segunda-feira, 13 de outubro de 2014
Armínio Fraga ataca bancos públicos
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:
Tem apenas 1 minuto.
Escute o áudio de Armínio Fraga, já “nomeado” por Aécio Neves como seu eventual ministro da Fazenda, defendendo redução do papel dos bancos públicos. Ao final, uma frase com reverberações sinistras: “não sei bem o que vai sobrar ao final da linha, talvez não muito”.
Escute o áudio de Armínio Fraga, já “nomeado” por Aécio Neves como seu eventual ministro da Fazenda, defendendo redução do papel dos bancos públicos. Ao final, uma frase com reverberações sinistras: “não sei bem o que vai sobrar ao final da linha, talvez não muito”.
Vai ser pior com Aécio: Voto Dilma!
Por Douglas Belchior, no blog Negro Belchior:
Tenho muito orgulho da minha origem. Família pobre, migrantes das Minas Gerais para São Paulo. Trabalhadores. A ética quase religiosa da honestidade me acompanhou desde criança através do ensinamento de minha mãe e meu pai. Desde os 9 anos de idade já trabalhava para ajudar em casa. Primeiro vendi geladinho (gelinho ou chup-chup, dependendo da região do país), na passarela da Estação Ferroviária de Ferraz de Vasconcelos, na grande SP. Depois, por dois ou três anos, vendi doces em uma barraquinha estrategicamente alocada na calçada do Super Mercado Janine, na Av. Lucas Nogueira Garcês, divisa de Poá e Ferraz, de propriedade de uma família de libaneses. E é daí que tenho minha mais tenra lembrança de envolvimento com a política.
Marina Silva, descansa em paz!
Por Laura Capriglione, em seu blog:
Acabou Marina Silva (1958-2014). Fundadora da Central Única dos Trabalhadores e organizadora do PT, além de amiga e fraternal companheira do líder seringueiro Chico Mendes, Marina Silva foi durante anos, dentro do campo da esquerda brasileira, a representante de uma utopia que tentou conciliar três vetores quase sempre desalinhados: o desenvolvimento econômico, a inclusão social e o respeito ao meio ambiente e às populações tradicionais.
Aécio Neves e o reino da fantasia
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Sete meses depois de fazer um editorial onde pedia a demissão de Guido Mantega, alegando que a medida ajudaria no crescimento da economia brasileira, até o jornal britânico Financial Times foi obrigado a reconhecer um fato relevante da campanha presidencial.
Levado para um confronto com Armínio Fraga, candidato a ministro da Fazenda na hipótese de Aécio Neves ganhar a presidência, Guido Mantega parecia condenado a um nocaute rápido, na semana passada. Aconteceu o contrário: Arminio é que foi embora atordoado.
Levado para um confronto com Armínio Fraga, candidato a ministro da Fazenda na hipótese de Aécio Neves ganhar a presidência, Guido Mantega parecia condenado a um nocaute rápido, na semana passada. Aconteceu o contrário: Arminio é que foi embora atordoado.
O falso "choque de gestão" de Aécio
Por Fabrício Augusto de Oliveira, no site Brasil Debate:
O “déficit zero”, pilar central e símbolo de um ajuste fiscal estrutural e de eficiência da gestão pública do programa do Governo Aécio Neves, no estado de Minas Gerais (2003-2010), parece ter entoado, finalmente, o seu canto de cisne em 2013.
Naquele ano, o governo de Minas conseguiu a proeza de incorrer em déficit em todos os conceitos existentes: orçamentário, primário e nominal. Se forem confirmadas as projeções contidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), de 2014, de um déficit nominal de R$ 11 bilhões, neste ano poderá ser lançada a pá de cal no que dele ainda resta, pelo menos no que diz respeito à situação das finanças do estado.
Naquele ano, o governo de Minas conseguiu a proeza de incorrer em déficit em todos os conceitos existentes: orçamentário, primário e nominal. Se forem confirmadas as projeções contidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), de 2014, de um déficit nominal de R$ 11 bilhões, neste ano poderá ser lançada a pá de cal no que dele ainda resta, pelo menos no que diz respeito à situação das finanças do estado.
Terminou a “semana Aécio”!
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
A fase que naturalmente viria depois do surpreendente resultado positivo alcançado nas urnas por Aécio Neves no primeiro turno terminou ontem, com a melancólica adesão de Marina Silva contorcendo-se em palavras pedantes para explicar como não a tendo atendido em nada, o PSDB terá seu voto e seu apoio, tudo o que disse antes que os tucanos não teriam, sem meias-palavras, devidamente gravadas.
A fase que naturalmente viria depois do surpreendente resultado positivo alcançado nas urnas por Aécio Neves no primeiro turno terminou ontem, com a melancólica adesão de Marina Silva contorcendo-se em palavras pedantes para explicar como não a tendo atendido em nada, o PSDB terá seu voto e seu apoio, tudo o que disse antes que os tucanos não teriam, sem meias-palavras, devidamente gravadas.
Dilma e o PT vão enfrentar a Globo?
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:
A imprensa (comandada pela Globo) martela durante 24 horas acusações sem provas contra o PT. O partido de Dilma tem gente boa e ruim. O PSDB tem muito mais gente denunciada por corrupção. Mas por que só há denúncias contra o PT na véspera de eleição? Toda vez é assim…
A imprensa (comandada pela Globo) martela durante 24 horas acusações sem provas contra o PT. O partido de Dilma tem gente boa e ruim. O PSDB tem muito mais gente denunciada por corrupção. Mas por que só há denúncias contra o PT na véspera de eleição? Toda vez é assim…
A trincheira paulista nas eleições
Por Fernando Borgonovi, no site Vermelho:
Resisti bravamente à tentação de emprestar do escritor Marcos Rey o título deste artigo e chamá-lo, ironicamente, de “Malditos Paulistas”. Decerto, seria inócuo para reverter o ranço conservador que ora campeia no estado, e injusto com quem não comunga dos ideais obscurantistas, vote ou não na esquerda.
Resisti bravamente à tentação de emprestar do escritor Marcos Rey o título deste artigo e chamá-lo, ironicamente, de “Malditos Paulistas”. Decerto, seria inócuo para reverter o ranço conservador que ora campeia no estado, e injusto com quem não comunga dos ideais obscurantistas, vote ou não na esquerda.
Eleições à luz da história antipovo
Por Leonardo Boff, em seu blog:
Nada melhor do que ler as atuais eleições à luz da história brasileira na tensão entre as elites e o povo. Valho-me da uma contribuição de um sério historiador com formação em Roma, em Lovaina e na USP de São Paulo o Pe. José Oscar Beozzo, uma das inteligências mais brilhantes de nosso clero.
Diz Beozzo: “a questão de fundo em nossa sociedade é a do direito dos pequenos à vida sempre ameaçada pela abissal desigualdade de acesso aos meios de vida e pelas exíguas oportunidades abertas às grandes maiorias do andar debaixo.
Nada melhor do que ler as atuais eleições à luz da história brasileira na tensão entre as elites e o povo. Valho-me da uma contribuição de um sério historiador com formação em Roma, em Lovaina e na USP de São Paulo o Pe. José Oscar Beozzo, uma das inteligências mais brilhantes de nosso clero.
Diz Beozzo: “a questão de fundo em nossa sociedade é a do direito dos pequenos à vida sempre ameaçada pela abissal desigualdade de acesso aos meios de vida e pelas exíguas oportunidades abertas às grandes maiorias do andar debaixo.
A imprensa na margem de erro
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
A assessoria de imprensa do Ibope faz reparos ao comentário produzido neste Observatório na última segunda-feira (6/10). Sob o título “A pesquisa desmoralizada”, o observador registrava a corrida dos dois institutos de pesquisa mais acreditados pela imprensa na tentativa de aproximar suas previsões da realidade mostrada pelas urnas. Claramente, a análise das intenções de voto às vésperas do primeiro turno desconheceu a onda de conservadorismo que se escondia por trás da maré que queria ser chamada de “nova política”.
domingo, 12 de outubro de 2014
A postura corajosa da bancada do PSOL
No “Levante das Cores” – ato organizado por coletivos de cultura, ativistas digitais e movimentos sociais, que reuniu quase 2 mil pessoas no Largo do Arouche, no centro de São Paulo, neste sábado (11) –, dois discursos prenderam a atenção dos presentes. O deputado Jean Wyllys, que veio do Rio de Janeiro, afirmou que rejeitava a postura de Pôncio Pilatos, que “lavou as mãos e foi culpado pela morte de Jesus Cristo”, e reafirmou sua decisão de “apoiar Dilma”, apesar das críticas à falta de ousadia do atual governo. Outra liderança do PSOL, o ativista do movimento negro Douglas Belchior, enfatizou que estava presente para “evitar o grave retrocesso” que representa Aécio Neves para a juventude das periferias.
FMI ingressa na campanha de Aécio
Por Altamiro Borges
Christine Lagarde, a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) envolvida num escândalo de corrupção na França, resolveu aderir explicitamente à campanha de Aécio Neves. De Washington, onde participava de mais um evento dos agiotas, ela atacou: “Há muitos gargalos na economia brasileira e isso precisa ser enfrentado”. A declaração foi aplaudida pelo presidenciável tucano e pela mídia entreguista, que sempre adotaram um comportamento servil, de complexo de vira-lata, diante do FMI. No triste reinado de FHC, o Brasil ficou de joelhos três vezes para este organismo do capital financeiro. Arminio Fraga, o tzar da economia no eventual governo Aécio Neves, sempre foi porta-voz destes abutres!
Christine Lagarde, a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) envolvida num escândalo de corrupção na França, resolveu aderir explicitamente à campanha de Aécio Neves. De Washington, onde participava de mais um evento dos agiotas, ela atacou: “Há muitos gargalos na economia brasileira e isso precisa ser enfrentado”. A declaração foi aplaudida pelo presidenciável tucano e pela mídia entreguista, que sempre adotaram um comportamento servil, de complexo de vira-lata, diante do FMI. No triste reinado de FHC, o Brasil ficou de joelhos três vezes para este organismo do capital financeiro. Arminio Fraga, o tzar da economia no eventual governo Aécio Neves, sempre foi porta-voz destes abutres!
Marina apoia Aécio e trai os sonháticos
Por Altamiro Borges
Como já era previsto, a ex-verde Marina Silva declarou neste domingo (12) o seu apoio ao cambaleante presidenciável do PSDB. Em comunicado à imprensa, ela listou uma série de propostas – que evidentemente não serão cumpridas – e concluiu: “Votarei em Aécio e o apoiarei, votando nesses compromissos, dando um crédito de confiança à sinceridade de propósitos do candidato e de seu partido”. O anúncio foi festejado pelo senador mineiro, que no sábado já havia obtido o apoio formal da família de Eduardo Campos. Os sites da mídia tradicional também soltaram rojões. Já muitos “sonháticos”, principalmente jovens, devem ter ficado decepcionados com mais esta traição da “nova política”.
Como já era previsto, a ex-verde Marina Silva declarou neste domingo (12) o seu apoio ao cambaleante presidenciável do PSDB. Em comunicado à imprensa, ela listou uma série de propostas – que evidentemente não serão cumpridas – e concluiu: “Votarei em Aécio e o apoiarei, votando nesses compromissos, dando um crédito de confiança à sinceridade de propósitos do candidato e de seu partido”. O anúncio foi festejado pelo senador mineiro, que no sábado já havia obtido o apoio formal da família de Eduardo Campos. Os sites da mídia tradicional também soltaram rojões. Já muitos “sonháticos”, principalmente jovens, devem ter ficado decepcionados com mais esta traição da “nova política”.
Falta de água e o crime da imprensa
Por Altamiro Borges
A falta de água em São Paulo já atinge graus extremos, colocando em risco a própria saúde pública. Mesmo assim, a midiazona paulista não faz alarde sobre esta tragédia. A omissão é um verdadeiro estelionato eleitoral, mais um crime da velha imprensa. Ela visa livrar a cara do governador reeleito Geraldo Alckmin, do PSDB e, em especial, do cambaleante Aécio Neves. A Folha tucana publicou neste domingo (12) uma notinha, bem minúscula, informando que as torneiras já secaram até nos restaurantes de Pinheiros, bairro nobre da capital paulista. Vale conferir:
A falta de água em São Paulo já atinge graus extremos, colocando em risco a própria saúde pública. Mesmo assim, a midiazona paulista não faz alarde sobre esta tragédia. A omissão é um verdadeiro estelionato eleitoral, mais um crime da velha imprensa. Ela visa livrar a cara do governador reeleito Geraldo Alckmin, do PSDB e, em especial, do cambaleante Aécio Neves. A Folha tucana publicou neste domingo (12) uma notinha, bem minúscula, informando que as torneiras já secaram até nos restaurantes de Pinheiros, bairro nobre da capital paulista. Vale conferir:
Semana pela democratização da mídia
Do site do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC):
Militantes, ativistas, entidades e movimentos sociais e sindicais ligados à democratização da comunicação preparam uma série de mobilizações para a Semana de Luta pela Democratização da Mídia, de 13 a 18 de outubro. Como no ano passado, o principal objetivo das ações é dar visibilidade ao Projeto de Lei de Iniciativa (PLIP) Popular da Mídia Democrática. O dia 17 (sexta-feira) concentrará as atividades da semana, por ser o Dia Nacional de Luta pela Democratização da Comunicação.
Como enfrentar a onda conservadora?
http://pataxocartoons.blogspot.com.br/ |
O último domingo revelou eleitoralmente um fenômeno que já se observava ao menos desde 2013 na política brasileira: a ascensão de uma onda conservadora. Conservadora não no sentido de manter o que está aí, mas no pior viés do conservadorismo político, econômico e moral. Uma virada à direita.
Talvez, o recente período democrático brasileiro não tenha presenciado ainda um Congresso tão atrasado como o que foi agora eleito. O que já era ruim ficará ainda pior. O pântano de partidos intermediários, cujo único programa é o fisiologismo, cresceu consideravelmente. A bancada da bala e os evangélicos fundamentalistas tiveram votações expressivas em vários Estados do país.
Dilma na mira da mídia
Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:
Chávez e Brizola na campanha do PT
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Até quando a mídia brasileira vai se sentir acima do bem e do mal e agir à margem das leis brasileiras ? Neste caso da delação premiada do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e do doleiro Youssef foram ultrapassados todos os limites de decência. Só no Brasil processos que correm sob segredo de justiça são gravados e filmados pela maior emissora de TV do país com o escancarado objetivo de interferir no processo eleitoral.
Até quando a mídia brasileira vai se sentir acima do bem e do mal e agir à margem das leis brasileiras ? Neste caso da delação premiada do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e do doleiro Youssef foram ultrapassados todos os limites de decência. Só no Brasil processos que correm sob segredo de justiça são gravados e filmados pela maior emissora de TV do país com o escancarado objetivo de interferir no processo eleitoral.
Mídia faz o jogo dos bandidos
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:
Eis que a Globo, finalmente, libera os áudios vazados de Paulo Roberto Costa e Alberto Yousseff.
Denunciando a intenção, a Globo recorta somente a parte em que Costa fala do PT.
Yousseff, por sua vez, fala que os partidos “pressionaram” Lula a nomear Costa.
Ou seja, praticamente inocenta Lula e o PT de qualquer relação mais direta com o executivo.
Denunciando a intenção, a Globo recorta somente a parte em que Costa fala do PT.
Yousseff, por sua vez, fala que os partidos “pressionaram” Lula a nomear Costa.
Ou seja, praticamente inocenta Lula e o PT de qualquer relação mais direta com o executivo.
As pesquisas fizeram a Bolsa despencar
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Foi-se o tempo em que a direita midiática alardeava aos quatro ventos as quedas da Bolsa a fim de tentar prejudicar a campanha de Dilma Rousseff à Presidência. A dinâmica da eleição presidencial de 2014 transformou o que seria prejuízo para a petista, em lucro.
Agora, pelo visto, queda na Bolsa será inconveniente para a campanha de Aécio por sugerir que a adversária está ganhando terreno, de modo que Bolsa caindo não irá mais gerar alarde.
Foi-se o tempo em que a direita midiática alardeava aos quatro ventos as quedas da Bolsa a fim de tentar prejudicar a campanha de Dilma Rousseff à Presidência. A dinâmica da eleição presidencial de 2014 transformou o que seria prejuízo para a petista, em lucro.
Agora, pelo visto, queda na Bolsa será inconveniente para a campanha de Aécio por sugerir que a adversária está ganhando terreno, de modo que Bolsa caindo não irá mais gerar alarde.
A eleição vista de fora do Brasil
Por Igor Fuser, no jornal Brasil de Fato:
Acompanhei as eleições brasileiras como comentarista convidado pela rede de televisão Telesur, em Caracas. Essa é uma emissora pública, constituída pelos governos da Venezuela, Argentina, Equador, Bolívia e Cuba com o objetivo de criar uma alternativa latino-americana à mídia internacional hegemônica, dominada pelo imperialismo estadunidense. Oferece informações, análise e cultura, sempre em uma perspectiva crítica, comprometida com os interesses populares.
Acompanhei as eleições brasileiras como comentarista convidado pela rede de televisão Telesur, em Caracas. Essa é uma emissora pública, constituída pelos governos da Venezuela, Argentina, Equador, Bolívia e Cuba com o objetivo de criar uma alternativa latino-americana à mídia internacional hegemônica, dominada pelo imperialismo estadunidense. Oferece informações, análise e cultura, sempre em uma perspectiva crítica, comprometida com os interesses populares.
O elitismo incurável de FHC
Por Roberto Malvezzi (Gogó), no site da Adital:
Fernando Henrique já disse que o PT cresceu nos grotões por falta de informação do povo (UOL, 06/102014). Com isso referia-se certamente em grande parte ao Nordeste brasileiro, principalmente o Semiárido.
Eu tinha jurado a mim mesmo que não daria uma única palavra sobre eleições nesse segundo turno, mas uma afirmação como essa é muito mais que um palpite eleitoral. É na verdade a hedionda visão sudestina sobre o Nordeste.
Fernando Henrique já disse que o PT cresceu nos grotões por falta de informação do povo (UOL, 06/102014). Com isso referia-se certamente em grande parte ao Nordeste brasileiro, principalmente o Semiárido.
Eu tinha jurado a mim mesmo que não daria uma única palavra sobre eleições nesse segundo turno, mas uma afirmação como essa é muito mais que um palpite eleitoral. É na verdade a hedionda visão sudestina sobre o Nordeste.
Levante das Cores contra o retrocesso
Foto: Conceição Oliveira |
Às 15h os termômetros em São Paulo nessa sábado (11) marcavam 33 graus, mas no Largo do Arouche, região central da capital paulista, a temperatura estava muito mais elevada. O motivo era o calor humano de todos que compareceram ao Levante das Cores. Por toda a praça, o vermelho nas bandeiras se uniam ao arco-íris LGBT, assim como o branco e o preto das peles lado a lado, fazendo frente à onda conservadora que tomou o país nessas eleições.
sábado, 11 de outubro de 2014
Presidente do PSB declara apoio a Dilma
Do blog de Roberto Amaral:
Mensagem aos militantes do PSB e ao povo brasileiro
A luta interna no PSB, latente há algum tempo e agora aberta, tem como cerne a definição do país que queremos e, por consequência, do Partido que queremos. A querela em torno da nova Executiva e o método patriarcal de escolha de seu próximo presidente são pretextos para sombrear as questões essenciais. Tampouco estão em jogo nossas críticas, seja ao governo Dilma, seja ao PT, seja à atrasada dicotomia PT-PSDB – denunciada, na campanha, por Eduardo e Marina como do puro e exclusivo interesse das forças que de fato dominam o país e decidem o poder.
A luta interna no PSB, latente há algum tempo e agora aberta, tem como cerne a definição do país que queremos e, por consequência, do Partido que queremos. A querela em torno da nova Executiva e o método patriarcal de escolha de seu próximo presidente são pretextos para sombrear as questões essenciais. Tampouco estão em jogo nossas críticas, seja ao governo Dilma, seja ao PT, seja à atrasada dicotomia PT-PSDB – denunciada, na campanha, por Eduardo e Marina como do puro e exclusivo interesse das forças que de fato dominam o país e decidem o poder.
Os vexames das pesquisas eleitorais
Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:
Após a apuração das eleições no domingo, alguém no twitter comparou, com picardia, os critérios científicos das pesquisas de opinião feitas no País ao horóscopo. De fato, os institutos de pesquisa colecionaram vexames em vários Estados este ano e mesmo na eleição para a presidência estiveram bem longe de acertar o resultado.
Após a apuração das eleições no domingo, alguém no twitter comparou, com picardia, os critérios científicos das pesquisas de opinião feitas no País ao horóscopo. De fato, os institutos de pesquisa colecionaram vexames em vários Estados este ano e mesmo na eleição para a presidência estiveram bem longe de acertar o resultado.
Ofensiva da mídia contra Dilma
Por Dayane Santos, no site Vermelho:
Nesta quinta-feira (9) a grande mídia deflagrou uma campanha de ataques diretos contra o PT após a divulgação dos áudios dos depoimentos do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, detalhando o esquema de corrupção na estatal. O objetivo escancarado é afetar o resultado do segundo turno da eleição presidencial.
Nesta quinta-feira (9) a grande mídia deflagrou uma campanha de ataques diretos contra o PT após a divulgação dos áudios dos depoimentos do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, detalhando o esquema de corrupção na estatal. O objetivo escancarado é afetar o resultado do segundo turno da eleição presidencial.
Enfrentar o debate da mídia para avançar
Por Thiago Cassis, no site da UJS:
Para entendermos a rejeição atual ao governo do PT, temos que falar da mídia
Globo, Veja, Folha e todo o exército de veículos que sistematicamente fazem um discurso a favor do neoliberalismo, omitem o crescimento do país e, acima de tudo, propagam um discurso que busca desconstruir a política como um todo. Ao criar essa repulsa à política, induzem a população a jogar todo e qualquer político na vala comum, tornando o discurso e o debate cada vez mais rasos.
Para entendermos a rejeição atual ao governo do PT, temos que falar da mídia
Globo, Veja, Folha e todo o exército de veículos que sistematicamente fazem um discurso a favor do neoliberalismo, omitem o crescimento do país e, acima de tudo, propagam um discurso que busca desconstruir a política como um todo. Ao criar essa repulsa à política, induzem a população a jogar todo e qualquer político na vala comum, tornando o discurso e o debate cada vez mais rasos.
Petrobras e as incríveis coincidências
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
O mundo, realmente, deve ser muito pequeno.
O doleiro Alberto Yousseff já foi acusado, processado, firmou um acordo de delação premiada, rompeu-o e foi condenado por um juiz criminal do Paraná.
Isso em 2004, dez anos atrás, pelo caso Banestado, que envolvia lavagem de dinheiro para campanha da dupla Jaime Lerner (DEM), que tinha uma coligação informal com Álvaro Dias (PSDB) em 1998.
Quem era o juiz?
O mundo, realmente, deve ser muito pequeno.
O doleiro Alberto Yousseff já foi acusado, processado, firmou um acordo de delação premiada, rompeu-o e foi condenado por um juiz criminal do Paraná.
Isso em 2004, dez anos atrás, pelo caso Banestado, que envolvia lavagem de dinheiro para campanha da dupla Jaime Lerner (DEM), que tinha uma coligação informal com Álvaro Dias (PSDB) em 1998.
Quem era o juiz?
Eleição será decidida no Rio de Janeiro
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:
Primeiro uma informação importante: não é verdade que levantamentos internos do PT tenham apontado, desde segunda-feira, que Aécio já estivesse à frente de Dilma na largada do segundo turno.
Uma fonte, na direção petista, garante-me que a primeira pesquisa (feita por telefone) só ficaria pronta nesta quarta à noite. O mais provável: empate técnico.
A essa altura, há uma guerra de informações. As pesquisas, no primeiro turno, erraram demais. Em alguns casos, podemos concluir que foi mais do que “erro estatístico”. Portanto, desconfiemos de qualquer pesquisa.
Primeiro uma informação importante: não é verdade que levantamentos internos do PT tenham apontado, desde segunda-feira, que Aécio já estivesse à frente de Dilma na largada do segundo turno.
Uma fonte, na direção petista, garante-me que a primeira pesquisa (feita por telefone) só ficaria pronta nesta quarta à noite. O mais provável: empate técnico.
A essa altura, há uma guerra de informações. As pesquisas, no primeiro turno, erraram demais. Em alguns casos, podemos concluir que foi mais do que “erro estatístico”. Portanto, desconfiemos de qualquer pesquisa.
Campanha descarada do Jornal Nacional
Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:
E a tão falada “vantagem numérica” de Aécio Neves sobre Dilma Rousseff, segundo o Jornal Nacional - que trombeteou assim o resultado - se resume a dois míseros pontos percentuais, dentro da margem de erro.
No Datafolha, em votos válidos, 51% a 49%. No Ibope, 51% a 49%.
Já a soma dos que consideram o governo Dilma ótimo, bom ou regular, é de 72% no Ibope e de 77% no Datafolha.
E a tão falada “vantagem numérica” de Aécio Neves sobre Dilma Rousseff, segundo o Jornal Nacional - que trombeteou assim o resultado - se resume a dois míseros pontos percentuais, dentro da margem de erro.
No Datafolha, em votos válidos, 51% a 49%. No Ibope, 51% a 49%.
Já a soma dos que consideram o governo Dilma ótimo, bom ou regular, é de 72% no Ibope e de 77% no Datafolha.
O "estarrecimento" hipócrita de Aécio
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Dilma por ver vazarem sem provas, num momento crucial da disputa pela presidência, depoimentos que incriminam o PT no caso Petrobras.
Aécio, num jogo de palavras em resposta a Dilma, pelo teor dos depoimentos.
Dilma e Aécio se disseram hoje estarrecidos.
Dilma por ver vazarem sem provas, num momento crucial da disputa pela presidência, depoimentos que incriminam o PT no caso Petrobras.
Aécio, num jogo de palavras em resposta a Dilma, pelo teor dos depoimentos.
Vazamentos e o golpe eleitoral
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Dilma x Aécio: florescer ou regredir!
Por Saul Leblon, no site Carta Maior:
Pela segunda vez nesta campanha, uma densa onda de ‘consenso’ se arremete do dispositivo conservador para sequestrar o discernimento crítico da sociedade, inoculando a prostração nos espíritos e o interdito na reflexão.
Um pouco como fazia o coro neoliberal, no arrastão ensurdecedor dos anos 70. ‘Rendam-se, não há alternativa!”, ordena a fuzilaria que coordena denúncias não comprovadas, mas oportunamente vazadas na largada do segundo turno, farto bombardeio seletivo na economia e clima de já ganhou nas bolsas e demais circuitos do dinheiro grosso.
Pela segunda vez nesta campanha, uma densa onda de ‘consenso’ se arremete do dispositivo conservador para sequestrar o discernimento crítico da sociedade, inoculando a prostração nos espíritos e o interdito na reflexão.
Um pouco como fazia o coro neoliberal, no arrastão ensurdecedor dos anos 70. ‘Rendam-se, não há alternativa!”, ordena a fuzilaria que coordena denúncias não comprovadas, mas oportunamente vazadas na largada do segundo turno, farto bombardeio seletivo na economia e clima de já ganhou nas bolsas e demais circuitos do dinheiro grosso.
Mentiras são ferramentas da direita
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ |
Ontem fui acusado, pela sra. Meire Poza, em depoimento na CPI Mista da Petrobrás, de lhe ter entregue recursos para o pagamento de multa devida pelo sr. Enivaldo Quadrado, segundo sentença na AP 470.
Afastei-me algumas horas de minha atividade profissional para responder aos jornalistas que me procuraram a respeito.
O esclarecimento é simples.
Bolívia teme "desastre" no Brasil
Por Felipe Bianchi, de La Paz, no blog ComunicaSul:
“Se perdermos o processo de mudanças sociais que existe no Brasil, perderemos muito em toda a América Latina”, decretou Valeria Silva, nesta sexta-feira (10), em La Paz, Bolívia. A historiadora, cientista política e representante da Generación Evo, “fenômeno” que tem agrupado de forma massiva a juventude engajada na transformação pelo qual passa a nação andina, avalia que “a volta do neoliberalismo significa o fim da soberania do povo brasileiro”.
“Se perdermos o processo de mudanças sociais que existe no Brasil, perderemos muito em toda a América Latina”, decretou Valeria Silva, nesta sexta-feira (10), em La Paz, Bolívia. A historiadora, cientista política e representante da Generación Evo, “fenômeno” que tem agrupado de forma massiva a juventude engajada na transformação pelo qual passa a nação andina, avalia que “a volta do neoliberalismo significa o fim da soberania do povo brasileiro”.
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
Aécio congrega a escória fascista
Por Altamiro Borges
Diga-me com que andas e te direi quem és! Para quem tem dúvida sobre o que pode representar um eventual governo de Aécio Neves é só ver quem já anunciou apoio à sua cambaleante candidatura. O Clube Militar, que reúne os “milicos de pijama” saudosos das torturas e assassinatos do período da ditadura, soltou manifesto apoiando o presidenciável do PSDB para “enfrentar a sovietização do país”. Já o milionário “pastor” Silas Malafaia, famoso por suas posições de estímulo ao ódio e ao preconceito, postou no Twitter que é Aécio Neves “desde criancinha”. E o deputado carioca Jair Bolsonaro, conhecido por defender as torturas praticadas pelo regime militar, também aderiu à campanha tucana.
Diga-me com que andas e te direi quem és! Para quem tem dúvida sobre o que pode representar um eventual governo de Aécio Neves é só ver quem já anunciou apoio à sua cambaleante candidatura. O Clube Militar, que reúne os “milicos de pijama” saudosos das torturas e assassinatos do período da ditadura, soltou manifesto apoiando o presidenciável do PSDB para “enfrentar a sovietização do país”. Já o milionário “pastor” Silas Malafaia, famoso por suas posições de estímulo ao ódio e ao preconceito, postou no Twitter que é Aécio Neves “desde criancinha”. E o deputado carioca Jair Bolsonaro, conhecido por defender as torturas praticadas pelo regime militar, também aderiu à campanha tucana.
FHC: elitista, rancoroso e gagá!
Por Altamiro Borges
A declaração preconceituosa e elitista do ex-presidente FHC, de que o PT cresceu nos “grotões do país” e teve os votos dos “menos informados”, gerou intenso debate nas redes sociais. Os fascistóides, animados com a ressurreição de Aécio Neves na disputa presidencial, saíram do armário e destilaram o seu ódio contra os nordestinos. A reação também foi imediata, com a hashtag #MenosODIOmaisNordeste atingindo o topo na lista do Twitter. O grão-tucano ainda tentou consertar o estrago, afirmando que ama os pobres e os nordestinos. Mas ninguém acreditou.
A declaração preconceituosa e elitista do ex-presidente FHC, de que o PT cresceu nos “grotões do país” e teve os votos dos “menos informados”, gerou intenso debate nas redes sociais. Os fascistóides, animados com a ressurreição de Aécio Neves na disputa presidencial, saíram do armário e destilaram o seu ódio contra os nordestinos. A reação também foi imediata, com a hashtag #MenosODIOmaisNordeste atingindo o topo na lista do Twitter. O grão-tucano ainda tentou consertar o estrago, afirmando que ama os pobres e os nordestinos. Mas ninguém acreditou.
Dilma é o avanço; Aécio é o retrocesso!
Por Renato Rabelo, em seu blog:
O primeiro turno da eleição presidencial transcorreu num grande enfrentamento entre dois projetos, duas visões opostas sobre o Brasil e sua inserção no mundo. O seu transcurso foi marcado por reviravoltas, por etapas de recomeços da própria campanha.
A vencedora da primeira volta foi a presidenta Dilma Rousseff com uma diferença de mais de oito milhões de votos. A candidatura de Aécio Neves representou e representa a opção de maior confiança das forças conservadoras, liberais e financeiras. Constitui a principal corrente estruturada da oposição. Na sanha da disputa pelas forças conservadoras, aproveitando-se das circunstancias, Marina Silva serviu também a eles, apresentada então como pretensa terceira via, fantasiada de nova política, comprometendo-se inteiramente com as exigências do bloco liberal financeiro. Em pouco tempo de embate, entretanto, desmascarou-se completamente a candidatura de Marina Silva. Finalmente, as forças conservadoras voltaram ao seu candidato - Aécio Neves - de sua inteira confiança, reacionário, entreguista e anti-social na vida política brasileira.
O primeiro turno da eleição presidencial transcorreu num grande enfrentamento entre dois projetos, duas visões opostas sobre o Brasil e sua inserção no mundo. O seu transcurso foi marcado por reviravoltas, por etapas de recomeços da própria campanha.
A vencedora da primeira volta foi a presidenta Dilma Rousseff com uma diferença de mais de oito milhões de votos. A candidatura de Aécio Neves representou e representa a opção de maior confiança das forças conservadoras, liberais e financeiras. Constitui a principal corrente estruturada da oposição. Na sanha da disputa pelas forças conservadoras, aproveitando-se das circunstancias, Marina Silva serviu também a eles, apresentada então como pretensa terceira via, fantasiada de nova política, comprometendo-se inteiramente com as exigências do bloco liberal financeiro. Em pouco tempo de embate, entretanto, desmascarou-se completamente a candidatura de Marina Silva. Finalmente, as forças conservadoras voltaram ao seu candidato - Aécio Neves - de sua inteira confiança, reacionário, entreguista e anti-social na vida política brasileira.
O golpe da delação encomendada
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:
Aos poucos, o golpe vai sendo desmontado.
Tomara que a tempo de evitar que a mídia imponha seu marionete ao povo brasileiro.
Teresa Cruvinel, colunista do Brasil 247, já observou a sincronia entre as delações combinadas de Paulo Roberto Costa e Alberto Yousseff e o segundo turno presidencial.
Tomara que a tempo de evitar que a mídia imponha seu marionete ao povo brasileiro.
Teresa Cruvinel, colunista do Brasil 247, já observou a sincronia entre as delações combinadas de Paulo Roberto Costa e Alberto Yousseff e o segundo turno presidencial.
Dilma terá que denunciar a mídia
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Rachou, e rachou ao meio. As pesquisas Datafolha e Ibope recém-divulgadas concordam – até numericamente – que Dilma Rousseff e Aécio Neves têm, cada um, metade do eleitorado consigo. Seja em votos válidos, seja em votos totais.
A vantagem numérica de 2 pontos percentuais – portanto, dentro da margem de erro – que os dois institutos deram a Aécio Neves (51% contra 49% de Dilma, em votos válidos) pode muito bem decorrer da preferência que os donos de Datafolha e Ibope – respectivamente, as famílias Frias (dona de fato) e Marinho (dona de direito) – acalentam pelo tucano.
A vantagem numérica de 2 pontos percentuais – portanto, dentro da margem de erro – que os dois institutos deram a Aécio Neves (51% contra 49% de Dilma, em votos válidos) pode muito bem decorrer da preferência que os donos de Datafolha e Ibope – respectivamente, as famílias Frias (dona de fato) e Marinho (dona de direito) – acalentam pelo tucano.
Datafolha, Ibope e golpismo midiático
Por Renato Rovai, em seu blog:
Não há mais a menor sombra de dúvida de que esta eleição presidencial de 2014 é a mais emocionante e cheia de alternativas desde 1989. Isso se deve não só à queda do avião que levava Eduardo Campos em Santos, como também a erros do governo e a fragilidade da oposição. O eleitorado tem muitas dúvidas sobre que caminho seguir porque seu nível de exigências hoje é maior do que lhe é oferecido. Tanto por um lado, quanto pelo outro.
Não há mais a menor sombra de dúvida de que esta eleição presidencial de 2014 é a mais emocionante e cheia de alternativas desde 1989. Isso se deve não só à queda do avião que levava Eduardo Campos em Santos, como também a erros do governo e a fragilidade da oposição. O eleitorado tem muitas dúvidas sobre que caminho seguir porque seu nível de exigências hoje é maior do que lhe é oferecido. Tanto por um lado, quanto pelo outro.
A agenda oculta pela mídia
Encerra-se a primeira das três semanas cruciais para a imprensa brasileira. Nesta sexta-feira (10/10), as manchetes dos diários de papel são uma reprodução fiel do Jornal Nacional apresentado pela TV Globo na véspera: ali está aberta a agenda que a mídia oposicionista quer ver cumprida até o dia 26. Depois disso, seja qual for o resultado das urnas, será preciso fazer a meia volta e procurar o reencontro com o jornalismo.
Como enfrentar a onda conservadora?
Por Valter Pomar, em seu blog:
A "onda conservadora" é um tema presente em muitas análise das eleições 2014.
Presente, especialmente, naqueles analistas que superestimaram os aspectos progressistas das manifestações de junho de 2013, minimizando o fato delas não serem homogêneas nem organizadas e, principalmente, terem produzido uma reação por parte da direita política e midiática, seja para "interpretar" seu significado, seja para neutralizar eventuais desdobramentos positivos.
A "onda conservadora" é um tema presente em muitas análise das eleições 2014.
Presente, especialmente, naqueles analistas que superestimaram os aspectos progressistas das manifestações de junho de 2013, minimizando o fato delas não serem homogêneas nem organizadas e, principalmente, terem produzido uma reação por parte da direita política e midiática, seja para "interpretar" seu significado, seja para neutralizar eventuais desdobramentos positivos.
A chave da vitória de Dilma
Editorial do site Vermelho:
A campanha do segundo turno da eleição presidencial, de curtíssima duração, começou com intensidade e elevado grau de conflitualidade política. Nela, dois aspectos se destacam: a mobilização total da militância, dos aliados e do povo e a nitidez da mensagem política. Em ambos, as forças progressistas levam vantagem.
A campanha do segundo turno da eleição presidencial, de curtíssima duração, começou com intensidade e elevado grau de conflitualidade política. Nela, dois aspectos se destacam: a mobilização total da militância, dos aliados e do povo e a nitidez da mensagem política. Em ambos, as forças progressistas levam vantagem.
Segundo turno: o voto útil
Por Pedro A. Ribeiro de Oliveira, no site da Adital:
O 1º turno é o momento político por excelência, porque nele se explicitam as propostas dos candidatos e candidatas, independentemente de sua probabilidade de vitória. A proposta de Lula e Dilma foi apoiada por muitos companheiros e companheiras de fé e luta política, como Leonardo Boff, Frei Betto e Luiz Alberto G. Souza, mas não por mim. Não me entusiasma a inclusão das classes e setores marginalizados no mercado de consumo sem taxar as grandes fortunas de ruralistas, empresário/as, banqueiro/as e rentistas.
O 1º turno é o momento político por excelência, porque nele se explicitam as propostas dos candidatos e candidatas, independentemente de sua probabilidade de vitória. A proposta de Lula e Dilma foi apoiada por muitos companheiros e companheiras de fé e luta política, como Leonardo Boff, Frei Betto e Luiz Alberto G. Souza, mas não por mim. Não me entusiasma a inclusão das classes e setores marginalizados no mercado de consumo sem taxar as grandes fortunas de ruralistas, empresário/as, banqueiro/as e rentistas.
Contra o retrocesso, "tô com Dilma"
O resultado do 1° turno das eleições de 2014 foram, em geral, um retrocesso para as forças progressistas a nível nacional. Ainda que tenhamos conquistado vitórias regionais, como a derrota do tradicionalismo e conservadorismo do PSDB em Minas Gerais com uma frente popular, que agora sob o comando de Pimentel (PT) governará esse estado; na Bahia com Rui Costa (PT) caminham também as forças populares para a superação do Carlismo; e a grande vitória dos comunistas no Maranhão com Flávio Dino (PCdoB), um primeiro passo importante e fundamental para enfraquecer e extinguir o domínio da oligarquia dos Sarney nesse estado.
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