Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
Começam a ficar claras as razões que levaram o ministro Gilmar Mendes a aprovar as contas de campanha de Dilma Rousseff.
Tudo encaminhava para a rejeição:
- a campanha prévia da mídia preparando o clima;
- o parecer técnico da Assessoria de Exame de Contas Eleitorais e Partidárias, condenando as contas e amplamente enviezado, a ponto de enquadrar como falta grave o mero fato de máquinas trituradoras de papel terem sido declaradas como bens não duráveis;
- o próprio voto de Gilmar, destoando completamente de sua própria decisão final, de aprovar as contas, ainda que com ressalvas.
Gilmar voltou atrás quando percebeu que seria derrotado em plenário. A corte é composta por 7 ministros. Votam seis. Havendo empate, o voto de Minerva é do presidente.
Contra Dilma havia o voto de Gilmar Mendes e de João Otávio Noronha, ligado a Aécio Neves. Com mais um voto, no mínimo haveria empate e a decisão final sobre o mandato de Dilma seria de Toffoli.
A batalha maior foi em torno do voto de Luiz Fux. Apesar da insistência de Gilmar, Fux não aceitou matar no peito e votar pela rejeição das contas de Dilma. Sem chance de vitória, Gilmar acabou recuando no seu voto.
Começam a ficar claras as razões que levaram o ministro Gilmar Mendes a aprovar as contas de campanha de Dilma Rousseff.
Tudo encaminhava para a rejeição:
- a campanha prévia da mídia preparando o clima;
- a ofensiva do PSDB estimulando as manifestações de rua, que levaram até o insondável José Serra para a linha de frente;
- o empenho de Gilmar em convocar áreas técnicas do Banco Central, COAF, Receita e TCU para proceder a um pente fino nas contas;
- o parecer técnico da Assessoria de Exame de Contas Eleitorais e Partidárias, condenando as contas e amplamente enviezado, a ponto de enquadrar como falta grave o mero fato de máquinas trituradoras de papel terem sido declaradas como bens não duráveis;
- o próprio voto de Gilmar, destoando completamente de sua própria decisão final, de aprovar as contas, ainda que com ressalvas.
Gilmar voltou atrás quando percebeu que seria derrotado em plenário. A corte é composta por 7 ministros. Votam seis. Havendo empate, o voto de Minerva é do presidente.
Contra Dilma havia o voto de Gilmar Mendes e de João Otávio Noronha, ligado a Aécio Neves. Com mais um voto, no mínimo haveria empate e a decisão final sobre o mandato de Dilma seria de Toffoli.
A batalha maior foi em torno do voto de Luiz Fux. Apesar da insistência de Gilmar, Fux não aceitou matar no peito e votar pela rejeição das contas de Dilma. Sem chance de vitória, Gilmar acabou recuando no seu voto.
2 comentários:
REFORMA JUDICIAL JÁ!
O que mais precisa de reforma neste país, depois da mídia, é a “justiça”. É preciso reduzir o número de recursos, acelerar os processos judiciais, eliminar as manobras jurídicas, confinar os juízes a seus papéis, restringir sua ação aos autos. Juízes, promotores e procuradores devem ser punidos severamente se atuarem de forma seletiva, atrasarem ou impedirem investigações. Toda essa sensação de impunidade, discriminação e seletividade que emanam da “justiça” brasileira atinge em cheio a Classe C e mudar isso é um dos passos que mais vai garantir a reconquista dessa parcela da população pelo governo. É sobre isso a nossa reflexão desta semana no link abaixo.
http://reino-de-clio.com.br/Pensando%20BR6.html
Aproveitando a reforma judicial reclamada pelo Eduardo deveria tb entrar na pauta o sistema de escolha e nomeação de ministros nos tribunais superiores. Instituir eleição com mandatos predeterminados.
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