Charge: Marcio Baraldi |
A saúde financeira do sistema bancário parece ter sido uma das poucas a não sofrer grandes abalos após oito meses de pandemia da covid-19 no país. A economia brasileira começou o ano com registro de “pibinho” por falta de ações do governo pela recuperação da economia. De março para cá, a situação só se agravou. O tombo previsto para o PIB no ano é superior a 5%. Empresas perderam negócios e trabalhadores perderam empregos. O desemprego explodiu, para mais de 14%. Com medo da inadimplência, os três maiores bancos do país aumentaram suas provisões. Por isso, o lucro líquido alcançado por Bradesco, Itaú e Santander entre janeiro e setembro deste ano foi de “apenas” R$ 34 bilhões. Apesar da saúde sólida, as demissões nos bancos não pararam de ocorrer.