segunda-feira, 6 de outubro de 2014

A polarização PT X PSDB

Por Bernardo Joffily, no site da Fundação Mauricio Grabois:

Dilma Rousseff 42,0%, Aécio Neves 33,6%, Marina Silva 21,3%. O primeiro turno da eleição para presidente neste domingo aproxima-se bastante daquele de quatro anos atrás – Dilma 46,9%, José Serra 32,6%, Marina 19,3%. Apesar do esforço de Marina, a polarização PT-PSDB está de volta, pela sexta disputa presidencial consecutiva, como constatam dez em cada dez observadores. A pergunta é: que polarização é essa? de onde vem sua força? por quer Marina morreu na praia?

Vitrine de Aécio quebrou em MG

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

O candidato Aécio Neves (PSDB) entra no segundo turno com um paradoxo difícil de explicar ao eleitor: foi demitido pelo povo mineiro. Teve uma votação nacional acima do que as pesquisas indicavam, ultrapassando com folga Marina Silva (PSB), chegando em segundo lugar na disputa pelo segundo turno, mas sofreu uma derrota acachapante em Minas Gerais, seu reduto eleitoral, onde fez toda sua carreira política.

A onda reacionária no segundo turno

Editorial do site Vermelho:

O resultado do primeiro turno da eleição presidencial, depois de várias mudanças bruscas nas intenções de voto captadas pelas pesquisas, expressa com clareza a real polarização de forças no Brasil.

Dilma alcança o primeiro lugar com 41,5% dos votos válidos, contra 33,5% de Aécio Neves, o candidato neoliberal e conservador do PSDB, uma diferença de mais de oito milhões de votos. Em terceiro lugar, Marina Silva ficou com 21,3% dos votos, apenas dois pontos percentuais acima do que obteve em 2010. Fracassou rotundamente a tentativa de constituir uma chamada terceira via travestida de nova política, que não passava de um decalque da velha política conservadora e neoliberal.

É a TV, estúpido!

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Os três primeiros colocados para a eleição de deputado federal em São Paulo – Celso Russomanno (7,26% do total de votos), Tiririca (4,84%) e Marco Feliciano (1,90%) – bem como os três do Rio de Janeiro – Jair Bolsonaro (6,10%), Clarissa Garotinho (4,40%) e Eduardo Cunha (3,06%) – têm uma característica em comum: sabem se beneficiar da exposição midiática.

Parte deles fez sua carreira na mídia e a outra conseguiu entender a lógica da cobertura política e, produzindo factóides, surfou nessa lógica, mantendo-se constantemente em evidência em seus mandatos.

O discurso elitista de FHC

Do site Muda Mais:

O elitismo e o preconceito que vemos se espalhar pelas redes sociais e pela imprensa se reflete no discurso do tucano FHC. Nesta segunda, o ex-presidente desmereceu os eleitores de Dilma: “Não é porque são pobres que apoiam o PT, é porque são menos informados”, afirmou em entrevista ao UOL.

FHC, os pobres e o voto

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A vantagem de Dilma sobre Aécio no Nordeste tirou do armário a velha conversa do separatismo no Brasil e o melhor do nosso racismo maroto, nosso racismo moleque.

As manifestações são as mais desprezíveis possíveis, mas podem ser resumidas no seguinte: o bolsa família é para miserável burro morto de fome vagabundo vão viver às próprias custas e não encham nosso saco senão não daremos mais nosso dinheiro de impostos para vocês meritocracia.

Aécio perde Minas, mas surpreende

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

O tucano Aécio Neves vai disputar o segundo turno das eleições presidenciais de 2014 com Dilma Rousseff com um percentual de votos maior do que indicavam as pesquisas: 33%, contra 41% da presidente. Isso significa que os eleitores de Marina Silva, do PSB, vão definir a eleição: foram 21%.

Em 2010, Dilma herdou cerca de 60% dos votos de Marina no segundo turno. Mas, agora, as coisas são diferentes: na campanha de primeiro turno, as baterias de Dilma e do PT se voltaram contra Marina. Saberemos, afinal, quantos votos tem a Rede, já que os eleitores mais tradicionais do PSB deverão ficar com Dilma.

Eleições e a pesquisa desmoralizada

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Os dois institutos de pesquisa mais acreditados pela imprensa aceleraram muito no final de semana, mas perderam a corrida rumo à boca da urna. Nem o Ibope, nem o Datafolha, chegaram sequer perto de detectar a maré de adesões que levou o candidato do PSDB, Aécio Neves, ao segundo turno.

O conservadorismo do eleitorado paulista superou a desconfiança que o ex-governador de Minas sofre em seu próprio estado, a presidente Dilma Rousseff continuou onde sempre esteve, com pouco mais de 40% dos eleitores, e Marina Silva viu mais uma vez o voluntarismo desmanchado pela máquina de colher votos.

O avanço da direita em São Paulo

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

É inquestionável: São Paulo liderou avanço sem precedentes da direita brasileira nas eleições de domingo. Apesar de as eleições de governadores ter trazido boas notícias para o PT, é evidente que o fortalecimento surpreendente de Aécio Neves na reta final faz a eleição presidencial entrar no segundo turno muito mais indefinida do que fora possível prever.

O jornalismo antirrealidade da 'Veja'

Do site Brasil Debate:

A revista Veja publicou em seu site uma série de “fatos” econômicos, que, segundo eles, mostram que tudo piorou na economia brasileira. Seja por meio da utilização de meias verdades ou de recursos jornalísticos bastante questionáveis, a Veja inventa um Brasil inexistente e mostra mais uma vez sua face conservadora e preconceituosa.

As lições do primeiro turno

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Por Gilson Caroni Filho, no Jornal GGN:

1) Antes do golpe de 1964, o Brasil já demonstrava sua vocação para o bipartidarismo com a a crescente divisão do eleitorado entre PTB e UDN. Com a redemocratização, esta vocação continua com a polarização PT-PSDB. Qualquer tentativa de criação de uma "terceira via" tem levado água para os setores mais reacionários do espectro político. O exemplo mais recente é a candidatura Marina Silva que aglutinou mais antipetismo do que qualquer proposta que representasse um avanço ou amadurecimento da democracia brasileira.

“Não queremos fantasmas do passado”

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

O primeiro balanço a se fazer da eleição é o institucional. E esse é bastante contraditório. O PT (Dilma) termina o primeiro turno com cerca de 5 pontos a menos do que conquistou em 2010: teve quase 47% dos votos há quatro anos; e agora ficou com cerca de 42%. Aécio teve os mesmos 33% de Serra em 2010 (parte do eleitorado tucano, que ensaiou uma revoada em direção a Marina depois da morte de Eduardo, voltou para o ninho original). Já Marina teve 21% agora – contra 19% em 2010.

domingo, 5 de outubro de 2014

Blogueiros do PIG estão desnorteados

Por Altamiro Borges

Não é fácil ser jornalista chapa-branca do PIG (Partido da Imprensa Golpista) numa eleição tão carregada de surpresas. Nas anteriores, desde a redemocratização do país, a tarefa foi mais simples. Para derrotar Lula na primeira eleição direta, em 1989, a mídia forjou o “caçador de marajás” e os colunistas amestrados se fingiram de mortos. Nas duas seguintes, quase todos apostaram as suas fichas no “príncipe da Sorbonne”. Com a vitória de Lula, em 2002, todos viraram oposicionistas radicais e fizeram campanha pela volta dos amigos tucanos ao poder. Agora, os jornalistas de aluguel, cada um com seu blog, já tinham aderido à campanha de Aécio Neves. Mas a trágica morte de Eduardo Campos embaralhou o jogo.

Os gaúchos vão derrotar a Globo?

Por Altamiro Borges

Não é só Marina Silva que derreteu, numa das maiores surpresas desta reta final das eleições. A Rede Globo também afunda no Rio Grande Sul. As duas candidaturas do império global, tidas como imbatíveis pela máfia midiática, podem dançar já neste domingo. Segundo a pesquisa do Datafolha divulgada neste sábado (4), o governador Tarso Genro, candidato à reeleição, ultrapassou a vedete global Ana Amélia Lemos (PP), que agora corre o risco de ser atropelada também pelo peemedebista José Ivo Sartori e ficar de fora do segundo turno. Já o ex-comentarista de tevê, Lasier Martins, foi superado pelo petista Olívio Dutra na disputa por uma vaga no Senado. A RBS, afiliada da Rede Globo, está em pânico!

A Bahia vai enterrar os demos?

Por Altamiro Borges

Num evento para mais de 150 jovens, promovido pela Federação dos Bancários da Bahia no final de agosto, muitas lideranças me garantiram que os demos, filhotes do falecido cacique ACM, não voltariam ao governo estadual nas eleições deste ano. Na época, as pesquisas indicavam folgada vantagem para Paulo Souto, ex-governador e ex-senador do DEM. Ele aparecia com mais de 40% das intenções de voto e a mídia nacional já dava como certa sua vitória e a ressurreição do DEM. O candidato Rui Costa (PT), ex-secretário do governador Jaques Wagner, não tinha nem 10% dos votos. “Não acredite em pesquisas na Bahia. Elas sempre mentem”, ironizou Emanoel Souza, presidente da federação dos bancários.

Como Marina Silva derreteu

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Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Marina desabou na pior hora: quando as chances de recuperação são mínimas, dado o limite do tempo.

É como levar um gol no finalzinho do jogo.

Caso se confirme sua derrota, ela poderá encontrar consolo num pensamento caro aos que creem: Deus não quis.

Dilma pode ser reeleita já no domingo

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Acabaram de sair as novas pesquisas do Ibope e do Datafolha, pouco antes de começar o futebol neste sábado à tarde.

Desta vez, os dois institutos anunciaram, logo de cara, os índices dos votos válidos, que mostram, pela primeira vez, Aécio na frente de Marina, e a presidente Dilma a um passo da reeleição no primeiro turno.

Segundo turno será contra a mídia

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Não tenho – e ninguém tem – condições de prever se haverá ou não segundo turno.

Os intervalos para os quais todas as pesquisas refluíram mostram um quadro bem definido em suas direções, mas com intervalos tão pequenos até a definição de uma maioria absoluta para Dilma que depende de detalhes que fugiriam a levantamentos feitos sem qualquer suspeita de distorção.

sábado, 4 de outubro de 2014

Alckmin, Serra e o panfleto homofóbico

Por Altamiro Borges

O deputado Marco Feliciano (PSC), famoso por suas posições preconceituosas e por incitar o ódio, enviou pelos Correios milhares de panfletos com mensagens homofóbicas. No folheto colorido, em forma de carta, ele incluiu as imagens de Geraldo Alckmin e José Serra, candidatos ao governo de São Paulo e ao Senado. Segundo James Cimino, no site UOL, a assessoria do governador argumentou que não foi consultada e que discorda do conteúdo do panfleto. Porém, o deputado fascistóide apoia a reeleição de Geraldo Alckmin e o seu partido, inclusive, foi contemplado recentemente com uma secretaria na gestão do PSDB. A mídia tucana, porém, deu pouco destaque à negociata.

Ibope e Datafolha torcem por Aécio

Por Altamiro Borges

Marina Silva, que tanto posou de vítima, agora é que vai chorar de verdade. Ela simplesmente foi descartada pela mídia tucana. Os jornalões e os telejornais não param de falar na “surpreendente arrancada” de Aécio Neves, que teria atropelado a ex-verde segundo as sinistras pesquisas divulgadas nos dois últimos dias. Datafolha e Ibope – os dois institutos preferidos dos barões da mídia – já dão como inevitável que haverá segundo turno e que o tucano enfrentará Dilma Rousseff. Marina Silva é tratada como carta fora do baralho. Como na eleição de 2010, ela apenas cumprirá o papel de coadjuvante para garantir a presença do PSDB em mais uma disputa sucessória. Haja chororô!

Flávio Dino e a primavera maranhense

Por Thays Campos e Renan Alencar, no site da UJS:

Venta no Maranhão. Dançam a copa das árvores, rangem as portas entreabertas, tilintam as janelas das casas que se mostram, ainda timidamente, para o mundo. Em cada canto e recanto maranhense, corre a notícia de que a terra girou, de que as estações viraram, de que a mudança brotou como um botão de flor, de que as cores vão contaminar os campos e vencer a terra queimada por 50 anos de negatividade.

Noblat implora por segundo turno


Por Altamiro Borges

Ricardo Noblat, o blogueiro chapa-branca da famiglia Marinho, deixou o jornalismo de lado (se é que ele ainda pratica este ofício) e assumiu de vez sua militância oposicionista. Em artigo postado neste sábado (4) em seu blog hospedado no jornal O Globo, ele implora já no título: “Por que não deixamos para o 2º turno a eleição do novo presidente da República?”. Temendo a vitória de Dilma Rousseff já no primeiro turno – hipótese presente em todas as pesquisas, apesar das abissais margens de erro –, ele prega que os eleitores sejam mais cautelosos neste domingo. “Você se considera pronto para eleger com segurança o novo presidente? Ou para reeleger Dilma?”, questiona o desesperado blogueiro.

Os desertores das eleições de 2014

Por Cynara Menezes, na revista CartaCapital:

Em dezembro de 2013, o senador Randolfe Rodrigues foi escolhido candidato a presidente da República pelo PSOL. Menos de um ano depois, está fora da campanha até mesmo como cabo eleitoral e prestes a deixar o partido, com a intenção de apoiar publicamente Marina Silva no segundo turno. Quem poderia imaginar esse desfecho? As desavenças entre Rodrigues e o PSOL vêm de longe.

Como era o Brasil antes de Lula?

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Ex-presidentes costumam dar expediente em institutos e fundações de carpete macio,gabinetes de mogno e mesas de vidro com aço escovado.

Telefonemas bajuladores e audiências reverenciais compõem uma rotina colorida, fatiada de almoços elegantes e recepções requintadas. Amenidades bocejam 24 horas por dia no seu entorno.

Bons negócios, comendas, lavanda inglesa e gravatas de seda italiana.

Mas tem um deles que destoa do figurino de voz macia e boutades autocentradas.

As duas preocupações de Dilma

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Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Quando faltam 48 horas para uma eleição que teve altos e baixos mas, de seu ponto de vista, entrou na reta final em céu de brigadeiro, a campanha de Dilma Rousseff tem duas preocupações no caminho das urnas.

A primeira é impedir que o surto lacerdista dos aliados de Aécio Neves, que enfrenta o risco real de uma dupla derrota no primeiro turno - em Minas Gerais e no plano federal - possa criar um clima desnecessário de tensão política, acima dos padrões aceitáveis de convívio democrático e civilizado. A presidente enxerga a tentativa de impugnar sua candidatura - e até sua posse, nas palavras do deputado tucano Carlos Sampaio - como simples operação para disfarçar um fracasso eleitoral de dimensão histórica, que parecia impensável, quando a campanha começou.

É possível servir a dois senhores?

Por Theotonio Dos Santos, no jornal Brasil de Fato:

É lamentável ser obrigado a colocar em evidência o que já deveria ser sabido há muito tempo mas que é sempre ocultado pelos meios de comunicação mais importantes. Em geral se desconhece no Brasil os mecanismos pelos quais o governo dos Estados Unidos e os grupos de interesse organizados a partir daquele pais interveem ativamente na vida política do nosso pais.

Reeleição de Dilma para mais mudanças

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Editorial do site Vermelho:

Pela sétima vez desde 1989, quando a nação voltou a eleger diretamente o presidente da República após 21 anos de ditadura militar, o povo brasileiro vai às urnas neste domingo, cinco de outubro, para decidir quem será o próximo chefe de Estado e de Governo. Uma prática que, malgrado todas as limitações do sistema político-eleitoral, consolida a democracia no país.

A mídia e a verdade na boca da urna

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Encerrada a campanha eleitoral oficial nos meios de comunicação, os dois institutos de pesquisa mais acreditados pela imprensa tratam de ajustar seus números para a possibilidade de a presidente Dilma Rousseff ser reeleita no primeiro turno. Embora as análises dos especialistas se concentrem na retomada de ânimo do candidato do PSDB, Aécio Neves, que se apresenta como destinatário do “voto útil” contra o atual governo, a comparação entre as duas rodadas mais recentes de pesquisas mostra que seu eleitorado não cresceu no Sudeste, onde se concentra sua principal base.

A resposta de Dilma será nas urnas

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A primeira vez em que me dei conta da razão pela qual há tão poucas mulheres na política foi ao longo do mandato da ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina (1989–1993), que sucedeu o mandato do ex-presidente Jânio da Silva Quadros (1986–1989).

Erundina governou prioritariamente para o social. A intensidade de programas e medidas voltadas para a população mais pobre desagradou as elites paulistanas, que trataram de acionar sua máquina midiática de “desconstrução” moral.

A incompetência gerencial de Alckmin

Por Sérgio Reis, no Jornal GGN:

Dos últimos 20 anos, Geraldo Alckmin esteve em posições-chave na Administração Pública do Estado de São Paulo em 18 deles – 90% do tempo, que corresponde a uma geração inteira. Ele foi Vice-Governador de Mario Covas entre 1995 e 2001. Com o falecimento do Chefe de Estado, assumiu o Governo e lá se manteve – foi reeleito, em 2002, e continuou como Governador até 2006, quando renunciou ao cargo para tentar ser Presidente da República (foi derrotado por Lula, tendo tido menos votos no segundo turno do que no primeiro).

Tracking do PT indica segundo turno

Por Renato Rovai, em seu blog:

Pesquisa interna do PT, fechada ontem (3), mostra Dilma Rousseff com 40% das intenções de voto, Marina Silva com 23% e Aécio Neves com 21%.

A principal dúvida agora é quem irá para o quase certo segundo turno contra Dilma, já que a ex-ministra do Meio Ambiente e o tucano estão tecnicamente empatados. A candidata vem caindo aos poucos em todas as últimas pesquisas, já o senador de Minas não conseguiu crescer o que se esperava, apresentando uma pequena recuperação, chegou a ter 15%.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

A três pontos da vitória no 1º turno

Por Altamiro Borges

A pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira (2) deve ter tirado o sono da direita tupiniquim. Ela mostra que Dilma Rousseff está a três pontos de ser reeleita no primeiro turno. O Estadão registrou o drama de forma mais fria, em texto assinado por José Roberto Toledo e Daniel Bramatti: “A três dias da eleição, a presidente Dilma Rousseff (PT) ampliou mais a sua vantagem em relação à principal adversária, Marina Silva (PSB), e chegou a 47% dos votos válidos. Na disputa pela segunda vaga em um eventual segundo turno, Marina voltou a oscilar para baixo, enquanto o tucano Aécio Neves permaneceu no mesmo patamar pelo quarto levantamento seguido”. Haja insônia diante de números tão preocupantes!

Alckmin cai em ‘pegadinha’: Cadê a água?

Por Altamiro Borges

Nem toda a blindagem da mídia conseguiu salvar o tucano Geraldo Alckmin de uma “pegadinha” nesta sexta-feira (3). Feliz com os resultados das últimas pesquisas, que apontam sua provável reeleição no primeiro turno, ele posou sorridente para fotos com jovens durante uma caminhada no Largo Treze de Maio, na zona sul da capital paulista. Só depois, o “picolé de chuchu” percebeu que as estudantes carregavam um pequeno cartaz com a incômoda pergunta: “Cadê a água?”. Os aspones do governador até deram broncas, mas a cena já tinha sido registrada pelos celulares.

Por que Dilma é a melhor candidata?

#48hDemocracia: Assista e participe!

Da revista Fórum:

Enquanto os brasileiros vão às urnas, a tradicional cobertura colaborativa das eleições está de volta. Com transmissão online, o #48hDemocracia vai ao ar no próximo sábado e domingo (4 e 5/10) a partir das 14 horas, pelo Portal Fórum (www.revistaforum.com.br).

O programa reúne convidados que debatem o processo eleitoral até a apuração do último voto, fazendo análises sobre as pesquisas, a mídia, entre outros temas.

Campanha termina com Dilma favorita

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Do mesmo jeito que começou, e depois de muitas reviravoltas, a campanha presidencial terminou nesta quinta-feira (2) com as últimas pesquisas do Ibope e do Datafolha mostrando ampla vantagem de Dilma Rousseff, tanto no primeiro como no segundo turno, se houver.

Após 87 horas de propaganda eleitoral na televisão, a disputa se limita neste momento ao segundo lugar, brigado pau a pau entre Marina e Aécio, para ver quem será o desafiante da presidente candidata à reeleição.

Marina é campeã de ataques

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Uma característica da campanha de Marina Silva que está chocando todo mundo, o que inclusive explica a sua queda livre, é este ridículo vitimismo.

Ridículo e falso. Ela se faz de vítima e ataca.

Hoje tomou um toco bonito do José de Abreu, após achar que despejaria, impunemente, seu veneno nas redes sociais.

O que está em jogo na política externa?

Por Sebastião Velasco, na revista CartaCapital:

As cartas estão na mesa. Mais do que em 2010, mais do que em 2006 – e provavelmente bem mais do que em qualquer outra depois do longo recesso do pós-1964 – as diferenças programáticas no tema da política externa estão muito claras na campanha presidencial deste ano.

A posição da candidatura oficial não reserva surpresas: com as adaptações necessárias para ajustar-se aos dados sempre cambiantes da conjuntura internacional, com esta ou aquela correção de rumo, o programa de Dilma não se distingue essencialmente daquele que vem pautando, desde o início, as ações de seu governo. O qual, por sua vez, segue pelo caminho aberto oito anos antes pela política de Lula, “ativa e altiva” na fórmula feliz do ministro Celso Amorim.

Três motivos para votar em Dilma

Editorial do site Brasil Debate:

No ar desde a última semana de julho, o Brasil Debate chega às vésperas do primeiro turno da eleição presidencial tendo cumprido a missão a que se propôs. Nestas 12 semanas, além de notas e entrevistas, publicamos mais de 90 artigos inéditos, escritos por cerca de 80 intelectuais e especialistas que se engajaram nesta tarefa, aos quais agradecemos enfaticamente.

A luta contra a independência do BC

Por Vitor Nuzzi, na Rede Brasil Atual:

Com a visão de que a independência formal do Banco Central equivaleria a entregar o comando do sistema financeiro ao setor privado, dirigentes de centrais, sindicatos e movimentos sociais fizeram na tarde de hoje (2) manifestação diante da sede do BC em São Paulo, na Avenida Paulista – atos semelhantes foram organizados em várias cidades. Para eles, além de delegar a política econômica aos bancos particulares, a medida também levaria ao enfraquecimento dos bancos públicos, principais fomentadores de crédito para a área social, como a agricultura familiar e o ensino público.

O adeus de Marina no debate da Globo

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O debate de ontem, na Globo, não mediu menos idéias do que comportamentos.

Infelizmente, o povo brasileiro está submetido à ditadura da mediocridade, porque quem o assistiu não ficou sabendo coisa alguma sobre o rumo que este país deve ter e terá.

É irônico, aliás, que ele tenha começado com a já enfadonha questão sexista, com as “cascas” que se quis tirar por conta do energúmeno Levy Fidélix, um cidadão cuja profissão é ser candidato e que arranjou nas provocações aos homossexuais uma alternativa mais imbecil do que a história do aerotrem.

Marina mostra-se abatida na Globo

Da revista CartaCapital:

As pesquisas de intenção de voto parecem ter influenciado o desempenho dos candidatos no último debate presidencial na noite desta quinta-feira, na TV Globo. Crescendo nos levantamentos mais recentes e em situação de empate técnico com Marina Silva no levantamento do Ibope divulgado poucas horas antes do encontro, Aécio mostrou-se tranquilo. A candidata do PSB pareceu ter acusado o golpe. Aparentou cansaço, tentou responder duas vezes depois do tempo esgotado e teve dificuldades nos confrontos diretos. A presidenta e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, por sua vez, não sofreu nenhum ataque contundente o bastante para ameaçar sua liderança folgada.

A "grana na cueca" do assessor tucano

Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

No sábado passado 27, por volta das 15h, o jornalista e suplente de vereador de São José do Rio Preto, Mario Welber, foi detido pela Polícia Federal no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, quando embarcava para a sua cidade, no interior paulista.

O sistema de raios-X de Congonhas descobriu que Welber carregava R$ 102 mil em dinheiro vivo, além de dezesseis cheques assinados em branco. Ele não conseguiu explicar aos policiais a origem do dinheiro.

Marina errou feio no debate da Globo

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Por Renato Rovai, em seu blog:

Marina deveria ter tratado sua questão com Dilma num divã antes de deixá-la se transformar num problema para a sua candidatura. Mais uma vez ela preferiu centrar o debate numa disputa pessoal, do que num enfrentamento político. E perdeu.

Os melhores momentos de Dilma foram quando Marina a desafiou. Marina trucou para cima de Dilma dizendo que ela se elegeu presidenta sem ter sido eleita sequer para vereadora. E recebeu um “seis” de Dilma, que lhe disse estranhar que alguém que defende a Nova Política fizesse este tipo de fala.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Oposição quer reescrever a história

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A última esperança da oposição para colocar Dilma dentro do escândalo da Petrobrás e ganhar alguma energia na reta final da campanha reside num episódio de maio de 2012, quando o diretor Paulo Roberto Costa foi forçado a deixar a empresa.

Carta Aberta ao ex-presidente FHC

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro de Mundo:

Caro FHC

Votei no senhor mais vezes que em qualquer outro candidato.

A última vez em que fiquei pessoalmente arrasado com a derrota de alguém foi quando o senhor perdeu a prefeitura de São Paulo para Jânio Quadros.

Deixei de votar no PSDB quando o partido começou a se tornar o que é hoje: uma reedição da UDN de Lacerda, em que ao moralismo demagógico e cínico se soma um conservadorismo petrificado.

As apostas do imperialismo contra Dilma

Por Umberto Martins, no site Vermelho:

O jornal britânico Financial Times voltou a criticar a presidenta Dilma Rousseff em editorial publicado nesta quinta-feira (2), no qual intima a chefe do Estado brasileiro a mudar os rumos da política econômica, levando em conta a reação e os desejos do mercado, que segundo os oráculos de plantão demanda ajuste fiscal e rigor total na aplicação do tripé neoliberal (juros altos, câmbio flutuante e superávit fiscal primário).

A sentença de Barbosa contra a Folha

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A Folha de S.Paulo encerrou nesta quinta-feira (2/10) a série “Ombudsman por um dia”, que comemorou durante uma semana os 25 anos de criação do cargo de ouvidor dos leitores. O texto crítico, de autoria do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa, é o único dos sete artigos que merece o tempo gasto em sua leitura.

Dilma pode vencer no primeiro turno

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Pesquisas Ibope e Datafolha divulgadas no início da noite de quinta-feira, 2 de outubro, a três dias da eleição, mostram quadro impensável há 30 dias: além de ser alta a possibilidade de Dilma Rousseff reeleger-se em primeiro turno, mesmo em caso de segundo turno sua vantagem é muito maior que a da (até aqui) segunda colocada, Marina Silva.

Gilmar Mendes reafirma parceria com Veja

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Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, acaba de conceder liminar à revista Veja, para suspender o direito de resposta obtido pelo PT junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Com a medida - previsível - Gilmar consolida uma parceria histórica com a revista, conforme se poderá conferir no post "A Operação Banqueiro e como se uniram as duas maiores fábricas de dossiês da República".