sexta-feira, 25 de julho de 2014

Israel: Onde a objetividade é impossível

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Os jornais brasileiros reagem com certo distanciamento ao entrevero verbal que coloca em rota de colisão o Brasil e Israel. A declaração grosseira do porta-voz da chancelaria israelense – de que o Brasil é um “anão diplomático” e um “parceiro diplomático irrelevante” – tem potencial para detonar uma crise de proporções mais graves. E ganha destaque na imprensa, mas deveria ser minimizada pelas evidências de que se trata de uma manobra friamente calculada.

Mídia Pinóquia tenta destruir Haddad

Por Carol Almeida, no site Outras Palavras:

E vamos nós pra mais um capítulo daquela novela tão conhecida mídia pinóquia: como destruir a gestão Haddad em SP. Cena de ontem (22/7): #EstadãoIngrato. Sabe aquelas medidas bem celebradas e super “cool” lá na Europa de criar mais ciclovias, investir em transporte público pra eliminar a presença do carro travando as cidades, entender que dependente químico precisa de tratamento humanizado e criar ações sustentáveis pra reciclar lixo e comer comida saudável?

O velho e bom Itamaraty de guerra

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Fiel às melhores tradições da diplomacia brasileira, o Itamaraty emitiu um comunicado oficial criticando duramente a ação militar de Israel em Gaza. Além disso, chamou o embaixador brasileiro em Tel Aviv a Brasília para consultas e transmitiu sem rodeios a posição brasileira ao embaixador de Israel no Brasil. Também votou a favor de resolução condenado Israel, aprovada na Comissão de Direitos Humanos da ONU. Livre das regras e da linguagem comedida e cautelosa que marcam a relação entre embaixadores e chanceleres, o assessor internacional da presidenta Dilma, Marco Aurélio Garcia, disparou com precisão: "Israel comete genocídio em Gaza." A reação chula, patética e ridícula da diplomacia israelense, menosprezando o Brasil, dá bem a medida do nível dos atuais governantes de Israel.

O papel-higiênico do jornal O Globo

Por Jean Wyllys, na revista CartaCapital:

Eu tenho amigos trabalhando em O Globo. Estes sabem que os respeito e sabem que sei distingui-los do jornal em que ralam. Em outras palavras, eles sabem que eu sei separá-los do desejo editorial da empresa e dos interesses de seus patrões (trabalhei anos num jornal de direita e me lembro do quanto nos constrangia as imposições dos donos dos jornais e seus títeres na redação). Logo, meus amigos que trabalham em O Globo não tomarão este comentário como algo pessoal.

Israel e Brasil: De cegos e de anões

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Se não me engano, creio que foi em uma aldeia da Galícia que escutei, na década de 70, de camponês de baixíssima estatura, a história do cego e do anão que foram lançados, por um rei, dentro de um labirinto escuro e pejado de monstros. Apavorado, o cego, que não podia avançar sem a ajuda do outro, prometia-lhe sorte e fortuna, caso ficasse com ele, e, desesperado, começou a cantar árias para distraí-lo.

O termômetro latino-americano para 2014

Por Emir Sader, na Revista do Brasil:

Desde que a via armada deixou de ser possível como forma de acesso ao poder pela esquerda na América Latina, assim como os golpes militares clássicos – restaram os “golpes brancos”, como os dados em Honduras e no Paraguai –, as eleições assumiram importância cada vez maior no continente. Foi por essa via que os governos progressistas atuais puderam colocar em prática programas pós-neoliberais.

Prisões arbitrárias. Ditadura do PT?

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Já sabíamos que a campanha seria pesada, mesmo assim sempre nos surpreendemos quando a guerra começa.

Sobretudo porque ela, a baixaria, não chega vestindo trajes típicos. Não chega exibindo o logotipo “baixaria” na testa.

Ela vem travestida de reportagens “imparciais” e de notas em colunas políticas.

O Brasil e o disparate israelense

http://aporrea.org/
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A reação de um porta-voz da chancelaria do governo de Benjamin Netanyau à nota de repúdio do governo brasileiro diante do massacre de Gaza reflete uma reação insolente, pela diplomacia, e absurda, do ponto de vista histórico.

 Definir o Brasil – e qualquer outro país – como “anão diplomático” é um gesto mal educado em qualquer caso mas puro delírio nas relações entre Israel e Brasil.


Oposição apregoa fracasso da economia

Editorial do site Vermelho:

A oposição capitaneada pelo candidato da direita Aécio Neves até aqui tem adotado a seguinte tática eleitoral: despreza o debate de ideias acerca de soluções aos problemas do país e alardeia catástrofes que estariam por acontecer e, obviamente, acusa a presidenta Dilma de ser a responsável pela suposta tragédia.

Dunga foi cooptado pela TV Globo?



Por Altamiro Borges

Em seu retorno ao comando da seleção brasileira, o ex-jogador Dunga fez questão de aparar as arestas com os barões da mídia. Numa entrevista bem festiva, ele afirmou que “pretendo aprimorar a minha relação com a imprensa” e que fez autocrítica de suas antigas desavenças. Não citou expressamente o bate-boca que teve com um repórter da Rede Globo em 2010 – mas o vídeo da cena continua a bombar na internet. Diante da meiga entrevista, o sempre atento e sarcástico José Simão tascou logo no título da sua coluna na Folha nesta terça-feira (23): “Ueba! Dunga entra pra Globo!”. Ele ainda replicou mensagem postada nas redes sociais: “Da tuiteira samara7days: ‘Pronto! Virou capacho da Globo’. Rarará!”.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

A aposta no “horário eleitoral” do JN

Por Altamiro Borges

Na disputa presidencial de 2014, as forças de oposição – a velha e a dissidente – saíram em desvantagem no horário eleitoral “gratuito” de rádio e tevê, que começa em 19 de agosto. Devido à costura de alianças mais amplas, Dilma Rousseff conquistou quase metade do tempo para expor o balanço do seu governo, fazer o contraponto ao triste reinado de FHC, desmascarar as “medidas impopulares” dos neoliberais e apresentar suas propostas de mudanças para o futuro. Mas isto parece que não abalou Aécio Neves e Eduardo Campos, segundo informa Julia Duailibi, um das poucas vozes críticas do Estadão. A jornalista revela que os oposicionistas pretendem apostar as suas fichas no “horário eleitoral” da TV Globo.

O que está em jogo na Faixa de Gaza

Por Marco Aurélio Garcia, no site Opera Mundi:

Esta nota estará seguramente desatualizada quando for publicada. Mais de setecentos palestinos - grande parte dos quais mulheres, crianças e anciãos - foram mortos nos bombardeios das Forças Armadas israelenses na Faixa de Gaza desde que, há duas semanas, iniciou-se uma nova etapa deste absurdo conflito que se arrasta há décadas. A invasão do território palestino provocou também mais de 30 mortos entre os soldados de Israel.

Minas Gerais é um imenso Maranhão?

Por Renato Rovai, em seu blog:

O Maranhão foi transformado nos últimos anos pela mídia no lugar mais corrupto do país, onde não há limite entre o público e o privado. Há muito de verdade nesta tese. Afinal, a oligarquia Sarney, que governa há 50 anos o estado, é símbolo do uso da máquina pública, do controle da mídia e dos órgãos de fiscalização. Até os prédios públicos mais importantes têm Sarney no nome.

Brasil eleva o tom contra Israel

Do blog Escrevinhador:

O governo brasileiro voltou a criticar nesta quarta-feira (23/07) a ofensiva de Israel em Gaza e pediu a implementação de um cessar-fogo.

O governo chamou ao Brasil para consultas sobre a morte de civis na faixa de Gaza embaixador do país em Tel Aviv, Henrique Pinto. Esse procedimento é significativo, porque representa uma repreensão à violência de Israel.

Globo X futebol: quem perde é o torcedor

Por Thiago Cassis, no site da UJS:

“Horário do metrô esvazia Arena Corinthians antes do fim do jogo”, é com essa manchete que o site G1, da Rede Globo, inicia a reportagem que fala sobre a dificuldade dos torcedores presentes ao jogo entre Corinthians e Bahia, realizado na noite de ontem (23), de voltarem pra casa após a partida.

Na defesa da legalidade democrática

Por Jandira Feghali, em seu site:

A história constitutiva da civilização exige de nós, amantes da liberdade, uma leitura não isenta dos fatos. A esquerda política nunca foi formada por uma única corrente e nem tampouco as correntes conservadoras são homogêneas. Para nós do Partido Comunista do Brasil – que sofremos barbaramente na Ditadura Militar e testemunhamos o sofrimento de tantos outros companheiros – soerguer a democracia brasileira, mesmo com limitações, e os pilares do Estado democrático de direito vale muito.

Ibope e Datafolha: Aécio não decola!

Por Altamiro Borges

O senador Aécio Neves não está atolado apenas com a descoberta do aeroporto privado do seu titio em Cláudio, construído com R$ 14 milhões dos cofres públicos de Minas Gerais. O cambaleante presidenciável do PSDB também está com dificuldades de decolagem na sua candidatura. A pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira (22) apontou que Dilma Rousseff segue na liderança da corrida sucessória com 38% das intenções de voto. Já o ex-governador mineiro, que bancou o “aecioporto”, aparece com 22%. Na comparação com a sondagem anterior do mesmo instituto, a petista caiu um ponto e o tucano subiu um ponto, dentro da margem de erro. Já o dissidente Eduardo Campos, perdeu dois pontos e agora tem 8% das intenções de voto; os demais candidatos somam 7%. Nesta fotografia do momento, Dilma Rousseff seria reeleita já no primeiro turno.

O alto preço das campanhas eleitorais

Por Maíra Gomes, no jornal Brasil de Fato:

Para a realização das eleições no Brasil, sejam municipais, federais ou estaduais, é preciso uma grande quantidade de recursos financeiros para o custeio das campanhas eleitorais. No dia 5 de julho, foram entregues à Justiça Eleitoral a documentação completa das candidaturas, com valor estimado de gastos para a corrida eleitoral de 2014 e declaração de bens de cada um.

Aécio quer um “abutre” na Fazenda?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Por todas as (altas) rodas comenta-se que Armínio Fraga, o homem das medias impopulares, seria o Ministro da Fazenda de Aécio Neves.

Ainda bem que não será, porque o tucano não será eleito.

Mas, de qualquer forma, é bom que os brasileiros saibam nas garras de quem essa turma quer colocar a economia brasileira.

Getúlio, Lula, as eleições e o Estadão

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A boa notícia, para Fernão Lara Mesquita, um dos herdeiros do Estadão, é que nunca um artigo seu repercutiu tanto na internet.

A má é que a repercussão se deu na forma de gargalhadas.

Fernão é, neste momento, uma piada digital.