos sem Brizola, que fazem a ele muita falta, como falta faz à toda a cena politica brasileira.
E faz a mim, depois de duas décadas de convívio diário.
Críticas políticas são livres, a eles, a qualquer um e a mim, quando jornalistas saem do manto tantas vezes hipócrita da neutralidade ou até mesmo embuçados por ele.
Acusar de venais e “picaretas” exige, porém, fatos concretos. Que não foram apontados.
É preciso separar Ciro do PDT, ainda que o PDT de hoje sofra todas as vicissitudes de 15 anos sem Brizola, que fazem a ele muita falta, como falta faz à toda a cena politica brasileira.
E faz a mim, depois de duas décadas de convívio diário.
A vitória da resistência popular no Equador
Da Rede Brasil Atual:
O presidente do Equador, Lenín Moreno, anunciou neste domingo (13) a revogação do decreto 883, que eliminou os subsídios aos combustíveis. A medida tenta pôr fim a 11 dias de protestos liderados por comunidades indígenas e acompanhados por movimentos de trabalhadores, estudantes e organizações civis contra as medidas econômicas anunciadas para atender a um acordo assinado com o FMI. A decisão é considerada uma vitória parcial da resistência popular, uma vez que os protesto evoluíam para exigir a renúncia de Moreno e a convocação de novas eleições .
O presidente do Equador, Lenín Moreno, anunciou neste domingo (13) a revogação do decreto 883, que eliminou os subsídios aos combustíveis. A medida tenta pôr fim a 11 dias de protestos liderados por comunidades indígenas e acompanhados por movimentos de trabalhadores, estudantes e organizações civis contra as medidas econômicas anunciadas para atender a um acordo assinado com o FMI. A decisão é considerada uma vitória parcial da resistência popular, uma vez que os protesto evoluíam para exigir a renúncia de Moreno e a convocação de novas eleições .
Ciro Gomes deve explicações aos brasileiros
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
No permanente esforço para tentar fugir do esquecimento em que foi colocado pelo povo brasileiro através de sucessivas derrotas eleitorais, Ciro Gomes decidiu me colocar como alvo de seu esgoto verbal divulgado em recente entrevista ao UOL.
"Moreira Leite foi demitido do grupo Abril, onde fazia picaretagem a serviço da pior direita corrupta do Brasil", disse ele. É uma calúnia, recurso clássico de quem não se conforma com a liberdade devida a todo profissional de imprensa interessado em acompanhar nossa vida política com espírito crítico.
"Moreira Leite foi demitido do grupo Abril, onde fazia picaretagem a serviço da pior direita corrupta do Brasil", disse ele. É uma calúnia, recurso clássico de quem não se conforma com a liberdade devida a todo profissional de imprensa interessado em acompanhar nossa vida política com espírito crítico.
O bolsonarista escalado para atacar a mídia
A crise no laranjal do PSL, além de reforçar as suspeitas sobre as ilegalidades eleitorais de Jair Bolsonaro e ameaçar de implosão o partido de aluguel, serviu para jogar luz sobre uma figura influente nos bastidores do governo. De carreira inexpressiva no mercado publicitário paulista, Fabio Wajngarten, de 43 anos, foi premiado com o comando da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República pelo empenho na campanha do ex-capitão. A maneira entusiasmada e ligeira com que aderiu ao bolsonarismo não só lhe garantiu o controle de uma verba estimada em 450 milhões de reais como o papel de principal negociador com os meios de comunicação e de censor do Palácio do Planalto. Em nove meses, Wajngarten notabilizou-se por reclamar de jornalistas críticos e pedir cabeças nas redações.
DCM processará Ciro Gomes por calúnias
Por Joaquim de Carvalho, no Diário do Centro do Mundo:
Na entrevista ao UOL, Ciro Gomes voltou sua metralhadora para dois sites progressistas, o DCM e o Brasil 247, e ofendeu, nominalmente, dois jornalistas, com declarações que não encontram amparo mínimo em fatos.
Os jornalistas do UOL perguntaram se a oposição falhava em não mostrar os fatos que ligam Bolsonaro ao esquema de uso abusivo do WhatsApp na sua campanha eleitoral em 2018.
“Claramente, por causa dessa fração da oposição, que é o PT, a burocracia do PT. O PT fez a mesma coisa. O PT continua fazendo a mesma coisa. Se você olhar os sites 247, Diário do Centro do Mundo, é tudo picareta que o PT contrata nas piores escolas do jornalismo brasileiro e traz para servi-lo, fazendo a prática corrupta que fazia a serviço da direita bandida do Brasil para eles”, respondeu Ciro.
Os jornalistas do UOL perguntaram se a oposição falhava em não mostrar os fatos que ligam Bolsonaro ao esquema de uso abusivo do WhatsApp na sua campanha eleitoral em 2018.
“Claramente, por causa dessa fração da oposição, que é o PT, a burocracia do PT. O PT fez a mesma coisa. O PT continua fazendo a mesma coisa. Se você olhar os sites 247, Diário do Centro do Mundo, é tudo picareta que o PT contrata nas piores escolas do jornalismo brasileiro e traz para servi-lo, fazendo a prática corrupta que fazia a serviço da direita bandida do Brasil para eles”, respondeu Ciro.
A verdadeira base de apoio de Trump
Por Jesse Jackson, no site Vermelho:
Em seguida, Trump voou para a Califórnia e foi a uma série de angariadores de fundos de alto valor que foram fechados ao público, embolsando o que sua campanha ostentou como mais de US$ 15 milhões de financiamento de campanha, principalmente de doadores ricos e anônimos.
Esta é apenas uma pequena parte do fundo recorde de campanha que os ricos estão construindo para a reeleição de Trump.
No mês passado, por exemplo, Trump se apresentou em comícios na Carolina do Norte e no Novo México. Ele divertia multidões extasiadas, que usavam bonés e camisetas MAGA de Trump. Os comícios foram exibidos na Fox e em outras emissoras.
Em seguida, Trump voou para a Califórnia e foi a uma série de angariadores de fundos de alto valor que foram fechados ao público, embolsando o que sua campanha ostentou como mais de US$ 15 milhões de financiamento de campanha, principalmente de doadores ricos e anônimos.
Esta é apenas uma pequena parte do fundo recorde de campanha que os ricos estão construindo para a reeleição de Trump.
A metralhadora giratória vesga de Ciro Gomes
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
Não sei onde Ciro Gomes pretende chegar com suas incontinências verbais e sua absoluta intolerância às críticas que recebe.
Ciro torna-se um paradoxo ambulante. Seu estilo é o de promover polêmicas.
Logo, provocar adesões e críticas. A cada crítica, responde com mão pesada.
Todos os críticos são corruptos, diz ele, em uma mesma entrevista em que define o seu estilo como racional, baseado nos fatos e na razão. Ou seja, Ciro não mente, não chuta, não faz críticas irresponsáveis e todas suas denúncias são fundamentadas, é este o seu bordão.
Não sei onde Ciro Gomes pretende chegar com suas incontinências verbais e sua absoluta intolerância às críticas que recebe.
Ciro torna-se um paradoxo ambulante. Seu estilo é o de promover polêmicas.
Logo, provocar adesões e críticas. A cada crítica, responde com mão pesada.
Todos os críticos são corruptos, diz ele, em uma mesma entrevista em que define o seu estilo como racional, baseado nos fatos e na razão. Ou seja, Ciro não mente, não chuta, não faz críticas irresponsáveis e todas suas denúncias são fundamentadas, é este o seu bordão.
Luciano Huck tem lado na política
Foto: Reprodução |
Parece que a candidatura de Luciano Huck à presidência da República é mesmo pra valer. O apresentador vem conversando com lideranças partidárias, participando de palestras e dando entrevistas com frequência. Na última eleição, ele esteve muito perto de concorrer, mas desistiu após a revelação de que comprou um avião com milhões emprestados do BNDES com juros subsidiados. Não foi fácil abandonar o sonho de ser presidente. “Vou ali chorar um pouquinho e já volto”, disse para amigos ao anunciar a desistência. Huck só adiou o seu projeto político de conquistar o Planalto.
Finanças: antes da tempestade, o mormaço
Por Eric Toussaint, no site Outras Palavras:
Num cenário de pânico, em 17/9 o Fed [Federal Reserve, banco central dos EUA] injetou, em poucas horas, 53,2 bilhões de dólares nos grandes bancos norte-americanos. Estes não conseguiam cumprir suas obrigações financeiras diárias, nem no mercado interbancário de dinheiro, nem nos money market funds (ver «O que são os money market funds?»). O Fed voltou a fazer o mesmo nos dias 18 e 19 de setembro. Além disso, sob pressão de Trump, dos grandes bancos e das grandes empresas, baixou a taxa de juros oficial, pela primeira vez em 3 meses.
Sindicalismo, o trigo e o joio
Por João Guilherme Vargas Netto
Tanto o deputado Marcelo Ramos autor da PEC 161 (que deverá ser renumerada) quanto o deputado Paulo Pereira da Silva, seu propagandista, enfatizaram em entrevista e postagem pelo menos dois aspectos defensáveis desta proposição.
O primeiro deles é a separação do Estado das atividades sindicais e o segundo é o estabelecimento de critérios aferíveis e controlados ao longo do tempo de representatividade através do CNOS – Conselho Nacional de Organização Sindical.
Afirmo que ambos os objetivos elogiados não precisariam de uma PEC para sua efetivação. A PEC 161 (que deverá ser renumerada) continua sendo uma armação contra a estrutura sindical, disfarçada pela relevância e atratividade de seus aspectos modernizantes e moralizadores; a isca no anzol.
Tanto o deputado Marcelo Ramos autor da PEC 161 (que deverá ser renumerada) quanto o deputado Paulo Pereira da Silva, seu propagandista, enfatizaram em entrevista e postagem pelo menos dois aspectos defensáveis desta proposição.
O primeiro deles é a separação do Estado das atividades sindicais e o segundo é o estabelecimento de critérios aferíveis e controlados ao longo do tempo de representatividade através do CNOS – Conselho Nacional de Organização Sindical.
Afirmo que ambos os objetivos elogiados não precisariam de uma PEC para sua efetivação. A PEC 161 (que deverá ser renumerada) continua sendo uma armação contra a estrutura sindical, disfarçada pela relevância e atratividade de seus aspectos modernizantes e moralizadores; a isca no anzol.
domingo, 13 de outubro de 2019
Ciro Gomes e a liberdade de expressão
Nota de solidariedade aos jornalistas Paulo Moreira Leite e Kiko Nogueira
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) repudiam os ataques do ex-candidato à Presidência Ciro Gomes aos jornalistas Paulo Moreira Leite e Kiko Nogueira.
Numa sociedade democrática, qualquer cidadão tem o direito de criticar a imprensa e de se posicionar em relação a reportagens ou à linha editorial de veículos de comunicação. O que Ciro Gomes faz, em entrevista divulgada neste domingo (13), porém, é partir para agressões verbais sem fundamento e para acusações sem provas. Passa, assim, a atacar a liberdade de imprensa e a prática do jornalismo.
Numa sociedade democrática, qualquer cidadão tem o direito de criticar a imprensa e de se posicionar em relação a reportagens ou à linha editorial de veículos de comunicação. O que Ciro Gomes faz, em entrevista divulgada neste domingo (13), porém, é partir para agressões verbais sem fundamento e para acusações sem provas. Passa, assim, a atacar a liberdade de imprensa e a prática do jornalismo.
O significado da reeleição de Evo Morales
Por Leonardo Wexell Severo, de Santa Cruz, Bolívia:
A presidenta do Senado da Bolívia, a jovem Adriana Salvatierra, de 29 anos, afirmou que mais do que uma disputa eleitoral, as eleições do próximo dia 20 de outubro em seu país serão “um marco”, “refletindo as tensões vividas nos processos da América Latina entre o aprofundamento da democracia política e econômica ou as limitações que pode deixar a administração de um novo modelo”. Em entrevista exclusiva dada à nossa reportagem em Santa Cruz de la Sierra, a líder boliviana lembrou que o “período neoliberal, de 1985 a 2005, largou o Produto Interno Bruto com US$ 9,5 bilhões, enquanto este ano, sob o comando do presidente Evo Morales, será encerrado com um PIB de US$ 43 bilhões.
A presidenta do Senado da Bolívia, a jovem Adriana Salvatierra, de 29 anos, afirmou que mais do que uma disputa eleitoral, as eleições do próximo dia 20 de outubro em seu país serão “um marco”, “refletindo as tensões vividas nos processos da América Latina entre o aprofundamento da democracia política e econômica ou as limitações que pode deixar a administração de um novo modelo”. Em entrevista exclusiva dada à nossa reportagem em Santa Cruz de la Sierra, a líder boliviana lembrou que o “período neoliberal, de 1985 a 2005, largou o Produto Interno Bruto com US$ 9,5 bilhões, enquanto este ano, sob o comando do presidente Evo Morales, será encerrado com um PIB de US$ 43 bilhões.
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