quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Petardos: Bolsonaro retira poder de Moro

Por Altamiro Borges

Destaque no site da Veja: "Moro 'fica na Justiça' mesmo se pasta da Segurança for recriada, diz Bolsonaro. Presidente admitiu que cisão do ministério está em estudo: 'Lógico que o Moro deve ser contra, né?'". Pelo jeito, o "capetão" vai humilhar novamente o "marreco de Maringá"

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Já Andréia Sadi, em sua coluna no site G1, da Globo, informa que os "moristas" foram pegos de surpresa e estão preocupados. "Para aliados de Moro, eventual recriação do Ministério da Segurança Pública enfraquecerá o ministro". O que será que está rolando no laranjal bolsonariano?

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Glenn Greenwald e o estado de exceção

A economia para os 99%

Glenn e a lei de abuso de autoridade

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

Recentemente sancionada, a lei sobre abuso de autoridade pode ser aplicada ao procurador Wellington Divino de Oliveira, que apresentou denúncia criminal contra o jornalista Glenn Greenwald, sem que ele tenha sido sequer investigado, e insurgindo-se contra a liminar do ministro do STF Gilmar Mendes, que proibira qualquer responsabilização do jornalista pelo raqueamento dos telefones de Sergio Moro e procuradores da Lava Jato (ADPF 601).

O coordenador do grupo de advogados Prerrogativas, Marco Aurélio Carvalho, confirmando minha intuição jurídica, diz que eles estão mesmo estudando medidas contra o procurador com base na lei, votado pelo Congresso como reação aos abusos da Lava Jato e de outros setores do Judiciário.

Devastadores prometem "salvar o planeta"

Por Tiago Pereira, no Rede Brasil Atual:

Líderes políticos e empresariais estão reunidos em Davos, na Suíça, até a próxima sexta-feira (24), para a 50ª edição do Fórum Econômico Mundial (FEM). Entre os temas do encontro está o debate sobre formas de combate ao aquecimento global e às catástrofes climáticas ambientais decorrentes, principalmente, da emissão de gases do efeito estufa provenientes da queima de combustíveis fósseis.

Quando as ruas falam, a história ouve

Por Joaquim Ernesto Palhares, no site Carta Maior:

Caros amigos,

A carta abaixo, publicada em 15 de maio de 2018, é de assustadora atualidade.

Naquele mês, comemorávamos cinquenta anos de “Maio de 68”, questionando: “o que falta mais para irmos às ruas?”

De lá para cá, frente à tanto retrocesso e destruição, a pergunta continua e ecoa ainda mais vibrante: "O que falta mais para irmos às ruas?"

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A pá de cal na política industrial

Por Gilberto Bercovici, no site A terra é redonda:

Com a anunciada adesão do Brasil ao GPA, o governo Bolsonaro continua a passos largos a política instaurada a partir do golpe de 2016, buscando inviabilizar qualquer possibilidade de desenvolvimento autônomo do Brasil.

O anúncio recente de que o Ministro da Economia Paulo Guedes irá promover a adesão do Brasil ao GPA (“Agreement on Government Procurement” – Acordo de Compras Governamentais), patrocinado pela Organização Mundial do Comércio (OMC) [1], não teve a repercussão necessária. Os impactos profundos que essa adesão causará à economia brasileira não foram devidamente percebidos. A imensa maioria dos articulistas limitou-se a mencionar a abertura do mercado de engenharia, com a possibilidade de atração de empreiteiras estrangeiras em substituição ao combalido setor de engenharia nacional. A questão seria limitada ao fim da reserva de mercado das empreiteiras nacionais [2], alvo primordial da destruição gerada pela “Operação Lava Jato”.

Boeing agoniza - depois de levar a Embraer…

Por Antonio Martins, no site Outras Palavras:

O gráfico abaixo registra, para a Boeing, uma queda livre que pode levá-la à falência; para a Embraer e o Brasil, mais um revés produzido pela volta do orgulho de colonizado – ou… “espírito de vira-lata”. Repare nos números, divulgados hoje pelo Le Monde: depois de vender 806 aviões de todos os modelos, em 2018, a fabricante norte-americana despencou para menos da metade – 380 – em 2019. Pior: destes, apenas 54 foram encomendas firmes, já fechadas. Enquanto isso, sua concorrente direta, a Airbus, avançava. Surpresas acontecem; mas, ao se manter o cenário, é quase inevitável uma drástica redução da Boeing e seu fechamento definitivo é uma hipótese real – inclusive porque os chineses preparam-se para também disputar o setor.


Um ano do crime ambiental em Brumadinho

Por Julia Castello Goulart, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:

Dia 25 de janeiro de 2019. 12h28 min. Um som estrondoso foi ouvido. Seu Sebastião jura ter ouvido dois sons, como bombas, seguidos um do outro. Dona Neiva começava a cozinhar o almoço quando o telefone insistiu em tocar. Roberta ouviu o filho batendo à porta de casa gritando que a barragem tinha se rompido.

Bastou um telefonema de uma amiga para Ana Paula saber que o pior tinha acontecido com seu marido que trabalhava na mina. E o seu irmão? Já para Helena foi a falta de um telefonema que fez seu coração pressentir algo muito ruim. O mesmo aconteceu com Joel. Chegou a ficar com o corpo paralisado ao ouvir a notícia do ocorrido na televisão.

Jornal Nacional e Guedes: o que está por vir?

Por Pedro Simon Camarão, no site da Fundação Perseu Abramo:

Jornalistas da Globonews criticaram o ministro da Economia, Paulo Guedes, em função das declarações feitas por ele no Fórum de Davos, na Suíça. Guedes afirmou que o problema do meio ambiente é a pobreza. Embora seja doutor em economia, o ministro não consegue enxergar que setores do agronegócio, madeireiras e garimpeiros ilegais são os grandes desmatadores de florestas.

Além disso, grandes indústrias e, novamente, o agronegócio e os garimpos ilegais poluem os rios e o ar. Há um bom tempo já que toda a comunidade internacional e o Brasil sabem que a busca incessante por enormes quantias de dinheiro é o que destrói o meio ambiente.

O liberal na economia e o Estado fascista

Por Fernando Brito, em seu blog:

A ação contra o jornalista Glenn Greenwald, embora provavelmente vá ser rejeitada pela Justiça e não prospere – atualmente, nunca se sabe se absurdos serão mesmo travados – é mais lenha no desgaste internacional do Brasil.

Muito embora a nossa grande imprensa, sempre tolerante (quando não raro servil) a tudo o que diga respeito a Sergio Moro, o ataque a um jornalista de renome mundial por seu trabalho, atropelando inclusive uma ordem do Supremo Tribunal Federal, tem consequências.

Era uma vez uma 'namoradinha'do Brasil…

Por Milton Alves, no site Curitiba Suburbana:

Aos mais novos é bom lembrar que a atriz Regina Duarte já foi a namoradinha do Brasil. Em “Malu Mulher,” Regina Duarte brilhou representando a mulher contemporânea, lutando por seus espaços e direitos – quebrando tabus. A série, que estreou em maio de 1979, dirigida pelo genial Daniel Filho, empolgou toda uma geração. Era o início da chamada “abertura política” da ditadura, as greves no ABC, a reorganização das entidades populares, o abrandamento da censura …Era o clima.

Petardos: Morista persegue Glenn Greenwald

Por Altamiro Borges

O promotor Wellington Divino, que assina a denúncia contra Glenn Greenwald visando castrar a liberdade de imprensa, é um conhecido miliciano do juizeco Sergio Moro. Ele tentou fazer fama perseguindo o ex-presidente Lula e, mais recentemente, o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz

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A perseguição ao jornalista Glenn Greenwald repercute na mídia mundial. Veículos e jornalistas postam que denúncia é um "atentado à liberdade de imprensa" e manifestam solidariedade ao editor do Intercept. Já no Brasil, a mídia monopolista registra de forma protocolar o ataque

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Petardos: Moro é capacho de Bolsonaro

Por Altamiro Borges

Manchete do UOL: "Entrevista no Roda Viva  'Não contrario publicamente o presidente', afirma Sergio Moro". O herói da mídia udenista virou capacho do laranjal fascista de Jair Bolsonaro

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No programa Roda Viva  também apelidado de "Roda Morta" , Sergio Moro fugiu das perguntas, enrolou e não foi pressionado. O ministro do laranjal aproveitou para atacar a "bobageirada" do Intercept. Logo na sequência, um dos seus milicianos no MPF investiu contra Glenn Greenwald


Glenn Greenwald é perseguido pelo MPF

Bolsonaro e o futuro da cultura

Alvim desnuda cinismo da direita "liberal"

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

No fundo, soa Lohengrin, a ópera de Wagner que Hitler adorava. Diante das câmeras, um sujeito ainda jovem, mas de aparência encarquilhada, metido num paletó antiquado, cabelo amansado a golpes de gel e repartido de lado, crispa a boca e franze o cenho, de forma ameaçadora, ao falar em “arte” e “cultura”. O texto soa familiar, e é: veloz, o site Jornalistas Livres aponta que se trata de um CTRL+C/CTRL+V (“copiar e colar”) de trechos do discurso do ministro da Propaganda de Adolf Hitler, Joseph Goebbels, para diretores de teatro, em 1933.

Moro é o candidato ideal da extrema-direita

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

Sérgio Moro diz que não é candidato a presidente, mas no Congresso, no Exército e na mídia não falta quem o deseje no lugar de Jair Bolsonaro. Uma ideia embalada por pesquisas que mostram que sua gestão no Ministério da Justiça é mais bem avaliada do que a do governo em geral, que o ex-juiz inspira mais confiança do que o ex-capitão e que ele derrotaria Bolsonaro numa eleição.

“Moro é o candidato ideal da extrema-direita, da direita”, diz o cientista político Renato Perissinotto, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), ex-presidente da Associação Brasileira de Ciência Política (ABCP). “Tem algum verniz de credibilidade, a aura de paladino. E só fala em polícia e cadeia: defende mais violência, mais repressão e menos controle dos agentes estatais na segurança pública.”

A luta no front da educação

"Força-tarefa" para fechar o INSS

Por Wladimir Nepomuceno, no site Vermelho:

A “força-tarefa” de militares da reserva no atendimento não tem o real objetivo de contribuir para que os servidores efetivos do órgão possam dar conta do represamento existente. Está mais do que claro o que pensa e o que pretende o governo federal com a “contratação temporária” de até 7.000 militares da reserva para atuarem no serviço de atendimento do INSS. Essa medida, segundo o governo, permitirá que 2.100 servidores efetivos da área a ser ocupada pelos militares (atendimento) sejam remanejados para a análise de benefícios.