Foto: Antônio David/Secom-PB |
Um Brasil miserável e primário exportador é funcional para os ricos destas terras e seus sócios externos.
Podemos ter surtos de crescimento do PIB e nos tornarmos um caso de sucesso global com uma população faminta.
É o modelo perseguido desde os anos 1990, quando o papel absolutamente central do Estado como planejador e indutor da economia foi abandonado em favor de um modelo que pede o fortalecimento de uma burguesia compradora e intermediária de interesses externos.
O Estado foi demonizado desde então, não para que deixasse a economia funcionar, mas para que sua agenda fosse mudada.
Para uma economia extrativista e primário exportadora, poderíamos transformar uma empresa sofisticada e atuante em diversos ramos industriais, como a Vale, em uma mineradora.