terça-feira, 2 de setembro de 2014

Lagarde indiciada. FMI sem crédito!

Por Altamiro Borges

A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), a francesa Christine Lagarde, adora se meter na economia de países autônomos. Ela insiste no receituário neoliberal de maior austeridade fiscal, mais juros e mais libertinagem financeira – que levou as nações europeias ao colapso econômico, com recordes de desemprego e brutal regressão de direitos sociais. Lagarde também posa de madame acima de qualquer suspeita. A vida, porém, é cruel. Na semana passada, ela foi indiciada pela Justiça da França sob a acusação de uso irregular de dinheiro público no governo do fascistóide Nicolas Sarkozy (2007-2012), de quem foi ministra da Economia. Caso seja condenada, ela pode pegar até um ano de prisão.

Aécio é rifado; agora é Dilma X Marina

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Ainda antes de outro debate entre os presidenciáveis, no final da tarde desta segunda-feira, transmitido pelo SBT, o tucano Aécio Neves foi solenemente rifado pelo coordenador-geral da sua campanha, senador José Agripino Maia, presidente do DEM, ex-Arena e ex-PFL, um dos mais longevos remanescentes do velho coronelismo nordestino. Com a sutileza de um rinoceronte, Agripino defendeu em entrevista coletiva que Aécio apoie Marina em um eventual segundo turno contra a presidente Dilma Rousseff.

A retórica catastrofista da mídia

http://www.manchetometro.com.br/

Por Carlos Pinkusfeld Bastos, no site Brasil Debate:

O velho dito popular afirma que a verdade é a primeira vítima de uma guerra. Na “batalha eleitoral”, a discussão não escapa desta máxima. Não tanto pela apresentação de dados enganosos (descontados os delírios anônimos da internet e Facebook), e mais por interpretações propositalmente confusas e previsões catastrofistas.

Dilma zangada é garantia de bom debate

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Dilma é, tão-somente, caloura na política. Jogá-la em um debate com raposas como Aécio Neves ou Marina Silva chega a ser covardia. A inexperiência e o quadro político adverso dificultam ainda mais a vida de quem não está habituado com a cara-de-pau que a política exige.

Políticos, antes de tudo, têm que ser frios. Ser cara-de-pau ajuda muito. Permite a estratégia de Marina Silva, por exemplo, que não diz nada e consegue ser entendida devido às expressões faciais, que anunciam que está dizendo alguma coisa sem que diga absolutamente nada.

Marina vai governar com os melhores?

Por J. Carlos de Assis, no Jornal GGN:

Então teremos uma Presidenta da República que vai governar com os melhores! Desde que Péricles criou a democracia na Grécia clássica jamais aconteceu algo semelhante no mundo: um presidente que, em lugar de governar com os piores, ou com os mais ou menos, governará rigorosamente com os melhores. Tinha esperança de não morrer sem ver isso. A nova política de Marina Silva é a garantia de que os justos e os “melhores” por fim herdarão a Terra de Santa Cruz.

Movimentos sutis: Marina gera dúvidas

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Marina (como escrevi aqui) surfou sozinha – durante 15 dias – na onda do “novo”. Surfou, entre outras coisas, porque a campanha de Dilma não se mexeu: seguiu a priorizar os programas de TV – como se não estivéssemos no mundo das redes sociais.

Acontece que algo se moveu no último fim-de-semana. Parece um movimento ainda incipiente. Explico: ao mesmo tempo em que Marina Silva atingia 34%, empatando com Dilma no primeiro turno (Datafolha de sexta – 28/agosto), a candidata do PSB virou vitrine pela primeira vez. Não foi o PT quem reagiu (esse continua dormindo em sonho esplêndido). Não. Foram setores da sociedade que começaram a questionar a candidata, por suas escolhas e posições contraditórias e opacas.

Aécio some no debate do SBT

Por Renan Truffi, na revista CartaCapital:

A presidenta Dilma Rousseff e a candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, levaram as disputas nas pesquisas de intenção de voto para o estúdio do SBT, onde aconteceu nesta segunda-feira, 1º/9, o segundo debate presidencial destas Eleições 2014. Assim, em todas as oportunidades que teve, Dilma priorizou perguntas para a concorrente do PSB. E vice-versa.

A candidata dos quatro tuítes

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Denunciado por Jean Willys, o recuo dos quatro tuites na definição do preconceito contra homossexuais no plano do racismo foi a mais recente demonstração de um traço político marcante de Marina Silva: a imensa fragilidade política para defender seus pontos de vista e enfrentar contradições e conflitos. Quando isso acontece, ela prefere fingir que tudo não passou de um mal entendido.

A urgência da reforma política

Por Guilherme Boulos, no site Outras Palavras:

Se há um tema que não sai da pauta nacional é a corrupção. Escândalos se sucedem e bodes expiatórios são criados um após outro para acalmar os ânimos. A mídia denuncia, o público pede cabeças e vez ou outra alguma vai para a guilhotina. Nesse circo contínuo se alimenta a descrença do povo na política institucional.

As pesquisas como propaganda política

Por Pedrinho Guareschi, no Observatório da Imprensa:

Vivemos o momento das pesquisas. Dormimos e acordamos com elas. Cada vez mais frequentes, algumas nacionais feitas até em dois dias. Seria ingênuo dizer que elas não têm influência. Têm, e muita. E elas são importantes nesse momento, pois fogem a toda regulamentação que é feita para que os meios de comunicação não façam “propaganda”, isto é, não digam os nomes dos candidatos, que não se façam coberturas sobre eles, que os executivos não possam inaugurar obras etc.

Gramsci e a natureza do jornalismo

http://www.cartoonmovement.com/
Por Dênis de Moraes, no site Carta Maior:

Meu objetivo com este artigo é contribuir para tornar mais conhecida a trajetória e os escritos jornalísticos do filósofo marxista italiano Antonio Gramsci (1891-1937), desde seus anos inicias em Turim até a fundação de L’Unità, jornal oficial do Partido Comunista da Itália (PCI), do qual foi redator-chefe. Suas atividades como jornalista se vinculam, na maior parte do tempo, a militância como intelectual, ativista revolucionário e líder comunista.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Marina se enrola no debate do SBT

Por Renato Rovai, em seu blog:

Dilma foi a sorteada para ser a primeira a fazer as perguntas nos dois blocos entre candidatos. Em ambos, escolheu Marina Silva. A estratégia de Dilma foi a de explorar as contradições e inconsistências da candidata do PSB e do seu programa de governo. Na primeira pergunta, Dilma levantou uma série de propostas de Marina e apresentou o quanto isso custaria, perguntando de onde ela tiraria o dinheiro já que não pretende continuar o Pré-Sal. Marina se atrapalhou na resposta e disse que cortaria os gastos públicos para poder fazer o que promete. Mas não explicou como seriam esses cortes e nem onde seriam realizados.

Marina e o faz de conta no debate do SBT

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Um problema dos debates no SBT é que você fica sempre esperando que, a qualquer momento, Silvio Santos vá sair da coxia gritando “quem quer dinheiro, oeeee??”

Silvio não apareceu, mas Suplicy passou o tempo antes do programa jogando conversa fora com os jornalistas. Me contou que pretende organizar uma maratona com os demais candidatos ao Senado e garantiu que está fazendo 4 mil metros em 40 minutos. Eu acredito. Atrasado, Serra chegou só no segundo bloco.

Tucano criou vídeo falso de Lula

Por Altamiro Borges

Na semana passada, um vídeo falso agitou a internet e gerou dúvidas sobre a sua procedência. Ele mostrava o ex-presidente Lula pedindo voto para Marina Silva. Agora já se sabe que o crime eleitoral foi cometido por Leandro Lima do Nascimento, dirigente do PSDB no Mato Grosso. Ele fez a montagem a partir de uma peça publicitária da campanha ao Senado da candidata Marina Sant’Anna (PT-GO). O tucaninho meio abestalhado – já que a candidata do PSB ameaça tirar do segundo turno o presidenciável do seu próprio partido – confessou o crime. Disse que postou o vídeo no Youtube na noite de quarta-feira (26) pela “zoeira”. “Vi o vídeo da candidata à senadora Marina e vi a oportunidade de fazer uma piada”.

Marina sai menor do debate no SBT


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Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

O fato de que os juros bancários e o papel dos banqueiros na economia brasileira dominaram boa parte das falas dos sete candidatos no debate do SBT fez com que a candidata socialista, Marina Silva (PSB), saísse dele menor.

O assunto foi tratado, direta ou indiretamente, pelos candidatos Eduardo Jorge (PV), Luciana Genro (PSOL), Levy Fidelix (PRTB) e Dilma Rousseff (PT).

Alckmin, as obras “fakes” e a mídia

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Por Altamiro Borges

Com os holofotes da mídia chapa-branca, o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) inaugurou na sexta-feira (29) o primeiro monotrilho da capital paulista – a chamada linha 15-Prata do Metrô. A inauguração foi um típico “fake” (falsa), como ironizou o petista Alexandre Padilha. A entrega da obra atrasou várias vezes; foram abertas apenas duas estações (Vila Prudente e Oratório); e elas funcionarão apenas aos sábados e domingos, das 10 às 15 horas, em caráter experimental. Pura demagogia eleitoreira! Mas neste jogo para enganar os mais tapados o tucano conta com a cumplicidade da mídia, que evita qualquer crítica ao “choque de indigestão” que paralisa São Paulo há quase duas décadas de reinado do PSDB.

Merval implora por voto útil em Aécio

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Por Altamiro Borges

O “imortal” Merval Pereira, que se jacta de formular a linha editorial do Grupo Globo – o novo nome do império midiático – está à beira de um ataque de nervos. Em meados do ano, o jornalista se engajou na campanha de Marina Silva para criar a Rede Sustentabilidade. Argumentava que a sua candidatura seria decisiva para garantir o segundo turno da eleição presidencial, “um avanço democrático”. Agora, porém, ele teme que a candidata-carona do PSB atropele de vez a direita partidária do país, reunida no PSDB, DEM e PPS. Em artigo publicado neste domingo (31) no jornal O Globo, ele implorou explicitamente aos seus leitores pelo “voto útil” em Aécio Neves. Um texto militante, desesperado!

Cadê os "doadores" do avião de Marina?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Quem vai se apresentar, agora, como o misterioso “comprador” do avião de Eduardo Campos?

Um “laranja”?

E o “laranja” pôs o que não tinha na compra do avião para doar a Eduardo Campos e Marina Silva no mesmo dia?

Uma bagatela de US$ 8,5 milhões de dólares?

Saiu o relatório completo do Datafolha

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Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

O relatório completo da última pesquisa Datafolha, realizada nos dias 28 e 29 de agosto, que provocou uma onda de compreensível nervosismo em todas as campanhas (exceto na de Marina, onde gerou também compreensível entusiasmo), acaba de ser publicado.

Passado o susto, vamos ao que sabemos fazer: análise objetiva das estatísticas.

Os erros do programa de TV de Dilma

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Durante todo o primeiro turno das eleições de 2010, a tática adotada pelo comando da campanha de Dilma Rousseff à presidência pode ser comparada à daquele time que toca a bola para os lados e para trás, esperando o tempo passar e garantir a vitória. Mesmo diante de todos os indícios e alertas da militância de que a consequência daquela não campanha seria a disputa ser levada para o segundo turno, o grupo dirigente formado pelos três coordenadores (José Eduardo Dutra, José Eduardo Cardoso e Antônio Palocci) se manteve inflexível, afinal as tais pesquisas qualis do marqueteiro João Santana asseguravam a vitória no primeiro turno. Deu no que deu. E o que isso tem a ver com as eleições deste ano ? Muita coisa. O programa eleitoral de TV da presidenta Dilma do último sábado disparou o sinal de alerta.

A política externa de Marina e Aécio

Por Joana Saragoça, no blog de Zé Dirceu:

Por tudo o que se acompanhou até agora, pelo que falaram ou incluíram em seus planos de governo, os candidatos ao Planalto pela coligação PSDB-DEM, Aécio Neves, e pela coalizão liderada pelo PSB, Marina Silva, têm um mesmo projeto de política externa: revogar a imprimida à nossa diplomacia nos 12 anos de governo do PT e atrelar o Brasil a uma completa submissão aos Estados Unidos e a outras potências tradicionais.

Voto contra tudo isso que está aí!

Por Jorge Furtado, no site Vermelho:

Se alguém me dissesse, em 2004 – quando o primeiro governo Lula sofria a oposição feroz de toda a mídia brasileira e tinha pouco ou nada para mostrar de resultados – que em dez anos o segundo turno da eleição presidencial seria disputado entre duas ex-ministras do governo Lula, uma pelo Partido dos Trabalhadores e uma pelo Partido Socialista Brasileiro, eu diria ao meu suposto interlocutor que a sua fé na democracia era um comovente delírio.

Marina quer unir Malafaia e Jean Wyllys?

Por Antônio David, no blog Viomundo:

Tendo recuado diante da movimentação de um representante da velha política e do velho fanatismo - Silas Malafaia -, Marina Silva apelou na hora de justificar.

Ela quer convencer os eleitores de que, na verdade, não houve recuo, mas apenas um mal-entendido, gerado exatamente - pasmem! - pela maneira de proceder da “nova política”.

Governo de São Paulo sucateia o Butantan

Por Cida de Oliveira, na Rede Brasil Atual:

A fachada imponente do edifício Vital Brazil tem significado duplo para o Instituto Butantan, vinculado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Inaugurado em abril de 1914 para abrigar laboratórios para pesquisar soros, principalmente contra a peste bubônica, o centro de pesquisa deu origem a uma instituição que se tornaria uma das maiores referências em saúde, ciência e inovação no país. Cem anos depois, o avançado processo de sucateamento é evidenciado por rachaduras, infiltrações e mofo que tomaram conta das paredes e de partes do teto que parecem prestes a desabar, pelas imensas portas de madeira que apodrecem e por visíveis gambiarras na parte elétrica – como a de um aquecedor, segundo a perícia, que teria causado o incêndio no laboratório de répteis, em maio de 2010.

Dilma, jogue fora a marquetagem!

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Em duas semanas de campanha no rádio e na TV, Dilma já perdeu… quinze dias. Sim. Retomemos a cronologia: dia 13 de agosto, às 12h, já se sabia que a agenda eleitoral tinha virado de pernas para o ar, com a morte trágica de Eduardo. Marina transformou-se, naquele momento, no rosto eleitoral a representar a “não-política” de junho/2013.

Marina e o retoque na maquiagem

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

Acontecimentos inesperados, como o que se vê agora com a presidenciável Marina Silva, não são um fenômeno decorrente do acaso ou provocado pela força do destino. A surpreendente ascensão eleitoral dela se dá por razões explicáveis, palpáveis, criadas antes e imediatamente após o acidente fatal com Eduardo Campos.

Não há fenômenos na política como há fenômenos na natureza.

"A proposta de Marina é autofágica"

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Há meio século que o professor Wanderley Guilherme dos Santos tornou-se uma das grandes referências para o debate político brasileiro. Wanderley era um estudante de 27 anos quando escreveu “Quem dará o golpe no Brasil,” texto que antecipou, em 1962, os desdobramento do conflito que levaria ao golpe de 1964. Em 1998, publicou “Décadas de Espanto e uma Apologia Democrática,” livro essencial para o entendimento da Era Vargas e dos anos FHC - ali explica que a luta permanente contra a CLT, a Consolidação das Leis Trabalhistas, é a única causa que unificou o conservadorismo brasileiro depois do Estado Novo. Aos 79 anos, professor aposentado de Teoria Política na UFRJ, ele deu a seguinte entrevista ao Brasil 247:


As mulas-sem-cabeça de Aécio e Marina

Por Osvaldo Bertolino, no site da Fundação de Mauricio Grabois:

O vocabulário das principais cabeças ideológicas dos projetos das duas candidaturas da direita – Armínio Fraga (Aécio Neves), André Lara Resende e Eduardo Giannetti (Marina Silva) – é o samba de uma nota só do velho projeto neoliberal, que de tanto ser repetido dói nos ouvidos: independência do Banco Central (em bom português: entregar a gestão da economia brasileira ao sistema financeiro internacional), melhorar o ambiente de negócios, simplificar tributos, reverter políticas consideradas intervencionistas na economia e abrir mais o país à competição internacional. Os três professam a religião de Wall Street e não deixam dúvidas a respeito do diapasão pelo qual estão afinando as propostas dos seus candidatos.

Elite é quem paga menos impostos

Do site da Fundação Perseu Abramo:

O Ciclo de Debates sobre Democracia Econômica, promovido pela Fundação Perseu Abramo (FPA) em parceria com a campanha Taxas sobre Transações Financeiras (TTF-Brasil) teve nova sessão no dia 29 de agosto e debateu "O país dos impostos injustos: a urgência da Reforma Tributária". A terceira sessão foi coordenada pelo jornalista Antonio Martins.

Marina: Um pé aqui, outro acolá

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

O Globo traz em sua primeira página, na edição de segunda-feira (1/9), uma charge que retrata a ex-ministra Marina Silva, candidata do PSB à Presidência da República, dando aquele passo atrapalhado que celebrizou o falecido ex-presidente Jânio Quadros. A imagem do então presidente com o tronco voltado para trás, o pé direito apontando para a frente e o pé esquerdo virado para a direita, virou símbolo de desorientação política.

Comitê LGBT desmente Marina

Por Renato Rovai, em seu blog:

O texto abaixo teria sido enviado por Marcio Sales Saraiva, que é membro da Rede Sustentabilidade e atuou na construção do programa de governo da candidatura Marina Silva na questão LGBT, aos seus amigos do Facebook. Ele dá versão completamente diferente da apresentada pela campanha em relação ao recuo de Marina no que havia sido apresentado por conta das ameaças pelo twitter feitas pelo Pastor Malafaia.

domingo, 31 de agosto de 2014

PSOL vai expulsar Heloísa Helena?

Por Altamiro Borges

Em 15 de agosto, o repórter Leonel Rocha postou no site da revista Época uma notinha apimentada intitulada: “PSDB quer ajudar Heloísa Helena em Alagoas”. Ele antecipava que “o tucano Teotônio Vilela Filho [governador do Estado que não concorre a reeleição] articula com aliados do PMDB e PSB o não lançamento de concorrentes ao Senado. O objetivo é fortalecer a candidatura da ex-senadora Heloísa Helena, pelo PSOL, na disputa com o ex-presidente e atual senador Fernando Collor. ‘Estamos em trabalho de parto para esta articulação’ disse Teotônio”. O que parecia ser uma intriga midiática, porém, não era. Tanto que o PSTU anunciou neste sábado (30) o abandono da campanha de Heloísa Helena.

Artistas rejeitam Israel na Bienal

Por Altamiro Borges

Um manifesto assinado por 55 artistas foi divulgado nesta quinta-feira (28) exigindo que a fundação responsável pela 31ª Bienal de São Paulo recuse o apoio e devolva o dinheiro doado pelo governo de Israel ao evento. “Enquanto o povo de Gaza retorna aos escombros de suas casas destruídas pelo Exército israelense, nós achamos inaceitável receber o apoio de Israel... Ao aceitar esse financiamento nosso trabalho artístico mostrado na exposição está sendo usado para limpar as continuadas agressões conduzidas por Israel e suas violações da lei internacional e de direitos humanos. Recusamos a tentativa de Israel de normalizar sua presença no contexto deste importante evento cultural”, afirma o texto.

Aécio pode “morrer” de overdose

Por Altamiro Borges

O PSDB fez de tudo para rachar a base de apoio do governo Dilma, sempre amparado pela mídia com suas futricas e intrigas. O objetivo explícito era o de garantir o segundo turno. Num primeiro momento, a sigla aplaudiu a “coragem” de Eduardo Campos, do PSB. Mas a candidatura “dissidente” não vingou e tudo parecia perdido. Com a morte do ex-governador de Pernambuco, porém, os tucanos voltaram a sonhar. Avaliaram que Marina Silva cumpriria o mesmo papel de 2010, viabilizando o segundo turno. Só que a dose midiática foi exagerada. A comoção do enterro inflou a ex-senadora, que atropelou Aécio Neves. Agora já há boatos de que o cambaleante tucano pode até desistir do seu sonho presidencial.

Marina e suas palestras milionárias

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Marina parece Pepe Mujica, pela aparente simplicidade e despojamento, mas não é.

Isso fica claro com a revelação hoje, pela Folha, de que ela ganhou 1,6 milhão de reais com palestras apenas nos três últimos anos.

Alguém imagina Mujica fazendo isso?

A corrida ao Planalto no meio do tsunami

Por Anna Beatriz Anjos e Glauco Faria, na revista Fórum:

Nesta semana, o que já se prenunciava tomou forma. Se o Instituto Datafolha, antes mesmo da oficialização da candidatura de Marina Silva (PSB), apontava para seu crescimento nas intenções de voto no dia 18 de agosto, a pesquisa do Ibope divulgada na terça (26) veio evidenciar sua força eleitoral. Com menos de uma semana de campanha, a ex-senadora atingiu 29% de intenções de voto e conseguiu ultrapassar Aécio Neves (PSDB), que apareceu com 19%, além de praticamente se equiparar a Dilma Rousseff (PT), que ficou com 34%. Outro levantamento, realizado pelo Instituto MDA e encomendado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), reiterou o cenário.

O que Dilma e Aécio ainda podem fazer?

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kostcho:

Caminhava tudo inexoravelmente para mais uma disputa entre PT e PSDB no segundo turno, como tem acontecido nos últimos 20 anos. Só se discutia se haveria ou não segundo turno. Aí caiu o avião de Eduardo Campos, do PSB, candidato da chamada terceira via, que nem chegou a entrar no jogo, não conseguindo atingir os dois dígitos nas pesquisas.

Itaú é o banco que mais demite

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A estreita relação da candidata Marina Silva com o banco Itaú tem chamado até mais atenção do que suas polêmicas propostas, como a de interromper a exploração do pré-sal ou reduzir drasticamente o papel do Estado na economia. Vale, pois, saber mais sobre o comportamento desse banco.

Para se ter ideia do papel do Itaú na campanha de Marina Silva, no dia 26 de agosto a equipe dela participou de reunião com um grupo de investidores brasileiros e estrangeiros e o evento foi bancado pelo Itau BBA, braço de investimentos do banco Itaú.

A jornada de junho e o retrocesso

Por Gilson Caroni Filho

Acabo de ler o programa econômico de Marina da Silva que, como todos sabem, foi escolhida pela "providência divina". Alguns pontos devem ser esclarecidos para os eleitores mais jovens.

1) Marina pretende dar autonomia para o BC. O que significa isso? Entregar o banco para o mercado financeiro. Não por acaso conta com o apoio de banqueiros em sua campanha.

A agenda conservadora na economia

Por Paulo Kliass, no jornal Brasil de Fato:

O avanço do calendário eleitoral tem obrigado as candidaturas a se posicionarem acerca de temas variados da realidade nacional. Apesar do pouco espaço e interesse da grande imprensa em realizar um verdadeiro debate sobre assuntos importantes, os setores mais conservadores de nossa sociedade têm conseguido êxito na estratégia de pautar as campanhas com enfoques que podem significar grave retrocesso.

O pacote reacionário de Marina Silva


Nada é mais antigo e reacionário nessa campanha eleitoral do que as propostas de Marina Silva, do PSB, para “uma nova política”. São seis pontos apresentados no primeiro capítulo do programa de governo divulgado sexta-feira. Cinco deles formam um conjunto de retrocessos democráticos e casuísmos. A agenda da direita está toda lá, do voto distrital ao financiamento privado de campanhas. O sexto ponto, em contradição, copia propostas do PT.

Marina trará recessão e desemprego

Por Umberto Martins, no site Vermelho:

O programa de governo da presidenciável Marina Silva, lançado sexta-feira, 29, soou como música aos ouvidos da oligarquia financeira que comanda a economia brasileira e anda meio ansiosa para derrotar a presidenta Dilma, mas desiludida com o desempenho do tucano Aécio.

LGBT e a bipolaridade de Marina

Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

Nessa sexta-feira 29, Marina Silva, candidata do PSB à Presidência da República, divulgou o seu programa de governo. Um calhamaço de 245 páginas.

No capítulo LGBT, ela promete, entre outras coisas:

Marina sob ataque: ela resiste?

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Errei na avaliação. Imaginava que, diante da subida abrupta de Marina Silva nas pesquisas, a velha mídia ligada aos tucanos não entraria numa aventura: tentar desconstruir Marina, para permitir que Aécio recupere o segundo lugar nas pesquisas.

A mídia entrou pesado, sim. Aécio deu sinais de resistência, com um bom desempenho no debate da Band. Não jogou a toalha. Blogueiros da “Veja” atacam Marina. Blogueiros do UOL também. Veja aqui a análise de Josias de Souza, que afirma: a história do jatinho de Eduardo, pago com dinheiro de laranjas e fantasmas, pode transformar Marina numa sub-Marina.

O mito da democracia racial no Brasil

Por Joseh Silva, na revista CartaCapital:

É falso afirmar que o Brasil não é um país racista. Viver nesta afirmação não se trata somente de “tapar o Sol com a peneira”, mas de continuar permitindo um quadro social que favorece uma população de elite e branca, ou, pelo menos, de pessoas que se identificam com isso.

Radiografia de uma candidata "apolítica"

Por Marcelo Zero, no blog de Paulo Moreira Leite:

Uma candidatura é uma construção coletiva. Por maior carisma pessoal que tenha o titular, o seu caráter político é definido pelo conjunto de forças sociais que lhe dão apoio.

Assim sendo, considerações sobre a biografia do candidato e suas idiossincrasias pessoais não são substancialmente relevantes para a análise racional do significado social e político das candidaturas. É muito mais importante saber o que seus seguidores querem, sentem e pensam. O realmente relevante é saber a quais interesses uma candidatura serve.

O petróleo e o sonho de Marina

http://pataxocartoons.blogspot.com.br/
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

O desempenho da ex-ministra Marina Silva como candidata do PSB à Presidência da República, na mais recente pesquisa do Ibope, provoca uma quebra na polarização que tem marcado o debate político e econômico nos últimos anos. Pelo menos na imprensa, pelo que se pode ler nos principais jornais de circulação nacional na sexta-feira (29/8), seu discurso produz uma diversidade maior de opiniões, como que obrigando os analistas a procurar mais sutileza em alguns temas. Por exemplo, o esforço da candidata para superar divergências com os produtores de etanol coloca em debate a política do petróleo, mas não nos termos propostos tradicionalmente pelo PSDB, que se resume basicamente à disputa entre estatistas e privatistas.

A política maquiada de Marina Silva

Por Antonio Lassance, no site Carta Maior:

Quem marinou?

Dois grupos de eleitores pretendem votar em Marina Silva.

O primeiro grupo acha que ela é uma novidade, alguém completamente diferente e que tem condições pessoais de fazer um bom governo.

Outro grupo quer principalmente tirar o PT do governo, seja lá com quem for, seja lá a que preço. Eram Aécio; agora, são mais Marina.

MPE investigará jatinho ilegal de Marina

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

O site do Ministério Público Federal acaba de divulgar um documento que pode causar outro abalo na campanha presidencial deste ano.

O procurador-geral eleitoral, Rodrigo Janot, instaurou um processo de investigação, pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), do uso do jatinho sem dono e sem documentos pelo PSB.

A pena pode ser a impugnação da candidatura, por crime de corrupção eleitoral.

sábado, 30 de agosto de 2014

Marina vai se ajoelhar para Malafaia?

Por Altamiro Borges

A tentativa de Marina Silva de pairar acima das divergências e de agradar a todos, como reza a sua cartilha da “nova política”, promete dar muita dor de cabeça à presidenciável e ao seu partido-carona, o PSB. Nesta sexta-feira (29), a sigla divulgou a sua plataforma eleitoral – redigida por Neca Setubal, uma das herdeiras do Banco Itaú. O programa tem inúmeras lacunas e retrocessos, mas um tema gerou imediata reação. No item sobre os direitos dos homossexuais, ele se comprometia com sensíveis avanços. Mas diante da gritaria histérica do pastor Silas Malafaia, que havia sinalizado dar apoio a também evangélica Marina Silva, a candidata logo vacilou nas propostas e prometeu rever o programa.