Por Mino Carta, na revista CartaCapital:
Do velório de Marisa, mulher e companheira de Lula, saí entristecido e amargurado, e ainda ecoam na minha memória as palavras de despedida do ex-presidente no seu discurso da dor extrema e da justa indignação.
Ele disse da canalhice, leviandade, imbecilidade, maldade de quem acusa o casal e certamente precipitou a morte de Marisa. Que eu chamo e recordo como Marisa apenas, mesmo porque nunca ouvi Lula chamá-la Letícia.
A ida ao Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema foi um retorno ao passado, quando acompanhei de muito perto as greves de 1978, 79 e 80. Lá estavam os fiéis de Lula naquela luta de resistência à ditadura e na transformação do peleguismo em um sindicalismo digno da realidade do Brasil e destemido a ponto de desafiar a prepotência.
Ele disse da canalhice, leviandade, imbecilidade, maldade de quem acusa o casal e certamente precipitou a morte de Marisa. Que eu chamo e recordo como Marisa apenas, mesmo porque nunca ouvi Lula chamá-la Letícia.
A ida ao Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema foi um retorno ao passado, quando acompanhei de muito perto as greves de 1978, 79 e 80. Lá estavam os fiéis de Lula naquela luta de resistência à ditadura e na transformação do peleguismo em um sindicalismo digno da realidade do Brasil e destemido a ponto de desafiar a prepotência.