sábado, 12 de maio de 2012
Folha e os carros emprestados à Oban
Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:
No Brasil a guerra fria ainda não acabou. O anticomunismo vive. Ser “de esquerda” é considerado pejorativo pelo jornal mais importante do país.
Notaram como Demóstenes Torres nunca foi classificado como “de direita”?
Vejamos as repercussões da escolha dos integrantes da Comissão da Verdade, criada para apurar os crimes da ditadura militar, segundo a Folha.
No Brasil a guerra fria ainda não acabou. O anticomunismo vive. Ser “de esquerda” é considerado pejorativo pelo jornal mais importante do país.
Notaram como Demóstenes Torres nunca foi classificado como “de direita”?
Vejamos as repercussões da escolha dos integrantes da Comissão da Verdade, criada para apurar os crimes da ditadura militar, segundo a Folha.
Ditadura, nunca mais!
Por Tereza Cruvinel, no blog Tema Livre:
Os sete nomes escolhidos pela presidente Dilma Rousseff para compor a Comissão da Verdade justificam, pela qualidade e representatividade, a demora do anúncio e o atraso de sete meses na instalação, que impacientaram organizações de defesa dos direitos humanos e grupos de vítimas e de parentes de mortos e desaparecidos durante a ditadura.
Os sete nomes escolhidos pela presidente Dilma Rousseff para compor a Comissão da Verdade justificam, pela qualidade e representatividade, a demora do anúncio e o atraso de sete meses na instalação, que impacientaram organizações de defesa dos direitos humanos e grupos de vítimas e de parentes de mortos e desaparecidos durante a ditadura.
Agripino e Serra: laços explosivos
Acusação de que senador Agripino teria recebido R$ 1 milhão ilegalmente pode explodir também no colo de Serra.
O pavio que ligaria as duas bombas tem nome e função: João Faustino, suplente do senador José Agripno Maia, presidente do DEM. Faustino aparece na imagem ao lado acompanhando José Serra em sua campanha à presidência em 2010, junto ao senador Agripino e à governadora do Rio Grande do Norte Rosalba Ciarlini.
Os sete nomes da Comissão da Verdade
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:
A presidenta Dilma indicou, finalmente, os sete integrantes da Comissão da Verdade – que vai investigar os crimes ocorridos durante a ditadura militar. Chama a atenção o pluralismo: houve a preocupação de indicar pelo menos duas personalidades que possuem (ou possuíram) ligações estreitas com os tucanos - Paulo Sergio Pinheiro e José Carlos Dias. Aliás, ressalte-se que as primeiras iniciativas de “reparações” a presos e torturados pela ditadura foram tomadas no governo de FHC.
A presidenta Dilma indicou, finalmente, os sete integrantes da Comissão da Verdade – que vai investigar os crimes ocorridos durante a ditadura militar. Chama a atenção o pluralismo: houve a preocupação de indicar pelo menos duas personalidades que possuem (ou possuíram) ligações estreitas com os tucanos - Paulo Sergio Pinheiro e José Carlos Dias. Aliás, ressalte-se que as primeiras iniciativas de “reparações” a presos e torturados pela ditadura foram tomadas no governo de FHC.
A face nazista da ditadura brasileira
Por Frei Betto, no sítio da Adital:
O regime militar, que governou o Brasil entre 1964 e 1985, merece, agora, ser comparado ao nazismo.
Veja-Cachoeira: encontros da quadrilha
Por Vinicius Mansur, no sítio Carta Maior:
Um levantamento do inquérito 3430, resultado da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal (PF), indica que o editor da revista Veja em Brasília, Policarpo Júnior, e a quadrilha do contraventor Carlinhos Cachoeira se encontraram presencialmente, pelo menos, 10 vezes. Só com Cachoeira foram 4 encontros.
Um levantamento do inquérito 3430, resultado da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal (PF), indica que o editor da revista Veja em Brasília, Policarpo Júnior, e a quadrilha do contraventor Carlinhos Cachoeira se encontraram presencialmente, pelo menos, 10 vezes. Só com Cachoeira foram 4 encontros.
A mídia e os eternos chapa-branca
Por Mino Carta, na CartaCapital:
O jornal O Globo toma as dores da revista Veja e de seu patrão na edição de terça 8, e determina: “Roberto Civita não é Rupert Murdoch”. Em cena, o espírito corporativo. Manda a tradição do jornalismo pátrio, fiel do pensamento único diante de qualquer risco de mudança.
O jornal O Globo toma as dores da revista Veja e de seu patrão na edição de terça 8, e determina: “Roberto Civita não é Rupert Murdoch”. Em cena, o espírito corporativo. Manda a tradição do jornalismo pátrio, fiel do pensamento único diante de qualquer risco de mudança.
A mudança no mapa político da Europa
Por João Novaes, no sítio Opera Mundi:
Ao fim de fevereiro, o mapa político da Europa estava pintado de azul. Indignados pelo agravamento da crise das dívidas soberanas e atemorizados por uma campanha de medo que alardeava consequências apocalípticas caso as medidas de austeridade fiscal não fossem aplicadas, os eleitores europeus votavam sistematicamente em candidatos de direita com orientação econômica liberal – os preferidos pelos mercados. A União Europeia chegou ao ponto de ter 23 de seus 27 membros (incluindo todos os países mais fortes economicamente) comandados por partidos harmoniosamente alinhados com as determinações da Troika (grupo formado pela Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu), capitaneados pela chanceler alemã Angela Merkel. A receita para combater a crise, seguida à risca por eles, parecia única: cortes em serviços públicos, aumento da idade de aposentadorias e reduções salariais para aposentados e funcionários públicos, entre outros.
Ao fim de fevereiro, o mapa político da Europa estava pintado de azul. Indignados pelo agravamento da crise das dívidas soberanas e atemorizados por uma campanha de medo que alardeava consequências apocalípticas caso as medidas de austeridade fiscal não fossem aplicadas, os eleitores europeus votavam sistematicamente em candidatos de direita com orientação econômica liberal – os preferidos pelos mercados. A União Europeia chegou ao ponto de ter 23 de seus 27 membros (incluindo todos os países mais fortes economicamente) comandados por partidos harmoniosamente alinhados com as determinações da Troika (grupo formado pela Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu), capitaneados pela chanceler alemã Angela Merkel. A receita para combater a crise, seguida à risca por eles, parecia única: cortes em serviços públicos, aumento da idade de aposentadorias e reduções salariais para aposentados e funcionários públicos, entre outros.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
PSDB treme diante de Leréia
Por Altamiro Borges
Pelo jeito o deputado Carlos Alberto Leréia, amigo íntimo do
mafioso Carlinhos Cachoeira, conhece bastante as sujeiras no ninho tucano. Algumas
lideranças do PSDB até chegaram a defender o seu desligamento do partido, mas
logo recuaram. Segundo a Folha de hoje, o partido que se dizia ético, a exemplo
de Demóstenes Torres, “evita decidir o destino de deputado ligado a Cachoeira”.
TCU e o erro nas contas de luz
Por Altamiro Borges
Nos próximos dias, o Tribunal de Contas da União (TCU) decidirá
sobre o grave erro na cobrança das contas de luz efetuado pelas 63 companhias
de energia do país. Se vingar o interesse público e não o das poderosas empresas,
elas serão obrigadas a devolver aos clientes os valores cobrados indevidamente
durante sete anos. Segundo cálculos do próprio TCU, o furto totaliza R$ 7
bilhões!
Gurgel não é um santo intocável
Por Altamiro Borges
Roberto Gurgel, procurador-geral da República, virou o novo
santo intocável das elites. Diante da possibilidade dele ser convocado para depor
na CPI do Cachoeira, devido a sua omissão na apuração dos crimes do mafioso, tenta-se
formar uma blindagem para protegê-lo. Líderes do PSDB e do DEM, ministros do Supremo
Tribunal Federal e a mídia demotucana unem-se em sua defesa.
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Roberto Gurgel também é humorista
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Se tivesse que definir o Zeitgeist (clima intelectual e cultural do mundo em uma determinada época) de nosso tempo, diria que vivemos a era da hipocrisia e da desfaçatez. E tal fenômeno não é afeito só ao Brasil, mas ao mundo, à época em que vivemos.
Se tivesse que definir o Zeitgeist (clima intelectual e cultural do mundo em uma determinada época) de nosso tempo, diria que vivemos a era da hipocrisia e da desfaçatez. E tal fenômeno não é afeito só ao Brasil, mas ao mundo, à época em que vivemos.
Nassif ganha direito de resposta na Veja
Por Luis Nassif, em seu blog:
Acabo de receber de meu advogado Marcel Leonardi cópia da sentença do juiz Gustavo Dall'olio, da Vara Civel de Pinheiros, condenando a Editora Abril a me conceder Direito de Resposta na revista Veja, em vista do ataque sofrido na coluna de Diogo Mainardi.
Acabo de receber de meu advogado Marcel Leonardi cópia da sentença do juiz Gustavo Dall'olio, da Vara Civel de Pinheiros, condenando a Editora Abril a me conceder Direito de Resposta na revista Veja, em vista do ataque sofrido na coluna de Diogo Mainardi.
Cadê os áudios do escândalo Cachoeira?
Por José Dirceu, em seu blog:
Em seu comentário domingueiro sobre a própria Folha de S. Paulo e a mídia em geral, sob o titulo "Tema proibido", a ombudsman do jornal, Suzana Singer, levanta corretamente algumas questões e coloca o dedo na ferida que continua sangrando enquanto a mídia não divulgar todos os áudios sobre as relações de Veja com Carlos Cachoeira-Demóstenes Torres.
Virada Cultural será investigada
Por Mario Henrique de Oliveira, no sítio SPressoSP:
Em reunião da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara Municipal de São Paulo realizada na manhã desta quarta-feira, 09/05, foi aprovado o requerimento do vereador Donato (PT) para a convocação dos envolvidos no suposto esquema de fraudes a licitações e de favorecimento a algumas empresas para a realização da Virada Cultural.
Comissão da Verdade e a democracia
Editorial do sítio Vermelho:
A presidente Dilma Rousseff deu, nesta quinta feira (10), o passo necessário e esperado pelo Brasil: indicou os nomes que formarão a Comissão da Verdade, que será integrada pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça Gilson Dipp, o ex-procurador-geral da República Cláudio Fontelles, o ex-ministro da Justiça José Carlos Dias, o embaixador Paulo Sérgio Pinheiro, a psicanalista Maria Rita Kehl e os advogados Rosa Maria Cardoso da Cunha e José Paulo Cavalcanti Filho.
Fim de linha para Gurgel
Por Renato Rovai, na revista Fórum:
Foi um péssimo advogado de si mesmo. E o conteúdo das frases que disse deixam claro duas coisas.
O Procurador Geral da República saiu em sua própria defesa na tarde de ontem.
Foi um péssimo advogado de si mesmo. E o conteúdo das frases que disse deixam claro duas coisas.
Noblat enterra o colunista Demóstenes
Por Altamiro Borges
Ricardo Noblat já decretou: “Cassação de Demóstenes será de
goleada”. Ele só não sabe se ela será antes ou depois do recesso do Congresso
Nacional. “São necessários 41 votos (metade mais um do total) para que se casse
um senador. Poucos se espantarão no Senado se Demóstenes acabar cassado por
algo em torno de 70 votos”, aposta o jornalista das Organizações Globo.
Chávez e a torcida mórbida dos bancos
Por Altamiro Borges
A oligarquia financeira mundial decidiu investir na desestabilização
política da Venezuela. “Bancos apostam em eleição sem Chávez”, afirma o título
de artigo publicado hoje na Folha. Na chamada, mais terrorismo: “Barclays
Capital e Goldman Sachs dizem a seus clientes que venezuelano não será o
próximo presidente do país; ‘otimismo mórbido’ sobre saúde do líder turbina a
negociação de títulos da Venezuela e da estatal PDVSA”.
Espanha estatiza banco. Cadê a mídia?
Por Altamiro Borges
O governo espanhol anunciou ontem (9) a estatização do
terceiro maior banco do país, o Bankia. O Estado será o maior acionista do
grupo financeiro, com 45% do seu capital. Na prática, exercerá o controle sobre a
instituição falida. A medida confirma a gravidade da crise econômica europeia,
com o definhamento de várias corporações empresariais.
Setores da mídia serão investigados
Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:
Deu no Painel, da Folha de S. Paulo, dessa quarta-feira, 9 de maio.
O deputado federal Dr. Rosinha (PT-PR), um dos “soldados” citados, estranhou a nota.
Deu no Painel, da Folha de S. Paulo, dessa quarta-feira, 9 de maio.
O deputado federal Dr. Rosinha (PT-PR), um dos “soldados” citados, estranhou a nota.
Veja pede ajuda pro irmão mais velho
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:
Não vou perder tempo aqui debatendo os argumento de ”O Globo”. Até porque, dois blogueiros já fizeram a análise minuciosa do editorial em que o jornal da família Marinho tenta fazer a defesa de Bob Civita – o dono da Abril.
Não vou perder tempo aqui debatendo os argumento de ”O Globo”. Até porque, dois blogueiros já fizeram a análise minuciosa do editorial em que o jornal da família Marinho tenta fazer a defesa de Bob Civita – o dono da Abril.
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Como o crime organizado faz jornalismo
A Operação Monte Carlo, desencadeada pela Policia Federal (PF) para desbaratar a quadrilha comandada pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira, já é merecedora de um mérito: publicizou o conluio de setores da grande mídia com o crime organizado para alcançar objetivos econômicos e políticos.
Que morra de sede o capital especulativo
Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:
Originalmente o capital financeiro era um apoio do capital produtivo. Os agricultores tomavam dinheiro emprestado para a colheita, depois devolviam uma parte dos seus ganhos para os emprestadores.
O neoliberalismo teve como sua bandeira central a desregulamentação, a partir do diagnóstico de que a economia tinha deixado de crescer porque haveria excessiva quantidade de normas, que dificultariam os investimentos. Por isso o programa neoliberal pode ser resumido em: desregulamentação, liberalização, para a livre circulação dos capitais. Supostamente os capitais investiriam mais e todos terminariam ganhando, com mais produção, mais emprego, etc.
Originalmente o capital financeiro era um apoio do capital produtivo. Os agricultores tomavam dinheiro emprestado para a colheita, depois devolviam uma parte dos seus ganhos para os emprestadores.
O neoliberalismo teve como sua bandeira central a desregulamentação, a partir do diagnóstico de que a economia tinha deixado de crescer porque haveria excessiva quantidade de normas, que dificultariam os investimentos. Por isso o programa neoliberal pode ser resumido em: desregulamentação, liberalização, para a livre circulação dos capitais. Supostamente os capitais investiriam mais e todos terminariam ganhando, com mais produção, mais emprego, etc.
Agripino é acusado de receber propina
Por Leandro Fortes, na CartaCapital:
Há pouco mais de um mês, em 2 de abril, um grupo de seis jovens promotores de Justiça do Ministério Público do Rio Grande do Norte organizou uma sessão secreta para ouvir um lobista de São José do Rio Preto (SP), Alcides Fernandes Barbosa, ansioso por um acordo que o tirasse da cadeia. Ele foi preso com outras nove pessoas, em 24 de novembro de 2011, durante a Operação Sinal Fechado, que teve como alvo a atuação do Consórcio Inspar, montado por empresários e políticos locais com a intenção de dominar o serviço de inspeção veicular no estado por 20 anos. A quadrilha pretendia faturar cerca de 1 bilhão de reais com o negócio. Revelado, agora, em primeira mão, por CartaCapital, o depoimento de Barbosa aponta a participação do senador Agripino Maia, presidente do DEM, acusado de receber 1 milhão de reais do esquema.
Há pouco mais de um mês, em 2 de abril, um grupo de seis jovens promotores de Justiça do Ministério Público do Rio Grande do Norte organizou uma sessão secreta para ouvir um lobista de São José do Rio Preto (SP), Alcides Fernandes Barbosa, ansioso por um acordo que o tirasse da cadeia. Ele foi preso com outras nove pessoas, em 24 de novembro de 2011, durante a Operação Sinal Fechado, que teve como alvo a atuação do Consórcio Inspar, montado por empresários e políticos locais com a intenção de dominar o serviço de inspeção veicular no estado por 20 anos. A quadrilha pretendia faturar cerca de 1 bilhão de reais com o negócio. Revelado, agora, em primeira mão, por CartaCapital, o depoimento de Barbosa aponta a participação do senador Agripino Maia, presidente do DEM, acusado de receber 1 milhão de reais do esquema.
O Globo ataca a blogosfera
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:
Não é a primeira nem será a última vez que o jornal Globo ataca frontalmente a blogosfera. Tanto é que já estamos com casco duro e nem damos bola. Vale a pena analisar, porém, detidamente o editorial desta terça-feira do jornal O Globo, onde os platinados tentam matar dois coelhos de uma vez: blindar a revista Veja e desqualificar o pensamento que diverge da mídia corporativa em geral.
Não é a primeira nem será a última vez que o jornal Globo ataca frontalmente a blogosfera. Tanto é que já estamos com casco duro e nem damos bola. Vale a pena analisar, porém, detidamente o editorial desta terça-feira do jornal O Globo, onde os platinados tentam matar dois coelhos de uma vez: blindar a revista Veja e desqualificar o pensamento que diverge da mídia corporativa em geral.
O dia em que a Europa encarou a Troika
Por Antonio Martins, no sítio Outras Palavras:
Desde domingo, o novo presidente francês – François Hollande, do Partido Socialista – está nas manchetes. Pergunta-se como este homem de aparência tímida venceu o arrogante Nicolas Sarkozy, seu antecessor; que terá levado os eleitores a escolher um projeto dado há tanto tempo como morto; até onde poderá chegar o chefe de governo, em sua promessa de questionar as políticas impostas pela Troika1. Mas quase não se fala do quadro mais geral.
Desde domingo, o novo presidente francês – François Hollande, do Partido Socialista – está nas manchetes. Pergunta-se como este homem de aparência tímida venceu o arrogante Nicolas Sarkozy, seu antecessor; que terá levado os eleitores a escolher um projeto dado há tanto tempo como morto; até onde poderá chegar o chefe de governo, em sua promessa de questionar as políticas impostas pela Troika1. Mas quase não se fala do quadro mais geral.
Revista Veja cavou a própria cova
Por Valmir Assunção
Por diversas vezes, relatei casos de matérias levianas publicadas pela revista Veja, principalmente no que tange ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, sindicatos de trabalhadores, com o objetivo de criminalizar a luta pela terra, a luta dos trabalhadores brasileiros em geral.
Eis que, neste momento, a própria imprensa traz denúncias, através de conversas telefônicas interceptadas pela Polícia Federal, de envolvimento de jornalistas desta revista com criminosos, no caso, o bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Por diversas vezes, relatei casos de matérias levianas publicadas pela revista Veja, principalmente no que tange ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, sindicatos de trabalhadores, com o objetivo de criminalizar a luta pela terra, a luta dos trabalhadores brasileiros em geral.
Eis que, neste momento, a própria imprensa traz denúncias, através de conversas telefônicas interceptadas pela Polícia Federal, de envolvimento de jornalistas desta revista com criminosos, no caso, o bicheiro Carlinhos Cachoeira.
A morte de Tomás Borge
Por Marco Piva
Em julho de 2009, participei das comemorações do 30º aniversário da Revolução Sandinista em Manágua. Um mar de gente inundou a Plaza de la Revolución, um dos únicos nomes de logradouro público que os governos neoliberais que mandaram no país entre 1990 e 2007 não conseguiram mudar. Além de Daniel Ortega, o presidente da República (reeleito em 2011), na tribuna se destacava um homem franzino e popular: era Tomás Borge, o único sobrevivente do grupo de fundadores da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), vanguarda político-militar que despachou a ditadura de Anastácio Somoza Debayle, em 19 de julho de 1979.
Em julho de 2009, participei das comemorações do 30º aniversário da Revolução Sandinista em Manágua. Um mar de gente inundou a Plaza de la Revolución, um dos únicos nomes de logradouro público que os governos neoliberais que mandaram no país entre 1990 e 2007 não conseguiram mudar. Além de Daniel Ortega, o presidente da República (reeleito em 2011), na tribuna se destacava um homem franzino e popular: era Tomás Borge, o único sobrevivente do grupo de fundadores da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), vanguarda político-militar que despachou a ditadura de Anastácio Somoza Debayle, em 19 de julho de 1979.
Banqueiros provocam e Dilma reage
Por Altamiro Borges
Os banqueiros até agora não engoliram a investida do governo federal para reduzir as taxas de juros e para enfrentar a “lógica perversa” da agiotagem financeira, como afirmou a presidente Dilma Rousseff na véspera das comemorações do 1º de Maio. No início desta semana, a prepotente Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) divulgou um relatório com ares de pura provocação.
Os banqueiros até agora não engoliram a investida do governo federal para reduzir as taxas de juros e para enfrentar a “lógica perversa” da agiotagem financeira, como afirmou a presidente Dilma Rousseff na véspera das comemorações do 1º de Maio. No início desta semana, a prepotente Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) divulgou um relatório com ares de pura provocação.
terça-feira, 8 de maio de 2012
Freire, ridículo, vai pra... Punta
Por Altamiro Borges
No seu oposicionismo doentio, o deputado Roberto Freire deve
fazer corar de vergonha até seus liderados mais sensatos no PPS. Ontem, ele
estrelou mais uma cena ridícula. Um sítio de humor, o G17, postou que a
presidenta Dilma Rousseff exigiu que o Banco Central colocasse em circulação
notas do real com a frase “Lula seja louvado” - em substituição a "Deus seja louvado". O presidente do PPS reagiu de cara, patético:
Globo ama a Veja: o pacto mafioso
Por Altamiro Borges
O editorial do jornal O Globo desta terça-feira (8) confirma
que os barões da mídia fizeram um pacto, não explícito, em defesa da revista
Veja. Como já ensinou o intelectual italiano Antonio Gramsci, apesar da cruel concorrência
no mercado, o capital se “funde como aço” quando os seus interesses políticos e
ideológicos estão em jogo. O conluio da máfia midiática confirma esta tese.
Veja pode ser a bola da vez na CPI
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br |
Agora não tem mais jeito, não dá mais para esconder. A CPI, que começou com o nome de Cachoeira (por que não Demóstenes?) e ameaçou virar CPI da Delta, pode tomar um novo rumo, investigando pela primeira vez, além de corruptos e corruptores, atividades nebulosas de setores da imprensa brasileira.
O desespero de Bob Civita
Por Marco Antonio Araujo, no blog O Provocador:
Dizem que a melhor defesa é o ataque. E quando não há defesa? A revista Veja responde: o ataque gratuito.
Ontem, quase 24 horas após a veiculação das denúncias contra a revista levadas ao ar pelo Domingo Espetacular, da Record, o senhor Roberto Civita (dono, patrão e responsável por Veja) usou sua caneta de aluguel e publicou em um bloguinho do site oficial da publicação uma série de ataques gratuitos, grosseiros e infantis contra o empresário Edir Macedo e a Record.
Dizem que a melhor defesa é o ataque. E quando não há defesa? A revista Veja responde: o ataque gratuito.
Ontem, quase 24 horas após a veiculação das denúncias contra a revista levadas ao ar pelo Domingo Espetacular, da Record, o senhor Roberto Civita (dono, patrão e responsável por Veja) usou sua caneta de aluguel e publicou em um bloguinho do site oficial da publicação uma série de ataques gratuitos, grosseiros e infantis contra o empresário Edir Macedo e a Record.
O ataque de O Globo à blogosfera
Por Maurício Caleiro, no blog Cinema & Outras Artes:
Em editorial publicado hoje (08/05), O Globo, no afã de defender sua comparsa de denúncias e factoides, a revista Veja, sobe o tom dos ataques da mídia corporativa contra a blogosfera (veja reprodução comentada no blog da Maria Frô).
A peça, que vem com as digitais do “imortal” Merval Pereira, intitula-se “Roberto Civita não é Rupert Murdoch”, e é nosso dever admitir que, ao menos no título, está certa. Com efeito, o megaempresário proprietário do jornal sensacionalista News of the World é acusado tão-somente de grampear meio mundo no Reino Unido, enquanto as acusações que pesam sobre a publicação de Civita são muito mais sérias - pois, como aponta Luis Nassif, "a parceria com Veja tornou Cachoeira o mais poderoso contraventor do Brasil moderno, com influência em todos os setores da vida pública".
A peça, que vem com as digitais do “imortal” Merval Pereira, intitula-se “Roberto Civita não é Rupert Murdoch”, e é nosso dever admitir que, ao menos no título, está certa. Com efeito, o megaempresário proprietário do jornal sensacionalista News of the World é acusado tão-somente de grampear meio mundo no Reino Unido, enquanto as acusações que pesam sobre a publicação de Civita são muito mais sérias - pois, como aponta Luis Nassif, "a parceria com Veja tornou Cachoeira o mais poderoso contraventor do Brasil moderno, com influência em todos os setores da vida pública".
Jornalismo e o fenômeno Cachoeira
Por Washington Araújo, no blog Cidadão do Mundo:
“Porque existem fronteiras que não podem nem devem ser rompidas.” Foram estas as palavras que escolhi para colocar um ponto final em meu último neste Observatório da Imprensa (“Sem interesse pelos escândalos”), tratando do Festival de Grampos Legais que Assolam o País (Fegralap), clara alusão ao saudoso Stanislaw Ponte Preta com seu genial Festival de Besteiras que Assola o País (Febeapá). Pois bem, retorno ao tema, pois há muito ainda a explicitar e muitas linhas que temem ser esmagadas pela contundência das entrelinhas.
A vitória de Hollande e os desafios
Por Mauro Santayana, em seu blog:
A derrota de Sarkozy não deve ser vista como uma vitória da esquerda, ainda que seja um êxito de François Hollande. A estreita margem de maioria dos votos, poluída pela contribuição de 49% dos sufrágios da Frente Nacional, não confere ao novo presidente tranqüilidade para chefiar o Estado. Ele terá que atuar com habilidade e força de ânimo, a fim de garantir a maioria da Assembléia Nacional, nas próximas eleições legislativas nos dois turnos, de 10 e 17 de junho deste ano. Este será um mês crucial, na busca de maioria de esquerda, capaz de permitir umacoabitação harmônica entre o presidente e o futuro primeiro ministro.
A derrota de Sarkozy não deve ser vista como uma vitória da esquerda, ainda que seja um êxito de François Hollande. A estreita margem de maioria dos votos, poluída pela contribuição de 49% dos sufrágios da Frente Nacional, não confere ao novo presidente tranqüilidade para chefiar o Estado. Ele terá que atuar com habilidade e força de ânimo, a fim de garantir a maioria da Assembléia Nacional, nas próximas eleições legislativas nos dois turnos, de 10 e 17 de junho deste ano. Este será um mês crucial, na busca de maioria de esquerda, capaz de permitir umacoabitação harmônica entre o presidente e o futuro primeiro ministro.
Sete mentiras da revista Veja
Do sítio da União da Juventude Socialista (UJS):
Em nossa cultura cada número tem um significado, são ditos populares que expressam características de uma pessoa ou uma superstição. No caso da revista veja o número 7 – número do mentiroso – é o que melhor lhe cabe.
Em nossa cultura cada número tem um significado, são ditos populares que expressam características de uma pessoa ou uma superstição. No caso da revista veja o número 7 – número do mentiroso – é o que melhor lhe cabe.
França e Grécia: recado por mudanças
Josetxo Ezcurra |
Duas eleições realizadas no último domingo (6) em países europeus demonstraram fortemente a rejeição popular às políticas conservadoras e neoliberais levadas a efeito por governos direitistas ou de coalizão entre a direita e a social-democracia.
A reta final para o III BlogProg
Do sítio do Centro de Estudos de Barão Itararé:
Na reta final para o III Encontro Nacional dos Blogueiros, que ocorrerá nos dias 25, 26 e 27 de maio em Salvador (BA), 279 ativistas digitais de todo o país já se inscreveram no sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé. A meta é atingir 400 participantes. Toda a estrutura do evento está montada. Graças aos vários apoios, foi possível garantir hospedagem e alimentação aos inscritos. O III BlogProg será feito no Hotel Sol Bahia (Rua Manuel Antônio Galvão, 1075, Patamares, a 12 quilômetros do aeroporto).
segunda-feira, 7 de maio de 2012
O problema de Veja é criminal
Por Luis Nassif, em seu blog:
Alguns analistas teimam em analisar o comportamento da Veja – nas relações com Cachoeira – como eticamente condenável.
Há um engano nisso.
Há um engano nisso.
As escutas entre Veja e a quadrilha
Na edição desta semana a revista Veja atreve-se a insultar seus próprios leitores com a pergunta cínica estampada numa chamada de capa: “Como Demóstenes enganou tantos por tanto tempo”. Bastaria folhear o longo histórico de suas perorações contra a esquerda, o Estado, a democracia participativa, a cidadania engajada, o pensamento crítico, bem como a demonização de lideranças, idéias e projetos progressistas para obter a resposta à pergunta em suas próprias páginas.
Cresce o número de conflitos no campo
Do sítio da Adital:
Os dados que a Comissão Pastoral da Terra (CPT) está divulgando dão conta de um crescimento de 15% no número total de conflitos no campo, em 2011, em relação a 2010. Passaram de 1.186 conflitos para 1.363. As pessoas envolvidas, 559.401, em 2010, 600.925 em 2011, mais 7,4%. Estes conflitos compreendem 1.035 conflitos por terra, 260 conflitos trabalhistas e 68 conflitos pela água.
Os dados que a Comissão Pastoral da Terra (CPT) está divulgando dão conta de um crescimento de 15% no número total de conflitos no campo, em 2011, em relação a 2010. Passaram de 1.186 conflitos para 1.363. As pessoas envolvidas, 559.401, em 2010, 600.925 em 2011, mais 7,4%. Estes conflitos compreendem 1.035 conflitos por terra, 260 conflitos trabalhistas e 68 conflitos pela água.
A prisão dos assassinos de Carajás
Do jornal Brasil de Fato:
Nesta segunda-feira (6), o Tribunal de Justiça (TJ) do Pará expediu mandado de prisão contra os policiais militares condenados pelo envolvimento no Massacre de Eldorado dos Carajás. A ação policial que resultou na morte de 21 trabalhadores rurais ocorreu há 16 anos e contou com a participação de mais de 150 policiais militares. Até hoje, somente o coronel Mario Colares Pantoja e o major José Maria Pereira de Oliveira foram condenados.
Nesta segunda-feira (6), o Tribunal de Justiça (TJ) do Pará expediu mandado de prisão contra os policiais militares condenados pelo envolvimento no Massacre de Eldorado dos Carajás. A ação policial que resultou na morte de 21 trabalhadores rurais ocorreu há 16 anos e contou com a participação de mais de 150 policiais militares. Até hoje, somente o coronel Mario Colares Pantoja e o major José Maria Pereira de Oliveira foram condenados.
Miro Teixeira e a defesa da Veja
Por Carlos Lopes, no jornal Hora do Povo:
Alguns jornais publicaram que o deputado Miro Teixeira irá propor, com base no artigo 207 do Código de Processo Penal, que jornalistas – por exemplo, o parceiro de Carlos Cachoeira, Policarpo Jr., da “Veja” - não pudessem ser convocados à CPMI para depor. Segundo o deputado, o citado dispositivo legal proibiria “o depoimento de testemunha que por ofício tenha de manter sigilo”.
Alguns jornais publicaram que o deputado Miro Teixeira irá propor, com base no artigo 207 do Código de Processo Penal, que jornalistas – por exemplo, o parceiro de Carlos Cachoeira, Policarpo Jr., da “Veja” - não pudessem ser convocados à CPMI para depor. Segundo o deputado, o citado dispositivo legal proibiria “o depoimento de testemunha que por ofício tenha de manter sigilo”.
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