quarta-feira, 7 de agosto de 2019
Lebbos realiza desejo mórbido de Bolsonaro
Por Jeferson Miola, em seu blog:
A decisão da juíza Carolina Lebbos de atender pedido da Gestapo do Moro para transferir Lula “a estabelecimento localizado no Estado de São Paulo/SP” deixa Lula exposto a atentados contra sua vida.
Ela não observou as prerrogativas de segurança e proteção imanentes a um ex-presidente, assim como os critérios que devem ser observados para o encarceramento do Lula, mesmo que ilegítimo e ilegal, como é este armado por meio da farsa da Lava Jato.
A juíza Lebbos considerou “incabível o acolhimento do requerimento da Defesa para nova manifestação após consulta dos locais aptos a receber o apenado”, e decidiu-se pela transferência. Ou seja, despreocupou-se completamente com as condições da sua custódia pelo Estado.
A decisão da juíza Carolina Lebbos de atender pedido da Gestapo do Moro para transferir Lula “a estabelecimento localizado no Estado de São Paulo/SP” deixa Lula exposto a atentados contra sua vida.
Ela não observou as prerrogativas de segurança e proteção imanentes a um ex-presidente, assim como os critérios que devem ser observados para o encarceramento do Lula, mesmo que ilegítimo e ilegal, como é este armado por meio da farsa da Lava Jato.
A juíza Lebbos considerou “incabível o acolhimento do requerimento da Defesa para nova manifestação após consulta dos locais aptos a receber o apenado”, e decidiu-se pela transferência. Ou seja, despreocupou-se completamente com as condições da sua custódia pelo Estado.
Previdência, o debate interditado
Por Paulo Kliass, no site Outras Palavras:
O início de agosto marca a retomada do processo de tramitação da “Reforma” da Previdência no Congresso. A Câmara dos Deputados havia votado uma versão mais desidratada da PEC 06 original, tal como arquitetada por Paulo Guedes com seus requintes de maldade extrema. Em 12 de julho o plenário aprovou o texto substitutivo em primeiro turno. A intenção do presidente Rodrigo Maia, que se empenhou pessoalmente para assegurar que a matéria fosse vitoriosa, é retomar a votação do segundo turno já a partir de 6 de agosto.
O início de agosto marca a retomada do processo de tramitação da “Reforma” da Previdência no Congresso. A Câmara dos Deputados havia votado uma versão mais desidratada da PEC 06 original, tal como arquitetada por Paulo Guedes com seus requintes de maldade extrema. Em 12 de julho o plenário aprovou o texto substitutivo em primeiro turno. A intenção do presidente Rodrigo Maia, que se empenhou pessoalmente para assegurar que a matéria fosse vitoriosa, é retomar a votação do segundo turno já a partir de 6 de agosto.
Doria privatiza orçamento da cultura em SP
Por Rodrigo Gomes, na Rede Brasil Atual:
A Secretaria de Estado da Cultura do governador paulista, João Doria (PSDB), repassa 76,83% do orçamento da pasta para organizações sociais (OS) e fundações que administram equipamentos culturais em São Paulo. Já o Programa de Ação Cultural (Proac), único programa de apoio a grupos, cooperativas e movimentos culturais em todo o estado, recebe apenas 12,27% do montante. O levantamento foi feito pela Bancada Ativista (Psol) na Assembleia Legislativa, por requerimento à secretaria. Para esse ano, a verba destinada à área é 0,26% do orçamento total, o equivalente a R$ 676 milhões, dos quais 28% foram congelados no início do ano. Valor que artistas e ativistas consideram absolutamente insuficiente para as necessidades das políticas culturais.
Poder econômico, corrupção e a Lava-Jato
Por William Nozaki, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:
O poder econômico e a corrupção política são faces de uma mesma moeda, a bem da verdade: o capitalismo acontece naquela antessala mal iluminada, em horários duvidosos, onde se encontram os donos do dinheiro e os donos do poder. A negociação de decisões do Executivo, do Legislativo ou do Judiciário como barganha para interesses de grandes corporações, de conselhos administrativos e de empresários é a regra global e não a exceção brasileira.
O poder econômico e a corrupção política são faces de uma mesma moeda, a bem da verdade: o capitalismo acontece naquela antessala mal iluminada, em horários duvidosos, onde se encontram os donos do dinheiro e os donos do poder. A negociação de decisões do Executivo, do Legislativo ou do Judiciário como barganha para interesses de grandes corporações, de conselhos administrativos e de empresários é a regra global e não a exceção brasileira.
Acordo UE-Mercosul, uma nova Alca
Por Kjeld Jakobsen, na revista Teoria e Debate:
Neste artigo, as críticas ao acordo recentemente negociado entre a União Europeia (UE) e o Mercosul não representam uma posição ideológica e de princípio contrária ao chamado “livre comércio”, pois o comércio internacional é necessário para que um país possa vender o que produz e comprar o que necessita, em ambos os casos, para se desenvolver. No entanto, as posições que tecemos a seguir devem-se às preocupações com nosso desenvolvimento nacional e regional e que, apesar dos descalabros que nos governam no momento, ainda seja possível evitar o mal maior.
Neste artigo, as críticas ao acordo recentemente negociado entre a União Europeia (UE) e o Mercosul não representam uma posição ideológica e de princípio contrária ao chamado “livre comércio”, pois o comércio internacional é necessário para que um país possa vender o que produz e comprar o que necessita, em ambos os casos, para se desenvolver. No entanto, as posições que tecemos a seguir devem-se às preocupações com nosso desenvolvimento nacional e regional e que, apesar dos descalabros que nos governam no momento, ainda seja possível evitar o mal maior.
Crise mundial e o endividamento dos EUA
Foto: Cezar Xavier |
O 6º colóquio realizado pela Fundação Maurício Grabois, na sede do PCdoB, em São Paulo, no dia 23 de julho, terça-feira, perguntou: A grande crise de 2008 foi superada? Os economistas e estudiosos que debateram o tema foram Nilson Araújo, Renildo Souza, Lécio Morais e A. Sérgio Barroso.
O comentário de Lécio, assessor econômico da bancada do PCdoB, no Congresso Nacional, procurou demonstrar como a globalização financeira, criada para possibilitar o livre fluxo cambial pelo mundo, se tornou uma teia de capitais fictícios impossível de se desvencilhar. O esforço norte-americano pela flutuação cambial em todo o mundo acabou tornando a grande potência no maior devedor líquido do mundo, um fenômeno inédito na história econômica. A implosão da bolha hipotecária daquele país só agravou ainda mais a situação, aumentando a quantia de títulos podres nas mãos do tesouro americano. Deste modo, todas as soluções pacíficas para a crise afetariam profundamente a economia daquele país. Lécio sugere que, a depender do dólar, qualquer solução para essa crise prolongada terá que favorecer os EUA, não pondo em risco de colapso aquela economia, em favor de outras potências.
Brasil: Um país governado pelo ódio
Por Tiago Cavalcanti, na revista CartaCapital:
Ele venceu a disputa. Incitou a violência, exaltou a tortura, pregou o armamentismo. Celebrou a homofobia, o machismo, o sexismo. Seduziu sentimentos adjacentes e ganhou apoio da raiva, da revolta, do desgosto. Sem diálogo, atirou contra a democracia, disparou contra a harmonia, atropelou a tolerância. E foi assim que o ódio prevaleceu. Um ódio tirano, autoritário e conservador.
Transferência de Lula para SP é sacanagem
Por Altamiro Borges
A juíza Carolina Lebbos, responsável por analisar as ações da midiática Lava-Jato – já rotulada de “organização criminosa” até pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) –, determinou nesta quarta-feira (7) a transferência do ex-presidente Lula de Curitiba para São Paulo. Num primeiro momento, a medida até foi saudada como positiva – já que havia sido solicitada pelos advogados de defesa como forma de aproximar o líder petista da família. Aos poucos, porém, ficou evidente a nova maldade da rancorosa Carolina Lebbos, conhecida por suas posições direitistas e pelo servilismo diante do ex-chefe, Sergio Moro, que hoje é ministro no laranjal de Jair Bolsonaro.
A juíza Carolina Lebbos, responsável por analisar as ações da midiática Lava-Jato – já rotulada de “organização criminosa” até pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) –, determinou nesta quarta-feira (7) a transferência do ex-presidente Lula de Curitiba para São Paulo. Num primeiro momento, a medida até foi saudada como positiva – já que havia sido solicitada pelos advogados de defesa como forma de aproximar o líder petista da família. Aos poucos, porém, ficou evidente a nova maldade da rancorosa Carolina Lebbos, conhecida por suas posições direitistas e pelo servilismo diante do ex-chefe, Sergio Moro, que hoje é ministro no laranjal de Jair Bolsonaro.
terça-feira, 6 de agosto de 2019
Bolsonaro quer Nordeste subserviente
Por Rafael Duarte, no site Saiba Mais:
Jair Bolsonaro voltou à carga sobre a região Nordeste. O preconceito do presidente da República em relação aos estados nordestinos já tinha ficado evidente durante a campanha eleitoral e, mais recentemente, quando da declaração sobre “os governadores de paraíbas”, um ataque direto ao governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB).
Agora, em novo golpe na Bahia na segunda-feira (5), Bolsonaro cobra subserviência.
Durante a inauguração de uma usina de energia em Sobradinho (BA), o presidente avisou que que só vai liberar recursos para o Nordeste se os governadores reconhecerem “que estão trabalhando com Jair Bolsonaro”.
Jair Bolsonaro voltou à carga sobre a região Nordeste. O preconceito do presidente da República em relação aos estados nordestinos já tinha ficado evidente durante a campanha eleitoral e, mais recentemente, quando da declaração sobre “os governadores de paraíbas”, um ataque direto ao governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB).
Agora, em novo golpe na Bahia na segunda-feira (5), Bolsonaro cobra subserviência.
Durante a inauguração de uma usina de energia em Sobradinho (BA), o presidente avisou que que só vai liberar recursos para o Nordeste se os governadores reconhecerem “que estão trabalhando com Jair Bolsonaro”.
Bolsonaro tem a compulsão da canalhice
Por Fernando Brito, em seu blog:
Se um presidente da República quisesse defender o empreendedorismo e falar das dificuldades que qualquer pessoa que entre no mundo dos negócios tem, bastaria falar de que é preciso simplificar a burocracia e dar facilidades para que se possa contratar. Seria razoável e necessário, até, nos tempos bicudos que se atravessa, onde quase metade dos que abrem uma empresa não consegue passar dos dois anos de funcionamento.
Se um presidente da República quisesse defender o empreendedorismo e falar das dificuldades que qualquer pessoa que entre no mundo dos negócios tem, bastaria falar de que é preciso simplificar a burocracia e dar facilidades para que se possa contratar. Seria razoável e necessário, até, nos tempos bicudos que se atravessa, onde quase metade dos que abrem uma empresa não consegue passar dos dois anos de funcionamento.
Brasil entregue à geopolítica de Trump
Editorial do site Vermelho:
Uma medida unilateral e protecionista arbitrária, que prejudica seriamente as regras internacionais e terá impacto significativo na economia global e nos mercados financeiros. Esse foi o diagnóstico do Banco Popular da China – o banco central do país – ao responder às acusações dos Estados Unidos que rotularam o país asiático como "um manipulador de moeda". No fundo da contenda está a guerra comercial contra a China iniciada pelo presidente norte-americano, Donald Trump.
Uma medida unilateral e protecionista arbitrária, que prejudica seriamente as regras internacionais e terá impacto significativo na economia global e nos mercados financeiros. Esse foi o diagnóstico do Banco Popular da China – o banco central do país – ao responder às acusações dos Estados Unidos que rotularam o país asiático como "um manipulador de moeda". No fundo da contenda está a guerra comercial contra a China iniciada pelo presidente norte-americano, Donald Trump.
O passo seguinte à indignação
Por Saul Leblon, no site Carta Maior:
A greve de 13 de agosto próximo não deveria ser encarada pelos democratas e progressistas brasileiros como um ato protocolar de protesto.
Centrada sobretudo na defesa da educação pública – um dos alvos recentes da política oficial de desmonte do governo Bolsonaro – o movimento tende a transbordar seus próprios limites.
O Brasil vive uma escalada da indignação social.
Parcelas cada vez mais amplas da sociedade expressam seu inconformismo com as características violentas, obscurantistas –social e economicamente regressivas –, do extremismo direitista que chegou ao poder em meio ao trapaceado jogo eleitoral de 2018.
A greve de 13 de agosto próximo não deveria ser encarada pelos democratas e progressistas brasileiros como um ato protocolar de protesto.
Centrada sobretudo na defesa da educação pública – um dos alvos recentes da política oficial de desmonte do governo Bolsonaro – o movimento tende a transbordar seus próprios limites.
O Brasil vive uma escalada da indignação social.
Parcelas cada vez mais amplas da sociedade expressam seu inconformismo com as características violentas, obscurantistas –social e economicamente regressivas –, do extremismo direitista que chegou ao poder em meio ao trapaceado jogo eleitoral de 2018.
Lava-Jato promoveu a Grande Corrupção
Por Marcelo Zero
A operação Lava Jato, concebida pelo DOJ dos EUA e conduzida pelo juiz Moro, embora tenha tido papel central na instituição do atual governo de psicopatas que adoram torturadores e ditaduras, passou longe de um real combate à corrupção.
Como o intuito essencial dessa operação orientada desde o exterior não era o combate à corrupção, mas sim a derrubada de um regime que contrariava os interesses dos EUA na América do Sul, conforme reconheceu explicitamente o ex-embaixador Thomas Shannon, ela se limitou a, de modo seletivo, perseguir o PT e suas lideranças.
A operação Lava Jato, concebida pelo DOJ dos EUA e conduzida pelo juiz Moro, embora tenha tido papel central na instituição do atual governo de psicopatas que adoram torturadores e ditaduras, passou longe de um real combate à corrupção.
Como o intuito essencial dessa operação orientada desde o exterior não era o combate à corrupção, mas sim a derrubada de um regime que contrariava os interesses dos EUA na América do Sul, conforme reconheceu explicitamente o ex-embaixador Thomas Shannon, ela se limitou a, de modo seletivo, perseguir o PT e suas lideranças.
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