segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

O seu voto depende de Gilmar Mendes

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Aconteceu o que muita gente já imaginava que ocorreria quando o presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, entregou – sob os protestos do Ministério Público, registre-se – a Gilmar Mendes as contas da campanha de Dilma Rousseff.

“Técnicos” (não se diz quais) do Tribunal teriam pontado irregularidades em “13% das entradas” (não se diz quais) e “5% das saídas” (também não se diz quais) de recursos usados na campanha.

Datafolha frustra viúvos da ditadura

Por Altamiro Borges

A pesquisa Datafolha divulgada neste final de semana serviu como um banho de água fria – se ainda é possível este luxo em São Paulo – para os saudosos da ditadura que participaram da marcha contra o governo Dilma no sábado (6). Alguns devem ter ficado com a mesma sensação do patético Lobão, que confessou ser um “otário”. Segundo o levantamento, apenas 12% dos entrevistados defendem a volta da ditadura militar no Brasil; 66% opinaram que a democracia é o melhor regime político para o país. Apesar da campanha de ódio destilada diariamente pela mídia, no seu jogo seletivo de escandalização da política, os brasileiros não se sensibilizaram com as propostas golpistas destes grupelhos fascistas.

Jornalistas criticam violência da PM

Por Altamiro Borges

Na semana passada, o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo fixou uma faixa gigantesca na fachada do prédio da entidade com o seguinte apelo: "Governador Alckmin: basta de violência da PM contra jornalistas”. Segundo a entidade, a mensagem permanecerá no local até que a agressão ao repórter do jornal Lance!, Bruno Cassucci, seja investigada e os responsáveis sejam punidos. Durante um jogo no domingo retrasado (30), o profissional foi mais uma das vítimas da truculência da polícia. O sindicato também divulgou nota condenando a postura autoritária do governo tucano de São Paulo. 

Band extingue 4 programas. É a crise!

Por Altamiro Borges

A explosão da internet e a perda contínua de credibilidade, entre outros fatores, têm agravado a crise do modelo de negócios da mídia tradicional. Na semana passada, o Grupo Bandeirantes anunciou que extinguirá quatro programas a partir de 31 de dezembro. O principal é o Tá Na Tela, apresentado por Luiz Bacci, que está no ar há apenas quatro meses e foi o maior investimento da emissora neste semestre. Também deixarão de ser veiculados o Polícia 24H, o Sabe ou Não Sabe e o Zoo. Ainda não há informações seguras se a extinção dos programas resultará em mais demissões na Band.

Danuza Leão não vai a Paris!

Por Altamiro Borges

Alegando dificuldades financeiras, os advogados da colunista "chique" Danuza Leão - aquela mesma que reclamou da presença do porteiro do seu prédio numa viagem a Paris - "se todo mundo fosse rico, a vida seria um tédio" - conseguiram evitar que a sua cliente desembolse R$ 1 mil pelos custos de um processo movido contra o Grupo Folha. Eles usaram um expediente da Justiça que garante às pessoas que comprovam insuficiência de recursos o direito de solicitar ajuda jurídica gratuitamente. Danuza Leão perdeu a ação contra a empresa da famiglia Frias e ficou livre de todos os custos do processo.   

Aécio vai à praia e Serra reaparece

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

"Cadê os parlamentares? Cadê o Aécio, cadê o Caiado? Estou pagando de otário!".

A queixa do roqueiro performático Lobão, agora transformado em garoto propaganda das manifestações contra o governo, tinha sua razão de ser. Afinal, foi o próprio candidato derrotado Aécio Neves, em pessoa, acompanhado por outros expoentes tucanos, quem convocou o protesto de sábado, na avenida Paulista, em São Paulo.

As ramificações de Eduardo Cunha

Por Hylda Cavalcanti, na Rede Brasil Atual:

O ano de 2015 começará com um novo fator de risco nas costas da chamada base aliada do governo: o “risco Eduardo Cunha”, como tem sido chamado o período tenso que antecede a eleição para a presidência da Câmara dos Deputados, em fevereiro. O risco se dá não apenas para o governo, como também para alguns setores da oposição que têm pé atrás com o político de estilo agressivo e bem articulado que há anos figura como um dos mais poderosos do país. Cunha, líder do PMDB na Câmara e candidato ao comando da Casa, é um dos mais polêmicos a sentar na cadeira de deputado federal nos últimos tempos e foi o quinto mais votado do Rio de Janeiro, com 150.616 votos.

Novo ministério e gabinete de guerra



Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Ao longo desta semana, a presidente Dilma Rousseff deve anunciar novos nomes para o ministério. É uma nova safra de nomeações, depois que a equipe econômica foi definida. Será uma decisão crucial para seu governo, que enfrenta um drama já identificado: ganhou a eleição mas não recuperou o controle do aparelho de Estado.

domingo, 7 de dezembro de 2014

O debate sobre golpe e impeachment

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Debate acirrado, numa lista de amigos que trocam mensagens por e-mail.

Há os que acreditam que a campanha pelo impeachment de Dilma caracteriza um golpe, dentre eles o Eduardo Guimarães e o Luís Nassif. Breno Altman discorda, alegando que o que a direita busca é enfraquecer o PT.

O otário que acreditou em Aécio

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Um protesto pode virar, perfeitamente, uma comédia, como se viu hoje em São Paulo.

O mais difícil é saber quem foi o palhaço principal.

São três os candidatos: Aécio, Lobão e Serra. Francamente, estou em dúvida sobre qual foi mais ridículo.

Folha manipula pesquisa Datafolha

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

No último sábado, o autor deste site gravou participação em um programa de debates da TV dos Trabalhadores (TVT) sobre política. Participaram comigo da mesa de debates Laurindo Lalo Leal Filho, sociólogo, jornalista e professor de Jornalismo da ECA-USP, e Renata Mielli, jornalista e membro da diretoria do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.

Moro é casado com advogada do PSDB

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A “República do Paraná”, que investiga a corrupção na Petrobrás, se revela, cada vez mais, um núcleo ultra-tucano.

Vejamos.

Os delegados federais da Lava Jato são tucanos tão descarados que operam nas redes xingando Lula, o governo, e dando loas a Aécio Neves.

Aécio faz o marketing do ódio

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

A Fel-lha (no ABC) descobriu que o Aécio Never babar de ódio não passa de marketing eleitoral:

O fantasma da censura e os zumbis

Por Renata Mielli, no blog Janela sobre a palavra:

Ressuscitar fantasmas e transformá-los em zumbis a atazanar a vida das pessoas é um recurso bastante utilizado em Holywood e tem sido muito adotado, também, pelos donos dos meios de comunicação privados no Brasil e em outros países. Neste caso, o fantasma da censura é evocado para criar pânico na sociedade e colocar todos contra qualquer proposta de regulação dos meios de comunicação.

Ódio de classe não admite conciliação

Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

Depois de debater com André Lara Resende e Paulo Guedes, em São Paulo, na semana passada, Thomas Piketty confessou a CartaCapital: “Não sabia que teria de me encontrar com homens de negócios”. De fato, os organizadores da singular tertúlia atiraram Piketty a uma cilada, não fosse ele capaz de impagável ironia voltairiana.

Liberdade de expressão e democracia

Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Revista do Brasil:

O país que se orgulha de estar entre as dez maiores economias do mundo, é uma das raras democracias em que os meios de comunicação agem sem limites, atuando apenas segundo os interesses de quem os controla. As vozes dissonantes ainda são sufocadas. Dessa forma, a democracia deixa de funcionar plenamente por não contar com um de seus principais instrumentos: a ampla circulação de ideias. Para enfrentar o problema é necessária uma regulação da mídia, capaz de ampliar o número de pessoas que têm o privilégio de falar com a sociedade.

Vida bandida: Aécio dá o cano em Lobão

Da revista Fórum:

O cantor Lobão saiu “de luto” da manifestação realizada no último sábado (6) contra a presidenta Dilma Rousseff (PT), em São Paulo. Se antes do ato, ele se mostrava animado – chegou a postar em seu perfil no Twitter a mensagem “HOJE O CHÃO DA PÁTRIA IRÁ TREMER!!!”–, ao fim, demonstrou frustração. O tweet que encerrou sua participação no protesto dizia: “Gente, infelizmente tive mas uma vez que sair da passeata por todos os motivos que expus ontem. Estou de luto”. Duas possíveis razões: a presença de manifestantes pró-intervenção militar e a ausência de Aécio Neves.

Jornalismo bandido quer PT fora da lei

Por Breno Altman, em seu blog:

Não demorou para um dos menestréis do neoconservadorismo, Reinaldo Azevedo, colocar as garras de fora e entregar as intenções de sua trupe.

O sonho de consumo da cloaca vai além do impedimento de Dilma Rousseff. Não é à toa que o mais recente artigo do autor, publicado na Folha de S.Paulo dessa sexta-feira, ergue a bandeira da cassação do PT.

Mensagem de paz e cooperação da Unasul

Editorial do site Vermelho:

Reveste-se de enorme significado não só para a América do Sul, mas também para a vida política internacional a Cúpula de chefes de Estado da Unasul (União das Nações do Sul), realizada na Metade do Mundo, no Equador, na última sexta-feira (5).

Seu valor está muito além do simbolismo contido na inauguração de um arrojado edifício de linhas futuristas na latitude zero, que marca geograficamente o centro do planeta, “onde os povos ancestrais adoravam o deus Sol e festejavam suas colheitas” - como assinalou o presidente Rafael Correa, anfitrião do encontro -, e da justa homenagem a Nestor Kirchner, que dá nome ao edifício. O ex-presidente argentino, falecido em 2010, foi o primeiro secretário geral do organismo e um convicto lutador pela causa da integração das nações sul-americanas.

A integração regional não é notícia

Por Vanessa Martina Silva, no blog Diferente, pero no mucho:

Enquanto a TeleSUR transmitia ininterruptamente as falas e o ato cultural que marcou a inauguração da sede da Unasul na tarde desta sexta-feira (05/12), a GloboNews transmitia entrevista com a ex-candidata à presidência pelo Psol Luciana Genro e o principal telejornal do país, o Nacional, da mesma Rede Globo, ignorou solenemente a reunião realizada no Equador e que reuniu mandatário e representantes dos 12 países sul-americanos.

Aécio, Lobão e a marcha golpista

Por Altamiro Borges

A direita golpista bem que se esforçou, mas voltou a se frustrar com a baixa adesão às suas marchas pelo impeachment de Dilma Rousseff neste sábado (6). Em São Paulo, segundo o comando da PM, o ato juntou 2 mil pessoas; em outras capitais, elas não lotaram um ônibus – com todos sentados e confortáveis. O empenho foi grande: o cambaleante Aécio Neves gravou vídeo conclamando a presença – mas ele mesmo não foi e alegou que estava “trabalhando” (finalmente!). Outros aloprados do PSDB, como José Serra, também postaram seus vídeos. Novamente ocorreram rachas e confusões. Lobão, o novo bobão da corte fascista, disse que foi tratado como “otário” pelos caciques tucanos.

sábado, 6 de dezembro de 2014

Serra, o sabotador, confessa o crime!

Por Altamiro Borges

Em atividade partidária na quinta-feira (4), o eterno candidato José Serra (PSDB-SP) confessou que fez de tudo para sabotar o projeto do governo federal de construção do trem-bala entre São Paulo e Rio de Janeiro. “Para a plateia de apoiadores, Serra disse ter inserido Campinas no traçado, quando ele ainda era governador de São Paulo e Dilma Rousseff, ministra da Casa Civil, para atrasar o projeto, que considerava ‘falido’”, relata a repórter Ana Fernandes, do Estadão. O objetivo do “sabotador” seria o de demonstrar a incompetência das gestões petistas. O atual senador até incluiu o nome de Luciano Coutinho, presidente do BNDES, na tramoia para inviabilizar a obra, mas este negou qualquer envolvimento.

Classificação indicativa corre perigo

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

A Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e TV (Abert) entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra a classificação indicativa. Na ação, o argumento seria de que o mecanismo “viola a liberdade de expressão das emissoras”. O julgamento começou em 2011 e está paralisado, mas quatro ministros já votaram favoravelmente à tese. O Supremo Tribunal Federal (STF) deve retomar a votação da Adin nos próximos meses.

Aécio, o lobinho, se junta a Lobão

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Como escrevi mais cedo, Aécio Neves aposta em “tacar fogo” na minoria que não se conforma com o resultado das eleições.

Agora convoca, pessoalmente, em vídeo postado no seu Facebook, para a nova marcha dos derrotados na Avenida Paulista, para amanhã.

América Latina e a vitória de Dilma

Por Monica Valente, na revista Teoria e Debate:

Terminamos o ano de 2014 com resultados eleitorais bastante auspiciosos na região latino-americana e caribenha. A despeito de terem sido processos de intensa disputa, as eleições deste ano em El Salvador, Bolívia, Brasil e Uruguai inscrevem na história de nossa região a vontade inequívoca de nossos povos de continuidade das políticas antineoliberais, de inclusão social, combate à pobreza, de integração soberana entre nossas nações e de construção de um mundo multipolar, de paz e solidariedade.

Aécio tornou-se o grandão bobo de FHC

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Nos anos 70 e 80, quando recomeçaram as manifestações estudantis, havia um tipo popular nas universidades paulistas, especialmente na USP e na Unicamp. Eram aqueles estudantes grandalhões e com raciocínios lentos que as lideranças colocavam na linha de frente das manifestações para levar porradas em nome delas.

Lava-Jato e o trensalão tucano

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Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

No dia 6 de dezembro de 2013, Mark William Gough, vice-chefe e diretor da Siemens AG, responsável por evitar internamente casos de corrupção, veio da Alemanha prestar depoimento voluntário na sede do Ministério Público Federal em São Paulo, colaborando com investigações sobre o pagamento de propinas para autoridade do governo tucano paulista em contratos relativos aos trens metropolitanos de São Paulo.

A mídia e a delação manipulada

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Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O esforço dos meios de comunicação para encontrar - de qualquer maneira - uma ligação da campanha de Dilma Rousseff com os recursos nas da operação Lava Jato superou um novo limite na fronteira que separa a boa fé da manipulação mais descarada.

A nova fase da Unasul

Por Emir Sader, no site Carta Maior:

Depois do seu lançamento, a Unasul deu passos importantes para constituir a região em um espaço de integração politica. Nessa primeira fase foi constituído o Conselho Sulamericano de Defesa, que permite à região resolver seus conflitos internos sem apelar à OEA. Foi assim que foi possível resolver os conflitos entre a Colômbia, o Equador e a Venezuela, assim como problemas internos à Bolívia. Da mesma forma, o Banco do Sul surgiu como forma de financiamento de projetos conjuntos regionais.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Lobão seguirá o conselho de Feliciano?

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A Câmara dos Deputados foi cenário de um encontro entre dois gigantes da política brasileira, cada um em sua trincheira. Dois nomes que mereciam já ter se cruzado, donos da mesma agenda, e que, por força das circunstâncias, só puderam trocar cumprimentos pessoalmente agora.

Foi na quarta feira, durante a votação do PLN 36, um dia depois do quebra-quebra nas galerias.

A urgência de elevar impostos dos ricos

Por Bruno Pavan, no jornal Brasil de Fato:

Um dos maiores trunfos do capitalismo é seu dinamismo e sua capacidade de se reinventar a cada crise que sofre. No século 19, Karl Marx havia desvendado esse mistério em O Capital, obra máxima que explicou o funcionamento do sistema que recém havia tomado corpo.

Desde então, já foram muitas as reinvenções do capitalismo. Os acordos de Breton Woods, assinados em 1944, foi uma das maiores delas, visto a urgência de ditar uma nova ordem econômica após a grande depressão de 1929 e a Segunda Guerra Mundial. Para não entregar os dedos, alguns anéis tiveram de ser cedidos pelos capitalistas.

Os caminhos da estagnação econômica

Por Luiz Gonzaga Belluzzo, no site da Fundação Mauricio Grabois:

"Não estamos cuidando de um problema de finanças públicas, mas das criaturas dos fluxos de capitais privados e dos atores financeiros." Richard Kozul Wright, diretor da Unctad

Em seu livro "The Road to Recovery", o economista Andrew Smithers demonstra que no período 1981- 2009 o investimento das empresas privadas, calculado sobre o PIB, caiu 3 pontos percentuais nas economias desenvolvidas. O investimento deixou de apresentar o comportamento cíclico de outros tempos em que os gastos com "capex" acompanhavam as flutuações da economia.

Os abusos dos delegados da Lava-Jato

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Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Saiu no blog do Gerson Camarotti, do Globo:

Decisão do STF de soltar Duque preocupa núcleo de investigação da Lava Jato

Integrantes da Polícia Federal que estão envolvidos com a Operação Lava Jato foram pegos de surpresa com a decisão do ministro Teori Zavascki de mandar soltar o ex-diretor da Petrobras Renato Duque. Eles demonstraram preocupação e avaliam que isso pode prejudicar essa fase da investigação.

O futuro do Uruguai, após Mujica

Por Thiago Domenici, no site Outras Palavras:

O médico oncologista Tabaré Vázquez, 74 anos, voltará a comandar o Uruguai a partir de março do ano que vem em substituição ao atual presidente, José Mujica, 79 anos, ambos da mesma coligação de esquerda, Frente Ampla (FA). Vázquez venceu o segundo turno das eleições no último final de semana com 56,6% dos votos. Seu adversário, Luis Lacalle Pou, 41 anos, do conservador Partido Nacional (PN), obteve 43,4%. Com a vitória, os frenteamplistas garantem o terceiro mandado seguido da coligação, que iniciou seu ciclo de poder com o próprio Vázquez, em 2005. No Uruguai, o mandato dura cinco anos e não há reeleição.

Aécio parte pra vale tudo contra Dilma

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

É como se Aécio Neves dissesse para Dilma Rousseff, ao final desta opera bufa em que encarna Carlos Lacerda à beira de um ataque de nervos: "Tudo bem, eu perdi a eleição, não vou ser mais presidente, mas você também não vai governar. Nós não deixaremos".

Vai ficando mais claro a cada dia que o objetivo real da oposição é um só: criar o clima e as condições necessárias para que a presidente reeleita Dilma Rousseff não assuma o segundo mandato e, se isso acontecer, impedi-la de governar o país pelos próximos quatro anos.

Novo ministro preocupa sindicalistas

Por Renan Truffi, na revista CartaCapital:

Não é só o fato de ter sido presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) por duas vezes que deixa sindicalistas e trabalhadores incomodados com a nomeação do senador Armando Monteiro (PTB-PE) para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. O que gera repercussão negativa entre as centrais sindicais é a “linhagem de patrão” do novo integrante do governo Dilma Rousseff. Filho de político, empresário ligado ao setor usineiro e ex-banqueiro, Monteiro tem um histórico de defesa dos interesses do empresariado às custas das pautas dos trabalhadores.

Paralisia do governo facilita golpismo

Por Breno Altman, em seu blog:

A aprovação de mudanças na Lei de Diretrizes Orçamentárias, obtida no final da madrugada desta quinta-feira, não sustou ou debilitou a escalada conservadora.

Apesar da vitória parlamentar, evitando explosão de uma crise fiscal no colo da presidente, como era desejo da oposição de direita, o governo segue acuado.

A “massa cheirosa” troca de palanque

Por Altamiro Borges

Eliane Cantanhêde, a colunista que nunca escondeu o seu entusiasmo com a “massa cheirosa” do PSDB, anunciou nesta quarta-feira (3) que vai mudar de palanque político-eleitoral. No início de novembro, ela foi sumariamente demitida pela Folha, a quem prestou tantos serviços – sem direito a uma notinha de agradecimento da famiglia Frias. Agora, ela informa que passará a trabalhar no arquirrival Estadão. Sua coluna no jornal da famiglia Mesquita, que está em estado pré-falimentar e é refém dos bancos, deve estrear em janeiro próximo.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Mídia esconde o caos no México

Por Altamiro Borges

Nos meses que antecederam as eleições no Brasil, a mídia colonizada, que nutre o complexo de vira-lata, fez recorrentes elogios ao México e ao seu presidente, o direitista Enrique Peña Nieto. Ele seria um exemplo de político “moderno” e “austero”, e o país seria o paraíso da prosperidade na América Latina, uma prova do vigor do modelo neoliberal. Mas tudo não passava de propaganda ideológica. Agora, passado o pleito no Brasil, descobre-se que o México, sempre tão servil aos EUA, afunda numa grave crise econômica, moral e política. A mídia privada, porém, não faz qualquer autocrítica das patifarias que difundiu. Pior ainda, ela evita dar destaque ao caos vivido pelo pobre México.

Vitória em ambiente de ameaça golpista

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Editorial do site Vermelho:

O governo da presidenta Dilma Rousseff conquistou uma grande vitória política com a decisão tomada em sessão conjunta do Congresso Nacional, na madrugada desta quinta-feira (4), de aprovar a nova meta fiscal para o ano de 2014. Foi uma batalha legislativa que, do ponto de vista da oposição neoliberal e conservadora liderada pelo candidato derrotado Aécio Neves, fez parte de uma estratégia golpista.

A mídia e o ponto de não-retorno

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Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

O noticiário de quinta-feira (4/12) sobre o escândalo da Petrobras alcança o ponto perseguido desde o início pela imprensa nos vazamentos seletivos de declarações colhidas da investigação: demonstrar que o dinheiro desviado da estatal alimentou o sistema oficial de doações para partidos políticos. Pelo que tem sido publicado aqui e ali, a relação de beneficiários alcança quase todas as siglas, mas o foco do noticiário é a aliança governista.

Cadê o superávit primário de MG?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Estou assistindo a sessão de votação da adequação orçamentária e chega-me ao conhecimento que o Estado de Minas Gerais tem, até ontem, dia 2 de dezembro, um déficit de exatamente R$ 1.729.952.338,39.

A arrecadação, com a qual se previa acumular R$ 75 bilhões, ou R$ 77,7 bilhões em valores corrigidos pela inflação, chegou a R$ 63,7 bilhões: 19,1% menos que o previsto.

Para entender a operação impeachment

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Confira primeiro os posts anteriores.

Em 6 de novembro de 2011, em “O Xadrez do Jogo do Impeachment” (http://jornalggn.com.br/noticia/o-xadrez-do-jogo-do-impeachment-por-luis-nassif) descrevo como se dão os golpes em regime democrático e a estratégia em curso pela oposição:

Banco Central opta pela recessão

Do blog de Zé Dirceu:

Com o aumento da taxa de juros Selic de 11,25% para 11,75% não há mais nenhuma dúvida: o Banco Central (BC) e seu Comitê de Política Monetária (Copom) optaram pela recessão como caminho equivocado de trazer a inflação para o centro da meta (4,5%). Equivocado é pouco, equivocadíssimo, registre-se, porque a recessão em si não resolve os problemas da economia e da inflação de 6,5%.

Quem são os invasores do Congresso

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Por Hylda Cavalcanti, na Rede Brasil Atual:

Concentração de pessoas para protestar ou pedir pela aprovação de projetos de lei é um gesto saudável para a democracia. Mas a forma como o Congresso Nacional ficou fragilizado durante a sessão de ontem (2) diante de embate iniciado por duas dezenas de pessoas chamou a atenção de políticos, integrantes do Executivo e líderes partidários. Passadas algumas horas, alguns dos principais personagens da confusão que levou cidadãos a receberem choques, apanharem da polícia e parlamentares a serem ofendidos, insultarem-se uns aos outros e a se atracarem com servidores do Legislativo foram identificados.

Alvo do impeachment não é Dilma, é o PT

Por Renato Rovai, em seu blog:

A operação Lava Jato, segundo pessoas que tiveram algum tipo de acesso ao processo, tem provas substanciais e vai levar muita gente à cadeia. A Polícia Federal teria feito um trabalho que deixa pouca margem à defesa e por isso a grande quantidade de delações premiadas. Quando o réu se vê frente ao que já se acumulou de informaçõe sobre os crimes que cometeu, abre o bico para tentar se livrar de uma imensa pena. A despeito de quem possa vir a ser punido, esse é o papel da PF. A mesma Polícia Federal indiciou ontem 33 pessoas no caso do trensalão tucano de São Paulo. Também cumprindo seu papel de investigar.

Receita para Dilma se 'impeachar'

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Delatores seletivos e enojados dizem o que querem em depoimento “sigiloso”.

Um juiz de duvidosa imparcialidade vaza seletivamente o que é “sigiloso”.

E impede que os delatores seletivos nomeiem um tucano gordo, para que o assunto não saia de suas “mãos limpas” (já ouvi falar disso antes, amigo navegante: “mãos limpas!”).

Começa tentativa de golpe contra Dilma

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

O dia 3 de dezembro de 2014 será lembrado como o dia 1 da principal aposta do golpismo dos derrotados na eleição presidencial desse ano, a de instrumentalizar a “devassa” que o ministro do TSE e do STF Gilmar Mendes está fazendo nas contas de campanha de Dilma Rousseff.

A "aposentada" da extrema-direita

Da revista Fórum:

Durante a repercussão da confusão que ocorreu na sessão plenária da última terça-feira (2) e desta quarta-feira (3), nas quais seria votado o projeto de lei que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), uma personagem ganhou destaque: a “aposentada” Ruth Gomes de Sá, que foi filmada levando uma gravata de um segurança do Congresso Nacional. Apresentada com uma “pobre coitada”, Gomes Sá é militante do PSDB e do grupo “Vem Pra Rua”, que defende intervenção militar e o impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

Os aloprados que xingaram a senadora

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

“População é retirada à força da galeria da Câmara neste momento. Base da presidente Dilma não quer a presença do povo no casa que é do povo!”

Assim o PSDB se referiu à mixórdia no Congresso durante a votação do projeto do Executivo que prevê mudanças nas regras do superávit primário – que vai desobrigar o governo de cumprir a meta atual.