terça-feira, 25 de agosto de 2015

Corte de ministérios é mais uma bola fora

Por Bepe Damasco, em seu blog:                                

Está difícil arrancar do governo federal uma sinalização concreta para a esquerda, um gesto que contemple o contingente do eleitorado que levou Dilma à vitória no segundo turno de 2014. Mesmo colocando na balança a crise econômica, agravada pela sensível piora no panorama internacional, é difícil compreender a volúpia do Planalto em incorporar projetos e programas derrotados nas urnas, em detrimento das propostas e compromissos assumidos pela presidenta no palanque da reeleição.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Cunha, Aécio e Gilmar: os três patéticos

Por Altamiro Borges

Entre as várias figuras exóticas da política nacional, três têm se destacado nos últimos meses. Aécio Neves, o cambaleante tucano, até agora não se curou da ressaca das eleições presidenciais de outubro passado. Toda semana ele esbraveja, reúne-se com grupos fascistas e exige o impeachment de Dilma. Temendo ser atropelado pelo governador Geraldo Alckmin e até pelo eterno candidato José Serra, ele tem pressa. Outro que anda desesperado é o lobista Eduardo Cunha, presidente da Câmara Federal. Ele virou o herói dos fascistas mirins, mas foi denunciado na midiática Operação Lava-Jato e agora corre o risco de ser cassado. Por último, vale citar a figura sinistra do ministro Gilmar Mendes, que faz de tudo para transformar o STF num aparelho da oposição mais hidrófoba.

Alexandre Frota foi rifado por Aécio?

Por Altamiro Borges

Nas eleições presidenciais de outubro passado, o "ator" pornô Alexandre Frota entrou de cabeça na campanha do cambaleante Aécio Neves. Fez até vídeo para o tucano nas redes sociais. Já na semana retrasada, o veterano "artista" foi interrogado pelo Ministério Público sobre o episódio em que disse - no programa de Rafinha Bastos, da Band - que teria feito sexo na marra com uma mãe de santo. Na ocasião, ele foi alvo de protesto de várias organizações feministas, que exigiram punição exemplar ao "estuprador". Já Aécio Neves nem deu as caras para se solidarizar com o seu ativo cabo-eleitoral.

Artilharia midiática contra Flávio Dino




Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:


O bombardeio é diário, sem trégua. Com “denúncias” como esta:



Isso mesmo. O governador Flávio Dino é “acusado” de sentar-se ao lado do motorista pelo jornal O Estado do Maranhão, que integra o império midiático da família Sarney.

Hoje não tem água nem aula em SP

Por Camila Camilo, na Agência Pública:

Na saída da turma da manhã da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Enéas Carvalho de Aguiar, na Vila Sabrina, zona norte de São Paulo, mães e avós esperavam seus filhos e netos. Era final de junho, última semana antes das férias, e elas tinham uma reclamação na ponta da língua: a falta de água constante na escola. Márcia Brito, mãe de uma aluna do 3⁰ ano e avó de um aluno do 5⁰, era das mais indignadas. “Tem dias que eles são dispensados. A gente mal é avisado se vai ter reposição depois ou se ficarão com falta. Os dois reclamam do fedor no banheiro e contam que às vezes a professora pede para segurar o xixi. Não é um absurdo?” Talita Carrara, aluna no 9⁰ ano do Ensino Fundamental 2, que funciona à tarde, se queixa da mesma situação: “Tem dias que não temos aula porque ninguém consegue ficar aqui, o cheiro é muito forte”.

Frases polêmicas de "Bolsonaro Cristão"

Da revista Fórum:

O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) é famoso por suas opiniões polêmicas e, muitas vezes, preconceituosas. Pensando em expor a contradição no discurso do parlamentar, que frequentemente recorre à religião para justificar suas posições, os estudantes Fernando Paladini e Guilherme Eufrasio Sousa Passos criaram o tumblr ‘Bolsonaro Cristão’.

Eduardo Cunha e a privataria tucana

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

A denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tem uma surpresa. Na página 40 aparece a ligação da Operação Lava Jato com a privataria tucana, ao rastrear o caminho do dinheiro das propinas sobre contratos de construção de sondas pela Samsung para a Petrobras.

Desmontando o discurso do "Fora PT"

Por Cíntia Alves, no Jornal GGN:

Uma pesquisa realizada no último domingo (16) com manifestantes que participaram do ato contra o PT e pelo impeachment de Dilma Rousseff, na Avenida Paulista, resultou em dados que chamaram a atenção da doutora em Ciência Social e pesquisadora da Unifesp, Esther Solano. Em parceria com representantes da USP e Open Society, Solano coordenou uma equipe de entrevistadores que conversou com quatro centenas de insatisfeitos com o atual governo. Ao GGN, ela disse que ficou supresa ao detectar que nem todos que estavam na principal via de São Paulo concordam e seguem a mesma linha de pensamento político dos agitadores do protesto.

O STF e a chacina de São Paulo

Por Mauro Santayana, em seu blog:

O Supremo Tribunal Federal dá início, hoje, ao julgamento da descriminalização do porte de drogas para uso próprio. Organizações contra e a favor da descriminalização - e sobre essa questão não há unanimidade sequer entre os próprios policiais - devem se manifestar.

Será debatido o princípio de que o porte de drogas, tipificado no Artigo 28 da Lei de Drogas (Lei 11.343/2006), não deveria ser configurado crime, por não gerar conduta lesiva a terceiros, e o de que a tipificação ofende princípios constitucionais, como o da intimidade e o da liberdade individual.

Os idiotas perderam a modéstia

Por Patrick Mariano, na revista Caros Amigos:

Adílio Cabral dos Santos, 33 anos, vendedor ambulante de doces e balas nos trens do Rio de Janeiro, morreu na contramão atrapalhando o tráfego.

Ao fugir da fiscalização, junto com seus colegas de trabalho, foi atropelado por um trem, enquanto corria por entre os trilhos da estação Madureira. Ele caiu e lá ficou. Por ordem da empresa, outro trem que vinha em sua direção passou por cima de seu corpo para que não houvesse interrupção do fluxo.

Adílio dos Santos cumpriu sua sina. Sina de uma vida indigna de ser vivida para o capitalismo. 

As políticas atuais agravarão a crise

Por Paul Krugman, no site Outras Palavras:

Que está causando as quedas abruptas das bolsas de valores? O que elas significam para o futuro? Ninguém tem muitas respostas.

Tentativas de explicar as oscilações diárias nos mercados são normalmente insanas: uma pesquisa em tempo real sobre o crash de 1987 da bolsa de Nova York não encontrou evidência alguma para nenhuma das explicações que os economistas e jornalistas ofereceram para o fato. Descobriram, ao invés disso, que as pessoas estavam vendendo ações porque – você adivinhou! – os preços caíam. E o mercado de ações é um péssimo guia sobre o futuro da economia. Paul Samuelson brincou, certa vez, que os mercados haviam previsto nove das cinco recessões anteriores, e nada havia mudado a este respeito…

Grécia é esmagada pelos bancos

Do site Opera Mundi:

O ex-ministro de Finanças da Grécia, Yanis Varoufakis, afirmou neste domingo (23/08) que a “primavera” grega, representada pela chegada do partido de esquerda Syriza ao poder no começo do ano, foi “esmagada” “não por tanques, mas pelos bancos” e questionou: “para que enviar tropas se podem enviar a troika [Comissão Europeia, Banco Central Europeu e FMI] cada mês?”.

"Paulinho devia deixar a Força Sindical"

Por João Carlos Gonçalves (Juruna)

Manter a unidade e a pluralidade da Central

O ato de sexta-feira, dia 21 de agosto de 2015, no Palácio do Trabalhador, sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, quando a Força Sindical recebeu o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, descambou para uma cena lamentável: o que era para ser uma atividade institucional e imparcial, para conversar sobre as leis e medidas que estão em tramitação ou que já foram votadas, transformou-se num ato partidarizado, de apoio a um político que está sendo indiciado pelo Ministério Público.

Demissões e a morte do Estadão

Por Altamiro Borges

O jornal Estadão, da decadente e falida famiglia Mesquita, iniciou nesta sexta-feira (21) mais uma onda de demissões. Segundo apurou o sempre dócil Portal Imprensa, “o fotógrafo Carlos Pupo e os repórteres José Roberto Castro, Ana Kátia, Roseli Lopes, Eulina Oliveira e Ronald Lincoln Jr estão entre os desligados da empresa. A justificativa para as demissões seria a crise financeira que atinge o país e, consequentemente, o veículo”. A desculpa da empresa é das mais esfarrapadas. Há muito tempo que o Grupo Estadão atravessa grave crise – decorrente da explosão da internet, da perda de credibilidade dos seus veículos conservadores e também da péssima gestão do feudo familiar, como tão bem demonstrado no livro “Nascidos para perder”, do saudoso jornalista Mylton Severiano.

Desemprego em alta ameaça Dilma

Por Altamiro Borges

O Ministério do Trabalho divulgou na sexta-feira (21) dados alarmantes sobre a alta do desemprego no país. Como efeito já esperado do arrocho monetário (elevação dos juros) e fiscal (corte dos gastos públicos), as empresas demitiram 157,9 mil trabalhadores em julho - o quarto mês seguido de queda. Foi o pior desempenho do emprego com carteira assinada em julho da série, que teve início em 1992. O último ano em que havia sido registrada perda de vagas no mês foi em 1998, com o fechamento de 21,5 mil postos. Para piorar, os sinais de retração da economia indicam novos facões nos próximos meses. A presidenta Dilma, alvo de intensa campanha golpista da direita, deveria se preocupar mais com esta tragédia. Esta, sim, pode encurtar ou desgraçar de vez o seu segundo mandato!

O silêncio de Aécio e FHC sobre Cunha

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Tão tagarelas ao dar lições de moral nos últimos meses, FHC e Aécio estão mantendo um silêncio de vaca amarela sobre o caso Eduardo Cunha.

Tem um preço este mutismo de ocasião.

Cada palavra silenciada desmoraliza as pronunciadas contra o governo Dilma.

domingo, 23 de agosto de 2015

Acordo com Cunha é novo mensalão tucano

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A indignação diante da generosidade exibida pelo PSDB em função da denúncia de que Eduardo Cunha recebeu uma propina de US$ 5 milhões não deve iludir ninguém. Apenas demonstra que, mesmo celebrada com trombetas quando ajuda a atacar o adversário, a ética é uma planta destinada a subordinar-se às necessidades da política.

Moro ganha quase R$ 80 mil por mês

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Olha só que cara de pau.

O juiz Sergio Moro, que mandou prender a cunhada de Vaccari porque achou que ela depositara R$ 2 mil na conta da irmã (depois viu que não era ela), que prendeu o almirante Othon Pinheiro, porque ele movimentou R$ 4 milhões em 6 anos, este mesmo Sergio Moro, ganha R$ 77 mil.

Ou seja, ele pode ter ganhado, de verba pública, mais de R$ 5 milhões em seis anos.

FHC, a maioria e o golpe

Por Maurício Dias, na revista CartaCapital:

A verdadeira razão da voracidade da oposição contra Dilma vem da baixíssima aprovação do governo, como tem sido destacado em diversas pesquisas. Isso virou um ponto importante na lista dos golpistas. A desaprovação das contas do governo no TCU e o processo aberto no TSE são truques políticos da oposição para confundir a sociedade. Nem tudo vem daí.

A encenação de Gilmar Mendes

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

O ministro do STF Gilmar Mendes voltou à carga contra o PT. Porém, sua determinação para que a Procuradoria Geral da República “apure eventuais crimes relacionados à campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff” não passa de encenação teatral que se vale do poder de Estado para fazer política partidária.

Gilmar Mendes começou a buscar pelo em ovo nas contas de campanha de Dilma Rousseff logo após as eleições do ano passado. Em novembro, determinou à Assessoria de Exame de Contas Eleitorais e Partidárias (Asepa) do TSE que fizesse uma devassa nas contas da adversária política.

O poder supremo dos "sem-voto"

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Outro dia escrevi aqui sobre o que é, para mim, a maior ameaça à democracia no Brasil: a distorção do papel do Judiciário (e dos organismos que a ele se vinculam), que hoje, sensivelmente, vai assumindo o papel tutelar que, até bem próximo ao final do século passado, os militares tiveram sobre o Estado democrático e que, seja pelo exercício direto do poder, seja pela situação de temor criado sobre governos eleitos, circunscrevia a autonomia dos governantes.

A guerra dos bonecos na Paulista

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Sim, havia menos gente nas ruas nesta quinta (20 de agosto) do que no último domingo (16 de agosto). Mas ainda assim as marchas pela Democracia resultaram num grau de mobilização surpreendente, dadas as condições objetivas em que a guerra se trava.

A manifestação golpista do dia 16, lembremos, teve amplo apoio midiático: a Globo passou a manhã fazendo “chamadas” para inflar o ato da tarde em São Paulo. E ainda assim o número de manifestantes na Paulista foi de 130 mil pessoas – menos, muito menos, do que na manifestação golpista do dia 15 de março.

"FHC não tem autoridade política"

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Ao mesmo tempo em que movimentos sociais, centrais sindicais, PT, PSOL e PC do B organizavam atos públicos em diferentes cidades do país em defesa da democracia e do mandato da presidente Dilma Rousseff nesta semana, o governo intensificava as articulações com políticos e empresários em torno de um pacto de governabilidade contra a proposta de impeachment que PSDB e DEM voltaram a desfraldar depois dos protestos de domingo.

Por que a direita saiu do armário?

Por Emir Sader, no site Carta Maior:

Quando se usa essa expressão, não se está querendo dizer que ela estivesse escondida até recentemente. A direita, na era neoliberal, no Brasil, é representada pelos tucanos e seus aliados e sempre esteve ocupando o campo político como alternativa aos governos do PT.

O que há de novo é a consolidação de um setor de extrema direita na classe média, que teria colocado recentemente as manguinhas pra fora, constituindo-se no fator novo no cenário politico nacional. E que parece que veio para ficar.

Sem discutir a tese da Marilena Chau

Avenida Paulista virou um grande parque

Da revista Fórum:

Quem passou pela avenida Paulista neste domingo (23) presenciou uma cena que provavelmente nunca foi vista na história da cidade: sua principal via interditada para carros e ocupada por ciclistas, pedestres, famílias fazendo piquenique, pessoas tomando sol ou simplesmente passeando. Ou seja, praticamente um parque.

As mentiras de Fernando Henrique Cardoso

Editorial do site Vermelho:

Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República e ex-“príncipe dos sociólogos”, tem uma qualidade rara: é uma espécie de rei Midas ao contrário.

Ele se esforça por polir sua biografia no esforço vaidoso de figurar bem na história. Mas, quanto mais se empenha, mais opaca sua imagem fica! Ele, que se tornou “príncipe da privataria” depois das privatizações promovidas por seu governo, figura entre os piores presidentes da República (talvez o pior) na avaliação popular e tenta, a todo custo, desqualificar a imagem de seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva que, sem titulação acadêmica, ostenta a avaliação popular de melhor presidente da história do país.

JN noticia falta d´água sem citar Alckmin

Do blog Viomundo:

O governo Alckmin finalmente reconheceu, de forma oficial, a crise hídrica.

Mas, para o Jornal Nacional da sexta-feira, tudo se deve ao clima. A repórter, em tom de frustração, diz que há nuvens no céu, mas não cai chuva.

Não há questionamento à falta de planejamento, nem mesmo das obras de emergência. Pelo contrário. Logo de cara, diz a apresentadora:

Eduardo Cunha só quer se vingar

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Com o mesmo ar prepotente e desafiador dos seus tempos de todo-poderoso, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, reagiu de forma irada à denúncia de corrupção contra ele protocolada no Supremo Tribunal Federal, no começo da tarde desta quinta-feira, pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot: em vez de se defender, só pensa em se vingar.

Movimento popular acende seu pavio

Por Renato Rabelo, em seu blog:

Muitos perguntavam: “Cadê o movimento popular? A esquerda na sua maior parte não se une!” As manifestações de 20 de agosto começaram a responder favoravelmente a estas indagações.

Foram mais de 50 organizações sociais, organizadas, incluindo as sindicais, que se reagruparam e foram capazes de uma vasta mobilização massiva, numa quinta-feira, ocupando as ruas em todo país. Deu o seu tom e apresentou seu lado político, suas reivindicações e alternativas diante da crise política e econômica, expressão de parte real e de parte forjada, que cobre e recobre o país.

Eduardo Cunha pode ser pego pelo dízimo

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

A denúncia do Procurador Geral da República Rodrigo Janot contra o presidente da Câmara Federal Eduardo Cunha inaugura um novo tempo no jogo político.

Durante o dia, segundo os jornais, Cunha foi se aconselhar com os aliados. E aí se revela a hipocrisia do jogo político.

Agripino Maia, senador pelo Rio Grande do Norte, e da frente ampla pelo impeachment de Dilma Rousseff, defendeu a permanência de Cunha no cargo. Mendonça Filho, líder do DEM na Câmara – e um dos articuladores da eleição de Cunha para a presidência da casa – declarou judiciosamente que “ninguém pode ser condenado antecipadamente, nem blindado” (http://migre.me/rfvYj).

Encontro da juventude bancária da BA/SE

Do site da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe:



O sábado (22/8) foi de intenso debate para os participantes do 4º Encontro da Juventude Bancária da Bahia e Sergipe, que está sendo realizado no Águas Claras Beach Resort, na cidade de Saubara, no Recôncavo Baiano. Logo na abertura, todos foram surpreendidos por uma ótima notícia: o evento será válido como uma etapa preparatória da Conferência Nacional da Juventude, o que possibilitará a eleição de representantes da categoria para contribuir com a construção de políticas públicas de alcance nacional.

A ditadura e a defesa da democracia

Por Geraldo Galindo

O Brasil assistiu a duas recentes manifestações públicas de grande repercussão: no dia 16, pelo impeachment e a volta da ditadura, e no dia 20, em defesa da democracia e pela ampliação dos direitos. Os líderes e aderentes das marchas que defendem o rompimento com a legalidade democrática usam suas tribunas para refutar a pecha de golpistas, argumentando que não há risco para a democracia, porque o ex-presidente Collor fora defenestrado e a democracia se manteve sem ruptura institucional. Há até mesmo setores da esquerda que discordam da caracterização de golpista a tentativa de encurtar o mandato da presidente Dilma, com a mesma argumentação das forças conservadoras, de que a democracia seria preservada.

As ruas em defesa da democracia

Os novos passos da TV dos Trabalhadores

Da Rede Brasil Atual:

A TVT, mantida pelos sindicatos dos Metalúrgicos do ABC e dos Bancários de São Paulo, completa cinco anos no ar neste 23 de agosto com a ampliação de sua grade de conteúdo próprio. Desde a primeira semana do mês, o telejornal diário Seu Jornal passou a ser exibido em novo horário, das 19h15 às 20h, com reportagens exclusivas e colunistas como o cientista político Paulo Vannuchi, o economista Guilherme Mello, professor da Unicamp, e o ativista Douglas Belchior.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Mídia, a crise econômica e o tiro no pé

As ruas rechaçam o golpe


O ato pela democracia na Cinelândia

A festa da democracia! É outro astral!

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

No Brasil todo, uma festa maravilhosa pela democracia!

E muita gente!

Em Salvador, a PM estimou em mais de 10 mil pessoas. Os coxinhas botaram somente 5 mil.

Em São Paulo, a organização estimou em 75 mil pessoas. Outros falarem em 100 mil. Acabaram de me informar que a PM tucana calculou em 60 mil.

Povo na rua entuba o golpe

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Por Alisson Matos, no blog Conversa Afiada:

Nesta quinta-feira (20), em resposta às manifestações que pediram o impeachment da Presidenta Dilma Rousseff no último domingo, movimentos sociais promoveram em 24 estados e no Distrito Federal protestos em apoio ao mandado de Dilma, à democracia, e contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que foi denunciado pelo Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, acusado de lavagem de dinheiro e corrupção passiva na investigação da Lava-Jato.

O protesto contra o ajuste e o golpe

Por Renan Truffi, na revista CartaCapital:

O ato que tomou conta das ruas de São Paulo nesta quinta-feira 20 foi classificado previamente como “pró-governo”, mas o que se viu foi mais complexo que isso. Movimentos sociais, partidos políticos e eleitores de Dilma Rousseff protagonizaram uma marcha que saiu do Largo da Batata e terminou na avenida Paulista, região central da cidade. Muitos de fato foram às ruas para defender o governo, mas houve espaço para rejeitar o impeachment e fazer críticas ao ajuste fiscal, gritar contra o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e pacotes “conservadores”, como aAgenda Brasil, do presidente do Senado,Renan Calheiros.

Adeus, Eduardo Cunha…

Por Renato Rovai, em seu blog:

Certamente ainda existem aqueles que acreditam que Cunha sobreviverá. Faz parte da natureza humana ter medo de fantasmas.

E Cunha hoje é apenas isso, uma assombração.

Nada que um ritual de lavagem dos corredores da Câmara não possa resolver.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Capitalismo não rima com democracia

Por Michael Löwy, no site Outras Palavras:

Vamos começar com uma citação de um ensaio sobre a democracia burguesa na Rússia, escrita em 1906, após a derrota da primeira revolução, de 1905:

“É profundamente ridículo acreditar que existe uma afinidade eletiva entre o grande capitalismo, da maneira como atualmente é importado para a Rússia, e bem estabelecido nos Estados Unidos (…), e a ‘democracia’ ou ‘liberdade’ (em todos os significados possíveis da palavra); a questão verdadeira deveria ser: como essas coisas podem ser mesmo ‘possíveis’, a longo prazo, sob a dominação capitalista?” [1]

PSDB mantém apoio a Cunha

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Defensor do impeachment e da renúncia da presidente Dilma, o PSDB já decidiu que dará sustentação a Eduardo Cunha, no período turbulento que se seguirá à denúncia do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente da Câmara, por suspeita de cobrança de propina.

“Haverá um custo mas mesmo denunciado ele nos será útil. Vamos lhe dar sustentação”. Este é o resumo do que disseram ontem vários tucanos da bancada da Câmara, lembrando que enquanto estiver no cargo Cunha terá o poder de mandar abrir o processo de impeachment contra a presidente Dilma. Não haverá decisão nem anúncio formal a este respeito, exatamente para reduzir o inevitável desgaste.

Os passos de Cunha até o cadafalso?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:



Diz o jornal O Globo que ainda hoje o Procurador Geral Rodrigo Janot encaminhará ao Supremo Tribunal Federal a denúncia contra Eduardo Cunha por corrupção e lavagem de dinheiro.

A Folha diz que será até amanhã.

Seja como for, é apenas o primeiro passo.

FHC, o conspirador-chefe

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Jeferson Miola, no site Carta Maior:

Fernando Henrique Cardoso, que usa a grife FHC, é o nome e sobrenome do conspirador-chefe. É ele quem concebe, articula e organiza a estratégia para desestabilizar e derrubar a Presidente Dilma. É ele, enfim, o cérebro, o autor intelectual da estratégia golpista.

Os líderes verdadeiros entram na história. São personagens transcendentes, que legam ao seu povo e à sua Nação obras civilizatórias, virtudes democráticas e valores morais que inspiram a humanidade.

Lula e a artimanha do Tinhoso

Da coluna "Notas Vermelhas", no site Vermelho:

A Revista Veja publicou, em sua última edição, dados bancários do ex-presidente Lula. Todo cidadão tem assegurado por lei o sigilo de sua movimentação bancária, que só pode ser quebrado por ordem judicial. No entanto, segundo a revista, as informações foram obtidas a partir de um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Beth Carvalho repudia golpistas

Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

A cantora Beth Carvalho é filha de João Francisco Leal de Carvalho (cassado em 1964 pela ditadura militar) e Maria Nair Santos Leal de Carvalho.

Verdadeiramente progressista, Beth, a vida inteira, se alinhou com os movimentos sociais e políticos de esquerda. Sempre se posicionou ao lado de líderes como Che Guevara, Fidel Castro, Hugo Chavez, Leonel Brizola, João Pedro Stedile. Votou em Lula, em Dilma.

FHC agora dá uma de radical

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Pegou muito mal. Sempre tão preocupado com sua biografia e de como vai passar para a História, mais do que com qualquer outra coisa, FHC deixou de lado o bom senso e a moderação habituais para dar uma de surfista radical ao pedir a renúncia da presidente Dilma Rousseff.

O que deu no ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do alto dos seus 84 anos, para sair dos confortos das palestras e dos diagnósticos sociológicos, para entrar de cabeça na rinha política, onde já pontificam os Aécios, Cunhas, Bolsonaros e Caiados?

Protesto do dia 20 e a política dos puros

Por Gilberto Maringoni, na revista Fórum:

As manifestações de protesto contra o ajuste fiscal, de oposição à direita e pela democracia, marcadas para esta quinta (20) em diversas cidades, está suscitando séria celeuma entre as próprias forças progressistas.

Ela é convocada por entidades, como o MTST, o MST, a CUT, a CTB, a UNE, a UBES e o PSOL.

Os eventos podem vir a ser ser um marco e um contraponto importante à escalada reacionária que toma conta da sociedade.

Quem irá às ruas e quais as bandeiras?

Por Breno Altman, em seu blog:

A mobilização prevista para acontecer nas próximas horas foi originalmente convocada, no caso de São Paulo, por um acerto bilateral entre a CUT e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), liderado por Guilherme Boulos.

Rapidamente teve adesão dos principais movimentos sociais e entidades sindicais.

Partidos de posições conflitantes – como o PT, o PCdoB e o PSOL – também acabaram, de uma forma ou outra, por se somar à iniciativa. Que em cada cidade ou estado é impulsionada por protagonistas distintos, correspondendo à capacidade maior ou menor de mobilização que cada organização possui.