Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:
“Não estamos interpretando a Constituição, estamos reescrevendo”, disse a certa altura de seu voto o ministro Gilmar Mendes, na sessão em que o STF aprovou conclusivamente a restrição do foro especial para parlamentares. Agora eles só serão julgados pelo STF por crimes cometidos durante o mandato e a ele relacionados. A contrário do que foi proposto por Dias Toffoli, e apoiado por Gilmar, as cortes especiais foram mantidas para ocupantes de outros cargos a que se chega, não pelo voto, mas por concurso ou nomeação. Os aplausos de agora ao suposto golpe na impunidade podem virar críticas quando as consequências aparecerem.
“Não estamos interpretando a Constituição, estamos reescrevendo”, disse a certa altura de seu voto o ministro Gilmar Mendes, na sessão em que o STF aprovou conclusivamente a restrição do foro especial para parlamentares. Agora eles só serão julgados pelo STF por crimes cometidos durante o mandato e a ele relacionados. A contrário do que foi proposto por Dias Toffoli, e apoiado por Gilmar, as cortes especiais foram mantidas para ocupantes de outros cargos a que se chega, não pelo voto, mas por concurso ou nomeação. Os aplausos de agora ao suposto golpe na impunidade podem virar críticas quando as consequências aparecerem.