O plano golpista era: “primeiro a gente tira a Dilma, depois a gente faz as reformas, retoma o crescimento econômico para, em seguida, legitimar o golpe e suas reformas nas urnas”. Deu tudo errado, o golpe não retomou o crescimento, inviabilizou seus candidatos orgânicos, fortaleceu a esquerda e fez ressurgir a extrema-direita no Brasil.
O golpe de 2016 é uma mudança radical no projeto político e econômico, viabilizada por sujeitos históricos – como o vice-presidente, parte da mídia, do judiciário e do congresso – e por um instrumento extraordinário, o impeachment.