quinta-feira, 12 de março de 2015

“Temos uma guerra a enfrentar"

Do blog de Zé Dirceu:

Em meio a mobilização e aos preparativos para o Dia Nacional de Luta e as grandes manifestações programadas para esta sexta-feira, o presidente da Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, analisou as principais bandeiras do ato do próximo dia 13 e destacou a importância das mobilizações que acontecerão em todo o país para a garantia da governabilidade nesta segunda gestão presidencial de Dilma Rousseff.

Os ricos que paguem a conta

Editorial do jornal Brasil de Fato:

O jornalista Paulo Nogueira, do blog Diário do Centro do Mundo, noticiou, recentemente, que “...um grupo de milionários alemães se dirigiu ao governo de Ângela Merkel com uma proposta: pagar mais impostos. Eles achavam que estavam pagando menos do que deveriam e poderiam. O dinheiro a mais taxado, argumentavam, poderia bancar programas sociais numa época de prolongada crise econômica.”

Swissleaks, um iceberg na Suíça

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

O Globo inicia nesta quinta-feira (12/3) uma série de reportagens sobre o caso conhecido como “swissleaks”, ou seja, o vazamento de informações sobre contas mantidas por 106 mil clientes e 20 mil empresas na filial suíça do banco britânico HSBC.

O trabalho do diário carioca vai focalizar parte dos 8.687 brasileiros que aparecem na lista como donos de pelo menos US$ 7 bilhões. Esse montante se refere apenas a um pacote de documentos revelado pelo engenheiro de software Hervé Falciani, que coletou os dados de 2006 e 2007.

A golpista tucana e as contas do HSBC

Da revista Fórum:

A lista dos 8.667 clientes brasileiros do HSBC na Suíça teve mais alguns nomes divulgados. Dois ex-diretores do Metrô de São Paulo - Paulo Celso Mano Moreira da Silva e Ademir Venâncio de Araújo - estão entre os clientes da filial do banco. Além deles, a esposa de ambos e as duas filhas de Silva também estão entre os correntistas.

Golpismo é forjado pela mídia

pigimprensagolpista.blogspot.com.br
Do Rede Brasil Atual:

A crise econômica e política pela qual o país atravessa neste momento é "em grande parte forjada, mentirosa, induzida, ela não corresponde aos fatos", afirma o teólogo Leonardo Boff. Segundo ele, a crise é amplificada por uma dramatização da mídia. "Essa dramatização que se faz aqui é feita pela mídia conservadora, golpista, que nunca respeitou um governo popular. Devemos dizer os nomes: é o jornal O Globo, a TV Globo, a Folha de S. Paulo, o Estadão, a perversa e mentirosa revista Veja."

Quem banca a marcha golpista no Brasil

Por Antonio Carlos, no site Outras Palavras:

David Koch se divertia dizendo que fazia parte “da maior companhia da qual você nunca ouviu falar”. Um dos poderosos irmãos Koch, donos da segunda maior empresa privada dos Estados Unidos com um ingresso anual de 115 bilhões de dólares, eles só se tornaram conhecidos por suas maldosas operações no cenário político do país.

Dúvida tucana: sangrar o Brasil até onde?

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Os que hoje se avocam depuradores da nação entendem do riscado. Eles sangraram Getúlio em 54; sangraram a reforma agrária em 1964; sangraram a Petrobras em 1997; sangraram a Vale do Rio Doce; sangraram o salário mínimo por décadas; sangraram o BNDES; sangraram a Lei de Remessa de Lucros; sangraram a CPMF em 2006; sangrariam Lula em 2005 (se ele não reagisse). Sangram até hoje a Constituição de 88 que, no capítulo das comunicações, por exemplo - artigo 220, parágrafo 5º - determina que os meios de informação não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio.

Lava-Jato detona PP aecista do RS

Por Marcelo Pellegrini, na revista CartaCapital:

A lista de políticos investigados na Operação Lava Jato, divulgada na sexta-feira 6, trouxe uma infeliz surpresa ao Partido Progressista (PP), o quarto maior do Brasil. O PP lidera a lista com folga, com o maior número de políticos investigados no escândalo de corrupção na Petrobras. Ao todo, a lista traz 33 nomes ligados ao PP, sendo seis apenas do Rio Grande do Sul.

O crescimento econômico volta quando?

Por Marcio Pochmann, na Revista do Brasil:

Esta pergunta não quer calar. Como se sabe, desde a crise de dimensão global iniciada em 2008 que os países ricos ingressaram numa maré de baixo dinamismo econômico combinada com a piora dos indicadores sociais, como o desemprego, desigualdade e pobreza. Quase sete anos se passaram e o crescimento sustentado das economias dos Estados Unidos, da União Europeia e do Japão não voltou a se manter como outrora se mantinha. As medidas econômicas adotadas até aqui se apresentam tão restritivas, que tornou impossível incluir a totalidade da população no mesmo projeto de país em curso.

MST repudia ameaça de morte a Stedile

Do site do MST:

Circula pelas redes sociais da internet um anúncio que pede “Stedile vivo ou morto”. Apresentando-o como líder do MST e “inimigo da Pátria”, o autor oferece uma recompensa de R$ 10 mil para quem atender o seu pedido. Em outras palavras, está incentivado e prometendo pagar para matar uma pessoa, no caso João Pedro Stedile, da coordenação nacional do MST.



quarta-feira, 11 de março de 2015

Cardozo pede "paz" a golpistas. Ingênuo!

Por Altamiro Borges

Em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (11), o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo – sempre tão "republicano" –, pediu aos líderes da marcha golpista de 15 de março que não estimulem "ações de ódio". Segundo o site do 'Estadão', jornal da oligarquia engajado na preparação do ato – que prega abertamente o impeachment de Dilma e a volta dos militares ao poder –, o ministro foi enfático na defesa da paz. "O governo tem essa tolerância com as pessoas que o criticam e gostaríamos muito que essas pessoas não fizessem uma ação de ódio, de raiva. Expressem suas ideias democraticamente, vamos nos tolerar", afirmou Cardozo. Haja ingenuidade diante das organizações fascistóides!

Âncora da Globo pega dengue... tucana!

Por Altamiro Borges

O portal Imprensa, que evita criticar as manipulações da mídia tucana, postou uma curiosa notinha nesta quarta-feira (11): “O jornalista Carlos Tramontina, apresentador da segunda edição do telejornal local "SPTV", na Globo de São Paulo, foi afastado do trabalho até a próxima segunda-feira (16/3). Em post no Facebook, ele esclareceu que foi diagnosticado com dengue. ‘Meus amigos, o mosquito me pegou. Estou em casa, muito bem, me recuperando da dengue. Repito, estou bem. Na semana que vem eu volto. A gente se encontra. Abraços’, escreveu na rede social”.


EUA preparam o bote na América do Sul

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

A lista é impressionante: Iraque, Afeganistão, Líbia e Síria. Em menos de 15 anos, os quatro países se transformaram em Estados zumbis. É algo muito grave, a indicar a direção para onde aponta a política expansionista dos Estados Unidos no século XXI.

Com o fim da Guera Fria, deixaram de ter qualquer anteparo para sua estratégia de fazer tombar todos os governos que signifiquem ameaça ao controle do petróleo no Oriente Médio (ou em outras partes do planeta).

WhatsApp entra em modo 'terrorismo'

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Impeachment é golpe. Estamos combinados? Golpe. Mensagem simples, direta, objetiva. Curiosamente, não foi assumida pelo governo Dilma. Ele prefere falar na linguagem diplomática do “terceiro turno”.

“São Paulo não é o Brasil”, é a frase que ouvimos agora de alguns petistas, para justificar o imobilismo. Talvez ele se justifique: Lula foi levando, empurrando com a barriga e o partido completará (?) 16 anos no Planalto. Uma enormidade.

Todas as previsões anteriores, de que o PT estava a caminho do fim - e houve muitas - naufragaram.

Caruso provoca repúdio até em seus fãs

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Existe uma coisa chamada, em alemão, de Zeitgeist. Significa “o espírito do tempo”.

Grandes jornalistas – editores, colunistas, chargistas – têm isso. Eles conseguem captar os ventos que sopram no mundo, as ideias que mobilizam a sociedade, as discussões que agitam as comunidades.

Mas não é um atributo duradouro. Ou você renova a sua capacidade de enxergar as coisas ou perde o Zeitgeist.

Contra os desclassificados, a política

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Que dizer do nível de dondocas que vão para as janelas dos prédios em que moram chamar a presidenta da República de vaca e vagabunda ?

E das entrevistas patéticas dos pretensos líderes do movimento pró-impeachment, nas quais esses sujeitos dão um show de falta de informação, de compromisso democrático e de um mínimo de educação e compostura ?

Mídia reforça passeata golpista



Da coluna "Notas Vermelhas", no site Vermelho:

As fotos acima mostram a presidenta Dilma de lado (Folha de S. Paulo), fazendo careta (O Globo) e de cabeça baixa (O Estado de S. Paulo). Todas as fotos escolhidas a dedo e publicadas com destaque nos jornalões da mídia hegemônica nesta terça-feira (10). O jornal O Estado de S. Paulo, para deixar ainda mais clara a manipulação, publica na mesma página uma foto de FHC com posse de estadista.

Empresários custeiam vaias a Dilma

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A campanha empreendida contra Dilma Rousseff está custando fortunas. Essa grana toda está sendo gasta em sofisticadas peças de áudio, vídeo e imagem, espalhadas aos milhares diária e incessantemente na internet, e na logística para o ato do próximo dia 15. As vaias que a presidente recebeu em São Paulo nesta terça-feira dão uma pista sobre quem paga.

O suspeito deputado paneleiro do PSDB

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O líder do PSDB na Câmara, Deputado Bruno Cavalcanti Araújo ( não sei se ele corta o “Cavalcanti” por conta dos versos do tempo da Revolução Praieira, ainda hoje conhecidos: “”Quem viver em Pernambuco, há de estar desenganado; ou há de ser Cavalcanti, ou há de ser cavalgado“) prestou-se à ridícula cena de tornar-se, da tribuna, mais um paneleiro.

Lula detona manipulação da mídia

O teatro como ferramenta da comunicação

Foto: Marildes Gomes Silva
Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

"O teatro pode e deve ser um instrumento para a luta dos movimentos sociais, do movimento sindical e, inclusive, para a democratização da comunicação", defendeu Tereza Briggs durante o Encontro de Blogueiros e Ativistas Digitais do Espírito Santo. A dramaturga conduziu oficina baseada no Teatro do Oprimido, metodologia criada por Augusto Boal que explora o potencial transformador da arte.

CTB-Bahia debate desafios da conjuntura


Do site da CTB-Bahia:

Os desafios da classe trabalhadora diante da atual conjuntura política e econômica do Brasil. Este é o tema do seminário que a CTB Bahia promove na próxima sexta-feira (13/3), das 9h às 13h, na sede do Sinpojud, no bairro do Tororó, em Salvador. O debate será alimentado pelas exposições do jornalista Altamiro Borges e de Nádia Viera Souza, economista do Dieese.

A mídia e a crise da sociedade civil

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Qual o tamanho da crise política que atinge o Brasil? Essa questão não pode ser respondida pela imprensa, em seu núcleo duro, porque a mídia tradicional, como instituição corporativa, é protagonista central no desenvolvimento dos fatos que conduziram ao atual estado de conflagração que divide os brasileiros. Portanto, é parte interessada na elevação da temperatura e no processo de isolamento do governo.

Deputado carioca "constrange" o Psol

Por Anna Beatriz Anjos, na revista Fórum:

No final da noite de ontem (10), o Psol se pronunciou, por meio de notas, sobre a situação do deputado federal Cabo Daciolo (Psol-RJ), que declarou, no Plenário da Câmara, a intenção de apresentar PEC para alterar o 1º artigo da Constituição Federal, de forma que determine “que todo o poder emana de Deus”, e não do povo, como é atualmente.

Aparece a face oculta de Pedro Barusco

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Ocorreu um vergonhoso golpe baixo durante a CPI da Petrobras. Um parlamentar da oposição perguntou ao delator Pedro Barusco se ele não tinha medo de terminar como Celso Daniel, o infeliz prefeito de Santo André sequestrado e morto em 2002. A insinuação era óbvia: procurava-se glorificar a delação de Barusco por uma referência à versão de que Celso Daniel foi vítima de um crime encomendando por um assessor da prefeitura e amigo da família. Também se tentava associar o PT com a marca de um crime.

As centrais sindicais e o governo Dilma

Por Vitor Nuzzi, na Rede Brasil Atual:

As centrais sindicais têm diagnósticos distintos sobre o cenário político, inclusive a respeito das manifestações marcadas para esta sexta-feira (13) e para domingo (15), mas coincidem na avaliação de que o governo precisa redirecionar sua linha econômica e aumentar o diálogo para preservar e reconquistar apoios. Inclusive do ponto de vista da governabilidade. O ato de sexta, que tem apoio formal de cinco centrais, não é contra nem a favor do governo, diz o presidente da CUT, Vagner Freitas, embora a central não vá aceitar qualquer tipo de retrocesso do ponto de vista político. "Ao mesmo tempo em que defendemos a normalidade democrática, não aceitamos perda de direitos", afirma, criticando quem fala, por exemplo, em impeachment. "É a intolerância dos derrotados", reage Freitas.

De um labirinto se sai por cima

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Por Emir Sader, no site Carta Maior:

A correlação de forças não é favorável ao governo neste momento.

Um empresariado que, pela primeira vez, se opôs frontalmente a uma candidatura ainda assim triunfante, basicamente com o voto popular. Um Congresso bastante mais conservador que o anterior. Uma situação econômica ruim – entre estagnação e recessão. Uma mídia monopolista que continua a atuar como partido da oposição.

A elite e a cretinização em marcha

Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

De Rodrigo Janot cabe acentuar o correto desempenho, de sábia prudência, segundo Wálter Fanganiello Maierovitch. Na foto ao lado, o procurador-geral da República sorri com bonomia, como se dissesse “não exagerem”. Reparo merece o dizer do cartaz que Janot exibe para os fotógrafos. No caso, a esperança é malposta.

terça-feira, 10 de março de 2015

Feminicídio e o crime hediondo da mídia

Por Altamiro Borges

Nesta segunda-feira (9), a presidenta Dilma Rousseff sancionou a lei que criminaliza o feminicídio – o assassinato de uma mulher por razões de gênero. Rodeada por lideranças do movimento feminista e por deputadas federais, ela fez um incisivo discurso. “Em briga de marido e mulher, nós achamos que se mete a colher, sim, principalmente se resultar em assassinato... O machismo é um mal a ser combatido. Ele humilha, maltrata, agride e, no limite, mata”. Na mídia machista, porém, a nova lei não ganhou qualquer destaque. Não foi manchete dos jornalões nem motivo de elogios nas emissoras de rádio e tevê. Alguns veículos, inclusive, preferiram rotular a medida de “populista” e “eleitoreira”.

Cadê as vaias no Shopping Villa-Lobos?

Por Altamiro Borges

No último domingo (8), data da homenagem ao Dia Internacional da Mulher e dos panelaços e vaias de algumas áreas "nobres" de São Paulo contra a presidenta Dilma – aos berros machistas de "vaca", "puta" e outros –, ocorreu um fato curioso no shopping Villa-Lobos. Localizado no Alto de Pinheiros, considerado o quarto bairro mais rico da capital paulista, o estabelecimento ficou sem luz por várias horas. Muitas lojas de grife fecharam e dispensaram seus funcionários. Algumas madames da "zelite" até ficaram irritadas pela restrição ao seu doentio consumismo. Mas nenhuma delas gritou palavrões contra o governador tucano Geraldo Alckmin. As vaias da aristocracia têm caráter de classe.

TV Globo esconde desmentido de Dirceu

Do blog de Zé Dirceu:

A edição do Jornal Nacional (JN) desta 2ª feira (9), com o objetivo de mais uma vez tentar envolver José Dirceu nas investigações da Operação Lava Jato, ‘requenta’ trecho do depoimento de Alberto Youssef que faz referência ao ex-ministro, porém não diz que o delator foi desmentido pela advogada Beatriz Catta Preta, que representa o empresário Júlio Camargo.

Venezuela-Brasil: Ricos batem panelas

Por Igor Felippe, no blog Escrevinhador:

O ódio da alta classe média, a truculência da oposição conservadora e a campanha permanente das grandes corporações privadas de mídia resultam em atos de rua pelo impeachment e até panelaços em bairros dos abonados em São Paulo e Brasília, durante pronunciamento oficial da presidenta Dilma Rousseff.

Esse quadro de acirramento político leva a comparações do Brasil com a Venezuela. Embora essa situação guarde semelhanças, o quadro político, social e histórico é bastante distinto. Na Venezuela, o povo das regiões mais pobres sai às ruas para defender o governo. Uma manifestação da direita tem como resposta um ato ainda maior das massas chavistas. E aqui?

As razões do ódio das elites ao PT

Por Leonardo Boff, em seu blog:

Já dissemos anteriormente e o repetimos: o ódio disseminado na sociedade e nas mídias sociais, não é tanto ao PT, mas àquilo que o PT propiciou para as grandes maiorias marginalizadas e empobrecidas de nosso país: sua inclusão social e a recuperação de sua dignidade. Não são poucos os beneficiados dos projetos sociais que testemunharam: “sinto-me orgulhoso não porque posso comer melhor e viajar de avião, coisa que jamais poderia antes, mas porque agora recuperei minha dignidade”. Esse é o mais alto valor político e moral que um governo pode apresentar: não apenas garantir a vida do povo, mas faze-lo sentir-se digno, alguém participante da sociedade.

O panelaço e o analfabetismo político

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Nunca a classe média militou tanto politicamente quanto em tempos recentes. Nas eleições de 2014, atuou diuturnamente nas redes sociais e, mesmo sem ser convocada, saiu voluntariamente por aí com reproduções da Veja para buscar votos.

Tudo isso deve ser saudado como um passo positivo. O processo de criação de novas lideranças é prolongado e atuar em defesa de seus interesses de classe é não só legítimo, como pode servir de escola.

Por que todos querem crucificar Dilma?

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Lennon disse numa música, e Dilma poderia repetir: “Do jeito que as coisas estão, vão acabar me crucificando.”

Está na moda crucificar Dilma.

A direita bate nela. A esquerda bate nela. E é curioso: poucos meses atrás, ela foi reeleita com 54 milhões de votos.

Panelaço acirra a disputa política

Por Renato Rovai, em seu blog:

Estudo realizado pela Interagentes analisou a repercussão do pronunciamento de Dilma Rousseff e os protestos da oposição no Twitter. Enquanto a presidenta discursava em cadeia nacional na noite deste domingo (8), o panelaço foi o assunto que dominou a rede social.

O levantamento mapeou cerca de 55 mil perfis que citaram Dilma durante o dia, sendo que o maior volume de mensagens se deu entre 21h e 22h, quando o nome da presidenta foi citado 78.793 vezes.

HSBC: apenas a ponta do iceberg

Por Jerome Roos, no site Outras Palavras:

“O que é recompensado pelo alto é punido por baixo…
Os lucros são privatizados, os prejuízos são socializados”
Eduardo Galeano


Há semanas, divulgou-se o esquema em que o HSBC – maior banco da Europa – participou ativamente da execução e propagação de uma evasão fiscal em larga escala através de sua subsidiária suíça, permitindo que alguns de seus clientes internacionais mais ricos escondessem mais de 120 bilhões de dólares em ativos não declarados em 30 mil contas bancárias secretas. Principais reguladores britânicos, os deputados e funcionários do governo tinham conhecimento das irregularidades e conheciam os nomes dos sonegadores potenciais (incluindo estrelas de cinema, barões das drogas e chefes de estado), mas nunca propuseram acusações criminais.

O voto de confiança em Dilma Rousseff

Editorial do site Vermelho:

Há momentos na vida de uma nação em que o caráter de um povo e de suas lideranças se revela por inteiro, requerendo deles, para além da firmeza, energia e espírito de luta, paciência e serenidade. A fala da presidenta Dilma Rousseff em rede nacional de rádio e TV na noite deste domingo (8), teve esse sentido. Conclamou o povo brasileiro à unidade, pedindo tempo, paciência e confiança.

O que Brizola diria dos paneleiros?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Os mais de vinte anos de convívio diário com Leonel Brizola me fazem, por vício, imaginar como ele reagiria diante de situações como a promovida pelos “paneleiros” da classe média, ontem.

Já fico vendo o velho recebendo os repórteres e dizendo:

segunda-feira, 9 de março de 2015

Panelaço e xingamentos contra Dilma

Por Laura Capriglione, em seu blog:

Não foi o ajuste fiscal e seus efeitos deletérios sobre a população mais pobre o que levou os bairros ricos de 12 capitais, Higienópolis e Leblon como símbolos, a uivar de suas varandas gourmet impropérios contra a presidente eleita do Brasil.

Também não foi a corrupção, ou teriam sido ouvidos apupos endereçados aos peemedebistas Renan Calheiros e Eduardo Cunha, respectivamente presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados. Os dois apareceram na lista do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, como suspeitos de envolvimento no desvio de recursos da Petrobras.

O panelaço da barriga cheia e do ódio

Por Juca Kfouri, em seu blog:

Nós, brasileiros, somos capazes de sonegar meio trilhão de reais de Imposto de Renda só no ano passado.

Como somos capazes de vender e comprar DVDs piratas, cuspir no chão, desrespeitar o sinal vermelho, andar pelo acostamento e, ainda por cima, votar no Collor, no Maluf, no Newtão Cardoso, na Roseana, no Marconi Perillo ou no Palocci.

O panelaço nas varandas gourmet de ontem não foi contra a corrupção.

Quem vai investigar Aécio em Furnas?

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Os escândalos envolvendo o PT, reais ou imaginários, ocupam milhares de repórteres, todos frenéticos e ambiciosos, tentando um lugar ao sol.

Investigar treta petista, mesmo inexistente, vale promoções, prêmios, aumentos de salário, tapinha nas costas dos patrões.

Investigar escândalo tucano, como sabem os jornalistas mineiros, paranaenses e paulistas, apenas serve para abreviar a carreira.

A imprensa bate panelas

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Os jornais de segunda-feira (9/3) fornecem um material precioso para a análise do processo que vimos observando, cuja principal característica é uma ruptura entre o chamado ecossistema midiático e o mundo real. O noticiário e os penduricalhos de opiniões que tentam lhe dar sustentação têm como fato gerador o pronunciamento da presidente da República em rede nacional da TV, mas o que sai nos jornais com maior destaque é a reação de protesto que partiu das janelas de apartamentos nos bairros onde se encastelam as classes de renda média e alta das grandes cidades.

Quem é o repórter-jagunço da 'Veja'

Por Maíra Streit, na revista Fórum:

A coluna “Nas Asas do Planalto”, da revista Veja Brasília, por várias vezes se rendeu à fofoca política para tentar emplacar suas notas entre os leitores mais ácidos e curiosos. Nos textos assinados pelo jornalista Ullisses Campbell, é possível conferir um conhecido deputado da capital aproveitando o Carnaval carioca de máscara e peito desnudo, que, segundo o próprio repórter, teria “arrancado suspiros” por onde passava.

A necessária volta às ruas

Editorial do jornal Brasil de Fato:

A conjuntura política nacional está aumentando a temperatura a cada dia. A burguesia industrial abandonou completamente a aliança que tinha no governo Lula através do programa de neodesenvolvimentismo. Agora, em vez de investimentos e empréstimos no BNDES, prefere fazer especulação financeira e ganhar dinheiro no rentismo. A taxa de investimento de nossa economia está paralisada há mais de dois anos na faixa de 18% do PIB, que é muito baixo (a China investe 30% do PIB) e a maior parcela é de investimento público. A economia está patinando e em diversos setores os preços dispararam.

O panelaço foi uma panelinha

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A campanha publicitária contra Dilma tenta, diariamente, dar a impressão de que o governo acabou e que os eleitores de outubro fugiram. Quem viu a cobertura do discurso da presidente, ontem a noite, pode até achar que a única reação dos brasileiros foi abrir a janela para fazer uma batucada numa frigideira e depois assumir o volante do carro para buzinar pela vizinhança. Nada mais falso.

A tarefa para Lula contra o golpismo

Foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula
Por Saul Leblon, no site Carta Maior: 

A separação entre direitos políticos e jurídicos, de um lado, e direitos sociais e econômicos, de outro, marca um período histórico específico da sociedade humana.

O período capitalista.

Aquele em que a democracia promete mais do que o mercado está disposto a conceder.

Sobre a popularidade de Dilma e FHC

Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:

Analisar a evolução da popularidade de Fernando Henrique Cardoso ao longo de seu segundo mandato contribui para a discussão das perspectivas da relação entre Dilma Rousseff e a opinião pública até o fim de 2018. A razão é simples: apesar das grandes diferenças entre os presidentes e seus governos, há semelhanças entre eles.

O elemento comum fundamental, do ponto de vista da opinião pública, é que os dois iniciaram o segundo governo frustrando expectativas da sociedade. Cada um a seu modo, FHC e Dilma prometeram algo que não conseguiram entregar.

Paulistas vaiam e dengue se alastra em SP

Por Altamiro Borges

Neste domingo (8), alguns bairros nobres da capital paulista promoveram panelaços e vaias contra Dilma Rousseff durante seu pronunciamento em rede nacional de rádio e tevê. Talvez os moradores “chiques” destas áreas não estejam incomodados com a grave crise de falta de água, com as panes e superlotações dos trens do Metrô e com a escalada de violência no Estado mais rico do país. Eles também nem devem estar cientes da epidemia de dengue que se alastra por São Paulo. Afinal, a chamada classe média – ou “mérdia” – prefere confiar no noticiário da mídia tucana, regada por generosos anúncios publicitários do governador Geraldo Alckmin. Mas é bom ela ficar esperta. A dengue também pode atingi-la!

domingo, 8 de março de 2015

As vaias golpistas. Acorda Dilma!

Por Altamiro Borges

Durante o pronunciamento da presidenta Dilma Rousseff em rede nacional de rádio e televisão, neste domingo (8), vaias e panelaços foram ouvidos em alguns bairros da capital paulista. Pela internet foi possível notar que os protestos, aos berros de "Fora Dilma", "Fora PT" e de alguns adjetivos mais raivosos, partiram de regiões da chamada classe média paulistana. De qualquer forma, o barulho deve servir para acordar a presidenta recém-eleita pela maioria do povo brasileiro. Envenenada pela mídia tucana, a direita está excitada com a possibilidade de derrubar governo. Ou Dilma parte para a ofensiva política ou o seu mandato poderá ser encurtado pelas manobras golpistas.