Por Altamiro Borges
No último dia 6 de abril, véspera da prisão política do ex-presidente Lula, a mídia golpista fez o maior alarde com a detenção de Paulo Vieira de Souza, o famoso Paulo Preto, o operador de propinas do PSDB. Ela tratou a operação determinada pela midiática Lava-Jato como uma prova de que “A lei é para todos”, como propagandeia um filme de bajulação do juiz Sergio Moro e da Polícia Federal. A farsa, porém, não durou muito tempo. Foi só cortina de fumaça para iludir os “midiotas”. Nesta sexta-feira (11), o ministro Gilmar Mendes, líder da bancada tucana no Supremo Tribunal Federal (STF), mandou soltar Paulo Preto, que ameaçou abrir o bico e detonar as pretensões de Geraldo Alckmin, que até agora segue como aposta dos barões da mídia para as eleições presidenciais deste ano.
Paulo Preto deixou a Penitenciária de Tremembé, no interior paulista, por volta das 22 horas de sexta-feira e já tomou chá de sumiço na mídia tucana, que não demonstrou maior indignação com a sentença de Gilmar Mendes. “Defiro a medida liminar para suspender a eficácia do decreto de prisão preventiva de Paulo Vieira de Souza, o qual deverá ser posto em liberdade, se por outro motivo não estiver preso", decidiu o ministro sempre tão seletivo do STF. O operador do PSDB já foi citado por sete delatores no âmbito da midiática Lava-Jato. Todos mencionaram a cobrança de propinas durante a construção do Rodoanel na gestão do tucano José Serra (2007-2010). Além das delações, documentos remetidos ao Brasil por autoridades suíças atestam que o ex-diretor da Dersa manteve uma soma equivalente a R$ 113 milhões numa conta bancária naquele país.
Temendo ser “largado na estrada”, Paulo Preto fez várias ameaças de que toparia ingressar no programa de delação premiada do Ministério Público. Caso abrisse o bico tucano, ele poderia detonar vários caciques da sigla, como José Serra, o “ministro” das Relações Exteriores Aloysio Nunes Ferreira e, principalmente, o presidenciável Geraldo Alckmin. O estrago seria grande. A decisão de Gilmar Mendes alivia, ao menos temporariamente, esta pressão. Ela também confirma a farsa de que no Brasil “a lei é para todos”. Lula segue preso, sem qualquer prova, em uma solitária no Paraná. Já Paulo Preto, com sua conta bancária de R$ 113 milhões na Suíça, deixou a Penitenciária de Tremembé e as manchetes dos jornalões.
Leia também:
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- Paulo Preto, o super-Geddel do PSDB
- Os 113 milhões de Paulo Preto ameaçam PSDB?
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- TV Globo esconde homem-bomba do Serra
- O que a mídia não diz sobre Paulo Preto
- A farra no Rodoanel e os tucanos de SP
No último dia 6 de abril, véspera da prisão política do ex-presidente Lula, a mídia golpista fez o maior alarde com a detenção de Paulo Vieira de Souza, o famoso Paulo Preto, o operador de propinas do PSDB. Ela tratou a operação determinada pela midiática Lava-Jato como uma prova de que “A lei é para todos”, como propagandeia um filme de bajulação do juiz Sergio Moro e da Polícia Federal. A farsa, porém, não durou muito tempo. Foi só cortina de fumaça para iludir os “midiotas”. Nesta sexta-feira (11), o ministro Gilmar Mendes, líder da bancada tucana no Supremo Tribunal Federal (STF), mandou soltar Paulo Preto, que ameaçou abrir o bico e detonar as pretensões de Geraldo Alckmin, que até agora segue como aposta dos barões da mídia para as eleições presidenciais deste ano.
Paulo Preto deixou a Penitenciária de Tremembé, no interior paulista, por volta das 22 horas de sexta-feira e já tomou chá de sumiço na mídia tucana, que não demonstrou maior indignação com a sentença de Gilmar Mendes. “Defiro a medida liminar para suspender a eficácia do decreto de prisão preventiva de Paulo Vieira de Souza, o qual deverá ser posto em liberdade, se por outro motivo não estiver preso", decidiu o ministro sempre tão seletivo do STF. O operador do PSDB já foi citado por sete delatores no âmbito da midiática Lava-Jato. Todos mencionaram a cobrança de propinas durante a construção do Rodoanel na gestão do tucano José Serra (2007-2010). Além das delações, documentos remetidos ao Brasil por autoridades suíças atestam que o ex-diretor da Dersa manteve uma soma equivalente a R$ 113 milhões numa conta bancária naquele país.
Temendo ser “largado na estrada”, Paulo Preto fez várias ameaças de que toparia ingressar no programa de delação premiada do Ministério Público. Caso abrisse o bico tucano, ele poderia detonar vários caciques da sigla, como José Serra, o “ministro” das Relações Exteriores Aloysio Nunes Ferreira e, principalmente, o presidenciável Geraldo Alckmin. O estrago seria grande. A decisão de Gilmar Mendes alivia, ao menos temporariamente, esta pressão. Ela também confirma a farsa de que no Brasil “a lei é para todos”. Lula segue preso, sem qualquer prova, em uma solitária no Paraná. Já Paulo Preto, com sua conta bancária de R$ 113 milhões na Suíça, deixou a Penitenciária de Tremembé e as manchetes dos jornalões.
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