sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Aécio visitará "cantor" Latino na cadeia?

Por Altamiro Borges

O site de entretenimento F5, da Folha, revelou nesta quarta-feira (9) que o cantor Latino teve a prisão decretada pela Justiça de São Paulo "por não pagar a pensão alimentícia do seu filho caçula". Ainda segundo a matéria, "o caso corre em segredo de Justiça... Latino chegou a quitar três meses da dívida, algo em torno de R$ 30 mil, mas ainda não pagou um valor não divulgado, referente ao período de setembro de 2014 a agosto deste ano, motivo pelo qual teria sido expedido o mandado". O advogado do "artista", Bruno Gomes, até tentou "um acordo para evitar que o cantor seja preso".

"Meninas do Jô" amam os ricaços

Por Altamiro Borges

Desde que adotou um comportamento mais independente, menos servil à famiglia Marinho, Jô Soares talvez não tenha imaginado que as suas maiores oponentes seriam as próprias "Meninas do Jô". Nos últimos meses já ocorreram várias polêmicas entre o apresentador da TV Globo e as jornalistas que compõem a bancada do programa. Nesta quarta-feira (9), o desentendimento se deu por conta do debate sobre os impostos no Brasil. Jô Soares criticou a injustiça tributária existente no país e as "meninas", de imediato, saíram em defesa dos ricaços - inclusive falseando dados sobre o cenário nacional.

S&P serve aos especuladores e aos EUA

Do site PT na Câmara:

O cientista político e historiador Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira advertiu hoje (10) para o papel das agências de risco (rating) na desestabilização econômica de países emergentes , destacando que elas atuam mais a “serviço de especuladores, subordinadas aos interesses econômicos e políticos de Washington e de Wall Street’’. Segundo ele, é preciso analisar o rebaixamento da nota de risco do Brasil pela agência Standard & Poor’s., dos Estados Unidos, dentro de um cenário em que há vários interesses em jogo, contra o Brasil e o próprio governo Dilma.

Globo lança a boia para salvar Levy

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Quarta-feira à noite. No intervalo do futebol, na Globo, o locutor interrompe o “show de gols” para uma chamada jornalística sobre “esse dia difícil na economia brasileira”. Fiquei a esperar a pancada, uma frase de Sardenberg ou do Jabor. Que nada.

No estúdio do Jornal da Globo, a sorridente (e tensa) apresentadora dá destaque para a “entrevista exclusiva” do ministro da Fazenda Joaquim Levy, que seria levada ao ar logo depois.

A fantasiosa "crise militar" no Brasil

Por Leandro Fortes, no blog Diário do Centro Mundo:

Foi o marechal Castelo Branco, primeiro ditador pós-golpe de 1964, que com muita propriedade conceituou a costumeira turba de puxa-sacos e paus mandados que iam buscar nos quartéis o que as urnas não lhes davam.

“Vivandeiras alvoroçadas, vêm aos bivaques bulir com os granadeiros e provocar extravagâncias ao Poder Militar”, bem definiu o marechal, sarcástica analogia com as moças de afazeres que seguiam as tropas de infantaria, em guerras passadas.

No 7 de Setembro, com as tropas em desfile, as vivandeiras novamente se alvoroçaram.

Cenas do despertar do novo fascismo

Por Mauro Santayana, em seu blog:

O reerguimento despudorado da extrema direita em todo o mundo, como reação tardia à descolonização da África e da Ásia, à vitória de regimes nacionalistas e de esquerda na América Latina, à resistência de países como a Rússia contra o cerco ocidental, e ao fortalecimento dos BRICS, que estão criando um banco internacional de fomento que reúne alguns dos principais credores dos EUA e um fundo de reservas no valor de 100 bilhões de dólares, tem sido pródigo em cenas dantescas e episódios emblemáticos, que poucos imaginariam possíveis, em sua sordidez e brutalidade, neste primeiro quarto do século XXI.

Como a oposição governaria o Brasil?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

No Facebook, o sempre arguto professor Nílson Lage pergunta, um tanto quanto desolado, o que seria o Brasil “pós-golpe”, dado os predicados mostrados, na prática, pelos principais protagonistas da tentativa de impeachment da Presidenta Dilma Rousseff.

O cenário é, de fato, mais que desolador.

Os governos estaduais dos tucanos Geraldo Alckmin e Beto Richa são exemplos de algo que não seja o descalabro?

Michel Temer e a mosca azul do golpismo

Por Roberto Amaral, em seu blog:

O vice-presidente Michel Temer não pode ser acusado de inexperiente. Sua carreira política já percorreu dezenas de anos, e foi construída nos gabinetes e nas negociações de cúpula que cobram sagacidade, matreirice e astúcia. No PMDB é um antigo pessedista mineiro e está mais para Tancredo Neves do que para Ulisses Guimarães, respeitadas as diferenças de estatura política.

Se nesses ambientes o espírito público é descartável por despiciendo, deles só se salvam os hábeis negociadores, os articuladores, os estrategistas, a saber, os que são capazes de atirar e acertar o alvo ainda invisível aos olhos da maioria.

O neofascismo midiático de Sergio Moro

pigimprensagolpista.blogspot.com.br
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Reproduzo abaixo duas reportagens publicadas há pouco no blog do Nassif, e um vídeo, sobre audiência ocorrida ontem, na Câmara, que discutiu um projeto de lei proposto por setores do Judiciário e defendido por Sergio Moro.

Antes, alguns comentários.

É um projeto autoritário, que apenas amplia uma característica muito forte do sistema penal brasileiro, um punitivismo prisional exacerbado e o desprezo pela presunção da inocência.

Tributos e a redução da desigualdade

Por Paulo Gil Introíni, na revista Teoria e Debate:

A publicação de O Capital no Século XXI, de Thomas Piketty, não deixou dúvidas sobre a importância fundamental das fontes fiscais para o estudo da desigualdade de renda e de riqueza. Em sua pesquisa histórica sobre o tema, o economista francês utilizou dados e comparativos que abrangem três séculos e cerca de vinte países. A questão da desigualdade mereceu estudo profundo, sistemático e metódico, levado adiante por uma numerosa equipe de pesquisadores de todo o mundo.

Ódio no Brasil? Sim, de classe

Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

A crise econômica oferece à casa-grande a oportunidade de impor sua vontade, favorecida pela leniência de quem haveria de resistir. E está claro que, antes de econômica, a questão é politica e social, e diz respeito à estrutura medieval da sociedade nativa. Sofre de miopia quem supõe, do ponto de vista político, que tudo se resuma na disputa de poder entre PT e PSDB, acirrada por níveis de ódio nunca dantes navegados, enquanto PMDB ora assiste de camarote, ora joga lenha na fogueira. Que o diga o vice Temer ao vaticinar impávido que Dilma, de tão impopular, não resiste até o fim do mandato.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

PIG quer acabar com a Petrobras

Pena: Uma Justiça isenta e justa

Debate: A mídia e o ovo da serpente


Galeano detona a "Standard & Poor's"

S&P, Levy e os desafios da economia

Por Lindbergh Farias

Na quarta-feira (9), a agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou a nota do Brasil de BBB- para BB+. Para a S&P, o Brasil deixou de ter o grau de investimento, passando a ter uma nota que corresponde ao nível especulativo. Contudo, é óbvio que o governo não deixará de honrar seus compromissos com os credores. A S&P é a agência que avaliou com Triplo A, grau máximo de segurança, os títulos subprime que provocaram a grande crise financeira americana de 2008. Não podemos nos esquecer ainda que essa mesma agência atribuiu classificação máxima ao Lehman Brothers no mesmo mês em que o banco americano quebrou. Pois bem, qual nota essas agências merecem? Paul Krugman, em 2011, ao comentar a decisão da S&P de rebaixar a nota dos EUA, disse: "essa agência é a pior instituição a qual alguém deveria recorrer para receber opiniões sobre as perspectivas do nosso país".

Globo: "Jogo 10 da Noite, NÃO"!



Por Thiago Cassis, no site da UJS:

10 da noite! Enquanto a bola começava a rolar na Arena Itaquera, na Vila Belmiro e no Couto Pereira, as redes sociais assistiam ao lançamento da campanha “Jogo 10 da noite, NÃO!”. Idealizada pelo Coletivo Futebol, Mídia e Democracia, do Centro de Estudos Barão de Itararé, a campanha trazia em seu post de apresentação o seguinte texto:

A instalação do Fórum-21 no DF


Por Najla Passos, no site Carta Maior:

Cerca de 40 intelectuais, militantes políticos e representantes de movimentos sociais e de entidades da sociedade civil participaram, na noite desta terça (8), da criação do capítulo Brasília do Fórum 21, definido pelos seus idealizadores como “um espaço de convergência e de debates em rede, horizontal, empenhado na conformação de sínteses programáticas que contribuam para a renovação do pensamento de esquerda no Brasil”.

O que une os pregadores do ódio?

Por Antonio Barbosa Filho

Em junho de 2015, Daniel Barbosa, de 42 anos, publicou nas redes sociais um vídeo no qual ofende e provoca um imigrante haitiano, frentista num posto de gasolina em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre. Ele acusa o imigrante de tomar emprego dos brasileiros, a se declara um lutador contra o “Foro de São Paulo e a infiltração de paramilitares cubanos e venezuelanos no Brasil”.

Unidade popular para derrotar a direita

Editorial do site Vermelho:

Numa entrevista publicada no último domingo (6), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou que é preciso restabelecer a harmonia política entre o governo, a Câmara dos Deputados e os partidos para superar a crise política.

A preocupação de Lula é correta. A crise é profunda; ela tem raízes na conturbada situação que o capitalismo enfrenta, sobretudo na Europa e nos EUA, e que afeta agora também os países emergentes. A China, que tem sido a locomotiva do desenvolvimento mundial nestes anos, dá sinais visíveis de contágio e procura soluções para equilibrar sua economia, que continua a crescer a taxas monumentais mesmo tendo apresentado recuos que se espalham por outras nações – o Brasil entre elas.

Downgrade reabre agenda do impeachment

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

O dia será de estresse no mercado e de fervura política no Congresso. O rebaixamento da nota de risco do Brasil pela agência Standard & Poors, afora derrubar ações na bolsa e assoprar o câmbio, levará água para o moinho do impeachment, tese que havia perdido força com a virada de agosto. A oposição lançará na Câmara a primeira iniciativa formal, uma frente orgânica suprapartidária pró-impeachment. O tempo ficou mais curto para Dilma e seu governo. Se antes do rebaixamento falava-se no envio de um pacote fiscal para equilibrar o orçamento até o final do mês, agora será preciso acelerar estas providências, com demonstrações rápidas e convincentes de contenção do gasto e algum inevitável aumento de imposto.

Os barões e a crise da mídia

Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:

Imprensa e democracia têm tudo em comum. Uma não existe sem a outra. É preciso liberdade para levar informações relevantes a todos os cidadãos. Por outro lado, sem informação de qualidade não se garante um ambiente efetivamente democrático.

É preciso cuidar dos dois lados. Um olho na democracia, outro no jornalismo. A onda de demissões nos grandes jornais brasileiros é, por isso mesmo, motivo de preocupação. Pode ser que, de uma só vez, se esteja atentando contra os dois lados. Abrindo o flanco para uma sociedade de pessoas desinformadas e com menos autonomia na tomada de decisões e vitaminando um jornalismo marcado por interesses particulares.

Cobrar impostos de quem tem mais

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

O desequilíbrio fiscal pode afundar a economia. Trocando em miúdos, se o país continuar a gastar mais do que arrecada em breve o investidor começará a tirar dinheiro daqui e aplicar em outros países que não corram risco de, em algum lugar no futuro, quebrar, pois quem gasta mais do que ganha pode até pagar as contas enquanto tiver reservas, mas, em algum momento, essa pessoa, empresa ou país deixará de cumprir seus compromissos.

Ou é Lula ou é Levy

Por Renato Rovai, em seu blog:

Num momento em que está sob ataque intenso de agentes internos e externos, o governo Dilma acumulou uma série histórica de trapalhadas que permitiu que uma agência de risco que foi condenada em fevereiro último a pagar multa de US$ 1,37 bilhão às autoridades americanas por haver enganado investidores sobre a qualidade dos créditos imobiliários “subprimes”, anunciasse ontem que o Brasil está na roça financeira sem que o governo tivesse qualquer capacidade de reação.

O que é, afinal, a Frente Brasil Popular?

Por Breno Altman, em seu blog:

No último dia 5 de setembro, em Belo Horizonte, 2,5 mil delegados vindos de 21 estados e do Distrito Federal lançaram uma nova coalizão, agrupando movimentos sociais, sindicatos, partidos políticos e personalidades.

Estavam presentes entidades tradicionais, como a CUT, o MST e a UNE, ao lado de PT e PCdoB, entre outras legendas.

Os jornais e os bonecos de Lula e Dilma

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:



Isto é Folha.

E a Folha, em editorial, faz uma declaração de amor aos bonecos produzidos pela ultradireita.

Eles simbolizam, segundo a Folha, a “crescente ojeriza” dos brasileiros pelo PT.

Quer dizer: Dilma teve há seis meses 54 milhões de votos e se reelegeu para mais um mandato, o quarto consecutivo do PT.

Nota de rebaixamento do Brasil é 'cascata'

Por Flávio Aguiar, na Rede Brasil Atual:

O título deste post pode ter dois sentidos. Exploremos ambos.

Primeiro, simplesmente, cascata, no sentido de conversa fiada, sem consistência e vinda de quem não inspira credibilidade. Desde a crise de 2007/2008, que levou o mundo à recessão inacabada que começou em 2008/2009, três agências que pretendem determinar a governança dos investimentos financeiros internacionais, a Standard & Poor's (que deu a nota de rebaixamento para o Brasil), a Moody's e a Fitch Ratings, estão sob suspeita, e tentando recuperar sua credibilidade.

As ameaças de golpe via TCU

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Ando recebendo muitas mensagens de internautas que continuam preocupados com as ameaças de golpe de Estado, no caso um golpe tipo hondurenho, via tribunais altamente politizados, mancomunados, como sempre, à mídia.

Os meios de comunicação acham que podem enganar as pessoas, e talvez possam mesmo, mas não todas e não por muito tempo.

O Globo publicou, há dias, entrevista com um secretário do Tribunal de Contas da União (TCU), Leonardo Rodrigues Albernaz, no qual ele faz uma série de acusações intempestivas ao governo.

Standard & Poors e o preço da indecisão

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O governo Dilma acaba de colher outro fruto amargo de sua indecisão.

O rebaixamento da nota de risco do Brasil pela Standard & Poors não tem, em si, nenhum significado econômico.

O Brasil é e continua sendo, no horizonte visível, “bom pagador” e ponha bom pagador nisso, porque paga muito além do que precisaria pagar a quem compra os títulos da dívida pública.

O churrasco do PMDB em Brasília

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Coração de galinha, asinha de frango, costelinha de porco, picanha, contrafilé, feijão-tropeiro, arroz e salada, abacaxi e queijo com goiabada de sobremesa. Estava bem sortido o menu do "churrasco de solidariedade" oferecido a Eduardo Cunha, no almoço de quarta-feira, pela bancada do PMDB na Câmara.

Denunciado na Operação Lava Jato por suposto recebimento de US$ 5 milhões em propina no esquema do petrolão, o presidente da Câmara deu ao governo mais uma demonstração de força no seu papel de comandante em chefe das tropas de oposição.

Nardes, do TCU, e a Operação Zelotes

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

A Operação Zelotes, que apura um esquema de corrupção destinado a anular a cobrança de bilhões em tributos federais, esbarrou em uma alta autoridade da República. Por este motivo, é iminente o envio de parte das investigações ao Supremo Tribunal Federal (STF). O personagem em questão pode ser o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Augusto Nardes, ex-deputado federal pelo PP gaúcho.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

A Sheherazade da TV da Hungria



Por Altamiro Borges

A jornalista Rachel Sheherazade, que já exibiu seus preconceitos odiosos e sua visão fascistoide nos telejornais do SBT e na rádio "Ku Klux Pan", deve ter ficado com inveja da cinegrafista Petra Lazlo, da emissora N1TV da Hungria. Expressão da intolerância e do ódio contra os imigrantes, ela chutou crianças e adultos sérvios que tentavam atravessar a fronteira do país. A imagem teve forte impacto nas redes sociais, que dias antes já tinham expressado sua indignação mundial com a morte de Aylan Kurdi, uma criancinha síria de três anos, nas águas do Mediterrâneo.

Líder da bancada da bala é bandido?

Por Altamiro Borges

O demo Alberto Fraga é o líder da bancada da bala na Câmara dos Deputados. Ele foi o mais votado no Distrito Federal com base num discurso de "justiceiro", que mata bandidos e persegue corruptos. Pura demagogia de um notório populista de direita, que beira o fascismo. A marca do seu mandato é a do preconceito e ódio. Em maio último, ele chegou a ameaçar a deputada Jandira Feghali (PCdoB/RJ), afirmando que ela deveria "apanhar como homem". Nos últimos meses, ele também despontou como chefão da cruzada pelo impeachment de Dilma. Mas o seu tempo de valentão pode estar chegando ao fim. Segundo reportagem do site Consultor Jurídico, Alberto Fraga agora é réu em processo no STF.

Paulinho da Força despencou do palanque

Por Altamiro Borges

O deputado Paulinho da Força, presidente do Solidariedade (SD), despontou neste ano como chefe da gangue golpista pelo impeachment de Dilma - juntamente com o cambaleante Aécio Neves, o lobista Eduardo Cunha e o sinistro Gilmar Mendes. Sempre agressivo e descontrolado, o ex-sindicalista já xingou a presidenta e promoveu várias arruaças - além de financiar os grupelhos fascistas que lideram as declinantes marchas pelo "Fora Dilma". Nesta terça-feira, porém, Paulinho da Força despencou do palanque como um ébrio. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu abrir uma ação penal contra o parlamentar, que responderá às acusações de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Cardozo cederá ao "arregão" Aécio Neves?

Por Altamiro Borges

O cambaleante Aécio Neves adora posar de valentão na sua falsa cruzada contra a corrupção no país. Mas, como já acusaram os fascistas mirins que organizam as cada vez menores marchas golpistas, ele não passa de um "arregão". Nesta terça-feira (8), segundo revela a Folha tucana, o presidente nacional do PSDB procurou o ministro da Justiça, o sempre "republicano" José Eduardo Cardozo, para pedir uma trégua nas investigações da Polícia Federal contra seu filhote Antonio Anastasia, que comandou sua derrotada campanha presidencial em outubro passado.

Pixuleko, Grito dos Excluídos e a mídia

Por Altamiro Borges

A mídia privada sempre detestou a luta dos trabalhadores. Até por uma questão lógica. Os patrões da imprensa não vão estimular os seus explorados a brigarem por direitos. Daí a sua linha editorial de invisibilizar os movimentos sociais - o que não sai no 'Jornal Nacional' não existe, costumam afirmar os comunicólogos - e de criminalizar as suas ações. Neste 7 de setembro, Dia da Independência, este padrão de manipulação ficou novamente exposto. O "Pixuleko" - o boneco inflável do ex-presidente Lula com roupa de presidiário, fabricado com recursos obscuros de grupelhos fascistas - virou capa de jornais e foi destaque nos telejornais. Já o Grito dos Excluídos, que pela vigésima primeira vez levou milhares de lutadores sociais às ruas de todo o Brasil, foi totalmente invisibilizado na mídia privada.

Que os super-ricos paguem a conta

Por Reginaldo Moraes, no site Brasil Debate:

Faz alguns anos, a Receita Federal divulga os grandes números das declarações de renda. Neste ano, divulgou dados que nunca divulgara. E com isso ficamos sabendo, número por número, coisas estarrecedoras que só podíamos deduzir, observando o comportamento de nossos ricaços. Veja alguns destaques:

Quantas pessoas físicas fazem declaração?

Quase 27 milhões.

Mídia antinação e o golpe camuflado

Por Luiz Alberto Gómez de Souza, no site Carta Maior:

Ao ler certa imprensa, temos a impressão que ela se deleita com uma situação que se deteriora, de fato ou com dados cuidadosamente selecionados: quanto pior, melhor. Abrimos O Globo de 29 de agosto e lá está uma enorme manchete, como quando se festejam vitórias nos esportes: Recessão! E logo embaixo: economia abaixo de zero, com os piores índices possíveis. Manchetes menores: PIB caiu mais e só ganha da Rússia e Ucrânia; consumo das famílias é o pior desde 2001; investimentos em construção desabam.

Oposição dissemina o ódio na sociedade

Por Dayane Santos, no site Vermelho:

Há alguns anos, colunistas e jornais da grande mídia reclamavam que a direita não assumia seu posto oficialmente. A choradeira era porque, diante da rejeição nas urnas, ninguém queria dizer que era de “direita”, o que deixava parte da elite conservadora a vagar como uma mula sem cabeça.

Em 2011, por exemplo, o jornal O Estado de S. Paulo escalou uma pesquisadora norte-americana do Centro de Estudos David Rockefeller da Universidade de Harvard, Frances Hagopian, para tentar convencer o PSDB a sair definitivamente do muro e assumir o posto de paladinos da direita. Sob o título “PSDB precisa assumir-se como partido de centro-direita”, a professora dizia: “Acredito que eles [os tucanos] podem se destacar nesse espaço de centro-direita, se tiverem coragem para fazer isso”. A professora norte-americana afirmava que os tucanos deveriam “mostrar o que fizeram” durante a gestão do FHC (1995-2002) e “ser fiéis a si mesmos”.

Governo tenta acertar o passo

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Semanas difíceis o governo Dilma já teve muitas, mas talvez em nenhuma, como na que passou, tenha derramado tanto leite no tapete. O governo enfileirou três erros graves, ao anunciar o corte vago de ministérios, a recriação da CPMF e o orçamento deficitário para 2016. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ensaiou deixar o governo e o mercado reagiu negativamente. Para completar, ampliou-se o mal estar entre a presidente (e seu grupo palaciano) e o vice Michel Temer. O esforço desta semana será para recompor os laços internos esgarçados e para definir, agora de forma mais planejada, os remédios para a crise fiscal.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

A ação penal contra Paulinho da Força

Por André Richter, na Agência Brasil:

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) abriu hoje (8) ação penal contra o deputado federal Paulo Pereira da Silva (SD-SP), conhecido como Paulinho da Força Sindical. Por unanimidade, os ministros receberam denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), por entenderem que há provas do cometimento dos crimes de lavagem de dinheiro e contra o sistema financeiro nacional.

A escalada golpista depois de agosto

Por Renato Rabelo, em seu blog:

As vozes de agouro golpistas anunciavam que agosto seria o prelúdio do fim do governo Dilma Rousseff. Sucedeu o contrário: uma trégua. A escalada golpista perdeu tônus e ganhou relativo isolamento, ou ainda mais se apagou a conclamação pela disparatada proposta de “renúncia”, e a rocambolesca prédica do tucano Aécio Neves ao exigir a convocação de “nova eleição”.

Também é verdade, a alternativa dos antigoverno é só o caos.

Quem tem medo de Jean Wyllys?

Por Murilo Cleto, na revista Fórum:

Em 1978, com História do medo no Ocidente, o historiador francês Jean Delumeau interrompeu um silêncio de séculos na academia, algo lamentado há pelo menos três décadas por Lucien Febvre, que se queixou por não haver, até então, “[...] uma história do amor, da morte, da piedade, da crueldade, da alegria”. É somente com a terceira geração da escola dos Annales, denominada História das Mentalidades, que o medo surgiu como objeto passível de investigação pela disciplina.

Os jornalistas e o choque de realidade

Do blog Conexão Jornalismo:

Um dia após o passaralho de dezenas (talvez centenas) de jornalistas na redação do Grupo Globo, o tema ainda reverbera forte nas redes sociais e entre jornalistas. Repórter com larga experiência em vários jornais do país, Marcelo Migliaccio faz uma análise dura, porém realista, do quanto a perda do emprego provoca em significativa parcela do universo profissional que, não raro, confunde o cargo, o posto alcançado, a ascensão profissional, com a própria personalidade. O choque de realidade que espera alguns daqueles que perderam seus empregos, e ingenuamente se deixaram confundir, pode parecer duro, mas se transformará necessariamente em um grande aprendizado. Leia o artigo:

O mundo ultrajado no pequeno Aylan

Por Tarso Genro

O pequeno Aylan está deitado de bruços numa praia da Turquia e sua cabecinha, de menino de três anos de idade, está apontada para o mar. Aylan está morto, mas parece querer voltar para a sua terra síria. É o pequeno Aylan Kurdi, de três anos de idade. numa foto que levou séculos para poder ser realizada, colorida, divulgada e, finalmente, bater em nossa porta para nos comover e perseguir para sempre. Séculos de violência colonial, monarquias protegidas pelas potências europeias, ocupações militares do ocidente, tráfico de armas originárias dos países ricos, regimes feudais de restauração colonial, construíram esta foto. Mais do que a foto que nos arrebata, construíram esta realidade de uma criança de três anos, inocente, pura, cheia de promessas de vida, morta e tombada, com a sua cabecinha orientada para o mar.

Quem leva Fábio Jr. a falar asneiras?

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

E eis que Fábio Jr. reaparece no noticiário.

O rosto, desfigurado de tantas plásticas, lembra estranhamente o de Michael Jackson nos últimos tempos. (Ou, numa leitura mais íntima, o de minha falecida Tia Zete.)

É a velha batalha contra o tempo.

Mas o que realmente chamou a atenção foi a mente. FJ como que implantou o cérebro de Lobão.

Aloysio Nunes e a invisibilidade na mídia

Do blog Viomundo:



Podemos chamar de “milagre da impunibilidade tucana na mídia”.

Leiam, primeiro, as manchetes de primeira página no Agora (extrema-esquerda) e Estadão (extrema-direita).

Depois, no miolo, a primeira página, a interna e o detalhe publicados pela Folha de S. Paulo.

Carta à presidenta Dilma Rousseff

Por Flávio Aguiar, de Berlim, na Rede Brasil Atual:

Cara Presidenta,

Fique. Um dia, um predecessor seu, é verdade que “no tempo do Rei”, antes de “no tempo do Império, teve a coragem de dizer “como é para o bem de todos e a felicidade geral da Nação, digam ao povo que fico”. Oito meses depois foi proclamada a Independência do Brasil.

Agora, quem se levanta contra a senhora não são mais as Cortes de Lisboa. Aliás, o primeiro-ministro português, conservador, sério, desmentiu as aleivosias que levantavam contra o ex-presidente Lula.

O “escândalo” das estrelas superfaturadas

Por Bepe Damasco, em seu blog:              

1) Já que a Procuradoria-Geral da República encaminhou ao STF e este repassou a competência ao juiz Moro para investigar as campanhas de Dilma em 2014, 2010 e até de Lula em 2006, por que a justiça não rasga a fantasia de uma vez e apura também possíveis patranhas no Lula Lá, de 1989?

2) Já que só o PT apresenta irregularidades em contas de campanha no Brasil, e que o partido é uma ilha de falcatruas em meio ao oceano de virtudes que é o sistema eleitoral brasileiro, por que não se abrir o leque das investigações para todas as campanhas petistas em seus 35 anos de história?

Alckmin e Aécio agora trocam de ninho

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

As últimas pesquisas presidenciais para 2018, que colocaram o senador mineiro Aécio Neves bem à frente do governador paulista Geraldo Alckmin, provocaram uma radical troca de ninho no poleiro tucano. Aos poucos, eles foram invertendo seus papéis no combate ao governo Dilma, a Lula e ao PT.

A guinada de Alckmin, o moderado, disposto a abandonar o epíteto de "picolé de chuchu", começou no dia 29 de agosto, em Cuiabá, durante a filiação do governador do Mato Grosso, Pedro Taques. Ao lado de Aécio e outros tucanões, ele mandou ver: