Por Jean Wyllys, no blog Diário do Centro do Mundo:
Na sua mais recente declaração sobre como vê a situação dos trabalhadores no país, o presidente recém-eleito resolveu ser bem claro, e disse aos jornalistas que “está difícil ser patrão no Brasil”.
Isso, mesmo. Ser patrão.
Segundo Bolsonaro, tamanhos são os benefícios de empregados (na verdade, irrelevantes se comparados aos de outros países mais desenvolvidos), que os patrões locais estariam em uma situação “horrível”.
Nosso país ainda tem uma elevada jornada de trabalho, o salário mínimo aqui é menor do que em outros países na América do Sul, como Argentina e Uruguai, nossos sindicatos estão enfraquecidos por sucessivas legislações encomendadas pelos empresários e a precarização geral impede a qualificação da nossa mão-de-obra para inovação e aumento da produtividade, porém, e é espantoso, para o nosso próximo presidente, difícil, de verdade, seria a situação dos patrões.
No país dos apartamentos com quartinho de empregada, das desonerações fiscais da dupla Cabral e Picciani, das privatizações acertadas previamente em acordos de cavalheiros, das “flexibilizações” ambientais, trabalhistas e jurídicas para facilitar o aumento de lucros sem a necessidade de aumento na produtividade, a gula do andar de cima da pirâmide social é como se fosse insaciável. Eles querem sempre mais e mais.
Depois de tanto investimento em fake news, difamação e seminários com extremistas psicóticos, eles estão cobrando a fatura de forma simplificada. Alguém adivinhou quem vai pagar pelos fogos que foram disparados em condomínios de luxo quando foi anunciado o resultado do segundo turno?
Isso, mesmo. Ser patrão.
Segundo Bolsonaro, tamanhos são os benefícios de empregados (na verdade, irrelevantes se comparados aos de outros países mais desenvolvidos), que os patrões locais estariam em uma situação “horrível”.
Nosso país ainda tem uma elevada jornada de trabalho, o salário mínimo aqui é menor do que em outros países na América do Sul, como Argentina e Uruguai, nossos sindicatos estão enfraquecidos por sucessivas legislações encomendadas pelos empresários e a precarização geral impede a qualificação da nossa mão-de-obra para inovação e aumento da produtividade, porém, e é espantoso, para o nosso próximo presidente, difícil, de verdade, seria a situação dos patrões.
No país dos apartamentos com quartinho de empregada, das desonerações fiscais da dupla Cabral e Picciani, das privatizações acertadas previamente em acordos de cavalheiros, das “flexibilizações” ambientais, trabalhistas e jurídicas para facilitar o aumento de lucros sem a necessidade de aumento na produtividade, a gula do andar de cima da pirâmide social é como se fosse insaciável. Eles querem sempre mais e mais.
Depois de tanto investimento em fake news, difamação e seminários com extremistas psicóticos, eles estão cobrando a fatura de forma simplificada. Alguém adivinhou quem vai pagar pelos fogos que foram disparados em condomínios de luxo quando foi anunciado o resultado do segundo turno?
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