quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

PT reage às tentativas de criminalização

Do blog de Zé Dirceu:

A exemplo da bancada na Câmara, que já levou ontem seus questionamentos à Procuradoria Geral da República (PGR) e ao Ministério da Justiça, a direção do PT, à frente o presidente nacional do partido, ex-deputado Rui Falcão, criticou as investigações da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público na Operação Lava-Jato, que apura denúncias relacionadas à Petrobras.

Movimentos sociais apostam na unidade

Por Mariana Serafini, no site da UJS:

Na noite desta quarta-feira (11) a sede nacional do Barão de Itararé foi palco para um debate sobre os desafios dos movimentos sociais na atual conjuntura política do Brasil. Participaram da mesa a presidenta da UNE, Virgínia Barros; o dirigente do MST, João Paulo; e o dirigente nacional do MTST, Guilherme Boulos. A mediação ficou por conta da militante do núcleo de São Paulo do Barão, Ana Flávia Marques.

A busca da unidade do movimento social

Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:

'O Governo Dilma e os movimentos sociais' foi o tema do debate promovido na noite de ontem (11) pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, transmitido via Web pelo coletivo Mídia Ninja. No evento, João Paulo Rodrigues, integrante da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), resumiu a preocupação dos movimentos com a conjuntura adversa de crise econômica e o papel da esquerda neste início de segundo mandato de Dilma Rousseff. Segundo ele, há um “déficit organizativo” e dificuldade de união entre as diversas forças progressistas.“Temos 1,5 milhão de pessoas assentadas e isso não se transforma em 1 milhão de pessoas nas ruas fazendo luta”, disse Rodrigues.

Governo Dilma e os movimentos sociais

Por Bruno Pavan, no jornal Brasil de Fato:

Complexa. É assim que os movimentos sociais definiram a situação política no Brasil no início deste segundo governo da presidenta Dilma Rousseff, em encontro realizado nesta quarta-feira (11), na sede do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, em São Paulo.

Estavam presentes Guilherme Boulos, coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), João Paulo Rodrigues, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e Vic Barros, presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE).

Dilma deve um brinde ao Syriza

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Depois de passar o primeiro mandato colecionando antipatias e mau humor entre governantes da União Européia em função das críticas públicas aos programas de austeridade adotados pelo Velho Mundo depois da crise de 2008/2009, Dilma Rousseff está perdendo o prazo para fazer um brinde de simpatia pela vitória do Syriza e de seu líder, Alexis Tripas, na Grécia.

Um novo mundo é possível?

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Izaías Almada, no Blog da Boitempo:

“Quanto riso, ó, quanta alegria.
Mais de mil palhaços no salão…”
– Zé Kéti


Sempre tive grande fascínio pelo cinema, desde o momento em que fui levado pelo meu pai para assistir ao clássico Fantasia com os famosos bonecos da Disney. O mundo cicatrizava as feridas de uma segunda guerra mundial e eu, na inocência dos meus quatro anos de idade, não tinha a menor ideia do que se passava além dos muros da nossa casa. Contudo, fiquei conhecendo o rato Mickey, aprendiz de feiticeiro, na divertida sequencia com a vassoura e as baldes.

Na mala de Cunha, vem aí 'distritão'


Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Da coluna da Ilimar Franco, hoje, em O Globo:

“A proposta do vice Michel Temer de instituir o distritão ganha corpo no Congresso. O PMDB está fechado com o modelo que acaba com o voto de legenda. Este tem sido uma vantagem para o PT, sigla com o dobro de simpatizantes do segundo colocado. No distritão serão eleitos os mais votados. As cúpulas do PP, PR e PTB aprovam. O ministro Gilberto Kassab (Cidades) garantiu o apoio do PSD. O DEM, que preside Comissão da Reforma Política com o deputado Rodrigo Maia, também caminha nessa direção. Esses partidos somam 223 votos. Resta saber o que fará o PT, que não tem votos para aprovar o voto em lista. Eles podem ajudar a construir a mudança ou obstruir qualquer proposta que não seja a sua.”

O sonho dos golpistas contra Dilma

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Em meados de 1991, a imprensa começou a divulgar denúncias envolvendo o círculo próximo de Fernando Collor de Mello, como ministros, amigos e até a então primeira-dama, Rosane Collor. Menos de um ano depois (em maio de 1992), a revista Veja, que construíra a imagem dele como “caçador de marajás”, publica entrevista de Pedro Collor de Mello, irmão do presidente, em que este denunciou o dito esquema de corrupção, que envolvia o ex-tesoureiro da campanha colorida, Paulo César Farias.

Momentos decisivos e urgentes!

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Reproduzo abaixo um trecho de post publicado hoje no blog do Nassif, de Motta Araujo. Volto em seguida.

“O clima nas empreiteiras é PAVOROSO, dois terços das mesas vazias, não estão pagando seus fornecedores grandes, médios e pequenos, estão demitindo em massa, os executivos presos, segundo me disse um colega de um deles hoje, estão destruídos, não servem para mais nada.

Governo tucano e o caos no Paraná

Por Diógenes Brandrão, no blog As Falas da Pólis:

No Paraná, terra do juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas ações penais decorrentes da Operação Lava Jato, que investiga os esquemas que há décadas desviam dinheiro em negociações entre a Petrobras e agentes públicos, lobistas e grandes empreiteiras, os servidores estaduais dizem que seus direitos estão ameaçados, mas o governo alega que não são direitos e sim privilégios adquiridos.

Aborto, Cunha e o cadáver de quem?

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Recém-eleito presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirmou, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, que a ampliação do direito ao aborto só será votada passando-se por cima do seu cadáver.

E, enquanto isso, passamos por cima de cadáveres de mulheres que são levadas a realizar abortos de forma clandestina. Esses corpos se acumulam pelo país diante da hipocrisia, do machismo, da intolerância, do falso moralismo e do fundamentalismo.

Fala Gabrielli, ex-presidente da Petrobras

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Participei, na noite da última segunda-feira (9/2), de um bate-papo entre o ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, e um grupo de blogueiros, no Centro Barão de Itararé, em São Paulo. Estiveram presentes, entre outros, Paulo Henrique Amorim, o anfitrião Miro Borges, Rodrigo Vianna, Maria Inês Nassif e Palhares. Ao longo de mais de duas horas de conversa, Gabrielli defendeu as realizações de sua gestão ("o legado deste período tem que ser resgatado") e criticou a tentativa da mídia e da oposição de inviabilizar a Petrobras, ao criminalizarem a empresa a partir de atos de corrupção cometidos por pessoas.

Petrobras e a apatia do governo

Por Glauco Faria, no blog do Rovai:

Desde o início da operação Lava Jato, quando evidências de formação de cartel de empreiteiras e desvios na Petrobras começaram a vir à tona, a mídia tradicional tem adotado uma linha narrativa que tem sido a tônica dos últimos anos. Mas, no caso específico da estatal, também está posta de forma explícita a forma como os grupos midiáticos querem que a companhia seja conduzida.

Empório Brasil de notícias

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Jornalistas bem posicionados na mídia tradicional costumam justificar o clima de guerra que a imprensa mantém e estimula contra a aliança partidária que governa o Brasil desde 2003 com a frase produzida pelo falecido artista plástico, tradutor e humorista Millôr Fernandes (1923-2012), segundo o qual “imprensa é oposição; o resto é armazém de secos e molhados”. No entanto, como é prática na imprensa brasileira, a frase anedótica é repetida fora de seu contexto, no mesmo processo utilizado para falsear investigações, manipular indicadores e distorcer declarações.

Grécia decide não retroceder

No site Outras Palavras:

Com semana difícil pela frente para a Grécia, e sob pressão crescente dos credores, o primeiro-ministro Alexis Tsipras apresentou ontem ao Parlamento seu programa político de governo, prometendo implementar as promessas pré-eleitorais de revogar medidas de austeridade, embora não todas ao mesmo tempo. “Temos um único compromisso – servir aos interesses do povo e ao bem da sociedade” – disse Tsipras, acrescentando que é decisão irrevogável de seu governo implementar “integralmente” as promessas de campanha.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

O PT e o esgotamento de um modelo

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador: 

Não há nenhuma dúvida de que o governo petista e o próprio PT enfrentam a crise mais grave desde que Lula chegou ao poder em 2003.

Muito mais grave do que a do Mensalão em 2005: naquela época a Economia não estava à beira da recessão, e o núcleo dirigente do PT e do governo era mais consistente.

Ricardo Noblat, o âncora cascateiro

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O âncora americano Brian Williams foi suspenso de sua rede de televisão, a NBC, por seis meses.

Williams inventou uma história sobre sua passagem pelo Iraque há doze anos. Ele teria sido vítima de uma emboscada. O helicóptero onde estava, contou, foi atingido por um disparo de RPG e o piloto mal conseguiu aterrissar.

O governador e a chacina na Bahia


Por Douglas Belchior, na revista CartaCapital:

Movimento negro e movimentos sociais, a partir da iniciativa da Campanha Reaja ou será morta. Reaja ou será morto da Bahia exigiram, nesta terça feira 10/02, uma retratação pública do governador do estado, Rui Costa (PT), em relação às suas declarações em defesa da ação que resultou na chacina de 13 jovens negros na madrugada do dia 6 de fevereiro, no bairro do Cabula, periferia de Salvador.

Globo convoca o 'Fora Dilma'

Da coluna "Notas Vermelhas", no site Vermelho:

Dando sequência ao que foi construído ao longo dos últimos meses, nesta terça-feira (10) a Globo, através do seu jornal impresso, convocou claramente o “Fora Dilma”.

A coluna Panorama Político, de Ilimar Franco, em O Globo, traz no título a seguinte informação: “O PSDB adota o ‘Fora Dilma’ ”. E na primeira linha: “O PSDB decidiu apostar no impeachment da presidente Dilma.” Ilmar também diz a data das manifestações pelo impeachment, 15 de março, convocado pelas “redes sociais”. A Globo usa o principal braço parlamentar do sistema de oposição (PSDB) para explicitar o que todos já sabiam: a tentativa de afastar a presidenta está a caminho.

O ódio cresceu 550% na América Latina

Por Antonio Lassance, no site Carta Maior:

O que há de comum entre Brasil, Argentina, Venezuela, Bolívia e Equador? Entre as inúmeras coincidências, a primeira é que eles são governados por partidos de esquerda.

Segunda coincidência: seus governos têm demonstrado uma inédita longevidade, a maioria com mais de uma década.

A linguagem e o horror

Por Tarso Genro, no site Sul-21:

Fui convidado para, periodicamente, escrever no Sul 21, do qual sempre fui um entusiasta. Sempre defendi a necessidade de termos, aqui no Rio Grande, um espaço de oxigenação alternativo aos meios de comunicação tradicionais. Um espaço que abrisse escotilhas para a divulgação de opiniões, fora do controle dos padrões empresariais, que caracterizam a chamada grande imprensa. Estes padrões, independentemente da qualidade e seriedade dos seus jornalistas, estão muito longe de esgotar a enorme pluralidade de vozes, necessárias para enriquecer um projeto democrático autêntico.

Homem-bomba tucano na CPI da Petrobras

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

O ex-gerente de Engenharia da Diretoria de Serviços da Petrobras Pedro Barusco, que fechou acordo de delação premiada, informou que começou a receber propina em 1997 ou em 1998, durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). De acordo com Barusco, o suborno era pago pela empresa holandesa SBM. Na época, ele ocupava o cargo de gerente de Tecnologia de Instalações, no âmbito da Diretoria de Exploração e Produção.

O encontro dos ativistas digitais de SP

O doce triunfo do chanceler Celso Amorim

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Quando viu Muammar Gaddafi fazendo gestos bruscos com um objeto na mão, dentro de uma tenda em um deserto nas proximidades de Trípoli, o então chanceler Celso Amorim chegou a imaginar que o líder líbio estava se autoflagelando diante de convidados importantes: o presidente Lula, o líder nicaraguense Daniel Ortega e o ex-presidente argelino Ben Bella.

Mas, não se tratava de um gesto de caráter religioso. Na verdade, Gaddafi usava uma espécie de abanador de fibra vegetal para se livrar das moscas que infestavam o ambiente.

Jandira Feghali detona censura da Globo

Grupo Abril desaba. “Veja” sobreviverá?

Por Altamiro Borges

No início de janeiro, os funcionários do Grupo Abril, que edita a asquerosa revista “Veja”, foram surpreendidos na chegada ao prédio da empresa, na capital paulista. O busto do fundador do império midiático, Victor Civita, havia sido retirado do hall de entrada. Em grave crise financeira, a empresa foi obrigada a devolver metade do espaço à Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, que é dona do edifício. Agora, eles recebem outra notícia preocupante. A Abril Educação, que era considerada a fonte de sustentação das revistas do grupo, acaba de ser vendida para o fundo de investimentos Tarpon. O clima nas redações é de suspense e temor. Antes desta negociação, a empresa já havia fechado vários títulos e transferido outros, num processo agonizante que já estende há três anos. Agora, ninguém sabe qual será o futuro das publicações que restaram do Grupo Abril.

Cunha apressa contrarreforma politica

Por Altamiro Borges

O lobista Eduardo Cunha, novo presidente da Câmara Federal, está decidido a fazer muitos cadáveres na política nativa. Nesta terça-feira (10), num gesto de pura provocação, ele indicou um deputado direitista, Rodrigo Maia (DEM-RJ) – filho do ex-prefeito César Maia –, para presidir a comissão especial que analisará as propostas da reforma política. Já para sua relatoria, ele bancou um fiel aliado – o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI). Além disso, ele excluiu o PT, maior partido da Casa, dos principais cargos do colegiado. A ação truculenta foi saudada pela oposição demotucana e pela mídia partidarizada.

Aécio está histérico. Qual o motivo?


Por Altamiro Borges

Aécio Neves sempre foi visto como um típico político mineiro. Conciliador e cordato, ele se jactava de seguir as lições do seu avô, Tancredo Neves. A partir da campanha eleitoral do ano passado, ele mudou radicalmente de postura. Passou a babar ódio! Imaginava-se que era pura jogada de marketing. Após o pleito, porém, o derrotado nas urnas radicalizou ainda mais sua conduta. Afirmou que Dilma fora reeleita por “uma organização criminosa”; pediu a recontagem dos votos; em vídeo, apoiou marchas golpistas; e flertou com a ideia do impeachment de Dilma. Na semana passada, o senador até bateu boca com o presidente da Casa, Renan Calheiros. Com a sua barba por fazer, ele pareceu ainda mais colérico. Até seus pares estão surpresos com o seu total descontrole. Qual seria o motivo de tamanha agressividade depois de passadas as eleições?

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Corrupção e imorais da “moralidade”

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Num editorial que só pode ser crível para a famosa e crédula Velhinha de Taubaté, do Luís Fernando Veríssimo, O Globo sai hoje, outra vez, em defesa da institucionalização da corrupção nas campanhas eleitorais.

Diz o jornal que “entorta-se a discussão, partindo de episódios pontuais, para generalizar a questão” sobre o fato de empresas irrigarem, a seu gosto, com milhões de reais, a campanha eleitoral de candidatos a deputado, senador, prefeito, governador e Presidente da República.

Os sinais da crise política no Brasil

Editorial do jornal Brasil de Fato:

A cada dia se consolida o cerco conservador que as forças neoliberais estão impondo sobre o governo Dilma. Impressiona, inclusive, a rapidez e eficiência dessa ofensiva. Posturas ingênuas como a simples condenação moralista de que a direita quer viabilizar um terceiro turno não ajudam. É a luta política!

O jumento e o neomilitante de direita

Por Cesar Mangolin, em seu blog:

Um jumento em disparada faz algum estrago… Um bando deles faz mais ainda. Inconsequentes, não darão a devida importância para os danos que podem causar, apenas correm, destruindo tudo ao redor. Nem mesmo fazem ideia de quem abriu a porteira, talvez propositalmente.

Os neo-militantes de direita agem assim. Tomam problemas seculares do Brasil (como a corrupção) como se fossem obras dos últimos governos; atribuem à presidência da República responsabilidades de outras instâncias, inclusive responsabilidades dos abridores de porteiras bicudos que povoam nosso país e não se conformam com a derrota sofrida nas urnas.

JN "esqueceu" valorização da Petrobras

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A edição do Jornal Nacional de segunda-feira, 9 de fevereiro, gastou 4 minutos e 49 segundos para dizer que, de 2008 a 2015, a Petrobrás, devido ao que os famigerados “especialistas” da Globo chamaram de “erros de gestão”, perdeu cerca de ¾ de seu valor de mercado, passando de 510 bilhões de dólares há 7 anos para 116 bilhões de dólares hoje.

O impeachment e a hipocrisia política

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Antes, meus parabéns ao Ministério Público Federal pelo excelente portal de corrupção que acaba de lançar.

http://www.combateacorrupcao.mpf.mp.br/

Tenho duras críticas ao MPF, acho que a instituição tornou-se, há tempos, um instrumento da reação.

Casos que envolvem tucanos são sempre esquecidos em gavetas erradas, ou demoram tantos anos que prescrevem.

Dilma e Datafolha: Chamem o marqueteiro

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Como resposta à pesquisa Datafolha que mostra uma forte queda na sua popularidade e na aprovação de seu governo, a presidente Dilma Rousseff anuncia um plano de comunicação. Segundo o Estado de S. Paulo, a presidente decidiu dar mais entrevistas e chegou a cogitar um pronunciamento em cadeia de rádio e televisão após o carnaval, de acordo com inconfidência de um ministro que pediu ao jornal para não ser identificado.

Petrobras perde feio na comunicação

Por Glauco Faria, no blog do Rovai:

Fórum participou na noite desta segunda-feira (9) de um bate-papo informal promovido pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé com o ex-presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli. Da conversa, que teve pouco mais de duas horas, foi possível colher informações sobre a atual situação da maior empresa brasileira e também uma certeza: a Petrobras está perdendo feio a batalha da comunicação.

A subserviência do ministro da Justiça

Por Breno Altman, em seu blog:

O ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, deu entrevista à TV Veja.

Pouco importa o conteúdo do que disse, pois relevante é a simbologia do fato.

Como é possível, a essa altura do campeonato, sem ferir a credibilidade do PT e do governo, um de seus principais integrantes ser cordial e afável com a revista que trata Dilma, Lula e outros dirigentes petistas como bandidos?

A construção da mídia contra-hegemônica

Por Jadson Oliveira, no blog Evidentemente:

Creio que não precisaríamos chegar à eleição de Eduardo Cunha para a presidência da Câmara dos Deputados, com um placar acachapante, para constatar o avanço das forças (e também dos valores culturais) da direita no Brasil. Isso já poderia ser detectado bem antes.

E creio que os partidos e movimentos sociais (e também parcelas do governo do PT/Dilma/Lula), envolvidos na luta democrática, popular e de esquerda, não terão bala na agulha para enfrentar tal situação se não construir uma potente mídia contra-hegemônica.

O Brasil da mídia e o Brasil de verdade

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Vago ao acaso pela internet na manhã desta segunda e topo com dois artigos que, diferentes em vários pontos, são iguais no desalento, na neurastenia e no pessimismo.

Um é de Mino Carta e o outro de Vinicius Mota, secretário de redação da Folha.

O de Mino diz no subtítulo: “O Brasil vive um momento sombrio de extrema gravidade e Dilma tem de agir depressa para evitar o pior.” Mino pergunta: “Ainda dá tempo?”

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Governo Dilma: Ainda dá tempo?

Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

A torre de babel, emblema de uma ciclópica confusão, vale como metáfora da situação do Brasil neste exato instante. Vejamos. O PT em frangalhos a amargar uma monumental derrota parlamentar que entrega ao PMDB o comando do Congresso, com risco imponente para a continuidade do governo de Dilma Rousseff. O PSDB de Fernando Henrique a adubar a ideia do golpe via impeachment. O ajuste fiscal em pleno andamento com a tola promessa de ser pequeno enquanto o desemprego cresce e a recessão bate às portas. A Petrobras em crise aguda enquanto o juiz Moro estende o raio de ação da Operação Lava Jato em busca do epicentro da corrupção além das fronteiras da empresa petrolífera, nas próprias entranhas do poder. A iminência do drástico racionamento da água em São Paulo, ao passo que outros pontos cruciais sofrem a ameaça de serem logo engolidos pela calamidade. E a crise energética próxima da eclosão.

Datafolha e o circo midiático

Por Dayane Santos, no site Vermelho:

Enfrentando um ataque sistemático da grande mídia, o governo da presidenta Dilma Rousseff tem a sua primeira avaliação do segundo mandato. Com o circo midiático montado em torno das investigações da Operação Lava Jato sobre a corrupção na Petrobras - que até agora só tem um alvo: o PT -, a pesquisa Datafolha indica que a avaliação ótima/boa da presidenta está em 23%, enquanto aqueles que a consideram ruim/péssima está em 44%.

Falta uma ponte entre o apelo e a rua

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Soa angustiante a dissociação entre o gesto e o seu efeito.

Entre o apelo e o desdobramento.

Entre o alerta do abismo e a impotência para deter o comboio.

De novo, no evento dos 35 anos do PT, lideranças do partido, entre elas a do ex-presidente Lula, expuseram diagnósticos corretos sobre a ofensiva conservadora no país, denunciaram o golpe dissimulado, como de hábito, faxina moralizante; conclamaram o partido a sacudir a letargia, ir às ruas, lutar, resistir.

Porém... nada se move.

Não ao preconceito contra o PT

Por Nicolas Chernavsky, em seu blog:

Um casal chega para jantar em um restaurante de classe média, e se senta em uma mesa. Alguns minutos depois, uma pessoa que está sentada em uma mesa ao lado, chama o garçom e diz: “Quero mudar de lugar porque não quero sentar perto dessas pessoas”, e indica a mesa em que está o casal mencionado. Estamos no sul dos Estados Unidos dos anos 60 do século XX e se trata de um casal descendente de africanos? Não, estamos em São Paulo no final de 2014 e se trata de um casal em que uma das pessoas veste uma camisa do PT

O combate aos golpistas do PSDB

Por José Reinaldo Carvalho, no blog Resistência:

As manobras golpistas da oposição neoliberal e conservadora, encabeçada pelo PSDB de FHC, Aécio, Serra et caterva, com o indeclinável apoio da mídia monopolista privada, continuam no centro da conjuntura política nacional. A ordem do dia do comando oposicionista é encurralar a presidenta Dilma Rousseff, gerar instabilidade política, semear clima de ingovernabilidade, criminalizar o Partido dos Trabalhadores e as organizações do movimento sindical, estudantil e popular. O roteiro prevê o impeachment ou qualquer outra forma de afastamento da mandatária do poder.

O auto-de-fé de Graça Foster

Por Patrick Mariano, no blog Viomundo:

Nelly Senff é uma doutora em engenharia química que em 1975 resolve sair do leste para oeste de Berlim em busca de uma nova vida com o filho Alexej, após a morte do namorado. A vida nova na Alemanha Ocidental esbarra na difícil experiência de morar em um centro de refugiados e nos intermináveis e torturantes interrogatórios a que é submetida.

Aos poucos, descobre que a burocracia estatal da qual quis fugir e a insensibilidade impregnada nos procedimentos e processos administrativos não é muito diferente de um lado a outro. No Ocidente, fica à mercê do serviço secreto dos EUA que impiedosamente a coloca num jogo cruel de incontáveis interrogatórios sobre seu namorado. A ação faz com que Nelly desenvolva o medo e a desconfiança de tudo e de todos, até mesmo sobre a veracidade da morte do pai de seu filho. O processo pode despertar quadros paranoicos e isso Kafka bem ilustrou.

O Estado é uma entidade política

Por Emir Sader, na Rede Brasil Atual:

Há uma tendência no governo a considerar o Estado como uma máquina para implementar políticas. Se uma peça não funciona, ela é trocada, mas não se altera nada o caráter que uma certa visão tecnocrática tem do Estado como coisa, como administração, mas não como entidade política, de direção geral da sociedade.

Dilma paga a conta pelo silêncio

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Um mês depois do início do segundo mandato, Dilma Rousseff atinge um nível deprimente de impopularidade. A queda nos índices de aprovação não é uma surpresa. Mas é importante discutir o que está por trás disso.

Nossos analistas econômicos continuam anunciando um apocalipse que insiste em não mostrar sua cara - ao menos até agora. O desemprego não aumentou. A inflação também não disparou. Não há novidade na Operação Lava Jato, que segue seu curso de espetáculo midiático.

Dilma e a comunicação: "Virem-se"

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

São curiosos esses tempos de crise e de vácuos de poder.

Recentemente foi divulgada uma entrevista de Jango com John Foster Dulles, o brasilianista, em 15 de novembro de 1967.

Na entrevista, um mea culpa: “Goulart disse que em seus esforços para promover reformas estruturais, ele fez concessões demais a grupos políticos no Brasil”.

Datafolha, Dilma e o preço do silêncio

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Era de se esperar o resultado da pesquisa Datafolha que registra o despencar da aprovação do Governo Dilma Rousseff.

Eu já havia sido avisado na rua e até mesmo em casa, agora que os (benditos) temporais sobre o Rio de Janeiro fizeram ser frequentes as interrupções no fornecimento de energia, pois ouço um vizinho esbravejar , nessas horas, contra a “maldita Dilma” , embora não seja ela quem faz caírem raios nem soprarem ventanias e a empresa de energia ser chilena, privatizada pelo PSDB (Marcello Alencar e Fernando Henrique).

Propina no governo FHC não dá manchete

Por Altamiro Borges

Desde quinta-feira (5), os jornalões e as emissoras de rádio e tevê não param de bater bumbo sobre a suposta “propina de R$ 200 milhões” do PT. O bombardeio se baseia nas denúncias de Pedro Barusco, ex-diretor da Petrobras envolvido no esquema de corrupção da estatal. Tentando gozar das benesses da chamada delação premiada, ele “teria dito” – em mais um vazamento seletivo e criminoso – que o partido recebeu “aproximadamente” este montante. Não apresenta qualquer prova e nem precisava. A mídia já julgou, condenou e fuzilou o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari. Ela só deixou de dar destaque para outro “pequeno detalhe” do depoimento de Pedro Barusco: “O ex-gerente da Petrobras diz ter recebido propina desde 1997”, relatam os jornalistas Fausto Macedo e Mateus Coutinho, do Estadão. Mas este fato – que envolve diretamente o “ético” FHC e outros tucanos de alta plumagem, não mereceu manchetes. O Jornal Nacional, da TV Globo, nem sequer mencionou este trecho do suspeito depoimento.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Lula, Dilma e o golpismo midiático

Por Altamiro Borges

Os discursos de Dilma e Lula na festa de aniversário de 35 anos do PT, na sexta-feira (6) em Belo Horizonte (MG), continuam rendendo reações histéricas dos “calunistas” da mídia privada. Merval Pereira (o “imortal” da Globo), Eliane Cantanhêde (a “massa cheirosa” que trocou a Folha pelo Estadão), Reinaldo Azevedo (o “criador de galinhas” da Veja) e muitos outros ficaram irritados com as críticas da presidenta e do ex-presidente. Afirmam que os pronunciamentos visaram “censurar” a coitadinha da imprensa, já tão perseguida no Brasil! A reação irada destes colunistas, que chamam o patrão de companheiro e mantêm intimas relações com o tucanato, mostra que Dilma e Lula acertaram no tom ao denunciar as manipulações da mídia. Não dá mais para aceitar calado tantas mentiras, intrigas e distorções do famoso “partido da imprensa golpista (PIG)”.