sábado, 25 de outubro de 2014

Sabesp admite crime. Cabe impeachment?

Por Altamiro Borges

Passado o primeiro turno das eleições, que garantiu a folgada reeleição de Geraldo Alckmin (PSDB-SP), a Folha tucana divulgou nesta sexta-feira (23) um áudio bombástico que vazou de uma reunião da diretoria da Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp). Nele a presidenta da estatal, Dilma Pena, afirma que recebeu “orientação superior” para esconder a crise hídrica que afeta a população. Já Paulo Massato, diretor da empresa, chega a prever, em tom apocalíptico: “Saiam de São Paulo, porque aqui não tem água, não vai ter água pra tomar banho, limpeza da casa. Quem puder comprar garrafa de água mineral, quem não puder vai tomar banho na casa da mãe, em Santos, Ubatuba. Aqui não vai ter”.

Veja a que situação chegou a "Veja"

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Por José Augusto Camargo (Guto), no blog Paulicéia Desbravada:

A edição nº 2.397, ano 47, de 23 de outubro de 2014 da revista Veja é estarrecedora. Este número deve entrar para a história do jornalismo brasileiro e certamente será estudada pelas gerações futuras como sendo o exemplo perfeito do péssimo jornalismo praticado neste início de século. Aliás, penso que nem sequer deverá ser vista como jornalismo, sendo mais apropriado que seja enquadrada como uma espécie deturpada de marketing político.

Veja aposta em terceiro turno golpista

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Por Breno Altman, em seu blog:

A presidente Dilma Rousseff deu resposta histórica e contundente ao principal semanário do país: “terrorismo eleitoral”. Levou doze anos para o PT efetivamente reagir contra a organização criminosa travestida de imprensa, mas o fez com determinação.

Não foi deixada pedra sobre pedra. A fala da candidata petista à reeleição recordou campanha sistemática movida por Veja contra ela e Lula. Denunciou por infâmia e crime eleitoral a publicação das margens do rio Pinheiros. Conclamou o povo a “responder nas urnas contra a revista e seus cúmplices” e informou que dará sua resposta na Justiça.

Uma reflexão jornalística sobre a 'Veja'

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Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Vou falar estritamente sobre a técnica jornalística utilizada pela Veja na última edição.

Percebi que é necessário, uma vez que mesmo jornalistas experientes como Ricardo Noblat não compreendem exatamente onde está o problema.

Citei Noblat porque, em sua conta no Twitter, além de em determinada altura do debate de ontem ele informar seus seguidores de que a bateria do celular acabara, ele fez a seguinte indagação.

Quem venceu o debate da Globo?

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

É quase impossível analisar objetivamente o último debate realizado na Globo.

As opiniões já estão formadas, poluindo qualquer resquício de neutralidade. E o problema nem sempre é que davamos vitória automática ao candidato que apoiamos. Às vezes a ansiedade nos deixa críticos demais inclusive com estes.

'Veja" ofende a qualquer inteligência

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Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Se no Brasil se fizesse jornalismo e não campanha eleitoral nos jornais, a história do doleiro Alberto Youssef esbarraria num “pequeno” problema, sem o qual mesmo como “denúncia”, o que ele teria dito – se é que disse – não deveria ser publicado, porque falta um elemento essencial.

É simples, mas indispensável a que qualquer pessoa medianamente inteligente dê um grama de crédito e continue a ouvir o que se diz.

A eleição dentro de cada um de nós

Por Nicolas Chernavsky, no blog culturapolítica.info:

Desde o início dessa campanha eleitoral no Brasil, tenho escrito uma série de artigos, e a cada artigo que escrevo, percebo algo novo não só sobre a eleição, mas também sobre minha própria forma de encarar a eleição. Eu planejava escrever um artigo hoje de manhã, mas simplesmente algo estava faltando, e o tema não surgia, mas nesses casos eu sabia que durante o dia minha mente raciocinaria mesmo inconscientemente pra formar o tema deste artigo, e foi isso o que aconteceu. Aconteceram algumas coisas hoje que me fizeram perceber a importância do fato de que em todos nós há como uma "eleição interna". Nós, sem exceção, não somos isentos de ter um componente progressista e um componente conservador, que disputam de uma forma análoga às candidaturas do polo progressista, com Dilma, e do polo conservador, com Aécio. Vou contar algumas situações que me ocorreram hoje pra ilustrar o raciocínio.

O ódio é a herança da imprensa

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Na sexta-feira (24), dia de encerramento da propaganda eleitoral e do último debate entre os candidatos à Presidência da República, os dois institutos de pesquisa mais considerados pela imprensa declaram consolidada a tendência de vitória de Dilma Rousseff.

Como se trata de prospecção do passado, e diante das oscilações no capital de confiabilidade das pesquisas, ninguém pode dar como definitivas as intenções de voto, porque pelo menos 10% dos eleitores ainda demonstram pouca convicção. Pode-se, no entanto, afirmar que, a se concretizar o que dizem o Ibope e o Datafolha, a mídia tradicional é, neste momento, a parte derrotada no confronto bipartite em que se configuram as eleições no Brasil ao longo deste século.

Indecisos ficaram com quem na Globo?

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Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

O debate na Globo começou quente, e depois se arrastou – de forma cansativa. Ao fim de uma campanha tão dura, os dois candidatos pareciam exaustos.

Aécio levou a “denúncia” de “Veja” para a primeira pergunta. Deixou clara a tabelinha entre a campanha dele e a revista da marginal. Dilma se saiu bem na resposta, partindo para a ofensiva. Reafirmou que a revista da marginal e aquela outra fazem campanha política, não jornalismo.

'Veja' tenta golpe contra a democracia

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Por Dayane Santos, no site Vermelho:

Como era de se esperar, o semanário Veja lançou a sua última cartada, na tentativa de derrotar o avanço das forças progressistas no segundo turno da eleição. Mantendo a estratégia manjada de factoide, a revista da família Civita antecipou a divulgação de sua capa com uma denúncia “bomba”, atacando as duas principais lideranças responsáveis pelas conquistas e avanços do Brasil nos últimos 12 anos: o ex-presidente Lula e a presidenta Dilma Rousseff.

Dilma ganhou de pouco na Globo

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Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O debate de ontem terminou na primeira pergunta. Aécio Neves tentou usar a última edição da 'Veja' para colocar Dilma contra a parede. A presidente deu uma resposta a altura, desqualificando uma denúncia que nem seu autor - nem a revista que a publicou - conseguem sustentar com base em provas. Foi uma colocação firme, sem piscar.

Dilma passou pelo teste da Globo

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Por Renato Rovai, em seu blog:

O debate da Globo tem características diferentes dos de outras TVs e portais. Ele conta com a presença dos chamados indecisos. Esses eleitores fazem perguntas mais programáticas, mas ao mesmo tempo quebram um pouco o ritmo do enfrentamento entre os candidatos. Até por isso, o debate da Globo foi menos eletrizante que os anteriores. E isso favoreceu a presidenta Dilma.

Dilma neutraliza bala de prata na Globo

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Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

A famosa “bala de prata”, que poderia modificar os votos dos indecisos, foi neutralizada de cara pela presidente Dilma Rousseff, já na abertura do debate da TV Globo.

Ela atacou a credibilidade não só da revista Veja, como também da IstoÉ, que mais uma vez neste fim de semana fez jus ao apelido jocoso de QuantoÉ.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Jovens protestam diante da sede da Veja

Por Altamiro Borges

Na noite desta sexta-feira (24), militantes da União da Juventude Socialista (UJS) realizaram uma manifestação pacífica diante da sede da Editora Abril, na capital paulista. O objetivo do ato foi protestar contra a mais nova tentativa golpista da revista Veja, que acusou de forma criminosa e leviana a presidente Dilma e o ex-presidente Lula no caso da Petrobras. Os jovens estenderam uma faixa no portão da empresa - "A Veja mente" -, picaram e jogaram no lixo exemplares do panfleto e, do alto de um caminhão de som, fizeram pronunciamentos contra a farsa montada pela publicação a três dias do segundo turno da eleição presidencial.

O antijornalismo da revista 'Veja'

Por Jean Wyllys, em seu perfil no Facebook:

Diante das pesquisas que apontam uma iminente vitória de Dilma no domingo, a Veja (a revista que transformou o corrupto e então senador Demóstenes Torres em paladino da ética pública e cujo "repórter investigador" obtinha as "informações" para suas matérias por meio de grampos ilegais feitos por Carlinhos Cachoeira, o comandante do mega-esquema de corrupção envolvendo o PSDB em Goiás e do qual Demóstenes Torres era parte), essa revista que faz um anti-jornalismo, já preparou uma capa tendenciosa e com o objetivo claro de derrubar Dilma e favorecer Aécio Neves. A capa diz respeito ao batido caso Petrobras e às declarações do "delator premiado". Nenhuma surpresa até aqui (e também é óbvio que os telejornais da Globo darão amplo destaque ao "furo" de Veja).

'Veja' faz muito mal à saúde

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Por Valter Pomar, em seu blog:

Faz parte.

Gastei parte da minha manhã lendo a revista Veja.

Chamo de revista porque estudei artes gráficas e opto pelo termo técnico.

Não fora isto, chamaria de outra coisa.

Lida capa e miolo, não há dúvida de que se trata apenas de um panfleto eleitoral contra a reeleição de Dilma, contra Lula e contra o PT.

O autoritarismo do "censor" Aécio Neves

Foto: SJSP/ Cadu Bazilevski
Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

A fama de ‘censor’ que o presidenciável tucano Aécio Neves carrega em Minas Gerais, estado que governou por 12 anos, foi tema de debate na noite desta quarta-feira (22), em São Paulo. Jornalistas e sindicalistas lembraram diversos casos de censura e demissões ocorridos ao longo de seu governo, ressaltando a ameaça que sua candidatura significa para a liberdade de expressão e fazendo um alerta: “Precisamos contar quem é Aécio, pois a grande mídia não o faz”.

Bomba! As novas denúncias da Veja


Laerte e a revista 'Perce' Veja


Dilma detona criminosos da Veja

Capa da Veja foi obrada na Globo

Por Renato Rovai, em seu blog:

A previsibilidade da mídia tradicional é algo pior do que o ódio do PSDB

A capa daquela revista chamada de Veja foi produzida no Jardim Botânico, na sede da Rede Globo de Televisão.

É uma espoleta. Vale tanto quanto uma nota de três reais.

A 'venda casada' entre a Veja e o JN

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Em 2006 eu era repórter da TV Globo de São Paulo. Foi a primeira cobertura de eleição presidencial de minha carreira. Minha tarefa nas semanas finais da campanha foi a de acompanhar o candidato tucano Geraldo Alckmin. De volta à redação paulista da emissora, ouvia reclamações de colegas sobre a cobertura desigual. As reclamações partiam de uma dúzia de colegas, alguns dos quais continuam na Globo.

Para entender a crise da água em SP

Da revista CartaCapital:

A crise de abastecimento que assola o estado de São Paulo, em especial a capital, entrou de vez no debate eleitoral nacional. O problema é resultado da falta de planejamento do governo Paulista diante da – prevista – pior estiagem desde 1953. Hoje, a principal fonte de captação de água da Região Metropolitana de São Paulo, o Sistema Cantareira, está com apenas 3% de sua capacidade e, segundo o Datafolha, 67% dos paulistanos já sofrem com a falta d’água. Tire suas dúvidas sobre a situação:

Aécio e a estrada da família Marinho



Por Joaquim de Carvalho, no blog Diário do Centro do Mundo:

Em 2001, quando era governador de Minas Gerais, Itamar Franco recebeu a sugestão de asfaltar uma antiga estrada no interior do estado, que liga os municípios de Botelhos, na região de Poços de Caldas, a Alfenas. A obra foi à licitação, mas, depois de concluído o processo, Itamar optou por não fazer a pavimentação, pois, segundo disse ao então prefeito de Poços de Caldas, entendia que não era prioridade para Minas.

A esquerda e o segundo turno no Brasil

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Por Atilio A. Boron, no jornal Brasil de Fato:

Obedecendo a uma ordem direta de Adolf Hitler, em 18 de Agosto de 1944, Ernst Thälmann morria fuzilado pelas SS no campo de concentração de Buchenwald. Seu corpo foi imediatamente cremado, para que não sobrasse qualquer vestígio de sua passagem por este mundo. Thälmann havia chegado a este tétrico lugar depois de passar onze anos de sua vida na prisão de Bautzen, para onde fora enviado quando a Gestapo o deteve – assim como a milhares de seus camaradas – pouco depois da ascensão de Hitler ao poder, em 1933.

"PT Malvado" contra o "Pobre Tucano"

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Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Em busca de uma razão para explicar a nova onda vermelha de Dilma e o derretimento de Aécio, na antevéspera da eleição presidencial, a velha imprensa familiar criou uma narrativa comum que, de tão fantástica, lembra a literatura de cordel: "A Peleja do PT Malvado contra o Pobre Tucano".

Não é piada. Aécio nomeou até o pai!

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

O nepotismo de Aécio Neves é uma coisa tão monstruosa que parece até piada. Mas não é. Ele, de fato, carregou a parentalha toda para dentro do governo.

Irmã, tios, primas, e agora sabemos que até o pai ganhou a sua parte.

Aécio o nomeou para o conselho da Cemig, a estatal que cuida da energia do estado de Minas.

'Veja': cômica, se não fosse criminosa

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:



A revista Veja seria ridícula, como a comparação das capas acima – a que vai para as bancas amanhã e a que envia, pelo Facebook, meu velho professor da Escola de Comunicação Evandro Ouriques.

Seria, se não fosse criminosa.

O ódio conservador nas ruas e nas redes

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Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

As pesquisas Datafolha e Ibope mostram o avanço de Dilma Rousseff na reta final. Ela abre uma vantagem que parece estar entre 6 e 8 pontos: 54% x 46% (Ibope) ou 53% x 47% (Datafolha). Mas esse não é o tema central deste texto.

Minha preocupação é entender como lidar com o ódio que se espalha pelas ruas. A perspectiva da derrota deixa o aparato conservador ainda mais ouriçado.

Confronto de projetos e o povo nas ruas

Foto: Ichiro Guerra
Editorial do site Vermelho:

A última semana da campanha eleitoral é marcada por intenso debate de ideias e mobilização popular. A presidenta Dilma, candidata à reeleição pela coligação Com a Força do Povo, demarcou nitidamente os campos, mostrou o que está em jogo, reforçou sua identidade democrática, patriótica e popular e deixou à mostra, com denúncias consistentes e bem feitas, o caráter antipopular, neoliberal e reacionário do candidato tucano Aécio Neves.

Farsa da 'Veja' e a regulação da mídia

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Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Numa tradição que confirma a hipocrisia das conversas de palanque sobre alternância de poder, os escândalos eleitorais costumam ocorrer no país sempre que uma candidatura identificada com os interesses da maioria dos brasileiros ameaça ganhar uma eleição.

Não tivemos “balas de prata” - nome que procura dar ares românticos a manobras que são apenas sujas e vergonhosas - para impedir as duas eleições de Fernando Henrique Cardoso nem a vitória de Fernando Collor. Mas tivemos tentativas de golpes midiáticos na denúncia de uma ex-namorada de Lula em 1989; no terror financeiro contra Lula em 2002; na divulgação ilegal de imagens de reais e dólares clandestinos dos aloprados; e numa denúncia na véspera da votação, em 2010, para tentar comprometer Dilma Rousseff com dossiês sobre adversários do governo.

A máquina de censura de Aécio em MG

Por Najla Passos, no site Carta Maior:

No último sábado (18), a TV Band Minas não exibiu o programa Extraclasse, produzido pelo Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro Minas), como faz há seis anos, desde que a direção contratou um espaço de 20 minutos na grade de programação da emissora para se comunicar melhor com a categoria. Questionada pela diretoria do Sinpro Minas, a emissora justificou que não pode exibi-lo porque ia contra sua linha editorial.

A receita de Aécio para a corrupção

Por Beatriz Cerqueira

O Brasil precisa saber o que a gestão de Aécio Neves fez em Minas Gerais com relação às denúncias de corrupção. Hoje, o candidato tenta pautar o combate à corrupção no Brasil dando a entender que o Estado que ele governou está livre deste mal.

A verdade é que, com o controle que exerce nos órgãos fiscalizadores do Estado e o apoio da mídia amiga, o governo mineiro impediu que todas as denúncias de corrupção fossem investigadas. Ao longo dos últimos 12 anos, 12 tentativas de investigação foram bloqueadas - a maioria teve pouca ou nenhuma repercussão nos meios de comunicação mineiros.

Sobre a desconstrução de imagens

Por Geraldo Galindo

"O principal fenômeno político da atual sucessão presidencial tem sido, até o momento, o triunfo da ideologia da desconstrução. Depois de triturar Marina Silva, expurgando-a do segundo turno, a usina de demolição em que se converteu o Comitê de Dilma passa no moedor a imagem de Aécio" (Josias de Souza, colunista do do Portal UOL/Folha de São Paulo).

Sou de direita com muito orgulho

Por Renata Mielli, no blog Janela sobre a palavra:

Há alguns anos atrás, a afirmação acima poderia soar estranha. Mas hoje não mais.

No final da década de 80 e nos anos 90, o regime militar que governou o Brasil por 25 anos não era apenas uma memória do passado. Era algo muito presente. Defender a ditadura ou se dizer de direita era uma coisa que se aproximava do politicamente incorreto, dava vergonha, certo medo de como os outros iriam me julgar. Era como remar contra a maré da democracia. Isso não significa que estufar o peito e se dizer de esquerda era algo mais em voga.

Fascistóides “lotam” ato pró-Aécio em SP

Por Altamiro Borges

Na quarta-feira (22), os tucanos realizaram um ato de apoio ao cambaleante Aécio Neves em São Paulo. A marcha reuniu alguns ricaços e vários fascistóides. Num primeiro momento, o comando da Polícia Militar estimou que havia mil pessoas; na sequência, num toque de mágica, avaliou em 5 mil presentes. O ex-presidente FHC até deu as caras, mas logo sumiu. O ex-jogador Ronaldo, o “fenômeno” do oportunismo, também apareceu. Um dos donos do falido Estadão, Fernão Lara Mesquita, desfilou com um cartaz que mostra bem a falta de caráter dos barões da mídia: “Foda-se a Venezuela”. E o deputado-sindicalista Paulinho, da Força, cumpriu o ridículo papel de liderar a marcha num caminhão de som.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Letícia Sabatella detona Aécio

Por Altamiro Borges

Tendo o patético Lobão como seu ícone no meio artístico, o cambaleante Aécio Neves parece desesperado. Na semana passada, a sua campanha divulgou um vídeo nas redes sociais com a imagem de vários artistas, dando a impressão de que todos o apoiariam. De imediato, a atriz Letícia Sabatella, famosa por suas posições progressistas e seu apoio aos movimentos sociais – em especial, o MST –, reagiu na sua página no Facebook:

Golpe da Veja. Processo e fim de anúncio!

Por Altamiro Borges

Em sua página no Facebook, a revista Veja já anuncia a sua “bomba” para a véspera da eleição presidencial. A capa é das mais tenebrosas: “Eles sabiam de tudo”. No fundo escuro, as fotos sombrias de Dilma e Lula. Na chamada de capa, o “vazamento ilegal” do depoimento à Polícia Federal do doleiro Alberto Youssef, um bandido notório brindado com uma “delação premiada e premeditada”. Ele teria denunciado que a presidenta e o ex-presidente conheciam o esquema de desvio de dinheiro da Petrobras. A “reporcagem”, que ainda não foi disponibilizada no site da revista, é a última cartada da mafiosa famiglia Civita para tentar dar sobrevida à cambaleante candidatura do tucano Aécio Neves.

Jovens da Bahia e o "Coração Valente"

Ibope e Datafolha incendeiam militância

Por Altamiro Borges

No final da tarde desta quinta-feira (23), o Ibope e o Datafolha divulgaram novas pesquisas sobre a corrida presidencial. Pela primeira vez, Dilma Rousseff ultrapassa Aécio Neves fora da sinistra “margem de erro”. No Datafolha, a petista aparece com 53% das intenções de voto contra 47% do cambaleante tucano. Já o Ibope apresenta uma vantagem ainda maior: Dilma com 54% e Aécio com 46%. Após a surpresa do primeiro turno, a mídia festejou a “disparada” do candidato do PSDB e alguns “calunistas” até decretaram que ele seria eleito com folga. Dilma enfrentou a “onda azul” e, na semana passada, já apareceu na frente do tucano, mas dentro da tal “margem de erro” (52% a 48%). Agora, ela amplia a diferença.

Dono do Estadão: "Foda-se a Venezuela"

Por Renato Rovai, em seu blog:




O senhor de meia idade que segura o cartaz agressivo e odioso contra um país e um povo vizinho se chama Fernão Lara Mesquita, um dos filhos de Ruy Mesquita e sócios do grupo O Estado de S. Paulo.

A foto foi feita pelo Tutinha, dono da Jovem Pan, que a publicou no seu Instagram. E foi produzida hoje, no ato pró-Aécio, realizado no Largo da Batata, em São Paulo.

Minas tem escola em prédio de motel

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

As portas das salas têm aquela abertura usada para preservar a intimidade dos casais na hora de servir bebidas e refeições do serviço de quarto. Guardam os números dos apartamentos frequentados no passado por casais de Teófilo Otoni, a cidade mineira de 150 mil habitantes que fica no vale do rio Mucuri.

É a Escola Estadual de Liberdade, localizada às margens da BR 116, em Lajinha, região rural. Desde 2011 ela funciona aqui.

O cabide de emprego de Aécio Neves

PSDB e a biografia de Aloysio Nunes

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Uma das acusações preferidas de aecistas cavernistas a Dilma Rousseff é a de que se trata de uma “ex-terrorista, assaltante de banco e subversiva”. Uma vez comunista, sempre comunista.

Se antes esse era um discurso de bolsonaros doentes, ganhou um estatuto mainstream. O senador Álvaro Dias, por exemplo, do PSDB, conseguiu enxergar uma bandeira cubana no clipe da Copa do Mundo. Aécio Neves, mesmo, falou para a adversária no debate do SBT que não continuaria dando dinheiro para “as ditaduras que você apoia”.

Cada profissão tem o Lobão que merece

Por Valter Pomar, em seu blog:

Quando a mídia quer dar aparência "objetiva" para as suas posições, é comum recorrer à "opinião isenta de um especialista".

Marco Antonio Villa é um destes "especialistas".

Sua "objetividade científica" pode ser medida pelo artigo publicado pela Folha de S. Paulo, no dia 23 de outubro de 2014.

Carga de ódio ameaça os gaúchos

Por Katarina Peixoto, no blog RS Urgente:

Com quanta carga de ódio se constrói um hospital? Quanto de raiva é requerido para contratar médicos dispostos a trabalhar no serviço público? Quanta repulsa é necessária para se ter pleno emprego numa região em que o emprego era escasso e as perspectivas de vida profissional, idem? Quantas buzinas, sob gritos de “ladrões”, “vai consultar com um médico cubano, f.d.p.”, “Vai para Cuba”, é preciso que se aperte, para abrir estradas e construir pontes?

A mídia e as ideias dominantes

Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Revista do Brasil:

O resultado do primeiro turno da eleição presidencial, especialmente em São Paulo, é exemplar. No estado mais rico do país, os números indicam e os contatos de rua confirmam, a existência do voto comum entre o magnata abastado do Jardins e os trabalhadores modestos, moradores das periferias. Na mídia está a explicação para essa comunhão no voto de vidas tão distantes. Ela unifica o discurso, apelando para mensagens de fácil assimilação e passa a repeti-las de forma incessante. Nesta campanha eleitoral os temas em destaque foram a tragédia de uma morte inesperada e a corrupção corroendo o país.

Do Cantareira para a Bolsa de Nova York

Por Fabio Serapião, na revista CartaCapital:

Desde o início do ano, o governador Geraldo Alckmin se esforça para encontrar um culpado pela crise de abastecimento que assola o Estado de São Paulo, em especial a capital. Em um primeiro momento, o alvo foi São Pedro, o santo com preferências partidárias que ordenou que suas nuvens permanecessem longe das terras bandeirantes. Agora, ao lado do candidato à Presidência Aécio Neves, novos responsáveis foram escolhidos. Enquanto para o governo paulista a ONU mente ao responsabilizá-lo pela crise, Aécio culpa o governo federal pela falta de água nas torneiras dos paulistas.

O espelho fascista de Merval Pereira

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Por Theófilo Rodrigues, no blog O Cafezinho:

Alguns dias atrás escrevi um artigo sobre as razões pelas quais as grandes empresas brasileiras de comunicação temem a reeleição da presidenta Dilma Rousseff. É sempre cansativo voltar a um mesmo assunto, mas a coluna de Merval Pereira no jornal O Globo de hoje obrigou-me a fazê-lo.

A força da internet nas eleições

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Como pesquisa é pesquisa e eleição é outra coisa, ninguém pode apostar hoje no resultado de domingo. Mas é certo que o eleitorado fez movimentos importantes nos últimos dias, que resultaram na inversão da vantagem numérica a favor de Dilma, apontada por duas pesquisas Datafolha seguidas. O instituto talvez tenha feito uma logo depois da outra como resposta aos questionamentos iniciais da candidatura de Aécio. Dilma pode não ter 52% (teria 49% no limite mínimo da margem de erro), e ele pode não ter 48 (tendo 51% no teto da margem de erro), persistindo, a rigor, a situação de empate técnico. Mesmo assim, a vantagem numérica está sendo um aceno da vitória para Dilma, embora até domingo muita coisa ainda possa acontecer. Haverá um debate na sexta-feira em que ambos apostarão todas as fichas.