A indicação só não deixou mais perplexos os que defendem a manutenção da política econômica desenvolvimentista, com foco na proteção ao mundo do trabalho (emprego e renda) e na distribuição de renda, graças ao anúncio concomitante de Nelson Barbosa para o Planejamento, pasta que terá grande peso sobre projetos estratégicos para a economia, como a universalização da banda larga, Minha Casa Minha Vida e expansão do PAC. A manutenção de Alexandre Tombini no Banco Central, completou a equipe econômica.
Depois de “acalmar” os mercados e inquietar as forças sociais que foram o principal suporte de sua reeleição, Dilma prosseguiu as nomeações, algumas já confirmadas, outras esperadas: Aldo Rebelo (PCdoB) deixa o Ministério do Esporte para assumir a pasta de Ciência, Tecnologia e Inovação. Jaques Wagner (PT), atual governador da Bahia, será o novo ministro da Defesa no lugar de Celso Amorim, que por sua vez deve voltar ao Ministério das Relações Exteriores.
Na Educação, foi confirmado o nome de Cid Gomes (Pros), atual governador do Ceará.
Pelo menos seis peemedebistas foram confirmados no comando de pastas do segundo mandato do governo Dilma. O senador Eduardo Braga (PMDB-AM) assumirá o Ministério de Minas e Energia. Como ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, assumirá Eliseu Padilha, ex-ministro dos Transportes no governo Fernando Henrique Cardoso. O deputado Edinho Araújo (SP) vai comandar a Secretaria Nacional de Portos. A nova ministra será mesmo a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), atualmente é presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Também do PMDB, o paraense Helder Barbalho, filho de Jader assumirá o Ministério da Pesca. E no Turismo, permanece o atual ministro Vinícius Lages, fechando, até aqui, o pacote peemedebista já confirmado no primeiro escalão.
Para o Ministério das Cidades, o indicado foi ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, do PSD.
Também foi anunciado o nome do futuro titular da Controladoria-Geral da União, Valdir Simão, atual secretário-executivo da Casa Civil. O novo ministro do Esporte será George Hilton, deputado federal pelo PRB de Minas Gerais. Assumirá a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) a professora Nilma Lino Gomes, integrante do Conselho Nacional de Educação (CNE) e reitora da Unilab, Universidade Federal da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. Ideli Salvatti (Direitos Humanos) e Eleonora Menicucci (Políticas para as Mulheres) devem permanecer.
São esperadas ainda as confirmações de Ricardo Berzoini, Ministério das Comunicações, e de José Lopez Feijóo no Ministério do Trabalho e Emprego. Ex-deputado e atual ministro das Relações Institucionais, Berzoini, deve ser substituído por Pepe Vargas (PT-RS). É esperada para o Ministério do Desenvolvimento Agrário, hoje ocupado por Miguel Rossetto, a indicação de Patrus Ananias; Rossetto migrará para a Secretaria-Geral da Presidência, no lugar de Gilberto Carvalho.
Também são dadas como certas as permanências de Aloizio Mercadante (Casa Civil), Teresa Campello (MDS), José Eduardo Cardozo (Justiça), Izabella Teixeira (Meio Ambiente), Arthur Chioro (Saúde) e Afif Domingos (Secretaria da Micro e Pequena Empresa).
A ida de Berzoini, defensor da regulação econômica da mídia e da democratização do acesso e da difusão da informação, pode representar uma aproximação das Comunicações às demandas dos principais movimentos sociais que atuam na área. E a possibilidade de que acumule a Secretaria de Comunicação Social, hoje ocupada por Thomas Traumann, é uma sinalização de mudanças também na política de publicidade oficial.
O retorno do Ministério do Trabalho a uma liderança com origem no movimento sindical cutista – Feijóo presidiu o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e a CUT – abre ainda a expectativa de que o ministério retome seu protagonismo na condução de políticas integradas com outros ministérios fundamentais para a área social. E a volta de Celso Amorim ao Itamaraty representaria um fortalecimento da política externa que reposicionou a inserção do Brasil na geopolítica internacional a partir dos governos de Lula.
Resta saber em que medida essas sinalizações pode compensar as decepções dos movimentos sociais com indicações como as de Katia Abreu na Agricultura e de Gilberto Kassab nas Cidades. A senadora e dirigente da CNA é símbolo do conservadorismo da bancada ruralista no Congresso, da resistência às monoculturas de commodities, aos desmatamentos, ao trabalho degradante no campo, à demarcação de terras e regularização fundiária de comunidades tradicionais. E Kassab, substituto de José Serra na prefeitura de São Paulo, é conhecido por sua afinidade com o tucano e pela gestão marcada pela proximidade com a especulação imobiliária. Embora estejam hoje no PMDB e no PSD, ambos têm a cara do DEM.
Depois de “acalmar” os mercados e inquietar as forças sociais que foram o principal suporte de sua reeleição, Dilma prosseguiu as nomeações, algumas já confirmadas, outras esperadas: Aldo Rebelo (PCdoB) deixa o Ministério do Esporte para assumir a pasta de Ciência, Tecnologia e Inovação. Jaques Wagner (PT), atual governador da Bahia, será o novo ministro da Defesa no lugar de Celso Amorim, que por sua vez deve voltar ao Ministério das Relações Exteriores.
Na Educação, foi confirmado o nome de Cid Gomes (Pros), atual governador do Ceará.
Pelo menos seis peemedebistas foram confirmados no comando de pastas do segundo mandato do governo Dilma. O senador Eduardo Braga (PMDB-AM) assumirá o Ministério de Minas e Energia. Como ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, assumirá Eliseu Padilha, ex-ministro dos Transportes no governo Fernando Henrique Cardoso. O deputado Edinho Araújo (SP) vai comandar a Secretaria Nacional de Portos. A nova ministra será mesmo a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), atualmente é presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Também do PMDB, o paraense Helder Barbalho, filho de Jader assumirá o Ministério da Pesca. E no Turismo, permanece o atual ministro Vinícius Lages, fechando, até aqui, o pacote peemedebista já confirmado no primeiro escalão.
Para o Ministério das Cidades, o indicado foi ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, do PSD.
Também foi anunciado o nome do futuro titular da Controladoria-Geral da União, Valdir Simão, atual secretário-executivo da Casa Civil. O novo ministro do Esporte será George Hilton, deputado federal pelo PRB de Minas Gerais. Assumirá a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) a professora Nilma Lino Gomes, integrante do Conselho Nacional de Educação (CNE) e reitora da Unilab, Universidade Federal da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. Ideli Salvatti (Direitos Humanos) e Eleonora Menicucci (Políticas para as Mulheres) devem permanecer.
São esperadas ainda as confirmações de Ricardo Berzoini, Ministério das Comunicações, e de José Lopez Feijóo no Ministério do Trabalho e Emprego. Ex-deputado e atual ministro das Relações Institucionais, Berzoini, deve ser substituído por Pepe Vargas (PT-RS). É esperada para o Ministério do Desenvolvimento Agrário, hoje ocupado por Miguel Rossetto, a indicação de Patrus Ananias; Rossetto migrará para a Secretaria-Geral da Presidência, no lugar de Gilberto Carvalho.
Também são dadas como certas as permanências de Aloizio Mercadante (Casa Civil), Teresa Campello (MDS), José Eduardo Cardozo (Justiça), Izabella Teixeira (Meio Ambiente), Arthur Chioro (Saúde) e Afif Domingos (Secretaria da Micro e Pequena Empresa).
A ida de Berzoini, defensor da regulação econômica da mídia e da democratização do acesso e da difusão da informação, pode representar uma aproximação das Comunicações às demandas dos principais movimentos sociais que atuam na área. E a possibilidade de que acumule a Secretaria de Comunicação Social, hoje ocupada por Thomas Traumann, é uma sinalização de mudanças também na política de publicidade oficial.
O retorno do Ministério do Trabalho a uma liderança com origem no movimento sindical cutista – Feijóo presidiu o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e a CUT – abre ainda a expectativa de que o ministério retome seu protagonismo na condução de políticas integradas com outros ministérios fundamentais para a área social. E a volta de Celso Amorim ao Itamaraty representaria um fortalecimento da política externa que reposicionou a inserção do Brasil na geopolítica internacional a partir dos governos de Lula.
Resta saber em que medida essas sinalizações pode compensar as decepções dos movimentos sociais com indicações como as de Katia Abreu na Agricultura e de Gilberto Kassab nas Cidades. A senadora e dirigente da CNA é símbolo do conservadorismo da bancada ruralista no Congresso, da resistência às monoculturas de commodities, aos desmatamentos, ao trabalho degradante no campo, à demarcação de terras e regularização fundiária de comunidades tradicionais. E Kassab, substituto de José Serra na prefeitura de São Paulo, é conhecido por sua afinidade com o tucano e pela gestão marcada pela proximidade com a especulação imobiliária. Embora estejam hoje no PMDB e no PSD, ambos têm a cara do DEM.
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