Por Glauco Faria, na revista Fórum:
A conversa vazada entre o ex-diretor da Transpetro, Sérgio Machado, e o atual ministro do Planejamento, Romero Jucá, revelam mais do que até o Sensacionalista sabia que era óbvio: o processo de impeachment de Dilma, é, na verdade, um golpe parlamentar, sendo que um de seus objetivos é modular os efeitos da Lava Jato.
A candidez do diálogo entre os dois é notável, e revela os mecanismos do Estado brasileiro. Não estamos falando de governos, mas sim de instituições que são corroídas por interesses particulares e nada republicanos. Sua solidez, celebrada volta e meia quando as comparamos com outros países, é posta em xeque como em poucas ocasiões.
A conversa vazada entre o ex-diretor da Transpetro, Sérgio Machado, e o atual ministro do Planejamento, Romero Jucá, revelam mais do que até o Sensacionalista sabia que era óbvio: o processo de impeachment de Dilma, é, na verdade, um golpe parlamentar, sendo que um de seus objetivos é modular os efeitos da Lava Jato.
A candidez do diálogo entre os dois é notável, e revela os mecanismos do Estado brasileiro. Não estamos falando de governos, mas sim de instituições que são corroídas por interesses particulares e nada republicanos. Sua solidez, celebrada volta e meia quando as comparamos com outros países, é posta em xeque como em poucas ocasiões.