sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Ministério de Dilma e o papel da esquerda

Por Valter Pomar, em seu blog:

O ministério até agora divulgado pela presidenta Dilma Rousseff provocou reações variadas entre os que apoiaram sua reeleição.

Há desde elogios rasgados, passando por críticas ponderadas, até ataques duros contra certas escolhas e/ou contra o conjunto da obra.

2014, um ano marcado pela intolerância

Por Flávio Aguiar, na Rede Brasil Atual:

Na Austrália, ainda está para ser esclarecido o que de fato aconteceu. Como um homem perto de seus 50 anos, com uma alentada ficha criminal, conseguiu uma arma – e ao que parece porte de arma – para fazer reféns quase 30 pessoas num café de Sidney, levando à catástrofe que se seguiu, com três mortos – uma mulher mãe de três filhos e o gerente de café, além do agressor.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Espanha impõe censura e proíbe protestos

Por Altamiro Borges

A onda conservadora, que mostra a sua face no Brasil com os recentes protestos pela volta ao poder dos militares, está promovendo uma violenta regressão democrática no mundo. Na semana retrasada, o parlamento da Espanha - controlado pelo direitista Partido Popular (PP) - aprovou a chamada "Ley de Seguridad Ciudanana", que impõe a censura aos órgãos de imprensa, limita os protestos populares e aumenta a repressão aos imigrantes - em especial aos africanos que chegam ao país europeu através do Marrocos. A nova legislação relembra o período sombrio do franquismo - o regime fascista que imperou na Espanha por quatro longas décadas.

A deterioração da linguagem jornalística

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A uma semana do encerramento deste que foi um dos anos mais intensos do jornalismo no Brasil, é preciso colocar em discussão uma questão que a imprensa evita o quanto pode: a linguagem jornalística dá conta de decifrar adequadamente a realidade?

A nova Lei da Mídia no Uruguai

Terror e pânico na noite de Natal

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Recebi de leitores relatos de como foi a experiência da noite da véspera de Natal com parentes e amigos que aproveitaram a ceia para defender a volta da ditadura, a esterilização forçada dos mais pobres, o machismo institucionalizado, o racismo desvairado, o assassinato de usuários de drogas.

Ou seja, entre uma garfada no peru, uma colherada de farofa e um gole de espumante, enterrar o significado solidário da data.

Os avanços da direita no Brasil

Por Emir Sader, no site Carta Maior:

As sucessivas vitórias nas eleições presidenciais permitem que o PT siga governando até pelo menos quase o final da segunda década do século. É a melhor oportunidade que o país dispõe para mudar irreversivelmente as duras heranças construídas ao longo de muito tempo de desigualdade, exclusão social, pobreza e miséria.

Bonner e a armação da Globo

Por Graça Lago, no blog Viomundo:

Explicando definitivamente – tenho 63 anos, 50 de militância política e 46 de jornalismo. O prêmio com o nome de papai foi instituído em 2002, ano em que morreu, e parecia uma homenagem bacana à memória dele. Nada grandioso, nem um pouco espetacular, apenas um prêmio corriqueiro de uma emissora de TV (onde ele trabalhou muitos anos) e destinado a homenagear artistas, principalmente atores.

Dilma e as forças progressistas

Editorial do site Vermelho:

O ano de 2014 entra para a história como um período de grandes embates políticos, marcado pela polarização, no quadro de uma disputa eleitoral acirrada e um reagrupamento da direita em torno de uma campanha para derrotar o avanço das forças progressistas. Forças de direita optaram pelo extremismo, representando a oligarquia financeira e os grupos monopolistas da mídia. De maneira desesperada, tudo fizeram para tentar voltar a assumir o comando político do país.

O papel de Berzoini no governo

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A indicação de Ricardo Berzoini para ocupar o Ministério das Comunicações, vista como praticamente certa em Brasília, aparece hoje como o principal rosto do Partido dos Trabalhadores no ministério do segundo mandato.

Hoje ministro de Relações Institucionais, Berzoni é um partidário assumido da democratização dos meios de comunicação. Bandeira histórica do Partido, a democratização ganhou corpo a camadas muito mais amplas da sociedade depois da campanha de 2014, quando vários indicadores demonstraram que os principais grupos de mídia atuaram abertamente para favorecer os adversários de Dilma.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Ministério: Dilma se prepara pra guerra

Por Luis Nassif, em seu blog:

Em 2015, as duas maiores ameaças ao governo Dilma serão a Justiça e o Congresso - e como ponto permanente de atenção, a Defesa. Com os grupos de mídia amplificando as revelações e estimulando o clamor popular - e a oposição sem conseguir desenvolver um discurso propositivo sequer - os embates se darão no STF (Supremo Tribunal Federal) e no Congresso.

Confesso meus erros sobre o Papa

Por Breno Altman, em seu blog:

Venho de uma família judia cevada nas ideias socialistas e no ateísmo há quatro gerações.

O último da minha linhagem a acreditar em Deus deve ter morrido no início do século passado.

Para mim, o Natal é uma data sem qualquer significado especial, ainda que tenha aprendido a respeitar aqueles que celebram nascimento de Jesus.

Mas quero aproveitar esta véspera natalina para uma confissão.

Ministério: A jogada de risco de Dilma

Por Renato Rovai, em seu blog:

As escolhas anunciadas por Dilma na tarde de ontem trazem alguns recados bastante claros e em boa medida já desvelados por outros comentaristas políticos. Dilma analisou o Congresso eleito, viu a força de cada partido, identificou seus principais líderes e decidiu que dessa vez não vai trabalhar com prepostos. Mas com quem de fato manda em cada pedaço da base.

Barões da mídia têm saudade da ditadura

Por Giovanna Dealtry, no site Outras Palavras:

É muito triste que, hoje, no Brasil, não se faça mais um jornalismo político comprometido, senão com a profundidade, ao menos com a investigação dos múltiplos aspectos do mesmo fato. Tenho certeza que há vários jornalistas, inclusive nos grandes veículos de comunicação, comendo pelas beiras para que isso aconteça. Mas a realidade é que não dá mais (nunca deu, aliás) para termos três ou quatro empresas ditando quais deveriam ser os rumos do imaginário político nesse país.

Tio Bonner é injusto com os internautas

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Bonner é um mal agradecido.

Queixou-se das redes sociais ao receber um prêmio no Faustão.

Ora, ele tem mais de 6 milhões de seguidores no Twitter, onde se apresenta como Tio, e agora começou a postar no Facebook cenas dos bastidores do Jornal Nacional.

A Petrobras e a opinião pública

Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:

Para quem acompanhou o carnaval da “grande mídia” em torno das pesquisas em 2014, soa estranho o silêncio atual a respeito da crise na Petrobras. Seus veículos trombeteiam o assunto há três meses, mas não dedicaram a ele uma única e escassa pesquisa.

Surgem as 'razões' da Venina 'heroína'

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Véspera de Natal, e surpresas para quem aposta em desgastar o governo com insinuações de cumplicidade da atual diretoria da Petrobras com as roubalheiras de Paulo Roberto Costa et caterva…

Ontem à noite, o Conselho de Admnistração da Empresa decidiu formar um comitê de acompanhamento, coordenado por um diretor de Governança que está sendo selecionado no mercado profissional, para as investigações internas da companhia.

A Sabesp vai muito bem, obrigado!

Por Heitor Scalambrini Costa, no jornal Brasil de Fato:

O que acontece com o Estado de São Paulo na questão da água é um exemplo do que pode acontecer em outros estados e cidades brasileiras, segundo dados recentes publicados pela ANA (Agência Nacional de Águas). Portanto, aprender e tirar lições deste episódio poderá ajudar gestores públicos e a sociedade a não repetir os erros que foram cometidos, e conviver melhor com uma situação que veio para ficar.

O oportunismo contra o pré-sal

Por Carlos Tautz, no site da Adital:

Agora os conglomerados da comunicação se aproveitam da Lava Jato para defender a mudança do sistema de partilha na exploração das megareservas do pré-sal - aliás, como fizera Aécio. Argumentam que a Petrobras, atingida pelas denúncias, deveria ser escanteada do pré-sal porque os mercados internacionais não lhe emprestariam os bilhões de dólares necessários para explorá-lo. Continuam, dizendo que a queda dos preços do petróleo afogaria as pretensões da estatal.

Venina: Delação vazia da musa do verão

Por J. Carlos de Assis, no Jornal GGN:

A musa do verão deste ano no Rio chama-se Venina. É um produto da parceria jornal Valor e Tevê Globo. A palavra é da mesma raiz de veneno, mas o princípio ativo é de muito má qualidade. Na verdade, precisou de ser embalado triplamente para envenenar a opinião pública brasileira contra a presidente da Petrobrás. O mais forte sortilégio para o envenenamento foi uma entrevista de 25 minutos de Venina no Fantástico; o segundo, uma reapresentação dos “melhores momentos” da entrevista no Jornal Nacional; terceiro, uma tréplica do Jornal Nacional depois da entrevista de Graça Foster, que a havia desmentido.

Novos ministros e a "nova Dilma"


A esperança e a frustração caminham juntas na transição do primeiro ao segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff. A apreensão dos setores progressistas e movimentos sociais, que cobravam uma arrancada mais à esquerda após um segundo turno (e um “terceiro”) em que a oposição assumiu a sua guinada à direita, começou com o convite a Joaquim Levy para substituir Guido Mantega na Fazenda. Um perfil dos sonhos do mercado financeiro.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Bonner e o jornalismo que dá nojo

Por Altamiro Borges

No seu triste papel de serviçal da famiglia Marinho, o apresentador Fausto Silva agraciou neste final de semana o jornalista William Bonner com o "Troféu Mário Lago". O "Domingão do Faustão" foi pura bajulação, com vários depoimentos de elogios ao âncora do Jornal Nacional - dizem as más línguas que alguns profissionais da emissora foram forçados a participar do teatrinho. Nas redes sociais, porém, vários ativistas questionaram a premiação. A crítica mais dura partiu da própria filha de Mário Lago, que detonou o jornalismo praticado pelo império global. Vale conferir sua mensagem no Facebook:

Aécio Neves, aparentemente sóbrio!

Por Altamiro Borges

Nesta segunda-feira (22), a Folha tucana garantiu mais uma capa para o cambaleante Aécio Neves. O tucano até parece que venceu o pleito de outubro, tamanha a generosidade dos barões da mídia. Mais uma vez, o derrotado mostrou-se magoado com a surra na eleição. Para ele, o novo governo Dilma será um desastre - "ele vai provar do seu próprio veneno". Na entrevista, porém, o senador mineiro-carioca fez duas afirmações curiosas. Disse que não há mais espaço para a proposta do impeachment da presidenta, como insistem alguns brucutus do PSDB, pitbulls da mídia e fascistóides exóticos. E insinuou que não será candidato em 2018. Será que Aécio Neves já superou a embriaguez... eleitoral?

O apocalipse midiático foi adiado

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Se fosse possível definir o ano de 2014 em relação à mídia tradicional, pode-se afirmar que as organizações de imprensa dominantes, aquelas que conduzem a pauta institucional e parte relevante da agenda pública, se revelaram como uma mente estranha no corpo social. Desde o primeiro dia do ano, com o país ainda assombrado pelas manifestações que haviam tomado as ruas em 2013, passando pelas previsões catastrofistas para a Copa do Mundo, e concluindo com a eleição presidencial, os jornais de circulação nacional e os principais noticiosos do rádio e da televisão desenharam um quadro de fim de mundo que nunca chegou perto de se tornar realidade.

Graça Foster desmonta farsa de Venina

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

No Tijolaço, encontramos informações importantes para trazer um bom senso que a mídia se recusa em utilizar.

1) Venina Velosa não era uma “coitadinha” em Cingapura. Tinha salário de quase R$ 200 mil mensais (sic) e, portanto, poderia comprar uma passagem de avião e visitar a mãe doente quando quiser. Aliás, posar de coitadinho ganhando uma baba dessas é duro de ouvir! Detalhe: ainda tinha moradia e escola para os filhos paga pela empresa.

Cuba ainda tem algo a dizer ao Brasil

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Quem nunca entendeu porque Cuba ainda suscita tanta paixão e debate na política do século XXI está vivendo um novo espasmo de perplexidade.

O reatamento das relações diplomáticas entre Havana e Washington, anunciado na semana passada, dia 17/12, em pronunciamento casado de Obama, nos EUA, e Raúl Castro, em Cuba, tornou-se um dos assuntos mais importantes da agenda internacional, rivalizando com o derretimento do rublo e o mergulho nas cotações do petróleo.

A escravidão no setor de telemarketing

Por Igor Ojeda, no site Repórter Brasil:

Não grite com o operador de telemarketing de seu banco ou operadora de celular. Por mais que você tenha razão, muito provavelmente ele esteja sofrendo uma pressão monumental no trabalho. Muito provavelmente ele esteja ficando doente por isso. Física e psicologicamente.

Oi, Vivo, Santander, Itaú, NET, Citibank e Bradesco. Essas sete gigantes das telecomunicações e do setor financeiro superexploram os trabalhadores que prestam serviços por teleatendimento, diz o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Uma megaoperação de quase dois anos de duração e que abrangeu sete estados brasileiros constatou inúmeros exemplos de abusos trabalhistas contra nada menos que 185 mil pessoas. Destes, 104 mil trabalhavam para a Oi.

O naufrágio do Estado mexicano

Por Rafael Barajas e Pedro Miguel, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:


Quando, num país, um grupo de policiais detém 43 estudantes, desaparece com eles e os envia a um grupo criminoso organizado ligado às drogas para que este, à guisa de “lição”, os assassine, uma constatação se impõe: o Estado se transformou em narco-Estado, um sistema em que o crime organizado e o poder político são a partir de agora indissociáveis.

Quem é contra a corrupção?

Por Armando Boito Jr., no blog Escrevinhador:

As motivações e os objetivos das campanhas contra a corrupção que nos últimos anos têm sido a bandeira de guerra do PSDB e da grande imprensa são vários e nenhum deles é nobre. O motivo mais óbvio é obter o desgaste político e eleitoral dos governos do PT. Mas, a coisa não para por aí. Para entender melhor tais campanhas é preciso fazer uma espécie de sociologia política do discurso e da prática das cruzadas contra a corrupção, tratá-los como um fenômeno ideológico que deforma de maneira interessada a realidade política – o que não significa que o faça de modo consciente.

A regulação da mídia em outros países

Por Luiza Bandeira, Alessandra Corrêa, Marcia Carmo e Claudia Jardim, na BBC Brasil:

O PT aprovou, neste final de semana, uma resolução política que pede a criação de um novo marco regulatório para a mídia. O presidente do partido, Rui Falcão, afirmou que a presidente Dilma Rousseff se comprometeu a fazer uma consulta pública sobre a questão no segundo semestre.

Tema polêmico no Brasil, a regulação da mídia ocorre de formas distintas pelo mundo.

Viva os hackers da Coreia do Norte

Por Breno Altman, em seu blog:

O presidente norte-americano, Barack Obama, em entrevista concedida à rede de televisão CNN, mostrou os dentes.

Perguntado sobre o ataque cibernético realizado pelo grupo virtual Guardiões da Paz, hipoteticamente vinculado a Pyongyang, contra computadores da Sony Corporation, o inquilino da Casa Branca tomou as dores da empresa.

Congresso uruguaio aprova Lei da Midia

Por Renata Mielli, no blog Janela sobre a palavra:

Depois de um ano e meio de discussões, nesta terça-feira, (22/12) a Câmara dos Deputados do Uruguai aprovou a Lei de Serviços de Comunicação Audiovisual. Com o voto dos representantes da Frente Ampla, a lei será regulamentada pelo governo do presidente Tabaré Vázquez.

A nova lei prevê, entre vários outros pontos, a proibição do monopólio na radiodifusão, definindo que cada empresa pode ter, no máximo, seis concessões para prestar serviços de televisão. No caso de empresas que possuam concessões na cidade de Montevideo, este número se reduz para três. O intuito da Lei é evitar a concentração econômica e, também, permitir mais pluralidade e diversidade, para fortalecer a democracia no país.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

O “choro” de Venina no Fantástico

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A entrevista que a ex-gerente da Petrobrás Venina Veloso da Fonseca concedeu ao programa Fantástico, da Globo, no último domingo, não acrescentou nada ao que disse anteriormente. A entrevista apenas tratou de dar cor e forma aos ataques que a nova “heroína” da mídia vem fazendo aos superiores na empresa e que, agora, estendeu, sem provas, ao ex-presidente Lula.

Venina e o veneno do Fantástico

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

600 milhões de reais por ano para a Globo fazer um jornalismo como aquele que se viu na entrevista com Venina no Fantástico. Um mensalão eterno de 50 milhões.

Foi minha primeira reflexão depois de ler a transcrição da entrevista.

A edição é venenosa à sua maneira. A Globo, para se preservar, não grita como a Veja. Só que cuida de despejar sobre sua audiência o mesmo tipo de veneno, apenas mais sutilmente, mas com o mesmo resultado e com a mesma finalidade.

Aécio volta a ser mais Tancredo?

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Na reta final do segundo turno e após as eleições, o tucano Aécio Neves foi ficando cada vez mais radical, em nada lembrando o político cordato de outros carnavais. Partiu para o tudo ou nada contra Dilma _ e perdeu, mas não se conformou.

Aécio tinha um bom exemplo na família de político ponderado, que sabia ganhar ou perder. "Governo e oposição, acima dos seus objetivos políticos, têm deveres inalienáveis com nosso povo", ensinava Tancredo Neves, o ex-governador mineiro que foi presidente da República, sem nunca ter sido.

Os desafios políticos de 2015

Do blog de Zé Dirceu:

A gravidade da crise mundial, agora revelada com a queda dos preços do petróleo, exige que, no Brasil, nosso governo venha a público e exponha ao país a real situação de nossa economia e seus limites para a recuperação imediata. Mas, principalmente, apresente as medidas a serem adotadas em 2015 para enfrentar a crise global e superar os graves problemas de nossa economia, começando pela retomada do crescimento para manter o emprego e a renda dos brasileiros com distribuição de renda, sem abrir mão dos direitos trabalhistas, sociais e previdenciários a duras penas conquistados nos últimos 12 anos - e sem medidas de austeridade ou aumento de impostos que recaiam apenas sobre os trabalhadores, como era a tradição no país.

Faustão, Fantástico e os desesperados

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Uma pesquisa do IBOPE e do Governo Federal demonstrou inequivocamente a perda de poder do jornalismo da Globo.

O que significa a perda de poder político.

Ao Dr Roberto Marinho – aquele que dá nome a filhos sem nome próprio – se atribui frase lapidar:

O Boni pensa que isso aqui é um circo. Isso aqui é uma usina de poder.

A batalha pela publicidade infantil

Por Paloma Rodrigues, na revista CartaCapital:

A publicação de um estudo contratado pela gigante do entretenimento Maurício de Sousa Produções (MSP) neste mês esquentou a briga pela legitimidade do mercado publicitário infantil. A pesquisa questiona resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que considera a publicidade infantil abusiva, e pinta um quadro de desastre para a economia caso a recomendação seja cumprida. Em 2015, o tema deve continuar mobilizando forças dos dois lados, pois será debatido no Congresso.

Venina, a heroína do Fantástico

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Depois de aceitar que Paulo Roberto Costa passou ao menos três anos roubando “enojado” e “enojado” continuava recebendo parcelas de propinas por contratos mesmo depois de ter sido afastado da empresa, agora temos a história mais que capciosa de D. Venina Fonseca, a quem não posso, por desconhecimento, acusar de nada – a Petrobras não abriu os detalhes dos processos interno que correm contra ela, embora ela tenha ido ao Fantástico acusar a presidente da empresa de cúmplice de todos os malfeitos da empresa.

Fux impediu golpe paraguaio de Gilmar

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Começam a ficar claras as razões que levaram o ministro Gilmar Mendes a aprovar as contas de campanha de Dilma Rousseff.

Tudo encaminhava para a rejeição:

Guerra Fria e a vitória cubana

Por Emir Sader, na Rede Brasil Atual:

Cuba sempre considerou que um governo democrata em segundo mandato – quando já não depende tanto da colônia cubana na Florida – era a maior possibilidade de que essa normalização se desse. Jimmy Carter não teve um segundo mandato. No final do segundo mandato de Bill Clinton, houve intensificação das ações terroristas contra Cuba – até com um avião jogando panfletos sobre Havana –, o que levou a que Cuba derrubasse um desses aviões, com a morte de dois tripulantes e, nos Estados Unidos, aprovação de leis ainda mais duras do bloqueio econômico.

Aspectos da situação mundial em 2014

Editorial do site Vermelho:

Não é novidade que o imperialismo tem provocado grandes problemas, de forma sistemática, para muitos países e povos, mas, sem dúvida, em 2014 diversos acontecimentos deixaram ainda mais claro como os interesses políticos e econômicos de poucos podem causar danos devastadores aos povos e nações.

SP: A orgulhosa vanguarda do atraso

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Os dois jornais paulistas que dominam a cena da imprensa escrita no Brasil voltam a atenção para o território onde têm suas bases. O Estado de S. Paulo publica, na edição de segunda-feira (22/12), um novo painel sobre o aumento da criminalidade na capital e no interior. A Folha de S. Paulo, por sua vez, traz resultado de pesquisa Datafolha segundo a qual os paulistanos são vistos por um número crescente de brasileiros como invejosos, egoístas e orgulhosos.

2014, o ano que não vai terminar

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Faltando pouco mais de uma semana para encerrar o ano, tenho impressão que 2014 não vai embora tão cedo.

Os grandes acontecimentos de 2014 se estenderão pelos próximos meses, quiçá anos.

As eleições, por exemplo.

O novo governo ainda não tomou posse, em nenhum sentido.

domingo, 21 de dezembro de 2014

O interesse geopolítico contra a Petrobras

Por Darío Pignotti, no site Carta Maior:

“Há vários interesses geopolíticos interferindo na crise da Petrobras”, afirma Luiz Gonzaga Belluzzo, ao lembrar que as petroleiras norte-americanas ficaram de fora da exploração de uma enorme reserva da área do pré-sal onde estão presentes companhias chinesas, associadas à estatal brasileira.

O professor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e eventual assessor da presidenta Dilma Rousseff analisa o escândalo em torno da operação Lava Jato a partir de um ângulo geopolítico e econômico, evitando o alarmismo da velha imprensa, que parece interessada em “modificar o regime da partilha e voltar ao de concessão”, segundo afirmou em entrevista à Carta Maior.


O destino dos grupos da “nova direita”

Por Marcelo Hailer, na revista Fórum:

Assim que a eleição presidencial terminou, um debate ganhou as redes e as rodas de conversa: a suposta “venezualização” da disputa política brasileira. A tese ganhou força por conta dos argumentos polarizados entre “comunistas” e “liberais”. Ainda que se questione a validade histórica dos dois adjetivos dos grupos antagônicos, o fato é que o Brasil, de fato, vê surgir coletivos de oposição aos partidos de esquerda. Não que eles fossem inexistentes, porém, hoje contam com força mobilizadora para colocar cerca de 15 mil pessoas nas ruas, algo inédito desde a redemocratização do Brasil.

A mídia livre contra a velha mídia

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

"O Brasil vive não somente uma crise moral, mas também a da razão. Talvez prepare o caminho para outra, maior e fatal. Algo é certo: o Brasil não está maduro para o jornalismo honesto".

(Assim termina a coluna de Mino Carta, na Carta Capital desta semana, publicada sob o título "Gigolette em Estocolomo", que vale a pena ler).


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Algo de revolucionário anda acontecendo na relação entre produtores e consumidores de informações em nosso país. Esta semana, por exemplo, destaquei uma contradição entre o bombardeio sem tréguas desfechado pela velha mídia familiar contra Dilma Rousseff e o PT, ao mesmo tempo em que a aprovação e a popularidade da presidente subiam no Ibope.

Graça Foster deve sair da Petrobras?

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Para muitos observadores, a saída de Graça Foster da presidência da Petrobrás é caso resolvido. Pessoas bem informadas e analistas competentes têm certeza disso. Tenho dúvidas.

O argumento mais conhecido para defender a decisão é uma dessas profecias que se auto-realizam. Graça não teria “credibilidade” para permanecer no cargo. Não teria “condições” de permanecer a frente da maior empresa brasileira.

Jornalista censurado por criticar Aécio

Por Altamiro Borges

Proibido de escrever sobre política em sua coluna no jornal "O Estado de Minas" - que deu apoio ao cambaleante Aécio Neves na disputa presidencial, inclusive com a presença do chefão da empresa no palanque do tucano -, o jornalista João Paulo Cunha pediu demissão nesta terça-feira (16). A decisão foi tomada após uma reunião com a diretoria do veículo, o mais tradicional e conservador do Estado. A chefia informou que ele não poderia mais escrever sobre política e o jornalista pediu as contas.

Bolsonaro, Jô Soares e os culhões!

Por Altamiro Borges

Em vídeo postado neste sábado (20) em sua página no Facebook, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) provocou Jô Soares a convidá-lo para participar do seu programa na TV Globo. "Eu te desafio. Me convide para o teu programa. Você não é isento? Pode ter a certeza que não teremos baixaria. É para te dar a resposta que você merece. Você, na verdade, é um grande embusteiro. Você não tem culhão para me convidar", rosnou. A valentia do fascistóide, porém, esconde o medo do covarde bravateiro.