Por Bepe Damasco, em seu blog:
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
Marina é espuma eleitoral ou fenômeno?
Marina e o envelhecimento dos partidos
No Twitter, Xico Graziano vibrava com as notícias do IBOPE sobre a explosão da candidatura Marina Silva, apesar de poder ser a pá de cal na candidatura do seu partido. Não se trata de um twiteiro convencional, mas do homem de confiança de Fernando Henrique Cardoso, que chegou a ser cogitado para comandar a campanha de Aécio Neves nas redes sociais.
Dilma virou alvo no debate da Band
Por Márcia Xavier, no site Vermelho:
O primeiro debate entre os candidatos à Presidência da República na noite desta terça-feira (26) na TV Bandeirantes, com o aumento do número de participantes, se estendeu por mais de três horas, entrando pela madrugada da quarta-feira (27). A presidenta e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) foi o alvo preferido, inclusive dos jornalistas da Band, que se valiam do candidato tucano, Aécio Neves, para atacar as iniciativas do governo de regulamentação da mídia e participação popular.
O primeiro debate entre os candidatos à Presidência da República na noite desta terça-feira (26) na TV Bandeirantes, com o aumento do número de participantes, se estendeu por mais de três horas, entrando pela madrugada da quarta-feira (27). A presidenta e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) foi o alvo preferido, inclusive dos jornalistas da Band, que se valiam do candidato tucano, Aécio Neves, para atacar as iniciativas do governo de regulamentação da mídia e participação popular.
Marina e a falsa "nova política"
Por Geraldo Galindo
Impressiona a quantidade de eleitores que se dispõem a votar em Marina Silva por ela supostamente representar a "nova política." Pesquisas revelaram percentual elevado de pessoas antes indecisas ou dispostas a anular o voto que viram nela uma opção. E esse enorme segmento do eleitorado - incluindo parcela considerável da juventude - pensa que a ex-senadora seria um alternativa à mesmice do cenário político e a negação aos partidos políticos tradicionais. Deveríamos então debater melhor se a acriana seria mesmo a representação da denominada "nova política.
Impressiona a quantidade de eleitores que se dispõem a votar em Marina Silva por ela supostamente representar a "nova política." Pesquisas revelaram percentual elevado de pessoas antes indecisas ou dispostas a anular o voto que viram nela uma opção. E esse enorme segmento do eleitorado - incluindo parcela considerável da juventude - pensa que a ex-senadora seria um alternativa à mesmice do cenário político e a negação aos partidos políticos tradicionais. Deveríamos então debater melhor se a acriana seria mesmo a representação da denominada "nova política.
terça-feira, 26 de agosto de 2014
Com Marina, "não política" ganha rosto
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:
Depois de junho, há sempre um… agosto. Sim, é como se este agosto de 2014 fosse a continuação inexata e algo surpreendente daquele junho de 2013 – que levou milhares às ruas.
O nome de Marina Silva não foi gritado nas ruas em junho de 2013. Não. Aquele foi um movimento inorgânico, um sintoma de que a grande mudança social operada no Brasil dos anos Lula havia gerado contradições quase insanáveis. E que o petismo estava mal preparado para lidar com elas.
Depois de junho, há sempre um… agosto. Sim, é como se este agosto de 2014 fosse a continuação inexata e algo surpreendente daquele junho de 2013 – que levou milhares às ruas.
O nome de Marina Silva não foi gritado nas ruas em junho de 2013. Não. Aquele foi um movimento inorgânico, um sintoma de que a grande mudança social operada no Brasil dos anos Lula havia gerado contradições quase insanáveis. E que o petismo estava mal preparado para lidar com elas.
A candidata da Bolsa de Valores
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
Na terça-feira (26/8), enquanto os cidadãos comuns esperavam a divulgação oficial da mais recente pesquisa de intenção de voto do Ibope, operadores do mercado financeiro faziam dinheiro e integrantes dos comitês de campanha corriam para fazer ajustes no ensaio para o primeiro debate na TV dos candidatos à Presidência da República.
Na terça-feira (26/8), enquanto os cidadãos comuns esperavam a divulgação oficial da mais recente pesquisa de intenção de voto do Ibope, operadores do mercado financeiro faziam dinheiro e integrantes dos comitês de campanha corriam para fazer ajustes no ensaio para o primeiro debate na TV dos candidatos à Presidência da República.
JN vira personagem eleitoral
Por André Barrocal, na revista CartaCapital:
A eleição ganhou um personagem inesperado. Produto jornalístico de maior alcance no Brasil, o Jornal Nacional, da Rede Globo, virou alvo de vigilância, críticas e discussões, especialmente na internet. O ponto alto do protagonismo ocorreu depois da rodada de entrevistas com os principais presidenciáveis, sobretudo após a realizada com a petista Dilma Rousseff, na terça-feira 19.
Celular na mão, jovens empurram Marina
Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:
Primeiro, as advertências: em 2010, por um bom tempo, Celso Russomano acreditava estar a caminho de se eleger prefeito de São Paulo.
Recuando um pouco mais no tempo, nos anos 80, em São Paulo, eu participei pessoalmente de um dos maiores vexames já dados no Brasil por uma empresa de pesquisas. Da redação da Folha de S. Paulo, na Barão de Limeira, anunciei pessoalmente, ao vivo, na TV Manchete, o resultado da pesquisa de boca-de-urna do Datafolha que dava vitória de Fernando Henrique Cardoso sobre Jânio Quadros na disputa pela Prefeitura de São Paulo. Jânio venceu com 4% de vantagem. Narrei este episódio aqui.
Primeiro, as advertências: em 2010, por um bom tempo, Celso Russomano acreditava estar a caminho de se eleger prefeito de São Paulo.
Recuando um pouco mais no tempo, nos anos 80, em São Paulo, eu participei pessoalmente de um dos maiores vexames já dados no Brasil por uma empresa de pesquisas. Da redação da Folha de S. Paulo, na Barão de Limeira, anunciei pessoalmente, ao vivo, na TV Manchete, o resultado da pesquisa de boca-de-urna do Datafolha que dava vitória de Fernando Henrique Cardoso sobre Jânio Quadros na disputa pela Prefeitura de São Paulo. Jânio venceu com 4% de vantagem. Narrei este episódio aqui.
Marina atropela Aécio e já ameaça Dilma
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
Apenas 13 dias após a trágica morte de Eduardo Campos, o cenário da campanha presidencial de 2014 virou de ponta cabeça. O furacão Marina Silva já chegou a 29% na nova pesquisa Ibope divulgada agora há pouco, no final da tarde desta terça-feira, 10 pontos à frente do tucano Aécio Neves, e já encostando em Dilma Rousseff, que ficou com 34% das intenções de voto no primeiro turno.
Marina e a falácia da terceira via
Por José Augusto Valente, no site Carta Maior:
Num país como o Brasil, resultado de colonização predatória, arbítrio, violação dos direitos humanos básicos, profundas desigualdades sociais e regionais, não há como falar em terceira via, quando se trata de atacar todos os problemas remanescentes dessa herança histórica.
Num país como o Brasil, resultado de colonização predatória, arbítrio, violação dos direitos humanos básicos, profundas desigualdades sociais e regionais, não há como falar em terceira via, quando se trata de atacar todos os problemas remanescentes dessa herança histórica.
O combate ao monopólio midiático
Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula |
O segundo programa eleitoral da campanha à reeleição da presidenta Dilma Rousseff, levado às casas de milhões de brasileiros na última quinta-feira (21 de agosto), foi encerrado por uma fala dura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com o semblante sério, ele afirmou que “certa imprensa gosta mais de fazer política do que informar bem” e que esse mesmo grupo se transformou “no principal partido de oposição” ao governo federal.
Petrobras: Globo atirou no basso?
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:
Dias atrás, Carlos Alberto Sardenberg, um dos âncoras mais fiéis da Globo, publicou artigo no jornal tentando justificar um recente (e alarmante) sinal de incompetência da empresa. A Globo foi uma das últimas mídias a confirmar a morte de Eduardo Campos. Me pareceu um recado indireto ao Brasil 247, que se vangloriou de ter sido o primeiro veículo a dar o “furo”.
A fábrica de manchetes do Dr. Frias
Por Jura Passos, no blog Diário do Centro do Mundo:
Pesquisa eleitoral deveria vir com um anúncio bem grande, igual ao dos maços de cigarro:
O ministério da Saúde adverte: esta pesquisa pode comprometer a saúde de todo mundo.
As pesquisas, como os remédios, tem contraindicações e efeitos colaterais.
Não devem ser ingeridas sem recomendação profissional. A concentração e posologia têm que ser respeitadas.
O ministério da Saúde adverte: esta pesquisa pode comprometer a saúde de todo mundo.
As pesquisas, como os remédios, tem contraindicações e efeitos colaterais.
Não devem ser ingeridas sem recomendação profissional. A concentração e posologia têm que ser respeitadas.
Ibope: Marina atingiu o teto?
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
A crer no resultado do Ibope – e eu creio nos resultados do Ibope como uma antítese do poeta, onde não há distância entre intenção (de voto) e gestos políticos – estamos diante de uma “onda”.
Onda que, embora suspeite que o Ibope tenha lhe dado boias, engoliu Aécio Neves.
A crer no resultado do Ibope – e eu creio nos resultados do Ibope como uma antítese do poeta, onde não há distância entre intenção (de voto) e gestos políticos – estamos diante de uma “onda”.
Onda que, embora suspeite que o Ibope tenha lhe dado boias, engoliu Aécio Neves.
Marina e seu encontro com os lobos
Por Renato Rovai, em seu blog:
As "entrevistas" do Jornal Nacional
Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:
As “entrevistas” ao vivo com os quatro primeiros candidatos nas pesquisas de intenção de voto divulgadas para a Presidência da República (antes da trágica morte de Eduardo Campos), realizadas pelo Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão, tornam obrigatória uma reflexão sobre o exercício do poder político no Brasil [íntegras disponíveis aqui, aqui,aqui e aqui].
Mídia deu tiro no pé ao inflar Marina
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Elite ressuscita Jânio Quadros
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
É constrangedor mas é verdade.
Os candidatos e a democratização da mídia
Do site da FNDC:
O Conselho Deliberativo do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) aprovou, na última semana, uma carta-compromisso destinada aos candidatos e candidatas nas eleições 2014. O documento avalia a situação atual das mídias e apresenta uma plataforma programática para democratizar a comunicação no país.
Avisem ao Serra: cartel é crime!
Por Flávio Tonelli Vaz
O cartel é um acordo entre concorrentes para fixação de preços ou quotas de produção, divisão de clientes ou de mercados. O principal objetivo é eliminar a concorrência, aumentar de preços, causando prejuízos a livre concorrência, consumidores ou administração pública.
Desde o início, a mídia tucanou a corrupção. O caso do metrô de SP vem sendo tratado pela mídia como um cartel. Mas, a denúncia vai muito além, há corrupção ativa e passiva. E para responder por eventos ocorridos durante o seu governo, Serra foi chamado a depor nesse caso. Para minimizar, nesta semana, ele afirmou que “cartel virou sinônimo de delito, mas cartel não é nada mais nada menos que monopólio. São empresas que combinam um preço. Esse é um fenômeno super comum no mundo inteiro", “você não pode olhar do ponto de vista moral. As empresas se articulam”.
O cartel é um acordo entre concorrentes para fixação de preços ou quotas de produção, divisão de clientes ou de mercados. O principal objetivo é eliminar a concorrência, aumentar de preços, causando prejuízos a livre concorrência, consumidores ou administração pública.
Desde o início, a mídia tucanou a corrupção. O caso do metrô de SP vem sendo tratado pela mídia como um cartel. Mas, a denúncia vai muito além, há corrupção ativa e passiva. E para responder por eventos ocorridos durante o seu governo, Serra foi chamado a depor nesse caso. Para minimizar, nesta semana, ele afirmou que “cartel virou sinônimo de delito, mas cartel não é nada mais nada menos que monopólio. São empresas que combinam um preço. Esse é um fenômeno super comum no mundo inteiro", “você não pode olhar do ponto de vista moral. As empresas se articulam”.
Aécio Neves virou pó. Ele vai reagir?
Por Altamiro Borges
A boataria corre solta na política e indica que a candidatura de Aécio Neves pode virar pó rapidamente. A mídia oposicionista, que transformou o velório de Eduardo Campos num megacomício e incensou ao máximo a ex-verde Marina Silva, agora dá sinais de preocupação. O seu objetivo era forçar o segundo turno da eleição, viabilizando o cambaleante candidato do PSDB. Mas as sondagens internas dos vários partidos apontam que a dose do veneno foi exagerada e pode até resultar na morte prematura de Aécio Neves. O Ibope divulgará sua pesquisa nesta semana, mas já há quem especule que Marina Silva deixou o senador mineiro na rabeira. O risco é de debandada, inclusive dos financiadores da campanha tucana.
A boataria corre solta na política e indica que a candidatura de Aécio Neves pode virar pó rapidamente. A mídia oposicionista, que transformou o velório de Eduardo Campos num megacomício e incensou ao máximo a ex-verde Marina Silva, agora dá sinais de preocupação. O seu objetivo era forçar o segundo turno da eleição, viabilizando o cambaleante candidato do PSDB. Mas as sondagens internas dos vários partidos apontam que a dose do veneno foi exagerada e pode até resultar na morte prematura de Aécio Neves. O Ibope divulgará sua pesquisa nesta semana, mas já há quem especule que Marina Silva deixou o senador mineiro na rabeira. O risco é de debandada, inclusive dos financiadores da campanha tucana.
“Trensalão tucano” e o cinismo de Serra
Por Altamiro Borges
Intimado pela Polícia Federal na investigação do “trensalão tucano” – o bilionário esquema de propina montado pelos governos do PSDB de São Paulo com poderosas multinacionais do setor de transporte –, o eterno candidato José Serra, que agora postula uma vaguinha no Senado, resolveu debochar da sociedade. Para ele, “cartel não é sinônimo de delito. Você não pode olhar do ponto de vista moral. As empresas se articulam... Isso é uma fenômeno super-comum no mundo inteiro”, afirmou. A declaração desrespeita a legislação existente no Brasil e desacata o próprio Cade (Conselho Administrativo de Direito Econômico), mas não gerou maior escarcéu da mídia tucana. Não deu nem chamada de capa nos jornalões!
Intimado pela Polícia Federal na investigação do “trensalão tucano” – o bilionário esquema de propina montado pelos governos do PSDB de São Paulo com poderosas multinacionais do setor de transporte –, o eterno candidato José Serra, que agora postula uma vaguinha no Senado, resolveu debochar da sociedade. Para ele, “cartel não é sinônimo de delito. Você não pode olhar do ponto de vista moral. As empresas se articulam... Isso é uma fenômeno super-comum no mundo inteiro”, afirmou. A declaração desrespeita a legislação existente no Brasil e desacata o próprio Cade (Conselho Administrativo de Direito Econômico), mas não gerou maior escarcéu da mídia tucana. Não deu nem chamada de capa nos jornalões!
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
Marina Silva: aposta de alto risco
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
A aposta em Marina Silva é de alto risco por várias razões.
Dilma Rousseff e Aécio Neves representam forças claras e explícitas e são personalidades racionais.
Dilma defende um neo-desenvolvimentismo com uma atuação proativa do Estado e Aécio a volta ao neoliberalismo de Fernando Henrique Cardoso.
A aposta em Marina Silva é de alto risco por várias razões.
Dilma Rousseff e Aécio Neves representam forças claras e explícitas e são personalidades racionais.
Dilma defende um neo-desenvolvimentismo com uma atuação proativa do Estado e Aécio a volta ao neoliberalismo de Fernando Henrique Cardoso.
As discretas invasões da burguesia
Por Guilherme Boulos, no site Outras Palavras:
Não vamos falar aqui de Pedro Álvares Cabral, muito embora a origem das escrituras de imóveis privados sobre áreas públicas esteja nas capitanias hereditárias dos portugueses. Já faz muito tempo e ninguém mais se interessa pelo assunto.
O que gera furor é quando os sem-teto descamisados ocupam áreas ou edifícios ociosos para poderem ali morar. É um ataque ao direito e à lei. Onde já se viu, invadir o que é dos outros? Forma-se então uma “Santa Aliança” entre promotores, o Judiciário e políticos de plantão em defesa do Direito à Propriedade.
Não vamos falar aqui de Pedro Álvares Cabral, muito embora a origem das escrituras de imóveis privados sobre áreas públicas esteja nas capitanias hereditárias dos portugueses. Já faz muito tempo e ninguém mais se interessa pelo assunto.
O que gera furor é quando os sem-teto descamisados ocupam áreas ou edifícios ociosos para poderem ali morar. É um ataque ao direito e à lei. Onde já se viu, invadir o que é dos outros? Forma-se então uma “Santa Aliança” entre promotores, o Judiciário e políticos de plantão em defesa do Direito à Propriedade.
Marina Silva em revista
http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/ |
A imprensa abre a semana estimulando especulações sobre uma reviravolta nas perspectivas eleitorais com o ingresso da ex-ministra Marina Silva, do PSB, como candidata a presidente. Como não podem publicar o balanço do acompanhamento feito pelos comitês de campanha, porque a legislação pune com pesadas multas quem divulga números sem registrar a pesquisa na Justiça Eleitoral, analistas e repórteres saem a campo buscando informações que confirmem cada aposta. O resultado pode ser visto no modo como as principais revistas semanais de informação se referem ao novo quadro.
A emoção e o sonho de Marina Silva
Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:
Durante cinco dias, entre a manhã da quarta-feira 13 e o domingo 17, uma parte da população brasileira acompanhou, impactada, a cobertura do acidente que vitimou Eduardo Campos. O fim trágico do ex-governador de Pernambuco e, então, candidato a presidente da República foi narrado com emoção pelos apresentadores e repórteres de rádio e televisão.
O avião e a "canonização" de Campos
Foro de São Paulo e unidade da esquerda
Editorial do site Vermelho:
A Bolívia de Evo Morales sedia nesta semana o 20º Encontro do Foro de São Paulo. O evento desenvolve-se a partir desta segunda-feira (25) até a sexta (29). Mobiliza as atenções do conjunto das forças progressistas não só latino-americanas, mas de todo o mundo.
O tema central do encontro este ano é “Derrotar a pobreza e a contraofensiva imperialista, conquistar o bem-viver, o desenvolvimento e a integração na Nossa América”.
A Bolívia de Evo Morales sedia nesta semana o 20º Encontro do Foro de São Paulo. O evento desenvolve-se a partir desta segunda-feira (25) até a sexta (29). Mobiliza as atenções do conjunto das forças progressistas não só latino-americanas, mas de todo o mundo.
O tema central do encontro este ano é “Derrotar a pobreza e a contraofensiva imperialista, conquistar o bem-viver, o desenvolvimento e a integração na Nossa América”.
Alckmin esconde os problemas de SP
Do blog de Zé Dirceu:
Ele está conseguindo! A 41 dias do 1º turno da eleição de outubro o governador tucano de São Paulo, Geraldo Alckmin faz uma campanha para se reeleger, se escondendo. Nas grandes questões em que seu governo escorregou por omissão ou ineficiência administrativa, má gestão tucana mesmo, ele está passando ileso em todas. Não fala, não responde com consistência a respeito – a não ser com mantras – e nem é cobrado pela grande mídia, exceção da Folha de S.Paulo que tem abordado com seriedade algumas dessas questões.
Dilma e o tsunami Marina
http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/ |
Campanha eleitoral. A presidente Dilma Rousseff dá uma entrevista pouco usual no Palácio do Planalto, em pleno domingo. Hora de ocupar espaços na mídia. A Folha interpreta a declaração como resposta de Dilma a Marina Silva, que a respeito da propaganda eleitoral da petista afirmou que o Brasil não precisa de uma gerentona.
Bateu o desespero em Aécio Neves
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:
A ascensão avassaladora de Marina Silva nos trackings das pesquisas dos partidos, alijando Aécio Neves do segundo turno, trouxe desespero à campanha tucana. Abandonando o discurso das “medidas impopulares” e da austeridade, o tucano agora começou a prometer dinheiro para todo mundo.
Estudantes terão R$ 3 mil em dinheiro contante, dados pelo governo federal, ao concluírem o ensino médio. Aposentados terão um “extra” para comprar remédios. O bolsa família será aumentado em 10%.
Estudantes terão R$ 3 mil em dinheiro contante, dados pelo governo federal, ao concluírem o ensino médio. Aposentados terão um “extra” para comprar remédios. O bolsa família será aumentado em 10%.
O braço direito de Marina Silva
Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Se com Eduardo Campos a “nova política” de Marina Silva já era pouco sustentável, em sua carreira solo fica cada vez mais evidente que isso é uma miragem, especialmente com toda as velhas raposas que a cercam e que nos últimos dias se transformaram em seu núcleo duro.
Um dos pivôs - provavelmente o mais importante - do rompimento com o secretário geral do PSB, Carlos Siqueira, é Walter Feldman.
Um dos pivôs - provavelmente o mais importante - do rompimento com o secretário geral do PSB, Carlos Siqueira, é Walter Feldman.
Marina é o novo Jânio Quadros?
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Hoje, 25 de agosto, é o aniversário da renúncia de Jânio Quadros e há quem procure fazer comparações com que viria a ser Marina Silva se viesse a eleger-se Presidenta da República.
Eu não vejo nenhuma semelhança, porque Jânio não era dócil e Marina, que não é doce, dócil é.
Hoje, 25 de agosto, é o aniversário da renúncia de Jânio Quadros e há quem procure fazer comparações com que viria a ser Marina Silva se viesse a eleger-se Presidenta da República.
Eu não vejo nenhuma semelhança, porque Jânio não era dócil e Marina, que não é doce, dócil é.
Miriam Leitão e o moleque da Veja
Até onde o PT denunciará a mídia?
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Algumas dessas diferenças são mais visíveis e óbvias. Pela primeira vez após 5 eleições polarizadas entre tucanos e petistas, a disputa em segundo turno, se houver, pode não ocorrer entre PT e PSDB, só que em prejuízo deste último e em benefício do PSB.
A estranha fauna em torno de Marina
http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/ |
Defensora radical do meio ambiente e das espécies em extinção, a presidenciável Marina Silva, abrigada temporariamente no PSB, está conseguindo reunir em torno da sua candidatura uma fauna das mais variadas do cenário político e econômico nacional.
Na primeira semana de campanha, desfilaram em seu comitê eleitoral, e até falaram em nome da candidata, banqueiros e socialistas, históricos bichos grilo e simpatizantes dos black bloc, aqueles rebeldes sem causa das "manifestações de junho", descontentes em geral, de ex-tucanos a ex-petistas, passando por venerandos dissidentes do PMDB - um saco de gatos, enfim.
Na primeira semana de campanha, desfilaram em seu comitê eleitoral, e até falaram em nome da candidata, banqueiros e socialistas, históricos bichos grilo e simpatizantes dos black bloc, aqueles rebeldes sem causa das "manifestações de junho", descontentes em geral, de ex-tucanos a ex-petistas, passando por venerandos dissidentes do PMDB - um saco de gatos, enfim.
Neca Setubal para presidente!
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Marina e a UDN, 60 anos depois
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:
A velha UDN tinha uma estranha fixação por militares. Os candidatos presidenciais udenistas - derrotados por Dutra (1945), Vargas (1950) e Juscelino (1955) – eram sujeitos que vestiam farda: Juarez Távora e Brigadeiro Eduardo Gomes.
Com um discurso moralista, os udenistas (civis ou fardados) colhiam a insatisfação das classes médias urbanas que detestavam as políticas sociais do trabalhismo. Algo parecido com o discurso do atual bloco demo-tucano (que chama Bolsa-Família de “bolsa-esmola”).
A velha UDN tinha uma estranha fixação por militares. Os candidatos presidenciais udenistas - derrotados por Dutra (1945), Vargas (1950) e Juscelino (1955) – eram sujeitos que vestiam farda: Juarez Távora e Brigadeiro Eduardo Gomes.
Com um discurso moralista, os udenistas (civis ou fardados) colhiam a insatisfação das classes médias urbanas que detestavam as políticas sociais do trabalhismo. Algo parecido com o discurso do atual bloco demo-tucano (que chama Bolsa-Família de “bolsa-esmola”).
O sorriso de dona Nalvinha
Por Marco Piva
Dona Marinalva Gomes Filha (assim mesmo, com a no final) é sertaneja e tem 46 anos. Mora em Batatinha, uma comunidade do município de Paulo Afonso, na Bahia. Ninguém saberia da existência de dona Marinalva se ela não tivesse recebido em sua humilde casa ninguém menos do que o ex-presidente Lula e a presidenta da República, Dilma Roussef. Serviu carne de bode para a dupla de visitantes ilustres, inaugurando em grande estilo o fogão à lenha ampliado, uma das ações previstas no programa do governo baiano para melhorar as condições de vida da população rural do estado.
Dona Marinalva Gomes Filha (assim mesmo, com a no final) é sertaneja e tem 46 anos. Mora em Batatinha, uma comunidade do município de Paulo Afonso, na Bahia. Ninguém saberia da existência de dona Marinalva se ela não tivesse recebido em sua humilde casa ninguém menos do que o ex-presidente Lula e a presidenta da República, Dilma Roussef. Serviu carne de bode para a dupla de visitantes ilustres, inaugurando em grande estilo o fogão à lenha ampliado, uma das ações previstas no programa do governo baiano para melhorar as condições de vida da população rural do estado.
O desafio de reeleger Dilma
Por Wagner Gomes
Neste artigo quero conversar com os trabalhadores e trabalhadoras do estado de São Paulo, num momento crucial para a vida de todos. A eleição deste ano pode aprofundar um projeto de desenvolvimento livre, soberano, autônomo e um projeto de Nação grande, de cabeça erguida, sem submeter-se a interesses de outras nações como era feito o passado.
Neste artigo quero conversar com os trabalhadores e trabalhadoras do estado de São Paulo, num momento crucial para a vida de todos. A eleição deste ano pode aprofundar um projeto de desenvolvimento livre, soberano, autônomo e um projeto de Nação grande, de cabeça erguida, sem submeter-se a interesses de outras nações como era feito o passado.
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
A guerrilha das mídias alternativas
Por Altamiro Borges
Já há consenso nas esquerdas políticas e sociais brasileiras de que a mídia privada, controlada por meia dúzia de famílias, manipula informações e deforma valores. Ela atua como “aparelho privado de hegemonia do capital”, conforme a clássica definição de Antonio Gramsci. Ainda segundo o intelectual italiano, ela cumpre o papel de autêntico partido das forças da direita. Esta postura, que atenta contra a democracia, hoje é ainda mais agressiva. Como confessou recentemente Judith Brito, ex-presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ) e executiva do Grupo Folha, a velha mídia adota a “posição oposicionista” diante do governo Dilma, já que a “oposição está fragilizada”. Não é para menos ela também passou a ser rotulada de “PIG – Partido da Imprensa Golpista”, a partir de uma ironia difundida pelo irreverente blogueiro Paulo Henrique Amorim.
Já há consenso nas esquerdas políticas e sociais brasileiras de que a mídia privada, controlada por meia dúzia de famílias, manipula informações e deforma valores. Ela atua como “aparelho privado de hegemonia do capital”, conforme a clássica definição de Antonio Gramsci. Ainda segundo o intelectual italiano, ela cumpre o papel de autêntico partido das forças da direita. Esta postura, que atenta contra a democracia, hoje é ainda mais agressiva. Como confessou recentemente Judith Brito, ex-presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ) e executiva do Grupo Folha, a velha mídia adota a “posição oposicionista” diante do governo Dilma, já que a “oposição está fragilizada”. Não é para menos ela também passou a ser rotulada de “PIG – Partido da Imprensa Golpista”, a partir de uma ironia difundida pelo irreverente blogueiro Paulo Henrique Amorim.
PT X PSDB: muito mais do que polarização
Por Osvaldo Bertolino, no site da Fundação Maurício Grabois:
A mídia tem apresentado a disputa pela Presidência da República este ano como uma clara polarização entre PT e PSDB. Mais do que uma questão partidária, no entanto, a polarização reflete a essência da sociedade brasileira. O quadro partidário brasileiro, desde o fim da ditadura militar, tem evoluído para uma "udenização" do PSDB e uma "petebização" do PT. O partido tucano surgiu como ala organizada dentro do PMDB quando Franco Montoro, eleito em 1982, assumiu o governo do Estado de São Paulo. Na ocasião, Orestes Quércia já era o principal líder do PMDB no Estado e aceitou, em nome da unidade, ser vice de Montoro.
A mídia tem apresentado a disputa pela Presidência da República este ano como uma clara polarização entre PT e PSDB. Mais do que uma questão partidária, no entanto, a polarização reflete a essência da sociedade brasileira. O quadro partidário brasileiro, desde o fim da ditadura militar, tem evoluído para uma "udenização" do PSDB e uma "petebização" do PT. O partido tucano surgiu como ala organizada dentro do PMDB quando Franco Montoro, eleito em 1982, assumiu o governo do Estado de São Paulo. Na ocasião, Orestes Quércia já era o principal líder do PMDB no Estado e aceitou, em nome da unidade, ser vice de Montoro.
A guerra titânica da mídia oposicionista
Por Jeferson Miola, no site da Fundação Perseu Abramo:
“A liberdade de imprensa é um bem maior que não deve ser limitado. A esse direito geral, o contraponto é sempre a questão da responsabilidade dos meios de comunicação. E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. E esse papel de oposição, de investigação, sem dúvida nenhuma incomoda sobremaneira o governo”.
“A liberdade de imprensa é um bem maior que não deve ser limitado. A esse direito geral, o contraponto é sempre a questão da responsabilidade dos meios de comunicação. E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. E esse papel de oposição, de investigação, sem dúvida nenhuma incomoda sobremaneira o governo”.
Maria Judith Brito, Presidente da Associação Nacional de Jornais, no jornal O Globo de 18/3/2010. É funcionária daFolha de São Paulo.
Os invisíveis no coração do império
Por Eugene Robinson, no site Outras Palavras:
Desta vez, o fogo vem da invisibilidade. Nossa sociedade espera que a polícia mantenha longe dos nossos olhos e mentes os afro-descendentes desempregados e com pouca educação formal. Quando, de repente, sobem ao palco, iluminado pelos flashes e pela centelha dos coquetéis molotov, simulamos surpresa.
Desta vez, o fogo vem da invisibilidade. Nossa sociedade espera que a polícia mantenha longe dos nossos olhos e mentes os afro-descendentes desempregados e com pouca educação formal. Quando, de repente, sobem ao palco, iluminado pelos flashes e pela centelha dos coquetéis molotov, simulamos surpresa.
A imprensa embrulhada em propaganda
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
Os dois jornais paulistas de circulação nacional, O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo, saem nesta quinta-feira (21/8) com o primeiro caderno envolto em um anúncio patrocinado por uma rede de varejo.
A criatividade dos publicitários pega carona no lançamento, feito dois dias antes, de uma plataforma digital destinada a distribuir anúncios para até trinta veículos informativos. A novidade foi o ponto alto do 10º Congresso Brasileiro de Jornais, que se realizou no começo desta semana, nos dias 18 e 19, em São Paulo.
A criatividade dos publicitários pega carona no lançamento, feito dois dias antes, de uma plataforma digital destinada a distribuir anúncios para até trinta veículos informativos. A novidade foi o ponto alto do 10º Congresso Brasileiro de Jornais, que se realizou no começo desta semana, nos dias 18 e 19, em São Paulo.
A onda de violência no campo em 2014
Do site da Adital:
A diretoria e a coordenação executiva nacional da CPT divulgam uma nota pública na qual denunciam e repudiam a onda de violência no campo, intensificada nos meses de julho e agosto deste ano. Além das quatro mortes na última semana, no mês de julho, em apenas 20 dias, a CPT registrou sete assassinatos.
A diretoria e a coordenação executiva nacional da CPT divulgam uma nota pública na qual denunciam e repudiam a onda de violência no campo, intensificada nos meses de julho e agosto deste ano. Além das quatro mortes na última semana, no mês de julho, em apenas 20 dias, a CPT registrou sete assassinatos.
Aécio Neves que se cuide
Por Mino Carta, na revista CartaCapital:
Há quem afirme que Marina Silva, ao adentrar a liça eleitoral, prejudica a candidatura à reeleição da presidenta Dilma. Às vezes, esperanças desbragadas obnubilam a razão. Transparece que veem na recém-chegada, lembrados da expressiva votação obtida por ela em 2010, um obstáculo maior à permanência no poder do odiado PT do que aquele representado por Aécio Neves.
Aécio votou contra os trabalhadores
Do site Vermelho:
No programa de rádio e TV desta quinta-feira (21) o candidato tucano reprisou parte do que foi exibido na terça-feira (19) em que afirma que “o Brasil é muito melhor do que era”, mas que “hoje, está pior do que estava”.
No programa de rádio e TV desta quinta-feira (21) o candidato tucano reprisou parte do que foi exibido na terça-feira (19) em que afirma que “o Brasil é muito melhor do que era”, mas que “hoje, está pior do que estava”.
Haddad enfrenta a máfia do ISS
Do site da Prefeitura de São Paulo:
Após a identificação do esquema que desviou R$ 500 milhões de recursos que deveriam ser recolhidos aos cofres municipais por empresas do setor imobiliário para o pagamento do Imposto sobre Serviços (ISS), o valor arrecadado pela Prefeitura de São Paulo com o tributo teve um aumento de 74%. A informação foi destacada nesta quinta-feira (21) pelo jornal Folha de S. Paulo.
Após a identificação do esquema que desviou R$ 500 milhões de recursos que deveriam ser recolhidos aos cofres municipais por empresas do setor imobiliário para o pagamento do Imposto sobre Serviços (ISS), o valor arrecadado pela Prefeitura de São Paulo com o tributo teve um aumento de 74%. A informação foi destacada nesta quinta-feira (21) pelo jornal Folha de S. Paulo.
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