terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Saudades de 1964: A nova direita

Por Leandro Fortes, na revista CartaCapital:

Em 1º de março de 2010, uma reunião de milionários em luxuoso hotel de São Paulo foi festejada pela mídia nacional como o início de uma nova etapa na luta da civilização ocidental contra o ateísmo comunista e a subversão dos valores cristãos. Autodenominado 1º Fórum Democracia e Liberdade de Expressão, o evento teve como anfitriões três dos maiores grupos de mídia nacional: Roberto Civita, dono da Editora Abril, Otávio Frias Filho, da Folha de S.Paulo, e Roberto Irineu Marinho, da Globo.

Financial Times pedirá desculpa a Lula?

Do jornal Correio do Brasil:

O diário conservador inglês Financial Times (FT) precisará se retratar, publicamente, em relação à matéria publicada nesta sexta-feira, sob o título Lula’s ‘loot’: not much to look at (‘O butim de Lula: não há muito o que se observar‘, em tradução livre), em que atribui ao ex-presidente brasileiro imóveis que nunca lhe pertenceram. A resposta chegou nesta terça-feira, pela equipe de comunicação do Instituto Lula.

Dilma e o harakiri midiático

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Harakiri (腹切り) foi um ritual suicida japonês do período medieval que consistia em pessoas que queriam pôr fim à própria vida estriparem-se com uma espada samurai. A frieza e a metodologia daquela forma de suicídio a torna perfeita, como analogia, para caracterizar o que a mídia vem fazendo consigo mesma na questão da geração de energia hidrelétrica.

Chacina de Unaí segue sem julgamento

Por Vitor Nuzzi, na Rede Brasil Atual:

A procuradora da República Mirian Moreira Lima, do Ministério Público Federal em Minas Gerais, acredita que o julgamento da chamada chacina de Unaí (noroeste de Minas Gerais) pode começar em fevereiro ou março, mas o fato de nenhum dos nove denunciados ter sido intimado até agora provoca, segundo ela, “angústia” no MPF. “Não há nenhuma pendência mais no processo”, afirma. “A insatisfação do Ministério Público com a demora é muito grande. Já houve pedidos de julgamento imediato". O caso refere-se ao assassinato de quatro servidores do Ministério do Trabalho e Emprego, durante uma fiscalização, na manhã de 28 de janeiro de 2004. Há poucos dias, o MPF fez novo apelo para que o julgamento seja realizado, enviando ofício à Corregedoria Nacional de Justiça.

OIT e o azar da nossa direita

Por Flávio Aguiar, no sítio Carta Maior:

Como se não bastassem as declarações da cúpula do FMI em favor de uma robusta intervenção do Estado na economia para favorecer o crescimento, agora a OIT lança um relatório em que o Brasil sai bem de modo singular – com todos os seus (nossos) problemas.

O lucrativo negócio da saúde

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Não há melhor negócio no mundo do que a saúde. Não há maior prova de humanismo do que o exercício honrado da medicina. São duas visões conflitantes da mesma ideia, a que une a vontade de viver e o medo permanente da morte.

Justiça do RJ: TV Globo joga em casa

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Na praça Clóvis/Minha carteira foi batida/Tinha vinte e cinco cruzeiros/E o teu retrato…
Vinte e cinco/Eu, francamente, achei barato/Pra me livrarem/Do meu atraso de vida
(Paulo Vanzolini, “Praça Clóvis”)


Um advogado amigo costuma dizer: “no Rio, a Globo joga em casa”.

Hoje, tivemos mais uma prova. Ano passado, fui condenado em primeira instância, num processo movido pelo diretor de Jornalismo da Globo, Ali Kamel. Importante dizer: a juíza na primeira instância não me permitiu apresentar testemunhas, laudos, coisa nenhuma. Acolheu na íntegra a argumentação do diretor da Globo – sem que eu tivesse sequer a chance de estar à frente da meritíssima para esclarecer minhas posições.

Venezuela: notícias fabricadas nos EUA

Por Altamiro Borges

O sítio espanhol Rebelión publicou hoje uma nota que serve para desmascarar alguns “calunistas” da mídia nativa. Segundo levantamento feito nos últimos dois meses do ano passado, 56% das notícias divulgadas pelo jornal El País (que é referência para muitos jornalistas brasileiros) foram produzidas em Miami, famoso antro das forças mais reacionárias dos EUA e de ativos terroristas da CIA. Com base nestas informações plantadas, a mídia colonizada analisa a situação venezuelana, inclusive o estado de saúde de Hugo Chávez.  

Globo "erra" sobre Aldeia Maracanã



Haddad manterá privatização da saúde?

Por Altamiro Borges

No início da sua gestão em São Paulo, o prefeito Fernando Haddad parece que ainda não sabe o que fazer com a bomba das chamadas Organizações Sociais (OSs), que gerenciam boa parte das unidades de saúde na capital paulista. Na semana passada, ele prorrogou por um ano contratos de três delas. Os aditamentos somam R$ 135,5 milhões. Durante a campanha eleitoral, vários setores que apoiaram a sua candidatura defenderam o fim desta forma de privatização. Já o tucano José Serra, derrotado, pregou a continuidade das OSs.

Governo deve apoiar mídia alternativa

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

Em audiência pública na Comissão de Ciência & Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados, realizada em 12 de dezembro último, o presidente da Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação (Altercom), Renato Rovai, defendeu que 30% das verbas publicitárias do governo federal sejam destinadas às pequenas empresas de mídia.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

A decepção com a política agrária

Por Eduardo Sales de Lima, no jornal Brasil de Fato:

Completados dez anos da presen­ça do Partido dos Trabalhadores (PT) no comando do governo federal ainda existem cerca de 150 mil famílias de tra­balhadores rurais sem-terra acampadas em dezenas de acampamentos Brasil afora, lutando por seu pedaço de terra. Surpreendentemente, nos oito anos do governo neoliberal de Fernando Henrique Cardoso foram cria­dos 4.410 assentamentos. Na década de Lula/Dilma o número foi de 3.711. Os dados são do Dataluta/Unesp – Banco de dados da Luta pela Terra.

Quem ganha com o “tripé” neoliberal?

Editorial do sítio Vermelho:

Os oráculos do neoliberalismo e da especulação financeira estão em polvorosa. O tripé desmorona – este é o mantra repetido pelos especialistas dos jornalões contra a orientação econômica da presidenta Dilma Rousseff, do ministro da Fazenda Guido Mantega e do presidente do Banco Central Alexandre Tombini.

Economia: Muito barulho por nada

Por Luiz Gonzaga Belluzzo e Júlio Gomes de Almeida, na CartaCapital:

Para se manter na moda, up to date, o Brasil concebeu o seu próprio “abismo fiscal”. A encrenca foi criada na Lei de Diretrizes Orçamentárias, que obriga a fixação do superávit primário em valores correntes. Esse inconveniente poderia ser contornado pelo envio ao Congresso Nacional de um projeto de lei que alterasse a LDO. Uma manobra que provavelmente suscitaria os mesmos gritos e sussurros da turma brava.

Aécio e inflação. Ao vencedor, o filé


O senador Aécio Neves, em sua coluna semanal para a Folha, mostra-se justamente preocupado com a inflação. Seu artigo, todavia, peca pelo convencionalismo vazio, artificial, típico de quem escreve como que procurando se livrar, rapidamente, de uma obrigação. A noite é uma criança, não é mesmo?

Atitudes face à crise atual

Por Leonardo Boff, no sítio da Adital:

Ninguém face à crise pode ficar indiferente. Urge uma decisão e encontrar uma saída libertadora. É aqui que se encontram várias atitudes para ver qual delas é a mais adequada a fim de evitarmos enganos.

A primeira é a dos catastrofistas: a fuga para o fundo: estes enfatizam o lado de caos que toda crise encerra. Veem a crise como catástrofe, decomposição e fim da ordem vigente. Para eles a crise é algo anormal que devemos evitar a todo custo. Só aceitam certos ajustes e mudanças dentro da mesma estrutura. Mas o fazem com tantos senões que desfibram qualquer irrupção inovadora.

Dilma baixa conta de luz. Cadê o Aécio?

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Altamiro Borges

Foi publicada hoje no Diário Oficial da União a Lei 12.783, de 11 de janeiro de 2013, que prorroga as concessões das empresas de geração de energia e reduz as tarifas para os consumidores. Sancionada pela presidente Dilma Rousseff, ela faz parte do pacote de iniciativas do governo para aquecer a economia, afastando os riscos de maiores impactos da crise mundial do capitalismo. A lei beneficiará empresas e residências, com cortes de até 20% nas contas de luz.

A mídia no papel da oposição

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Uma das teses mais esquisitas que surgiram no Brasil moderno sugere que a imprensa livre, aspas, deve fazer o papel da oposição na política, dada a suposta fraqueza desta.

A ideia foi claramente formulada pela primeira vez, ao que parece, por uma executiva da Folha, Judith Brito, que ocupou a presidência da Associação Nacional de Jornais. Disse ela: “Os meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada.”

O fiasco do ato contra Lula em SP

Foto: Eduardo Knapp/Folhapress
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Claro que foi risível o fiasco dos 20 gatos pingados que foram à avenida Paulista no domingo para insultar o ex-presidente Lula e o PT. A quantidade de piadas possíveis sobre essa iniciativa ridícula é imensurável e está fazendo a festa de quem se indignou com aquela cretinice.

Uma direita à procura de um país

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

"A história nos oferece duas lições claras: reduzir a dívida é incrivelmente difícil sem crescimento, e aumentar o crescimento é incrivelmente difícil sem uma pesada carga de dívida pública" (Christiane Lagarde, diretora-executiva do FMI; 12-01-2013).

"Não se pode melhorar a situação fiscal sem que haja crescimento antes" (Shinzo Abe, líder direitista do conservador Partido Liberal, recém indicado primeiro ministro do Japão com uma agenda que inclui: pacote de US$ 115 bi em investimentos públicos; afrouxamento monetária e elevação da meta de inflação; 12-01-2013).

Folha e o preço da manipulação

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Quanto vale uma manchete de jornal?

Observe-se, por exemplo, a manchete da Folha de S.Paulo de segunda-feira (14/1): “Brasil perde investimento para outros emergentes”. No texto interno, o jornal afirma que “fundos de investimento estrangeiros estão trocando o Brasil por outros mercados emergentes, em um movimento que tem entre suas causas os impostos mais altos e a maior interferência do governo na economia”.

Mídia pede a volta da ortodoxia

Por José Dirceu, em seu blog:

Soa como piada, embora das mais graves, o discurso sobre a inflação que vem sendo reforçado na imprensa nos últimos dias. Reportagens, editoriais e artigos pedem nada mais nada menos do que a volta da ortodoxia. A alienação é enorme.

Mídia exerce papel de partido

Por Daniele Lopes, no sítio Linha Direta:

Em entrevista exclusiva, José Genoíno, deputado federal que tomou posse na última quinta-feira (03), fala sobre o papel da grande mídia brasileira e destaca a transformação que o projeto petista tem feito no país nesses 10 anos de governo.

Confira abaixo a entrevista na íntegra.

Jabor não tolera a democracia

Por Renato Rovai, em seu blog:

No Jornal da Globo de ontem, 12, Arnaldo Jabor fez mais um de seus espetáculos circenses.

Recheado de afirmações vagas, números tirados da cartola e conclusões sem fundamento, seu discurso teve como alvo o presidente venezuelano, democraticamente reeleito, Hugo Chávez, e todo o povo venezuelano.

Um diagnóstico das greves no Brasil

Por Nivaldo Santana, em seu blog:

O Dieese - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos - divulgou em novembro de 2012 mais um estudo importante para o movimento sindical brasileiro. Dessa vez, a entidade fez um balanço das greves em 2010 e 2012 (íntegra nowww.dieese.org.br).

Jornalismo e diversidade

Por Dênis de Moraes, no sítio da Editora Expressão Popular:

Em memória de Juan Díaz Bordenave

O cenário que envolve o jornalismo atual é complexo e intrincado. De um lado, há uma profusão de conteúdos industrializados na proporção exigida por canais multimídias em crescimento contínuo. De outro, há uma perversa concentração das informações nas mãos de poucos conglomerados empresariais, em sintonia com a meta de ampliar o valor mercantil e os padrões de acumulação e lucratividade do setor. Se apontamos essa concentração em torno de estruturas de industrialização de notícias pertencentes a megagrupos, o que é produzido obedece a uma escala de valores e de visões geralmente restrita às avaliações e conveniências das fontes controladoras. A "diversidade" apregoada pelos arautos do neoliberalismo está, quase sempre, sob forte controle das fontes de emissão, responsáveis pela mercantilização generalizada da produção simbólica.

Choveu e a luz não apagou

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

"Bem verdade que a mídia, a impressa e a eletrônica, aprecia a poeira, dando mais importância ao pó do que à ideia em si" (Quincas Borba, o grande personagem de Machado de Assis, citado na coluna dominical de Carlos Heitor Cony, na "Folha").

De volta ao batente esta semana, depois de uma breve folga, alguns leitores do Balaio reclamaram, com razão, do meu pessimismo, só vendo problemas nas coisas e não falando das coisas boas da vida nas minhas primeiras colunas.

A falta de quórum do antilulismo

Do blog Viomundo:





Os protestos acima foram em 2007 (aqui), no mesmo período em que aquele psicanalista acusou o então presidente Lula, na capa da Folha de S. Paulo, de ter derrubado o avião da TAM em São Paulo (aqui).

Leiam a legenda.

Viu? Adiantou. O comunismo não foi implantado no Brasil e eles puderam se reunir, de novo, hoje, na av. Paulista. Mas o quórum caiu.

domingo, 13 de janeiro de 2013

O STF e a mídia venal

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Os serviçais da mídia conservadora costumam rebater quaisquer questionamentos sobre o jornalismo venal praticado no Brasil, com um discursindo decorado, uma piada de péssimo gosto : "Tudo que acontece de importante no país deve-se à imprensa."

Elevado ao topo do Olimpo pelo monopólio midiático, o STF se vende como um infalível poder entre os poderes, afrontando a Constituição que não prevê nenhuma hierarquia entre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.

"Juntos somos Aldeia Maracanã"

BNDES e o desenvolvimento nacional

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Como vimos no ano passado, o maior desafio que o Brasil irá enfrentar nos próximos anos será o de elevar o crescimento médio do PIB ao menos para nível comparável aos outros países da América Latina. Embora o câmbio seja frequentemente citado como um problema - multiplicamos o crédito para o mercado interno, mas as importações já representam 20% da aquisição de bens de consumo no Brasil - não é só a valorização do real que está afetando o nosso crescimento. O problema mais grave é o da taxa de investimentos com relação ao PIB, extremamente baixa com relação aos outros países do BRICS, e uma das menores do mundo.

Indústria despenca nos estados tucanos

Por José Augusto, no blog Amigos do presidente Lula:

A produção industrial cresceu em 8 dos 14 estados pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de outubro para novembro de 2012.

Vejam bem: cresceu em 8 estados e caiu em 6. Adivinhe como o "Jornal Nacional" da quarta-feira noticiou?


Estupro, uma epidemia contemporânea

Por José Carlos Ruy, no sítio Vermelho:

A barbárie que vitimou a jovem indiana de 23 anos de idade em dezembro, em Nova Delhi, é uma realidade cruel que ronda as mulheres em todo o mundo, inclusive no Brasil, onde os dados são alarmantes. Segundo a ONU, cerca de 70% das mulheres poderão sofrer algum tipo de violência no decorrer de sua vida. Para aquelas que têm entre 15 a 44 anos o risco de sofrer estupro e violência doméstica é maior do que o de adquirir câncer ou malária, ou sofrer acidentes de carro, diz o Banco Mundial.

Mídia rentista bombardeia Mantega

Por Altamiro Borges

Nas últimas semanas, a mídia rentista concentrou todas as suas baterias contra o ministro Guido Mantega, da Fazenda. Ela até já pediu a sua cabeça, repetindo servilmente uma leviandade da revista britânica The Economist – a bíblia mundial dos banqueiros. Qual o motivo de tanta virulência? Afinal, o ministro não é nenhum radical. Pelo contrário, ele é um economista moderado, pragmático, que nunca propôs reformas estruturais contra o grande capital. O editorial do jornal O Globo de ontem ajuda a explicar as razões.

Fedeu pra “massa cheirosa” da Folha


Por Altamiro Borges

A jornalista Eliane Cantanhêde sempre manteve ligações íntimas – bem íntimas – com os caciques e os propagandistas do PSDB. Ela nunca escondeu sua empolgação com os tucanos (vídeo acima). A colunista da “massa cheirosa” também nunca deu trégua ao governo Lula e, durante certo tempo, até tentou intrigar o ex-presidente com a sua sucessora, espalhando futricas. Frustrada, ela hoje já concentra o seu ódio contra Dilma. Na semana passada, porém, ela exagerou na dose e deixou a famiglia Frias numa sinuca de bico.

Dilma e PT divergem sobre a mídia

Do jornal Correio do Brasil:

Os ânimos entre a direção nacional do Partido dos Trabalhadores e a área de Comunicação Social do governo da presidenta Dilma Rousseff (Secom) andam azedos. Nas entrelinhas de notas nos meios de comunicação conservadores e nas colunas da mídia alternativa, qualquer organismo que consuma oxigênio percebe que as divergências entre setores significativos do PT e o Palácio do Planalto aumentam, na medida que os ataques diretos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos diários e TVs ligados à direita tornam-se mais violentos.

Liberdade, dignidade e publicidade

Por Yves de La Taille, na revista CartaCapital:

O objetivo desse artigo é refletir sobre a liberdade de expressão quando relacionada à publicidade dirigida ao público infantil.

Comecemos pelo belo conceito de liberdade perguntando-nos se tal princípio — que confere ao ser humano o direito de não ser coagido e também o dever de não coagir as demais pessoas — é absoluto ou relativo. Se for absoluto, não haverá situação na qual será correto privar alguém de alguma forma de liberdade. Se for relativo, haverá situações nas quais, por mais raras que sejam, a ausência de liberdade será legítima. Ora, é claro que o princípio da liberdade é relativo, pois depende do setor de atividade ao qual se aplica. Por exemplo, não temos a liberdade de matar nossos desafetos, nem de humilhá-los.

O mundo sombrio de Jabor


O mundo de Jabor, a julgar pelos seus textos, é sombrio. Nele, o Brasil “está evoluindo em marcha à ré”, para usar uma expressão de uma coluna.

“Só nos resta a humilhante esperança de que a democracia prevaleça”, já escreveu ele.

sábado, 12 de janeiro de 2013

Os interesses rentistas da mídia

Por José Carlos de Assis, no sítio Carta Maior:

O jornalismo econômico brasileiro, a exemplo do norte-americano, está dominado pela opinião de economistas de bancos e de grandes corporações. Eventualmente, aparece um professor ou um especialista independente para fazer algum comentário, mas em tempo ou espaço suficientemente curtos para não permitir mais do que legitimar a presença dominante dos primeiros nos noticiários de jornal e televisão. Com isso a sociedade acaba com uma visão distorcida da economia política, mascarada que fica pelo viés dos negócios de curto prazo.

Um ano do massacre do Pinheirinho

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

No próximo dia 22 de janeiro fará um ano que os governos tucanos de São José dos Campos e do Estado de São Paulo, aliados a um setor do Judiciário paulista e a grupos econômicos de propriedade de notórios corruptos, perpetraram um crime de lesa-humanidade: o Massacre do Pinheirinho, o qual, tanto tempo depois, continua impune.

Veja: Uma “barriga” de alto custo

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Operadores e autoridades do mercado brasileiro de ações ainda estavam lidando, na quinta-feira (10/1), com um problema criado na véspera pela edição digital da revista Veja. No final da tarde de quarta-feira, o portal de notícias Veja.com noticiou que o Bradesco estaria adquirindo as operações do Banco Santander no Brasil.

Mídia é propagadora do machismo

Por Cynthia Semíramis, na revista Fórum:

Dentre as diversas mobilizações, passeatas e marchas ocorridas nos últimos meses, chamam a atenção as manifestações que envolvem direitos das mulheres: Marcha das Vadias, a Marcha pela Humanização do Parto e a Marcha Contra a Mídia Machista.

Lula e a caravana da informação

Por Beto Almeida, no jornal Brasil de Fato:

Três anos após A I Conferência Nacional de Comunicação, em 2009, já há fartos sinais por parte do governo federal de que o encaminhamento das teses aprovadas ao Congresso Nacional não faz parte da sua agenda política. O que contrasta com a crescente conscientização por parte do PT, partido de Dilma, de que a regulamentação democrática da mídia é um passo central para por fim ao sequestro da informação praticado por um reduzido grupo de magnatas da comunicação, que trazem em seu currículo o apoio ao golpe militar de 1964, a ditadura e a censura.

Alimentos para comer ou jogar fora?

Por Esther Vivas, no sítio da Adital:

Vivemos em um mundo de abundância. Hoje se produz mais comida do que em nenhum outro período na história. A produção alimentar se multiplicou por três desde os anos 60, enquanto que a população mundial, desde então, somente se duplicou. Há alimento de sobra. Mas 870 milhões de pessoas no planeta, de acordo com indicações da FAO, passam fome e 1 milhão e 300 mil toneladas de alimentos são desperdiçadas anualmente no mundo, um terço do que se produz. Alimentos para comer ou para jogar fora, esta é a questão.

Alckmin causa ressaca em Aécio

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Altamiro Borges

O mineiro Aécio Neves nem pode curtir os prazeres da vida com tranquilidade. José Serra não sai do seu pé e até ameaça abandonar o PSDB como represália à sua cambaleante candidatura presidencial. Para piorar, o governador paulista Geraldo Alckmin decidiu colocar mais um obstáculo às pretensões do mineiro. Nesta semana, ele afirmou à imprensa que ainda é cedo para o PSDB definir o nome da legenda ao Palácio do Planalto. Apesar dos apelos do “guru” FHC em sua defesa, o ninho tucano continua conflagrado.

Crise mundial deve se prolongar

Por Altamiro Borges

Nesta semana, os chamados “especialistas do mercado” – nome fictício dos porta-vozes do capital financeiro –, saudaram a aparente recuperação econômica dos países da União Europeia. Segundo os adoradores do credo neoliberal, os sinais “otimistas” revelariam o acerto das medidas de austeridade adotadas pelos governos rentistas. Em outras palavras: a explosão do desemprego, o arrocho salarial e a regressão dos direitos trabalhistas estariam alavancando novamente as economias do velho continente.

Serra é rejeitado até no PPS

Por Altamiro Borges

O tucano José Serra, rechaçado pelas urnas em duas eleições presidenciais e no recente pleito à prefeitura de São Paulo, agora passou a ser rejeitado até pelos partidos da oposição neoliberal. Isolado no PSDB, que ajudou a fundar (e a afundar) e que hoje tende a apoiar a cambaleante candidatura de Aécio Neves, ele ameaçou abandonar o ninho. De imediato, o caudilho Roberto Freire, que conduz com celeridade a sua legenda à extinção, apressou-se em oferecer-lhe uma boquinha. Mas já há quem resista... até no PPS!

O desafio da comunicação pública

Por Luis Nassif, em seu blog:

Em qualquer grande organização privada, a comunicação pública é peça central. Não apenas para combater momentos de crise como para orientar públicos interno e externo, consumidores, funcionários e acionistas sobre objetivos, filosofia da empresa, estratégias etc.

Por isso mesmo, é impressionante o desaparelhamento do setor público brasileiro, em todos os níveis, em relação a esse tema, ainda mais nesses tempos de Internet, redes sociais e notícias online.

Planos da CIA contra Rafael Correa

Autoritário é não regular a mídia

Por Cadu Amaral, em seu blog:

Sempre quando se fala em regulamentação dos meios de comunicação logo os defensores da “imprensa livre” se insurgem com bravatas alegando ataque à liberdade de expressão. A expressão no Brasil nunca foi realmente livre. Enquanto prevalecerem os monopólios e os oligopólios, não.