terça-feira, 18 de agosto de 2015

Beto Richa e o palhaço preso no PR



Por Altamiro Borges

A PM sob o comando de Beto Richa, governador do Paraná, está fora do controle. Em 29 de abril, ela promoveu o brutal massacre dos professores em greve, que resultou em mais de 200 feridos. As cenas da barbárie repercutiram na mídia internacional, causaram a exoneração do secretário de Segurança e fizeram despencar os índices de popularidade do tucano. Já na última sexta-feira (14), a polícia voltou a abusar do seu poder. Durante um festival de teatro em Cascavel, no interior do Estado, ela prendeu o palhaço Leonides Taborda Quadra, conhecido como Tico Bonito, que satirizou o comportamento da PM - que "só protege o burguês e o Beto Richa" e "são seguranças particulares pagos pelo povo".

FHC não tem grandeza nem moral

Por Altamiro Borges

- Folha: Renúncia de Dilma seria um ‘gesto de grandeza’, diz FHC

- O Globo: FH surpreende, sugere renúncia e revolta o PT

- Estadão: FHC diz que renúncia seria um ‘gesto de grandeza’ de Dilma


FHC foi novamente manchete nos jornalões desta quarta-feira (18). Apesar de ser o presidente mais rejeitado da história recente do país e da sua total incoerência e oportunismo - cada dia fala uma coisa -, o grão-tucano segue com forte prestígio entre os barões da mídia. Desta vez, FHC bravateou que "a renúncia de Dilma seria um gesto de grandeza" e que seu governo é "ilegítimo". De conciliador, que elogiou a presidenta em recente entrevista para um jornal alemão - bem longe do Brasil -, ele voltou a vestir o figurino de político hidrófobo e golpista. Talvez tenha ficado com medo dos fascistas mirins, que ultimamente o batizaram de vários adjetivos: "traidor", "gagá", "senil" e outros impublicáveis.

Polícia de Alckmin e protesto na Paulista

Por Wevergton Brito Lima, no site Vermelho:

No último dia 7 de agosto um policial militar de 42 anos, Avenílson Pereira de Oliveira, foi executado com quatro tiros em Osasco, quando estava à paisana, em um posto de gasolina. Não se sabe o motivo do crime, pois os marginais nada levaram do posto.

Menos de uma semana depois, dez pessoas, divididas em três grupos, realizaram uma série de atentados em Osasco e Barueri, na noite de quinta-feira (13), que terminou com 18 mortos e 6 feridos. Os crimes seguiram um padrão: homens encapuzados chegavam em um carro e uma moto, perguntavam quem tinha ficha criminal e atiravam.

Governo tem dois desafios no Congresso

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Os ecos de domingo ainda estão no ar, o PSDB sobe o tom, mas o governo se concentra é na consolidação da melhora do ambiente político conseguida na semana passada. Para isso, terá que vencer, no jogo com o Congresso que recomeça hoje, dois obstáculos que estão em pauta: aprovar no Senado o último projeto do ajuste fiscal, o da reoneração das empresas, e evitar que a Câmara aprove, tal como está proposto, o projeto que aumenta a correção dos recursos do FGTS. Além de seu enorme custo fiscal, o projeto teria impacto sobre as prestações dos mutuários do Minha Casa Minha Vida e afetaria o setor de construção civil, grande gerador de empregos.

A ofensiva conservadora e as crises

Por Samuel Pinheiro Guimarães, no jornal Brasil de Fato:

1. A sociedade brasileira está diante de uma ofensiva conservadora que se aproveita de entrelaçadas crises na economia, na política, nas instituições do Estado, na imprensa e nos meios sociais para fazer avançar seus objetivos;

2. A suposta crise econômica ofereceu pretexto para implantar um programa neoliberal de acordo com o Consenso de Washington: privatização, abertura comercial e financeira, ajuste orçamentário, flexibilização do mercado de trabalho, redução do Estado, tudo com a aprovação do sistema financeiro nacional, por um Governo eleito pela esquerda;

Sede do PT é invadida. Cadê o Cardozo?

Por Altamiro Borges

Na madrugada de segunda-feira (17), a sede do diretório municipal do PT de São Paulo foi invadida. Não houve furto, mas os gatunos vasculharam gavetas e armários - o que aumenta a suspeita de que a ação foi política, uma típica iniciativa de intimidação. Esta já é a quarta ação contra uma organização de esquerda nos últimos meses, o que pode indicar que alguns grupelhos direitistas - que organizam as marchas pelo impeachment de Dilma Rousseff e até pelo retorno dos militares ao poder - já podem ter descambado para as ações terroristas. Diante deste grave risco, uma pergunta não quer calar: cadê o ministro da Justiça, o sempre tão "republicano" José Eduardo Cardozo? Ele tem a dimensão do alcance da escalada fascista no Brasil, que coloca em risco a própria democracia?

Boneco do Lula e a ressaca do domingo

Por Renato Rovai, em seu blog:

Quem é de praia sabe que ressaca não é só um fenômeno que acontece no dia seguinte de um grande porre. O termo, aliás, era originalmente utilizado para denominar a chegada de ondas violentas à costa, ou se preferirem à praia. Em geral, elas começam impulsionadas por rajadas de vento que mexem com as correntes marítimas e fazem a água se dirigir de forma mais veloz até encontrar o litoral.

Vencemos a primeira batalha contra o golpe

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Vencemos a primeira grande batalha contra o golpe.

Mas é claro que o golpismo não vai evaporar de uma hora para outra.

As lideranças do PSDB não querem perder o capital político das manifestações.

Não querem ser chamados de "traíras" ou "cagões".

Mesmo sabendo que não haverá impeachment, vários caciques tucanos voltaram a pregar o golpe, de olho no eleitorado coxinha que foi às ruas no último domingo.

Facebook e as mortes de Lula e Dilma

Por Mauro Santayana, em seu blog:



O Instituto Lula pediu ao Facebook que retire da rede a página em que centenas de usuários de direita e extrema direita pedem a morte do ex-presidente da República, na qual aparece também, em um comentário, a mórbida, macabra, montagem acima, mas nenhuma atitude foi tomada pela empresa até agora.

Quem foi para a Paulista no dia 16?

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Nasci em São Paulo. Sou filho da classe média paulistana. Desde 84 ou 85, reconheço os conservadores paulistanos na primeira frase.

Eles já foram janistas (contra o FHC “ateu” em 85, lembram?), depois malufistas (nos embates contra a Erundina “sapatão” e a Marta “vagabunda” – que agora acha que será aceita de volta). Nos últimos tempos, se disfarçam de tucanos. Mas podem virar bolsonarianos, caiadistas… Qualquer coisa serve, desde que signifique a defesa de um estilo de vida individualista, dominado por falso moralismo e por clara devoção aos EUA.

A cavalgada de FHC contra a democracia

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

FHC não cansa de dizer, e com alguma razão, que trouxe a estabilidade econômica ao Brasil.

Isso, em si, seria uma razão para a posteridade dar a ele o valor de um grande presidente.

Mas ele, nos últimos tempos, está anulando sua, como os ingleses gostam de dizer, finest hour, o seu melhor momento.

Movimentos sociais: "saída pela esquerda"

Por Rodrigo Gomes, na Rede Brasil Atual:

Movimentos sociais e centrais sindicais esperam levar milhares de pessoas às ruas em todo o país nesta quinta-feira (20) com a proposta de construção de uma agenda popular em contraposição à Agenda Brasil e ao ajuste fiscal. As organizações defendem que os trabalhadores não podem pagar pela crise e cobram reformas estruturais. As informações foram dadas em entrevista coletiva realizada na tarde de hoje (17), em São Paulo.

FHC ainda está solto? A culpa é do PT!

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

O PiG se lambe com o inconsequente pedido do Príncipe da Privataria: Dilma, renuncie ou reconheça sua subalternidade intelectual.

Ele não tem autoridade moral para recriminar um batedor de carteira.

Comprou a reeleição, saiu do governo para uma fazenda em Minas, tem outra fazenda dentro da metrópole de Osasco e vendeu a telefonia a Daniel Dantas e assemelhados numa Privataria que é a maior roubalheira da história do Brasil.

Marcha fascista foi mais do mesmo

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Chega a ser tedioso analisar as manifestações fascistas que, desidratadas, voltaram a dar o seu showzinho de estupidez e bizarrice no último domingo (16/8). Que novidade trouxeram? Acompanharam o aumento da rejeição ao governo ou perderam força apesar de a popularidade de Dilma ter despencado desde a manifestação dessa gente em 15 de março?

O gráfico abaixo mostra, com dados do Datafolha, o que aconteceu na mais dinâmica manifestação fascista do país, a de São Paulo, pois as outras, em termos de público, perderam ainda mais força – e o que aconteceu foi que, apesar do aumento da rejeição a Dilma, o número de manifestantes despencou. Confira:

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Os protestos e a estratégia da Globo

Por Gustavo Gindre, na revista CartaCapital:

Muita gente estranhou o recente comportamento da Globo, depois de uma conversa de dirigentes da empresa com senadores petistas. O grupo passou a moderar sua cobertura do governo Dilma e, em editorial do jornal impresso O Globo, chegou a pedir que as forças políticas atuem em prol da governabilidade. Da surpresa surgiram diversas explicações estapafúrdias. De um lado, petistas achando que a Globo teria se rendido à força dos governos do PT. De outro lado, nas passeatas deste domingo 16, houve quem dissesse que a Globo era comunista.

O show de horrores em Copacabana

Um festival de ignorância e estupidez

Por Bepe Damasco, em seu blog:                                                  

Embora o número de manifestantes tenha ficado bem aquém do que esperavam seus organizadores do submundo da política, sinceramente pouco importa se o ato de São Paulo teve mais ou menos de 100 mil pessoas ou se em todos os estados tenham acontecido protestos, mesmo que em alguns uma quantidade pífia de pessoas tenha dado o ar da graça.

A micareta deprimida do impeachment

Por Cláudio Gonzalez

Seria normal, em uma democracia, que a presença de centenas de milhares de pessoas nas ruas pedindo o impeachment de um presidente da República gerasse, no dia seguinte, rumores sobre a iminente queda do governo e comemorações efusivas dos líderes das jornadas de protesto sobre o “sucesso” da mobilização. Mas não é isso que estamos vendo neste 17 de agosto de 2015. Pelo contrário: nas entrelinhas dos editoriais da grande imprensa e na média da opinião dos comentaristas de política existe uma clara percepção de que o movimento pelo impeachment, apesar de ainda ser grande e barulhento, perdeu o viço, desmilinguiu-se, gerando uma situação aparentemente contraditória: o alvo dos protestos parece estar menos incomodado com o resultado das manifestações do que aqueles que convocaram as pessoas às ruas.

A seguir, arrisco alguns palpites sobre as razões para este suposto contrassenso:


Elite branca foi maioria na Paulista

Por Antônio David, no site Carta Maior:

Às vezes dizer o óbvio tem a sua importância. As pessoas que participaram das manifestações no último dia 16 de agosto não são idênticas. Nas ruas, havia de tudo. Pobres e ricos, brancos e negros, trabalhadores e patrões. É fato que a insatisfação desceu. Cabe à esquerda compreendê-la e oferecer saídas. Mas daí a concluir que o "povo" tomou as ruas é um grande equívoco.

O que predominou no domingo?

Sobrou até para Cristiana Lôbo. Ingratos!

Por Altamiro Borges

A jornalista Cristiana Lôbo, comentarista de política da TV Globo e da GloboNews, é uma das mais estridentes opositoras do chamado "lulopetismo" e das forças de esquerda. Durante os últimos treze anos, os seus comentários nada imparciais e sempre venenosos ajudaram a alimentar a intolerância e o ódio de milhares de "midiotas", manipulados diariamente pelo império global. Mas bastou a famiglia Marinho questionar a "marcha dos insensatos" - temendo os efeitos econômicos nos seus negócios e os riscos de convulsão social no país -, para a sempre paparicada Cristiana Lôbo virar alvo da fúria dos fanáticos que ocuparam a Avenida Paulista neste domingo (16). 

"Ku Klux Klan bate panela na Paulista"

Direto de NY: "Mete bala em todo mundo"

Líder faz balanço do "carnacoxinha"

Ataques a Lula atingem a democracia

Editorial do site Vermelho:

Sob a manchete “Muitos Lulas” o jornal Movimento descreveu, em 14 de maio de 1979, a pronta reação dos trabalhadores em greve, em São Bernardo do Campo, à prisão do então sindicalista Luíz Inácio da Silva.

Isso ocorreu há 36 anos e os trabalhadores, que exigiam melhores salários, lutavam contra da ditadura militar e o arbítrio policial.

E agora, para onde caminhar?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A duras penas e com imenso risco para a continuidade do regime democrático, o governo Dilma parece ter retomado – convenhamos, meio à força – a ideia de que o poder político precisa, para se manter, da política, embora a política seja hoje a mixórdia que a mídia e o poder econômico dela fazem.

O monstro golpista, embora já visíveis os contornos de sua face larval, não mostrou – talvez, ainda – capacidade de romper a frágil casca da legalidade e assumir sua forma horrenda sem disfarces “institucionais”.

"Por que não mataram todos em 1964?"

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Um aluno me perguntou, tempos atrás, se eu não achava exagero tanta gente falar sobre o golpe de 1964.

Em sua opinião (“Já deu, né?''), o assunto é chato e ele e seus amigos não aguentam mais. Além disso, era muita história triste e isso cansava.

(Ainda bem que era só um futuro jornalista. Nada com o qual devemos nos preocupar.)

Protestos: o que muda no dia seguinte?

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Está acabando mais um dia de protestos. Pouco mais de seis da tarde deste domingo, 16 de agosto, as bandeiras, os balões, cartazes e bonecos já foram recolhidos, e o pessoal volta para suas casas. Alguns carros passam buzinando e ouvem-se vuvuzelas ao longe, como após o encerramento dos jogos de futebol.

Tiraram a chupeta do Merval Pereira

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Merval voltou a chorar.

O principal colunista da Globo tem um blog, hospedado no portal do grupo.

Não entendo muito bem, visto que os sites da Globo recebem bilhões de todas as esferas de governo (municipal, estadual e federal), porque o seu blog fica às moscas. Olhei os últimos posts e nenhum possui um mísero comentário.

Dilma ganha fôlego após os protestos

Por Renato Rovai, em seu blog:

Os protestos de hoje foram menores do que os de 15 de março e os 12 de abril. Isso já era esperado por conta das movimentações nas redes sociais terem sido menos intensas do que das outras vezes. Ao mesmo tempo eles não foram insignificantes e mostraram que, com algum fato novo ou com a piora do cenário econômico, podem ressurgir mais fortes. Ou podem ficar maiores se a Globo decidir entrar em campo com tudo de novo para cobrar alguma fatura. Hoje, a postura da TV dos Marinhos foi mais discreta do que das vezes anteriores, mas na GloboNews o samba do impeachment doido se manteve. Deixando claro que para o governo que eles até desencostaram a faca do pescoço, mas que ela continua ali.

Lula vira alvo das marchas golpistas

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

As primeiras cenas, ainda de manhã, provocam desânimo entre âncoras e repórteres da Globo. No intervalo do programa esportivo, perto de 10 horas da manhã, entra o link de Brasília: “são 500 pessoas na Esplanada dos Ministérios…”, diz o repórter. A imagem mostra um imenso vazio. Claro que logo começa um incrível atropelo de números: 2 mil, 5 mil, logo 25 mil pessoas. E segue a imagem do vazio.

As crianças expostas ao ódio fascista

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

- Pai, por que a mãe daquele menino está ensinando ele a mandar a Dilma tomar no c…?

Antônio, meu filho, tem 11 anos. Como acontece todo domingo, pegamos nossas bicicletas para dar uma volta. A Paulista, por volta do meio dia de domingo, dia 16, estava começando a encher.

Chamava a atenção o número de famílias com crianças. Clima de piquenique, exceto que os garotos e garotas estavam sendo expostos a uma explosão de ódio.

domingo, 16 de agosto de 2015

Fascistas hostilizam equipe da Globo

Por Altamiro Borges

O sinistro Movimento Brasil Livre (MBL), que evita revelar seu vínculo com as bilionárias fundações empresariais dos EUA, é muito ingrato. Até recentemente, seus chefetes - como o fascista mirim Kim Kataguiri - eram paparicados pela famiglia Marinho. Apesar da trajetória obscura e da falta de ideias, eles viraram celebridades nos vários veículos da empresa - no jornal O Globo, na revista Época e nos telejornais da TV Globo. Bastou um aparente recuo tático do império global - que teme que o caos na economia afete seus negócios e que a reação popular ao golpismo contagie o país -, para o MBL já tratar os seus aliados da Rede Globo como inimigos. Vale conferir a notinha do UOL deste domingo:

A selfie da "cansada" Regina Duarte

Por Altamiro Borges

A atriz global Regina Duarte, uma das vedetes do fracassado movimento "Cansei" - organizado pelo empresário-trambiqueiro João Doria Jr. e outros expoentes da direita contra Lula -, voltou aos palcos golpistas. Segundo relato do site de entretenimento F5, da Folha tucana, a veterana "marcou presença na manifestação de Copacabana deste domingo (16). A atriz subiu subiu numa árvore para tirar uma selfie mostrando a multidão e convocou seus seguidores para o ato, com a hashtag 'vem pra rua'".

A marcha golpista e os padres comunistas

Imagens grotescas da marcha golpista


Quem são as pragas das redes sociais?

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

A cada dia, surge um novo personagem de direita nas redes sociais e é preciso não confundi-los. Tem muita gente que acha que todo reaça é coxinha e que todo coxinha é reaça. Eu discordo. Já vi coxinhas de esquerda e reaças aparentemente “moderninhos”. Nos últimos tempos, outra figura veio se juntar a esta galeria e periga ter se tornado o mais visível dos direitistas: o Zoeiro. Seu único objetivo é fazer bullying virtual e rir da cara dos outros, embora afirme estar participando do “debate” político. Pobre debate.

Veja como reconhecer o Zoeiro em dez pontos.

Lei antiterrorista e os direitos civis

Por Patrícia Dichtchekenian, no site Opera Mundi:

Após ser adiado, o projeto de lei antiterrorismo (PL 2016/15) que tramita em caráter de urgência deve ser votado nesta quarta-feira (12/08) na Câmara dos Deputados. Um dos principais críticos ao texto - que ameaça direitos ao protesto e atuações de movimentos sociais, segundo ONGs de direitos humanos - é o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ).

A marcha golpista e o fim de um ciclo

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Hoje encerra-se oficialmente um ciclo político no país: o da intolerância. Multidões ainda sairão às ruas como renas amestradas. Baterão panelas atrás do impeachment e cabeças atrás de ideias. E não terão nem uma, nem outra.

Gradativamente a grande besta será recolhida de volta à jaula pela ação combinada de lideranças políticas efetivas de ambos os lados, grupos econômicos e grupos de mídia.

Desemprego aumenta. Qual a saída?

Por João Sicsú, no jornal Brasil de Fato:

Tudo acontece como o esperado. Mês após mês o desemprego sobe. E é sempre maior que o mesmo mês de 2014. E o rendimento médio real dos trabalhadores nas seis grandes regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE recuou 5,0% em relação a maio de 2014.

É verdade que o desemprego já foi muito maior do que é hoje. Em maio de 2003, era 12,9%. O nível de desemprego ainda não pode ser considerado alarmante. Mas a trajetória crescente é desesperadora. Associado a esse problema, vem outra dificuldade, evidente e muito grave. O emprego formal, com carteira assinada, também vem sofrendo queda acentuada. O saldo de geração de empregos formais no ano é negativo. Já foram fechados mais de 278 mil postos de trabalho com carteira assinada de janeiro a maio.

Círculos viciosos da direita brasileira

Por Emir Sader, na Rede Brasil Atual:

A direita pode gozar, durante um tempo, da sua capacidade de impor uma estabilidade política – baseada na força – e um crescimento econômico, mesmo se com aumento das desigualdades e da exclusão social. O modelo brasileiro serviu de referência para outros países da região, tanto como imposição violenta da ordem, quanto como modelo econômico. O primeiro aspecto se reproduziu em outros países. O segundo não.

Como terminam "as vidas sem valor"

Por Liliana Sanjurjo e Gabriel Feltran, no site Outras Palavras:

"Guerra às drogas", "guerra ao crime", "guerra contra a subversão", "guerra ao terror". Palavras de ordem na contemporaneidade. A lógica guerreira da militarização vem pautando as políticas de segurança nacional e, mais recentemente, as políticas de segurança pública em diversos países do mundo (1). Especialmente no contexto latino-americano, tanto no passado ditatorial recente quanto na presente forma democrática, observa-se como distintos governos, por meio dos sujeitos e instituições que os constituem, colocam em ação enunciados valorativos a fim de justificar, sobretudo moralmente, as políticas estatais de segurança e os atos repressivos perpetrados contra aqueles categorizados como seus “inimigos internos”. A política é a cada dia mais guerreira, a fronteira que define o inimigo é cada vez mais moral e ele está cada vez mais próximo. O conflito precisa ser administrado.

"Lei antiterrorismo é perigosíssima"

Por Lúcia Rodrigues, na revista Caros Amigos:

O projeto de lei antiterrorismo, de autoria do Executivo, aprovado na noite desta quarta-feira, 12, na Câmara dos Deputados, em Brasília, é perigosíssimo e inconstitucional, segundo o presidente da Associação Juízes para a Democracia (AJD), André Bezerra.

“Indígenas que ocupem o prédio da Funai, podem ser considerados terroristas, no limite... Os conceitos da lei são muito vagos. E não se sabe como serão aplicados. Existe uma definição de organização terrorista (no texto) muito perigosa, muito perigosa”, reforça.

Eduardo Cunha e a corda bamba

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Maurício Dias, na revista CartaCapital:

A atenção da mídia voltada para a sustentação da campanha contra o governo tem, como pano de fundo, o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Essa solução, um golpe disfarçado, hoje parece coisa do passado. Mas nas últimas semanas pairou um sentimento triunfal de que o tempo do governo Dilma tinha entrado em contagem regressiva. Houve mesmo aproximações semelhantes às palavras de ordem “Basta” e “Fora”, estampadas na primeira página do jornal Correio da Manhã. Quase uma senha para a queda do presidente João Goulart em 1964.

Instituto Lula rebate mentira de O Globo

Do site Vermelho:
O Instituto Lula desmentiu a reportagem "Dinheiro liga doleiro da Lava-Jato à obra de prédio de Lula", do jornal O Globo, que afirma ser de propriedade do ex-presidente o apartamento no edifício Solaris, no Guaruja - edifício cuja obra foi relacionada a dinheiro supostamente de propina pago a construtora na investigação da Lava Jato. "Lula poderia, perfeitamente, ter um apartamento comprado a prestações no Guarujá. Mas não tem", informa o Instituto.

Mídia instiga o ódio e a violência

Por Marcos Aurélio Ruy, no site da CTB:

Manifestações racistas continuam a manchar a imagem do Brasil no exterior, mas crescem diariamente na TV, no rádio, na imprensa escrita e nas redes sociais. O caso mais recente refere-se ao programa dito humorístico Pânico na Band. Porque a emissora paulista, da família Saad, pôs no ar o personagem de Eduardo Sterblitch, “Africano”, onde esculacha com os negros de maneira extremamente rasteira.

PF investigará ataque ao Instituto Lula

Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

O Viomundo denunciou nessa sexta-feira, 14, às 14h32: Bomba contra o Instituto Lula: Polícia Federal não está no caso; investigação está sendo feita pela Polícia Civil.

Foi a própria assessoria de imprensa da Superintendência da PF-São Paulo, que deu essa informação a mim, Conceição Lemes, e justificou:

“A Polícia Federal só age quando o fato envolve prédio da União. Como o Instituto Lula, é um órgão privado, a apuração está sendo feita pela Polícia Civil. Nós estivemos lá e oferecemos a nossa colaboração, caso necessitem. Se a Polícia Civil chegar à conclusão que a bomba foi jogada contra o Instituto Lula por questões políticas – o que por enquanto não está provado –, aí, poderemos atuar”.

TV prepara show para a marcha golpista

Por Altamiro Borges

Na semana retrasada, o jornal O Globo publicou um editorial criticando a "marcha da insensatez" dos que pregam o impeachment de Dilma. Na mesma semana, um dos três filhos de Roberto Marinho - que não têm nome próprio - participou de uma reunião com nove senadores do PT na qual ouviu várias críticas e se comprometeu a averiguar a linha editorial dos veículos da famiglia - TVs, rádio, revista e jornais. Muita gente séria avaliou que a famiglia Marinho teria optado por um "recuo tático" na sua cruzada golpista - temendo seus efeitos destrutivos na economia e os riscos de uma convulsão social no país. Os últimos sinais, porém, não parecem confirmar esta hipótese otimista.

sábado, 15 de agosto de 2015

Vai ter selfies com os PMs de Osasco?

Por Altamiro Borges

Nas marchas golpistas de março e abril, uma cena patética virou motivo de galhofa nas redes sociais. Dignos representantes das elites paulistas, hoje batizados de "coxinhas", fizeram questão de tirar suas egocêntricas selfies com soldados do Batalhão de Choque da Polícia Militar. Ao mesmo tempo que rosnavam pelo "Fora Dilma" e até pela volta dos generais ao poder, eles explicitaram o seu apoio incondicional à repressão policial. Neste domingo (16), estes adoradores da violência e do ódio bem que podiam fazer uma homenagem aos soldados da PM que assassinaram 18 pessoas em Osasco, na região metropolitana de São Paulo. Golpistas e carrascos em selfies simbólicas da barbárie.

Mídia e democracia nas Américas

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:



Entre os dias 18 e 20 de setembro, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e a Agência Latino-Americana de Informação (Alai), do Equador, promovem o Seminário Mídia e Democracia nas Américas. O encontro reunirá autoridades e especialistas internacionais para discutir o cenário político, o papel da mídia e a luta pela democratização da comunicação no continente.

A cobrança da democratização da mídia

Do site do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC):

A democratização da comunicação foi uma das principais reivindicações que as lideranças sociais presentes no encontro com a presidenta Dilma Rousseff levaram ao governo nesta quinta-feira (13/8), junto com as reformas agrária e política, além do apelo pelo fim do ajuste fiscal e contra a redução da maioridade penal. A urgência de um novo marco regulatório para o setor de comunicação esteve presente em todas as falas. A presidenta, no entanto, não tocou no assunto ao encerrar o evento Diálogo com os Movimentos Sociais, realizado no Palácio do Planalto.