quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Líder da bancada da bala é bandido?

Por Altamiro Borges

O demo Alberto Fraga é o líder da bancada da bala na Câmara dos Deputados. Ele foi o mais votado no Distrito Federal com base num discurso de "justiceiro", que mata bandidos e persegue corruptos. Pura demagogia de um notório populista de direita, que beira o fascismo. A marca do seu mandato é a do preconceito e ódio. Em maio último, ele chegou a ameaçar a deputada Jandira Feghali (PCdoB/RJ), afirmando que ela deveria "apanhar como homem". Nos últimos meses, ele também despontou como chefão da cruzada pelo impeachment de Dilma. Mas o seu tempo de valentão pode estar chegando ao fim. Segundo reportagem do site Consultor Jurídico, Alberto Fraga agora é réu em processo no STF.

Paulinho da Força despencou do palanque

Por Altamiro Borges

O deputado Paulinho da Força, presidente do Solidariedade (SD), despontou neste ano como chefe da gangue golpista pelo impeachment de Dilma - juntamente com o cambaleante Aécio Neves, o lobista Eduardo Cunha e o sinistro Gilmar Mendes. Sempre agressivo e descontrolado, o ex-sindicalista já xingou a presidenta e promoveu várias arruaças - além de financiar os grupelhos fascistas que lideram as declinantes marchas pelo "Fora Dilma". Nesta terça-feira, porém, Paulinho da Força despencou do palanque como um ébrio. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu abrir uma ação penal contra o parlamentar, que responderá às acusações de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Cardozo cederá ao "arregão" Aécio Neves?

Por Altamiro Borges

O cambaleante Aécio Neves adora posar de valentão na sua falsa cruzada contra a corrupção no país. Mas, como já acusaram os fascistas mirins que organizam as cada vez menores marchas golpistas, ele não passa de um "arregão". Nesta terça-feira (8), segundo revela a Folha tucana, o presidente nacional do PSDB procurou o ministro da Justiça, o sempre "republicano" José Eduardo Cardozo, para pedir uma trégua nas investigações da Polícia Federal contra seu filhote Antonio Anastasia, que comandou sua derrotada campanha presidencial em outubro passado.

Pixuleko, Grito dos Excluídos e a mídia

Por Altamiro Borges

A mídia privada sempre detestou a luta dos trabalhadores. Até por uma questão lógica. Os patrões da imprensa não vão estimular os seus explorados a brigarem por direitos. Daí a sua linha editorial de invisibilizar os movimentos sociais - o que não sai no 'Jornal Nacional' não existe, costumam afirmar os comunicólogos - e de criminalizar as suas ações. Neste 7 de setembro, Dia da Independência, este padrão de manipulação ficou novamente exposto. O "Pixuleko" - o boneco inflável do ex-presidente Lula com roupa de presidiário, fabricado com recursos obscuros de grupelhos fascistas - virou capa de jornais e foi destaque nos telejornais. Já o Grito dos Excluídos, que pela vigésima primeira vez levou milhares de lutadores sociais às ruas de todo o Brasil, foi totalmente invisibilizado na mídia privada.

Que os super-ricos paguem a conta

Por Reginaldo Moraes, no site Brasil Debate:

Faz alguns anos, a Receita Federal divulga os grandes números das declarações de renda. Neste ano, divulgou dados que nunca divulgara. E com isso ficamos sabendo, número por número, coisas estarrecedoras que só podíamos deduzir, observando o comportamento de nossos ricaços. Veja alguns destaques:

Quantas pessoas físicas fazem declaração?

Quase 27 milhões.

Mídia antinação e o golpe camuflado

Por Luiz Alberto Gómez de Souza, no site Carta Maior:

Ao ler certa imprensa, temos a impressão que ela se deleita com uma situação que se deteriora, de fato ou com dados cuidadosamente selecionados: quanto pior, melhor. Abrimos O Globo de 29 de agosto e lá está uma enorme manchete, como quando se festejam vitórias nos esportes: Recessão! E logo embaixo: economia abaixo de zero, com os piores índices possíveis. Manchetes menores: PIB caiu mais e só ganha da Rússia e Ucrânia; consumo das famílias é o pior desde 2001; investimentos em construção desabam.

Oposição dissemina o ódio na sociedade

Por Dayane Santos, no site Vermelho:

Há alguns anos, colunistas e jornais da grande mídia reclamavam que a direita não assumia seu posto oficialmente. A choradeira era porque, diante da rejeição nas urnas, ninguém queria dizer que era de “direita”, o que deixava parte da elite conservadora a vagar como uma mula sem cabeça.

Em 2011, por exemplo, o jornal O Estado de S. Paulo escalou uma pesquisadora norte-americana do Centro de Estudos David Rockefeller da Universidade de Harvard, Frances Hagopian, para tentar convencer o PSDB a sair definitivamente do muro e assumir o posto de paladinos da direita. Sob o título “PSDB precisa assumir-se como partido de centro-direita”, a professora dizia: “Acredito que eles [os tucanos] podem se destacar nesse espaço de centro-direita, se tiverem coragem para fazer isso”. A professora norte-americana afirmava que os tucanos deveriam “mostrar o que fizeram” durante a gestão do FHC (1995-2002) e “ser fiéis a si mesmos”.

Governo tenta acertar o passo

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Semanas difíceis o governo Dilma já teve muitas, mas talvez em nenhuma, como na que passou, tenha derramado tanto leite no tapete. O governo enfileirou três erros graves, ao anunciar o corte vago de ministérios, a recriação da CPMF e o orçamento deficitário para 2016. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ensaiou deixar o governo e o mercado reagiu negativamente. Para completar, ampliou-se o mal estar entre a presidente (e seu grupo palaciano) e o vice Michel Temer. O esforço desta semana será para recompor os laços internos esgarçados e para definir, agora de forma mais planejada, os remédios para a crise fiscal.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

A ação penal contra Paulinho da Força

Por André Richter, na Agência Brasil:

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) abriu hoje (8) ação penal contra o deputado federal Paulo Pereira da Silva (SD-SP), conhecido como Paulinho da Força Sindical. Por unanimidade, os ministros receberam denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), por entenderem que há provas do cometimento dos crimes de lavagem de dinheiro e contra o sistema financeiro nacional.

A escalada golpista depois de agosto

Por Renato Rabelo, em seu blog:

As vozes de agouro golpistas anunciavam que agosto seria o prelúdio do fim do governo Dilma Rousseff. Sucedeu o contrário: uma trégua. A escalada golpista perdeu tônus e ganhou relativo isolamento, ou ainda mais se apagou a conclamação pela disparatada proposta de “renúncia”, e a rocambolesca prédica do tucano Aécio Neves ao exigir a convocação de “nova eleição”.

Também é verdade, a alternativa dos antigoverno é só o caos.

Quem tem medo de Jean Wyllys?

Por Murilo Cleto, na revista Fórum:

Em 1978, com História do medo no Ocidente, o historiador francês Jean Delumeau interrompeu um silêncio de séculos na academia, algo lamentado há pelo menos três décadas por Lucien Febvre, que se queixou por não haver, até então, “[...] uma história do amor, da morte, da piedade, da crueldade, da alegria”. É somente com a terceira geração da escola dos Annales, denominada História das Mentalidades, que o medo surgiu como objeto passível de investigação pela disciplina.

Os jornalistas e o choque de realidade

Do blog Conexão Jornalismo:

Um dia após o passaralho de dezenas (talvez centenas) de jornalistas na redação do Grupo Globo, o tema ainda reverbera forte nas redes sociais e entre jornalistas. Repórter com larga experiência em vários jornais do país, Marcelo Migliaccio faz uma análise dura, porém realista, do quanto a perda do emprego provoca em significativa parcela do universo profissional que, não raro, confunde o cargo, o posto alcançado, a ascensão profissional, com a própria personalidade. O choque de realidade que espera alguns daqueles que perderam seus empregos, e ingenuamente se deixaram confundir, pode parecer duro, mas se transformará necessariamente em um grande aprendizado. Leia o artigo:

O mundo ultrajado no pequeno Aylan

Por Tarso Genro

O pequeno Aylan está deitado de bruços numa praia da Turquia e sua cabecinha, de menino de três anos de idade, está apontada para o mar. Aylan está morto, mas parece querer voltar para a sua terra síria. É o pequeno Aylan Kurdi, de três anos de idade. numa foto que levou séculos para poder ser realizada, colorida, divulgada e, finalmente, bater em nossa porta para nos comover e perseguir para sempre. Séculos de violência colonial, monarquias protegidas pelas potências europeias, ocupações militares do ocidente, tráfico de armas originárias dos países ricos, regimes feudais de restauração colonial, construíram esta foto. Mais do que a foto que nos arrebata, construíram esta realidade de uma criança de três anos, inocente, pura, cheia de promessas de vida, morta e tombada, com a sua cabecinha orientada para o mar.

Quem leva Fábio Jr. a falar asneiras?

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

E eis que Fábio Jr. reaparece no noticiário.

O rosto, desfigurado de tantas plásticas, lembra estranhamente o de Michael Jackson nos últimos tempos. (Ou, numa leitura mais íntima, o de minha falecida Tia Zete.)

É a velha batalha contra o tempo.

Mas o que realmente chamou a atenção foi a mente. FJ como que implantou o cérebro de Lobão.

Aloysio Nunes e a invisibilidade na mídia

Do blog Viomundo:



Podemos chamar de “milagre da impunibilidade tucana na mídia”.

Leiam, primeiro, as manchetes de primeira página no Agora (extrema-esquerda) e Estadão (extrema-direita).

Depois, no miolo, a primeira página, a interna e o detalhe publicados pela Folha de S. Paulo.

Carta à presidenta Dilma Rousseff

Por Flávio Aguiar, de Berlim, na Rede Brasil Atual:

Cara Presidenta,

Fique. Um dia, um predecessor seu, é verdade que “no tempo do Rei”, antes de “no tempo do Império, teve a coragem de dizer “como é para o bem de todos e a felicidade geral da Nação, digam ao povo que fico”. Oito meses depois foi proclamada a Independência do Brasil.

Agora, quem se levanta contra a senhora não são mais as Cortes de Lisboa. Aliás, o primeiro-ministro português, conservador, sério, desmentiu as aleivosias que levantavam contra o ex-presidente Lula.

O “escândalo” das estrelas superfaturadas

Por Bepe Damasco, em seu blog:              

1) Já que a Procuradoria-Geral da República encaminhou ao STF e este repassou a competência ao juiz Moro para investigar as campanhas de Dilma em 2014, 2010 e até de Lula em 2006, por que a justiça não rasga a fantasia de uma vez e apura também possíveis patranhas no Lula Lá, de 1989?

2) Já que só o PT apresenta irregularidades em contas de campanha no Brasil, e que o partido é uma ilha de falcatruas em meio ao oceano de virtudes que é o sistema eleitoral brasileiro, por que não se abrir o leque das investigações para todas as campanhas petistas em seus 35 anos de história?

Alckmin e Aécio agora trocam de ninho

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

As últimas pesquisas presidenciais para 2018, que colocaram o senador mineiro Aécio Neves bem à frente do governador paulista Geraldo Alckmin, provocaram uma radical troca de ninho no poleiro tucano. Aos poucos, eles foram invertendo seus papéis no combate ao governo Dilma, a Lula e ao PT.

A guinada de Alckmin, o moderado, disposto a abandonar o epíteto de "picolé de chuchu", começou no dia 29 de agosto, em Cuiabá, durante a filiação do governador do Mato Grosso, Pedro Taques. Ao lado de Aécio e outros tucanões, ele mandou ver:

Uma decisão exemplar contra a homofobia

Por Jean Wyllys, na revista CartaCapital:

“Eu falei do deputado federal endemoniado Jean. Se Deus não matar esse infeliz, eu mesmo vou matá-lo pessoalmente. Querem respeito desrespeitando as leis de Deus e os princípios da Bíblia Sagrada. Mas rapaz, quem vai virar homofóbico agora sou eu.”

Márcio Damasceno achou que poderia publicar no seu perfil pessoal do Facebook uma ameaça de morte contra mim - ou contra quem quer que fosse - e nada aconteceria. Nesse país, veado é morto todo dia e nada acontece, não é? Na sua imaginação doentia, Deus, a Bíblia e seus “princípios” estavam do lado dele e o habilitavam para ameaçar de morte outra pessoa sem que houvesse consequências.

O antipetismo é uma droga fugaz?

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Excetuando-se aproveitadores e oportunistas como os artistas decadentes aos quais o antipetismo em moda proporcionou chance de reaparecer, essa maioria tonitruante que se formou contra o PT e seus próceres decorre da ingestão de uma droga – ideológica, mas, ainda assim, uma droga como qualquer outra.

Sob os efeitos devastadores do antipetismo, o sujeito mostra a bunda, a moçoila mostra os peitos, alguns têm acessos de raiva, outros de euforia e outros tantos caem em prostração. E muitos cometem atos dos quais não há volta…