Por Maurício Santoro, na revista Fórum:
No dia 9 de agosto, um policial da cidade de Ferguson (Missouri, Estados Unidos) matou a tiros Michael Brown, um rapaz de 18 anos que visitava a avó. Em dois dias ele começaria a universidade. Michael era negro, como cerca de dois terços dos 20 mil moradores de Ferguson, um subúrbio residencial de St. Louis. O agente da lei que o assassinou é branco, como são 53 dos seus 56 colegas. As circunstâncias que levaram ao homicídio de Michael ainda não foram totalmente esclarecidas, mas sabe-se que ele estava desarmado. Sua morte foi o estopim dos maiores protestos contra racismo e violência policial nos Estados Unidos em mais de 20 anos, questionando o modelo de uma segurança pública cada vez mais militarizada. As manifestações estão sendo reprimidas com brutalidade, que atinge tanto os ativistas quanto os jornalistas que as cobrem. Esse debate é fundamental também para o Brasil.
No dia 9 de agosto, um policial da cidade de Ferguson (Missouri, Estados Unidos) matou a tiros Michael Brown, um rapaz de 18 anos que visitava a avó. Em dois dias ele começaria a universidade. Michael era negro, como cerca de dois terços dos 20 mil moradores de Ferguson, um subúrbio residencial de St. Louis. O agente da lei que o assassinou é branco, como são 53 dos seus 56 colegas. As circunstâncias que levaram ao homicídio de Michael ainda não foram totalmente esclarecidas, mas sabe-se que ele estava desarmado. Sua morte foi o estopim dos maiores protestos contra racismo e violência policial nos Estados Unidos em mais de 20 anos, questionando o modelo de uma segurança pública cada vez mais militarizada. As manifestações estão sendo reprimidas com brutalidade, que atinge tanto os ativistas quanto os jornalistas que as cobrem. Esse debate é fundamental também para o Brasil.