Enquanto Sergio Moro era premiado pela realeza de um paraíso fiscal chamado Mônaco, um ex-advogado da Odebrecht denunciava na Câmara a existência de uma quadrilha criminosa operando dentro da própria Lava Jato. Morando na Espanha por ter dupla cidadania e considerado foragido por Moro, Rodrigo Tacla Durán falou durante 4 horas por videoconferência aos deputados. Ele reiterou as acusações que vem fazendo sobre a existência de uma indústria da delação na Lava Jato.
domingo, 10 de junho de 2018
Tacla Durán e a indústria da delação de Moro
Enquanto Sergio Moro era premiado pela realeza de um paraíso fiscal chamado Mônaco, um ex-advogado da Odebrecht denunciava na Câmara a existência de uma quadrilha criminosa operando dentro da própria Lava Jato. Morando na Espanha por ter dupla cidadania e considerado foragido por Moro, Rodrigo Tacla Durán falou durante 4 horas por videoconferência aos deputados. Ele reiterou as acusações que vem fazendo sobre a existência de uma indústria da delação na Lava Jato.
As eleições e as velhas armas
Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:
Com as revelações da Lava Jato sobre os vícios comuns a todos os partidos, inclusive aos três maiores, PT, PMDB e PSDB, e a consequente descrença da população na política, decretou-se amiúde, nos últimos tempos, a falência do quadro partidário brasileiro. E também que a eleição deste ano, em tais circunstâncias, favoreceria os outsiders, os estreantes e os partidos novos.
Olhando menos para a eleição presidencial e mais para a disputa nos estados, arrisco-me a dizer que as máquinas partidárias e as velhas armas ainda serão determinantes. É muito provável, por exemplo, que PT e PMDB, não necessariamente nesta ordem, elejam novamente as maiores bancadas da Câmara.
Com as revelações da Lava Jato sobre os vícios comuns a todos os partidos, inclusive aos três maiores, PT, PMDB e PSDB, e a consequente descrença da população na política, decretou-se amiúde, nos últimos tempos, a falência do quadro partidário brasileiro. E também que a eleição deste ano, em tais circunstâncias, favoreceria os outsiders, os estreantes e os partidos novos.
Olhando menos para a eleição presidencial e mais para a disputa nos estados, arrisco-me a dizer que as máquinas partidárias e as velhas armas ainda serão determinantes. É muito provável, por exemplo, que PT e PMDB, não necessariamente nesta ordem, elejam novamente as maiores bancadas da Câmara.
Ação anti-Petrobras leva país ao paleolítico
Por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena, no site Tutaméia:
Grande responsável pela descoberta do Pré-Sal, o geólogo Guilherme Estrella está indignado com os rumos que o governo golpista vem dando à Petrobras: “É um negócio completamente contrário ao interesse nacional, que vai explodir lá embaixo, no preço no diesel, na gasolina, no gás de cozinha, que passou a R$ 80 o botijão!”.
E prossegue: “Por causa dessa explosão de preço do gás, tivemos uma milhão e duzentos mil lares brasileiros voltando para a lenha! Isso é uma coisa primitiva! O país volta ao paleolítico, nós estamos voltando ao paleolítico! O ser humano, há dez mil anos, utilizava lenha.”
E prossegue: “Por causa dessa explosão de preço do gás, tivemos uma milhão e duzentos mil lares brasileiros voltando para a lenha! Isso é uma coisa primitiva! O país volta ao paleolítico, nós estamos voltando ao paleolítico! O ser humano, há dez mil anos, utilizava lenha.”
Temer e os cúmplices do golpe vagabundo
Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
E a Dilma, hem?
Michel Temer superou o próprio recorde e é o presidente mais impopular da história, segundo o novo Datafolha.
82% dos entrevistados avaliam seu governo como ruim ou péssimo, 12 pontos a mais que na pesquisa anterior.
Em setembro do ano passado, o índice era de 73%.
Em abril, um breve instante de esperança, 70%.
Michel Temer superou o próprio recorde e é o presidente mais impopular da história, segundo o novo Datafolha.
82% dos entrevistados avaliam seu governo como ruim ou péssimo, 12 pontos a mais que na pesquisa anterior.
Em setembro do ano passado, o índice era de 73%.
Em abril, um breve instante de esperança, 70%.
Datafolha confirma: o Brasil quer Lula!
Do blog Nocaute:
Preso há dois meses em Curitiba sem ter cometido qualquer crime, o ex-presidente Lula continua na cabeça de todas as pesquisas realizadas por todos os institutos – seja no primeiro, seja no segundo turno.
Desta vez os números são da pesquisa do Instituto Datafolha divulgada neste domingo pelo jornal Folha de São Paulo, que novamente aponta o ex-presidente Lula como favorito na corrida pelo Planalto. Lula lidera a pesquisa com 30% das intenções de voto e venceria com ampla vantagem qualquer candidato em um possível segundo turno.
Desta vez os números são da pesquisa do Instituto Datafolha divulgada neste domingo pelo jornal Folha de São Paulo, que novamente aponta o ex-presidente Lula como favorito na corrida pelo Planalto. Lula lidera a pesquisa com 30% das intenções de voto e venceria com ampla vantagem qualquer candidato em um possível segundo turno.
Temer avança na entrega do petróleo
Por Luana Forlini, no site da Fundação Perseu Abramo:
Na quinta-feira (7/6) foi realizado o leilão para venda de três blocos de exploração de pré-sal: Uirapuru e Três Marias, ambos na Bacia de Santos, e o Dois Irmãos, na Bacia de Campos. Em todos eles, a Petrobras ficou com a menor fatia, entre 30% e 45%, enquanto a maior parte ficará nas mãos de empresas estrangeiras, sobretudo as estadunidenses Chevron e ExxonMobil, bem como a anglo-holandesa Shell. Foi mais um passo do governo golpista de Michel Temer na entrega do petróleo brasileiro.
Na quinta-feira (7/6) foi realizado o leilão para venda de três blocos de exploração de pré-sal: Uirapuru e Três Marias, ambos na Bacia de Santos, e o Dois Irmãos, na Bacia de Campos. Em todos eles, a Petrobras ficou com a menor fatia, entre 30% e 45%, enquanto a maior parte ficará nas mãos de empresas estrangeiras, sobretudo as estadunidenses Chevron e ExxonMobil, bem como a anglo-holandesa Shell. Foi mais um passo do governo golpista de Michel Temer na entrega do petróleo brasileiro.
O papelão histórico do ministro do Trabalho
Por Marcelo Zero, no blog Viomundo:
A especialidade do Golpe é a destruição.
Implode tudo em que bota a mão: soberania, empregos, economia, educação, saúde, ciência, Petrobras, Eletrobrás, etc.
Promove uma devastação econômica, social e política sem precedentes.
Sua grande fonte de inspiração histórica é Átila, o huno. Por onde passa, a grama não cresce mais. Não crescem mais também empregos, oportunidades, salários, justiça social, alimentação, saúde etc.
Em política externa não é diferente. O Golpe inaugurou não apenas uma política externa passiva e submissa a interesses de grandes potências. Inaugurou também o que pode ser chamada de política externa do coice e do zurro.
A especialidade do Golpe é a destruição.
Implode tudo em que bota a mão: soberania, empregos, economia, educação, saúde, ciência, Petrobras, Eletrobrás, etc.
Promove uma devastação econômica, social e política sem precedentes.
Sua grande fonte de inspiração histórica é Átila, o huno. Por onde passa, a grama não cresce mais. Não crescem mais também empregos, oportunidades, salários, justiça social, alimentação, saúde etc.
Em política externa não é diferente. O Golpe inaugurou não apenas uma política externa passiva e submissa a interesses de grandes potências. Inaugurou também o que pode ser chamada de política externa do coice e do zurro.
Capital financeiro quer impor seu presidente
Editorial do site Vermelho:
A forte turbulência vivada pelo mercado financeiro nos últimos dias é uma ilustração didática da gravidade da crise brasileira e da hipocrisia do governo golpista e dos setores financeiros que o dominam e usam o poder de Estado para pilhar os cofres públicos.
As explicações dos analistas do chamado “mercado” (isto é, do grande capital especulativo) ilustram a perplexidade da direita ante o quadro eleitoral que se desenha no país. Um desses analistas, o ex-presidente do Banco Central do governo FHC Armínio Fraga, foi direto ao indicar que "caiu a ficha!", referindo-se à crise, que vê como fiscal e política. "Se não está quebrado, o governo está vivendo do cheque especial e a dívida cresce em uma bola de neve", avaliou.
A forte turbulência vivada pelo mercado financeiro nos últimos dias é uma ilustração didática da gravidade da crise brasileira e da hipocrisia do governo golpista e dos setores financeiros que o dominam e usam o poder de Estado para pilhar os cofres públicos.
As explicações dos analistas do chamado “mercado” (isto é, do grande capital especulativo) ilustram a perplexidade da direita ante o quadro eleitoral que se desenha no país. Um desses analistas, o ex-presidente do Banco Central do governo FHC Armínio Fraga, foi direto ao indicar que "caiu a ficha!", referindo-se à crise, que vê como fiscal e política. "Se não está quebrado, o governo está vivendo do cheque especial e a dívida cresce em uma bola de neve", avaliou.
Por que você não deve votar em Bolsonaro
Por Lucas Vasques, na revista Fórum:
Fórum fez uma lista de dez motivos, baseados em fatos reais, para que você possa enviar para o seu amigo que está pensando em votar no Bolsonaro. O diálogo e o convencimento são os temperos principais da democracia. Xingar só interessa a quem não tem argumento.
Homofobia
Jair Bolsonaro já deu inúmeras demonstrações de homofobia. Uma delas, em 2015, rendeu ao deputado a obrigatoriedade de pagar uma indenização de R$ 150 mil por danos morais ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDDD), criado pelo Ministério da Justiça. A ação foi ajuizada pelos grupos Diversidade Niterói, Cabo Free de Conscientização Homossexual e Combate à Homofobia e Arco-Íris de Conscientização.
Homofobia
Jair Bolsonaro já deu inúmeras demonstrações de homofobia. Uma delas, em 2015, rendeu ao deputado a obrigatoriedade de pagar uma indenização de R$ 150 mil por danos morais ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDDD), criado pelo Ministério da Justiça. A ação foi ajuizada pelos grupos Diversidade Niterói, Cabo Free de Conscientização Homossexual e Combate à Homofobia e Arco-Íris de Conscientização.
sábado, 9 de junho de 2018
Temer desesperado: “Orem por mim”
Por Altamiro Borges
Na quinta-feira retrasada (31), durante a Convenção Nacional das Assembleias de Deus (Conamad), em Brasília, o demoníaco Michel Temer revelou todo o seu pânico diante da paralisação dos caminhoneiros e rogou aos pastores presentes: “Orem por mim e pelo governo. Vocês estarão orando pelo país”. Acompanhado do rentista Henrique Meirelles, que também anda desesperado com os baixos índices nas pesquisas eleitorais, o usurpador ainda afirmou que “fui iluminado por Deus, que disse vai lá no templo da Assembleia de Deus comemorar a pacificação do país”. Ele se referia às negociações que resultaram no fim da greve. Nos dias seguintes, porém, o inferno astral do “iluminado” prosseguiu e se agravou.
Na quinta-feira retrasada (31), durante a Convenção Nacional das Assembleias de Deus (Conamad), em Brasília, o demoníaco Michel Temer revelou todo o seu pânico diante da paralisação dos caminhoneiros e rogou aos pastores presentes: “Orem por mim e pelo governo. Vocês estarão orando pelo país”. Acompanhado do rentista Henrique Meirelles, que também anda desesperado com os baixos índices nas pesquisas eleitorais, o usurpador ainda afirmou que “fui iluminado por Deus, que disse vai lá no templo da Assembleia de Deus comemorar a pacificação do país”. Ele se referia às negociações que resultaram no fim da greve. Nos dias seguintes, porém, o inferno astral do “iluminado” prosseguiu e se agravou.
Só eleições livres salvam o Brasil
Por Altamiro Borges
O Brasil passa por um período turbulento, de fortes tensões. Parece sentado sobre um vulcão. O movimento dos caminhoneiros, que quase paralisou o país gerando desabastecimento e pânico em vários Estados, apenas confirmou esse quadro de enfermidade. A surpreendente mobilização, com sua direção difusa e sua pauta confusa, forçou o governo golpista a ceder e resultou na queda de Pedro Parente, o representante das multinacionais do petróleo e dos abutres financeiros. A crise, porém, não está superada e pode resultar em novas explosões sociais. Enquanto não alterar a política de preços da Petrobras, que hoje serve aos interesses dos especuladores, e não conter o processo de desmonte da estatal, a questão dos combustíveis seguirá inflamável.
O Brasil passa por um período turbulento, de fortes tensões. Parece sentado sobre um vulcão. O movimento dos caminhoneiros, que quase paralisou o país gerando desabastecimento e pânico em vários Estados, apenas confirmou esse quadro de enfermidade. A surpreendente mobilização, com sua direção difusa e sua pauta confusa, forçou o governo golpista a ceder e resultou na queda de Pedro Parente, o representante das multinacionais do petróleo e dos abutres financeiros. A crise, porém, não está superada e pode resultar em novas explosões sociais. Enquanto não alterar a política de preços da Petrobras, que hoje serve aos interesses dos especuladores, e não conter o processo de desmonte da estatal, a questão dos combustíveis seguirá inflamável.
Depois da destruição neoliberal
Por José Luís Fiori, no site Carta Maior:
“Em conjunto, todo o petróleo que as grandes empresas petroleiras privadas produzem por sua conta equivale a menos de 15% da oferta mundial total. Mais de 80% das reservas mundiais são controladas por governos e suas empresas nacionais de petróleo. Das vinte maiores empresas de petróleo do mundo, 15 são estatais. Consequentemente, muito do que ocorre com o petróleo é resultado de decisões que, quaisquer que sejam, são tomadas por governos”. Daniel Yergin, “O Petróleo. Uma história mundial de conquistas, poder e dinheiro”, Paz e Terra, R.J. 2009, p: 895.
“Em conjunto, todo o petróleo que as grandes empresas petroleiras privadas produzem por sua conta equivale a menos de 15% da oferta mundial total. Mais de 80% das reservas mundiais são controladas por governos e suas empresas nacionais de petróleo. Das vinte maiores empresas de petróleo do mundo, 15 são estatais. Consequentemente, muito do que ocorre com o petróleo é resultado de decisões que, quaisquer que sejam, são tomadas por governos”. Daniel Yergin, “O Petróleo. Uma história mundial de conquistas, poder e dinheiro”, Paz e Terra, R.J. 2009, p: 895.
Privatização é traição à vontade popular
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Sabemos que as privatizações constituem não só uma das propostas mais nocivas para o futuro do país mas também se tornaram uma das ideias mais impopulares da política brasileira.
Pesquisas do Datafolha e do Ipsos mostram que a maioria de eleitores não só do PT, mas do MDB e PSDB, que formam os principais partidos brasileiros, rejeitam as privatizações por uma margem cada vez mais larga, que chega a 75% no caso dos pemedebistas e 81% dos petistas.
Mesmo assim, aquecendo os motores para a campanha, um bom número de candidatos não hesita em defender as privatizações a qualquer custo - tomando cuidado, é claro, de cercar os projetos reais de um ar de mistério, típico de quem não quer dar na vista.
Sabemos que as privatizações constituem não só uma das propostas mais nocivas para o futuro do país mas também se tornaram uma das ideias mais impopulares da política brasileira.
Pesquisas do Datafolha e do Ipsos mostram que a maioria de eleitores não só do PT, mas do MDB e PSDB, que formam os principais partidos brasileiros, rejeitam as privatizações por uma margem cada vez mais larga, que chega a 75% no caso dos pemedebistas e 81% dos petistas.
Mesmo assim, aquecendo os motores para a campanha, um bom número de candidatos não hesita em defender as privatizações a qualquer custo - tomando cuidado, é claro, de cercar os projetos reais de um ar de mistério, típico de quem não quer dar na vista.
Os riscos das novas regras eleitorais
Por Luís Eduardo Gomes, no site Sul-21:
As eleições de outubro serão as primeiras para presidente, governador, senador e deputados que os eleitores irão às urnas sob as novas regras eleitorais, aprovadas nas minirreformas realizadas em 2015 e 2017. Entre as principais mudanças estão a proibição do financiamento empresarial de campanha, a redução do tempo e da duração do horário eleitoral gratuito e a imposição de limites de gastos para as campanhas. O Sul21 conversou nesta semana com o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS), desembargador Jorge Luís Dall’Agnol, e com o advogado especializado em Direito Eleitoral Antônio Augusto Mayer dos Santos sobre quais serão os principais efeitos dessas minirreformas a serem percebidos pelos eleitores.
As eleições de outubro serão as primeiras para presidente, governador, senador e deputados que os eleitores irão às urnas sob as novas regras eleitorais, aprovadas nas minirreformas realizadas em 2015 e 2017. Entre as principais mudanças estão a proibição do financiamento empresarial de campanha, a redução do tempo e da duração do horário eleitoral gratuito e a imposição de limites de gastos para as campanhas. O Sul21 conversou nesta semana com o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS), desembargador Jorge Luís Dall’Agnol, e com o advogado especializado em Direito Eleitoral Antônio Augusto Mayer dos Santos sobre quais serão os principais efeitos dessas minirreformas a serem percebidos pelos eleitores.
O Brasil embranquecido na tela da TV
Por Carol Castro, na revista CartaCapital:
Não dá mais para esconder a cor majoritariamente negra do Brasil. No último censo do IBGE, 54% das pessoas confirmaram sua negritude. Mas a televisão, e a cena artística em geral, ainda tenta pintar de branco a cara do País. E o Ministério Público do Trabalho (MPT) anda atento à falta de representatividade nas emissoras brasileiras.
Logo que a novela Segundo sol, da Rede Globo, estreou, em maio, a internet se enfureceu para questionar o óbvio: como pode uma trama sobre axé, na Bahia (o estado mais negro do Brasil), ter pouquíssimos atores e atrizes negros?
Logo que a novela Segundo sol, da Rede Globo, estreou, em maio, a internet se enfureceu para questionar o óbvio: como pode uma trama sobre axé, na Bahia (o estado mais negro do Brasil), ter pouquíssimos atores e atrizes negros?
Prefeito estrangula a cultura em Porto Alegre
Por Igor Natusch, no site The Intercept-Brasil:
Muitas críticas podem ser feitas ao governo tucano de Nelson Marchezan Jr. em Porto Alegre, mas ninguém poderá reclamar da falta de novas ideias. Nesta semana, a prefeitura surpreendeu com mais uma inovação: resolveu cobrar pelo aluguel da Praça da Alfândega, espaço público onde ocorre gratuitamente, há mais de 60 anos, a tradicional Feira do Livro da cidade. Parece piada, mas a Câmara Rio-grandense do Livro recebeu mesmo o inédito carnê, com vencimento em setembro, um mês antes do início do evento.
Evangélico não segue voto de liderança
Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:
Segundo pesquisa realizada em São Paulo, na última quinta-feira (31), durante a Marcha para Jesus, pelo Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política (Neamp) da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), em parceria com o Grupo de Pesquisa Comunicação e Religião da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a intenção de votos entre os evangélicos. Ele tem 20,09%, seguido pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ), com 15,6%, e pela ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (Rede), que aparece com 5,91%. O estudo entrevistou 423 pessoas e não definiu margem de erro, já que a Polícia Militar não fez estimativa de público.
Queimando dólares para apagar o fogo?
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
O Banco Central avisou ontem à noite e agiu hoje cedo, vendendo dólares em proporções cavalares – estima-se uma média superior a 3 bilhões por dia além do normalmente ofertado, ou um “extra” de mais de R$ 10 bilhões de reais diários – e promete fazer o mesmo nos próximos dias.
Tudo para obter uma queda igualmente cavalar na cotação da moeda norte-americana.
Que me recorde, não houve intervenção tão pesada quanto esta no – pausa para gargalhar – “regime de câmbio livre”.
O Banco Central avisou ontem à noite e agiu hoje cedo, vendendo dólares em proporções cavalares – estima-se uma média superior a 3 bilhões por dia além do normalmente ofertado, ou um “extra” de mais de R$ 10 bilhões de reais diários – e promete fazer o mesmo nos próximos dias.
Tudo para obter uma queda igualmente cavalar na cotação da moeda norte-americana.
Que me recorde, não houve intervenção tão pesada quanto esta no – pausa para gargalhar – “regime de câmbio livre”.
A esquerda e os caminhoneiros
Tudo sempre está em disputa. Mas, diversas lideranças e correntes de esquerda defenderam que era possível disputar o recente movimento dos caminhoneiros. O debate não é secundário, situações similares tendem a ocorrer na conjuntura e precisamos saber como enfrentá-las.
A contradição é real e com potencial mobilizador. A bandeira de luta contra os reajustes no diesel e na gasolina é legítima. Também é inquestionável a presença de caminhoneiros trabalhadores nas empresas e autônomos que enfrentam um cotidiano de exploração.
Pré-Sal é cada vez mais dos gringos
Do site da FUP:
Mergulhado em escândalos de corrupção e sem apoio algum da população, o governo Temer entregou mais oito bilhões de barris de petróleo às multinacionais, ao concluir nesta quinta-feira (07) a 4ª Rodada de Licitações do Pré-Sal, onde cada barril saiu ao preço médio de R$ 0,26. Os três campos leiloados - Dois Irmãos (na Bacia de Campos), Três Marias e Uirapuru (na Bacia de Santos) - contêm reservas estimadas de 12,132 bilhões de barris de petróleo. A Petrobrás, mesmo pagando o maior valor em bônus do leilão (R$ 1 bilhão do total de R$ 3,150 bilhões arrecadados) e exercendo a preferência dos 30% de participação mínima nos consórcios, como prevê a lei, terá direito apenas a 3.999 bilhões de barris. Ou seja, 33% das reservas licitadas.
Mergulhado em escândalos de corrupção e sem apoio algum da população, o governo Temer entregou mais oito bilhões de barris de petróleo às multinacionais, ao concluir nesta quinta-feira (07) a 4ª Rodada de Licitações do Pré-Sal, onde cada barril saiu ao preço médio de R$ 0,26. Os três campos leiloados - Dois Irmãos (na Bacia de Campos), Três Marias e Uirapuru (na Bacia de Santos) - contêm reservas estimadas de 12,132 bilhões de barris de petróleo. A Petrobrás, mesmo pagando o maior valor em bônus do leilão (R$ 1 bilhão do total de R$ 3,150 bilhões arrecadados) e exercendo a preferência dos 30% de participação mínima nos consórcios, como prevê a lei, terá direito apenas a 3.999 bilhões de barris. Ou seja, 33% das reservas licitadas.
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