terça-feira, 15 de maio de 2018
De qual planeta é o economista do Alckmin?
Por Marcelo Manzano, no site da Fundação Perseu Abramo:
Um dos efeitos colaterais desta estranha campanha eleitoral de 2018 é que a centro-direita, na falta de candidaturas competitivas, está sendo obrigada a expor precocemente ao público suas intenções programáticas, as quais em outras ocasiões costumavam ficar em segundo plano, ofuscadas pela discurso do “medo” que esgrimavam contra a “esperança”.
Agora, por conta da confusão que arrumaram para o país, patrocinando o golpe e tornando Lula um preso político, vão se dando conta de que o “medo” já não serve como estratégia política e, de forma inédita, se veem desafiados a propor um projeto para o país que seja capaz de reanimar esse mar de gente desolada que habita o Brasil pós-golpe.
Um dos efeitos colaterais desta estranha campanha eleitoral de 2018 é que a centro-direita, na falta de candidaturas competitivas, está sendo obrigada a expor precocemente ao público suas intenções programáticas, as quais em outras ocasiões costumavam ficar em segundo plano, ofuscadas pela discurso do “medo” que esgrimavam contra a “esperança”.
Agora, por conta da confusão que arrumaram para o país, patrocinando o golpe e tornando Lula um preso político, vão se dando conta de que o “medo” já não serve como estratégia política e, de forma inédita, se veem desafiados a propor um projeto para o país que seja capaz de reanimar esse mar de gente desolada que habita o Brasil pós-golpe.
O estranho conservadorismo das multidões
Por Berenice Bento, no site Outras Palavras:
Entre os anos de 1965 e 1966, ruas de várias capitais brasileiras foram ocupadas por manifestações que estampavam em seus cartazes: “Em nome da tradição, família e propriedade” (TFP – Tradição, Família e Propriedade). Neste tripé, setores consideráveis da sociedade brasileira se organizaram e deram sustentação civil ao golpe militar. Atualmente, os discursos que defendem o direito exclusivo da família heterossexual existir e a defesa da propriedade privada como um valor superior à vida estão organizados em partidos políticos, no MBL e na Escola sem Partido.
Entre os anos de 1965 e 1966, ruas de várias capitais brasileiras foram ocupadas por manifestações que estampavam em seus cartazes: “Em nome da tradição, família e propriedade” (TFP – Tradição, Família e Propriedade). Neste tripé, setores consideráveis da sociedade brasileira se organizaram e deram sustentação civil ao golpe militar. Atualmente, os discursos que defendem o direito exclusivo da família heterossexual existir e a defesa da propriedade privada como um valor superior à vida estão organizados em partidos políticos, no MBL e na Escola sem Partido.
A arrogância dos EUA contra a Palestina
Editorial do site Vermelho:
A soberba e a arrogância do imperialismo foram vistas em dose dupla em territórios palestinos.
Em Jerusalém, entre israelenses e norte-americanos houve festivos e glamorosos estouros de champanhe na inauguração da embaixada que a prepotência dos Estados Unidos decidiu instalar na Cidade Santa, território internacionalmente reconhecido como neutro entre palestinos (para os quais o leste da cidade será sua futura capital) e o estado de Israel.
segunda-feira, 14 de maio de 2018
Pesquisa mostra condenação do Judiciário
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
O resultado da pesquisa CNT/MDA (íntegra aqui) é avassalador para o Judiciário.
Só 8,8% o consideram ótimo e bom.
88,3% o consideram pouco ou nada confiável.
E um pouco mais, 90,3% dos entrevistados, acham que a Justiça não trata todos de maneira igual.
O resultado da pesquisa CNT/MDA (íntegra aqui) é avassalador para o Judiciário.
Só 8,8% o consideram ótimo e bom.
88,3% o consideram pouco ou nada confiável.
E um pouco mais, 90,3% dos entrevistados, acham que a Justiça não trata todos de maneira igual.
O relatório da CIA e as execuções sumárias
Por Haroldo Lima, no Blog do Renato:
O documento da Central de Inteligência Americana, CIA, revelado a 10 de maio passado, mostra que a matança havida no Brasil de opositores do regime militar, na época da ditadura, era autorizada e comandada.
O documento, de autoria do diretor da CIA, Willian Colby, é de 11 de abril de 1974. Foi dirigido a Henry Kissinger, secretário de Estado dos EUA. Ele conta que duas semanas após a posse do general Ernesto Geisel na Presidência da República, este se reuniu com os generais João Baptista Figueiredo, então chefe do Serviço Nacional de Informações, e que viria a ser o próximo presidente da República, com o general Milton Tavares de Souza, comandante do Centro de Informações do Exército e com o general Confúcio Avelino, do mesmo órgão.
O documento da Central de Inteligência Americana, CIA, revelado a 10 de maio passado, mostra que a matança havida no Brasil de opositores do regime militar, na época da ditadura, era autorizada e comandada.
O documento, de autoria do diretor da CIA, Willian Colby, é de 11 de abril de 1974. Foi dirigido a Henry Kissinger, secretário de Estado dos EUA. Ele conta que duas semanas após a posse do general Ernesto Geisel na Presidência da República, este se reuniu com os generais João Baptista Figueiredo, então chefe do Serviço Nacional de Informações, e que viria a ser o próximo presidente da República, com o general Milton Tavares de Souza, comandante do Centro de Informações do Exército e com o general Confúcio Avelino, do mesmo órgão.
Mais do velho mal com Meirelles e o MDB
Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:
Temer não vai concorrer à reeleição e o MDB vai fingir que disputa a Presidência com Henrique Meirelles. Embora uma ala do partido não queira candidato algum, para facilitar as alianças estaduais, este é o bom negócio do partido que mudou de nome mas não de tática. Como Meirelles vai financiar a própria campanha, o MDB empregará toda sua cota do fundo eleitoral, mais de R$ 200 milhões, na eleição de grandes bancadas de deputado e senador. Forte no Congresso, venderá caro seu apoio ao futuro presidente, que precisará de maioria para governar. Bom para o MDB, ruim para o Brasil.
Temer não vai concorrer à reeleição e o MDB vai fingir que disputa a Presidência com Henrique Meirelles. Embora uma ala do partido não queira candidato algum, para facilitar as alianças estaduais, este é o bom negócio do partido que mudou de nome mas não de tática. Como Meirelles vai financiar a própria campanha, o MDB empregará toda sua cota do fundo eleitoral, mais de R$ 200 milhões, na eleição de grandes bancadas de deputado e senador. Forte no Congresso, venderá caro seu apoio ao futuro presidente, que precisará de maioria para governar. Bom para o MDB, ruim para o Brasil.
Lula candidato e a pesquisa CNT-MDA
Por Renato Rovai, em seu blog:
Há muitos que apontam a estratégia do PT em manter Lula candidato como um equívoco. Os mais assanhados vão além, a tratam como suicida. Pois bem, não é isso o que se pode extrair dos resultados das pesquisas eleitorais que estão sendo feitas, tanto qualitativas quanto quantitativas.
A CNT-MDA divulgada há pouco revela que 1 em cada 3 brasileiros querem votar em Lula no primeiro turno. É um atropelo, principalmente levando-se em consideração que ele está preso.
Há muitos que apontam a estratégia do PT em manter Lula candidato como um equívoco. Os mais assanhados vão além, a tratam como suicida. Pois bem, não é isso o que se pode extrair dos resultados das pesquisas eleitorais que estão sendo feitas, tanto qualitativas quanto quantitativas.
A CNT-MDA divulgada há pouco revela que 1 em cada 3 brasileiros querem votar em Lula no primeiro turno. É um atropelo, principalmente levando-se em consideração que ele está preso.
Quem tem medo das fake news?
Por Reginaldo Moraes, no site Carta Maior:
Alguns gigantes midiáticos parecem padecer de crônica falta de memória – ou de semancol, para utilizar o jargão popular. Especializados em criar realidades paralelas, dizem-se agora preocupados com o fenômeno das fake news. Afinal, as grandes empresas de mídia esmeram-se em produzir fake news – Globo, Folha, Veja, um reino de inventores de fatos, estampados em corpo gigante na capa e desmentidos na página 22 do segundo caderno. Quando acontece. Antigamente corria a piada de que os grandes jornais mentiam até nos horários de cinema. Compulsão. O uso do cachimbo entorta a boca.
CIA mostra o que ditadura fez do Brasil
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Numa nação que em 2018 convive com o os movimentos de um personagem tenebroso como Jair Bolsonaro, o documento da CIA sobre execução de adversários do regime militar servem para confirmar que as ditaduras e os ditadores só cabem no lixo da História, cobertos por uma vergonha sem limites e uma indignação permanente.
A principal lição do documento - cujo teor integral permanece reservado, 44 anos depois - é mostrar a tragédia de um país governado por autoridades que se imaginam capazes de promover ataques criminosos e seletivos contra os inimigos políticos, sem perder autoridade nem comando sobre a situação de conjunto.
Numa nação que em 2018 convive com o os movimentos de um personagem tenebroso como Jair Bolsonaro, o documento da CIA sobre execução de adversários do regime militar servem para confirmar que as ditaduras e os ditadores só cabem no lixo da História, cobertos por uma vergonha sem limites e uma indignação permanente.
A principal lição do documento - cujo teor integral permanece reservado, 44 anos depois - é mostrar a tragédia de um país governado por autoridades que se imaginam capazes de promover ataques criminosos e seletivos contra os inimigos políticos, sem perder autoridade nem comando sobre a situação de conjunto.
CNT: Lula sobe e encurrala os golpistas
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Um dia antes da publicação da pesquisa CNT/MDA desta 2ª-feira, o Blog da Cidadania publicou matéria sob o título “E se Lula subir nas pesquisas?”. Bem, Lula subiu na pesquisa CNT de maio em comparação com a de março. Com isso, contrariou as previsões da mídia e do partido da “justiça” de que começaria a se desidratar e, assim, criou um problemão para os golpistas.
Conforme o Blog da Cidadania vinha dizendo, a expectativa dos analistas políticos mais bem informados era a de que Lula subiria ou manteria seu capital eleitoral nas pesquisas de intenção de voto de maio.
Conforme o Blog da Cidadania vinha dizendo, a expectativa dos analistas políticos mais bem informados era a de que Lula subiria ou manteria seu capital eleitoral nas pesquisas de intenção de voto de maio.
Argentina de Macri é o Brasil de FHC
Por Miguel Enriquez, no blog Diário do Centro do Mundo:
Em memorável artigo publicado na Folha de S.Paulo em novembro do ano passado, o jornalista Clóvis Rossi não escondia o seu entusiasmo com a vitória do Cambiemos, agrupamento eleitoral do presidente Mauricio Macri nas eleições legislativas.
Ancorado em sua experiência como correspondente em Buenos Aires no começo da década de 1980, Rossi, inebriado com o programa “modernizador” do mandatário, se permitiu uma previsão - na verdade, mais do que isso, um ato de fé.
“Tomara que continue valendo o efeito Orloff, aquela pressuposição dos anos 1980 de que o Brasil de amanhã seria a Argentina de hoje”, afirmou.
Em memorável artigo publicado na Folha de S.Paulo em novembro do ano passado, o jornalista Clóvis Rossi não escondia o seu entusiasmo com a vitória do Cambiemos, agrupamento eleitoral do presidente Mauricio Macri nas eleições legislativas.
Ancorado em sua experiência como correspondente em Buenos Aires no começo da década de 1980, Rossi, inebriado com o programa “modernizador” do mandatário, se permitiu uma previsão - na verdade, mais do que isso, um ato de fé.
“Tomara que continue valendo o efeito Orloff, aquela pressuposição dos anos 1980 de que o Brasil de amanhã seria a Argentina de hoje”, afirmou.
O perigo que nos ronda: Bolsonaro e 'Centrão'
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
Acaba de sair a nova pesquisa CNT/MDA sobre as eleições presidenciais, depois de ter publicado esta coluna.
“Sem Lula e Barbosa, Bolsonaro lidera seguido por Marina e Ciro” é a manchete do UOL.
Aos números:
Jair Bolsonaro (PSL) – 18,3%
Marina Silva (rede) – 11,2%
Ciro Gomes (PDT) – 9%
Geraldo Alckmin (PSDB) – 5,3%
É preciso estar atento e forte
Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:
A legitimidade da eleição deste ano precisa ser construída com determinação. Não há nada garantido e a luta renhida para tirar Lula da disputa é um sinal claro de que tudo é possível para completar a estratégia do golpe, inclusive a instauração de outro golpe, ainda mais radicalmente antipopular. É preciso ficar de olho no gato.
Enquanto isso, a onda conservadora não dá trégua e segue no seu propósito de piorar o país até o limite da barbárie. Capitaneado pelas bancadas da bala, do boi e da Bíblia, o Congresso mantém em andamento pautas reacionárias, de defesa de interesses econômicos perniciosos e de intransigência moral. É fundamental ficar de olho no peixe.
Enquanto isso, a onda conservadora não dá trégua e segue no seu propósito de piorar o país até o limite da barbárie. Capitaneado pelas bancadas da bala, do boi e da Bíblia, o Congresso mantém em andamento pautas reacionárias, de defesa de interesses econômicos perniciosos e de intransigência moral. É fundamental ficar de olho no peixe.
Lula e o impasse do bloco golpista
Cada nova pesquisa eleitoral confirma o impasse monumental que o regime de exceção não consegue suplantar.
Em que pese o amplo repertório de medidas arbitrárias e os inúmeros atropelos à Constituição na perseguição ao Lula para retirá-lo da competição eleitoral, o ex-presidente continua liderando com enorme folga todas as pesquisas, mesmo incomunicável na prisão política em Curitiba.
A pesquisa da CNT, com campo feito entre 9 e 12 de maio, que cobre o período de mais de 1 mês de encarceramento do Lula numa solitária, mostra Lula [32,4%] bem à frente do segundo lugar, que são os votos brancos e nulos [18%].
O economista de Bolsonaro e os doleiros
Por André Barrocal, na revista CartaCapital:
No fim de 2017, o presidenciável da extrema-direita Jair Bolsonaro (PSL-RJ) anunciou que seu ministro da Fazenda seria o economista liberal Paulo Guedes. O escolhido até já preparou um programa econômico para o deputado. Agora o casamento corre o risco de terminar ainda nas núpcias, caso Bolsonaro queira mesmo pregar na eleição que é o concorrente mais honesto.
A recente operação contra uma enorme rede de doleiros, um desdobramento da Lava Jato, atingiu uma empresa da qual Guedes é sócio, o grupo Bozano, do mercado financeiro. Um dos alvos das mais de 40 prisões preventivas decretadas pelo juiz Marcelo Bretas em 2 de maio foi um diretor do Bozano, Oswaldo Prado Sanches, que tentou e não conseguiu um habeas corpus contra a prisão.
A recente operação contra uma enorme rede de doleiros, um desdobramento da Lava Jato, atingiu uma empresa da qual Guedes é sócio, o grupo Bozano, do mercado financeiro. Um dos alvos das mais de 40 prisões preventivas decretadas pelo juiz Marcelo Bretas em 2 de maio foi um diretor do Bozano, Oswaldo Prado Sanches, que tentou e não conseguiu um habeas corpus contra a prisão.
Vai pra Argentina, Míriam Leitão!
Christine Lagarde e Mauricio Macri/Efe |
A imprensa nativa, com o seu “jornalismo de guerra”, sempre tratou a presidenta argentina Cristina Kirchner – principalmente após a aprovação da temida “Ley de Medios” – como inimiga ferrenha e vibrou com a derrota do seu candidato nas eleições de 2015. O ricaço Mauricio Macri, metido em inúmeros escândalos de sonegação e evasão de divisas, foi apresentado como o “salvador” do país vizinho. Como no Brasil, a mídia jurou que a economia argentina se recuperaria “instantaneamente” da crise e seria um exemplo para o restante do continente. A “calunista” global Míriam Leitão, porta-voz econômica da famiglia Marinho, foi uma das mais empolgadas com as medidas ultraliberais impostas pelo “audacioso” presidente portenho.
Paulo Preto foi apenas cortina de fumaça
Por Altamiro Borges
No último dia 6 de abril, véspera da prisão política do ex-presidente Lula, a mídia golpista fez o maior alarde com a detenção de Paulo Vieira de Souza, o famoso Paulo Preto, o operador de propinas do PSDB. Ela tratou a operação determinada pela midiática Lava-Jato como uma prova de que “A lei é para todos”, como propagandeia um filme de bajulação do juiz Sergio Moro e da Polícia Federal. A farsa, porém, não durou muito tempo. Foi só cortina de fumaça para iludir os “midiotas”. Nesta sexta-feira (11), o ministro Gilmar Mendes, líder da bancada tucana no Supremo Tribunal Federal (STF), mandou soltar Paulo Preto, que ameaçou abrir o bico e detonar as pretensões de Geraldo Alckmin, que até agora segue como aposta dos barões da mídia para as eleições presidenciais deste ano.
No último dia 6 de abril, véspera da prisão política do ex-presidente Lula, a mídia golpista fez o maior alarde com a detenção de Paulo Vieira de Souza, o famoso Paulo Preto, o operador de propinas do PSDB. Ela tratou a operação determinada pela midiática Lava-Jato como uma prova de que “A lei é para todos”, como propagandeia um filme de bajulação do juiz Sergio Moro e da Polícia Federal. A farsa, porém, não durou muito tempo. Foi só cortina de fumaça para iludir os “midiotas”. Nesta sexta-feira (11), o ministro Gilmar Mendes, líder da bancada tucana no Supremo Tribunal Federal (STF), mandou soltar Paulo Preto, que ameaçou abrir o bico e detonar as pretensões de Geraldo Alckmin, que até agora segue como aposta dos barões da mídia para as eleições presidenciais deste ano.
domingo, 13 de maio de 2018
Em 15 anos, a queda da TV Globo
Por Altamiro Borges
A TV Globo segue fazendo “corações e mentes” dos brasileiros e agendando a política no Brasil. Na fase recente, ela foi a principal protagonista do golpe midiático-judicial-parlamentar que depôs a presidenta Dilma Rousseff e alçou ao poder a quadrilha de Michel Temer. Ela também é o sustentáculo do “Partido da Lava-Jato”, que levou à prisão política de Lula, o maior líder popular da história do país, e à perigosa criminalização da política – um passo do fascismo. Mas todo este poder sofre abalos em função da explosão da internet e da sua própria perda de credibilidade, entre outros fatores. É o que constatou o colunista Ricardo Feltrin, em matéria postada na semana passada no site UOL. Os números são impressionantes:
A TV Globo segue fazendo “corações e mentes” dos brasileiros e agendando a política no Brasil. Na fase recente, ela foi a principal protagonista do golpe midiático-judicial-parlamentar que depôs a presidenta Dilma Rousseff e alçou ao poder a quadrilha de Michel Temer. Ela também é o sustentáculo do “Partido da Lava-Jato”, que levou à prisão política de Lula, o maior líder popular da história do país, e à perigosa criminalização da política – um passo do fascismo. Mas todo este poder sofre abalos em função da explosão da internet e da sua própria perda de credibilidade, entre outros fatores. É o que constatou o colunista Ricardo Feltrin, em matéria postada na semana passada no site UOL. Os números são impressionantes:
Os novos ataques à comunicação pública
Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Rede Brasil Atual:
A mais recente investida contra a EBC foi a aprovação pelo Conselho de Administração da empresa de um "realinhamento estratégico" determinando que a Agência Brasil passe a oferecer apenas noticiário estatal. Decisão que aprofunda o desmanche da comunicação pública iniciado a partir da extinção do Conselho Curador da EBC e da exoneração do seu presidente, detentor de um mandato de quatro anos. Medidas tomadas imediatamente após o golpe que destituiu do poder a presidenta Dilma Rousseff.
A sanha destruidora dos golpistas não tem limites. Em relação à comunicação pública os ataques são permanentes. O alvo é a EBC (Empresa Brasil de Comunicação) que controla duas emissoras de TV, oito de rádio e duas agências de notícias. Entre elas estão a TV Brasil, a Rádio Nacional do Rio de Janeiro, as Rádios MEC do Rio e de Brasília e a Agência Brasil de notícias.
A mais recente investida contra a EBC foi a aprovação pelo Conselho de Administração da empresa de um "realinhamento estratégico" determinando que a Agência Brasil passe a oferecer apenas noticiário estatal. Decisão que aprofunda o desmanche da comunicação pública iniciado a partir da extinção do Conselho Curador da EBC e da exoneração do seu presidente, detentor de um mandato de quatro anos. Medidas tomadas imediatamente após o golpe que destituiu do poder a presidenta Dilma Rousseff.
Assinar:
Postagens (Atom)