Por Jorge Armindo Aguiar Varaschin, no site Brasil Debate:
O dia 28 de outubro deste ano, ao que tudo indica, inaugurou um certo tipo de distopia brasileira, quando o até então impossível torna-se efetivo, quando se consuma algo considerado inimaginável. A sensação de desamparo refere-se muito mais a isso, ao impossível que toma corpo, do que ao aspecto de isolamento político, já que o candidato do campo progressista, Fernando Haddad, teve votação expressiva. Nesse contexto, é necessário ter calma na análise da atual situação, sem subestimar ou superestimar qualquer elemento do cenário. Assim, aqui vão alguns apontamentos que considero relevantes.
O dia 28 de outubro deste ano, ao que tudo indica, inaugurou um certo tipo de distopia brasileira, quando o até então impossível torna-se efetivo, quando se consuma algo considerado inimaginável. A sensação de desamparo refere-se muito mais a isso, ao impossível que toma corpo, do que ao aspecto de isolamento político, já que o candidato do campo progressista, Fernando Haddad, teve votação expressiva. Nesse contexto, é necessário ter calma na análise da atual situação, sem subestimar ou superestimar qualquer elemento do cenário. Assim, aqui vão alguns apontamentos que considero relevantes.