domingo, 1 de fevereiro de 2015

Youssef passou a perna no MP e no STF

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Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O ex-sócio e “laranja do laranja” Alberto Youssef diz, na Folha de hoje, com todas as letras, aquilo que todos já desconfiavam: que o seu “arrependimento” não vai além de cerca de um terço do que roubou – nos negócios das empreiteiras e, provavelmente, nos negócios de evasão de divisas pelo qual já foi “perdoado” pelo juiz Sérgio Moro, no caso Banestado, ainda no governo FHC.

A ofensiva golpista e as mudanças

Editorial do site Vermelho:

A esperada fala da presidenta Dilma Roussef, na primeira reunião ministerial na última terça-feira (27), pode ser considerada como a retomada de uma iniciativa política, que tem o valor de uma contraofensiva ao sistema oposicionista, que reúne os partidos conservadores, a mídia hegemônica e o capital financeiro.

Eduardo Cunha é a chave da privataria

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Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

No primeiro domingo de fevereiro, estará em jogo o destino do Brasil nos próximos quatro anos. O homem que ocupará o terceiro posto na linha sucessória da Presidência da República começa a ser definido. Eduardo Cunha, do PMDB (RJ), Júlio Delgado, do PSB (MG), e Arlindo Chinaglia, do PT (SP), disputarão a Presidência da Câmara dos Deputados.

Porta-voz de Dilma é um poltergeist!

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Enfim, a presidenta acordou para a urgência de um porta-voz que externe a opinião do governo.

E quem é o escolhido pela presidenta para assumir tão importante função na república?

A resposta está em matéria divulgada amplamente pelos portais, a começar pelo UOL.

Blogueiros entrevistam Miguel Rossetto

A composição do novo Congresso

Da revista Fórum:

A 6ª edição do estudo Radiografia do Novo Congresso, do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), chegou à conclusão de que a formação do Congresso Nacional que será empossada no próximo domingo (1º) é pulverizada partidariamente, liberal economicamente, conservadora socialmente, atrasada do ponto de vista dos direitos humanos e temerária em questões ambientais.

Dilma e a batalha da comunicação

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Por Izaías Almada

A água lava, lava tudo...

A água só não lava a língua dessa gente...

(marchinha de carnavel)


E o Brasil continua a ser um país curioso. No mesmo dia em que a Sabesp em São Paulo alerta que a racionamento de água na capital pode chegar a 05 dias por semana, a presidente Dilma em Brasília pede a seus novos ministros para travar uma batalha na comunicação com a imprensa em defesa do governo. “Travem a batalha da comunicação”, teria dito a presidente aos seus ministros.

Falta de água eleva custos da Petrobras

Por Claudia Rocha, do Barão de Itararé, no blog Conta da Água:

A produção de 415 mil barris por dia processados na REPLAN, refinaria localizada em Paulínia, no interior de São Paulo, pode estar ameaçada graças à crise de abastecimento de água. A unidade é a maior em capacidade de processamento da Petrobras, refinando 20% de todo o petróleo nacional com fornecimento para nove estados nas regiões sudeste, centro-oeste e norte.

CPI desvenda as milícias do Pará

Por Diógenes Brandão, no blog As falas da Polis:

Depois de 88 dias do assassinato do cabo da Polícia Militar Antônio Marcos da Silva Figueiredo, o "Pet", seguido com a retaliação por parte de uma milícia que executou 10 jovens em bairros periféricos, na virada do dia 04 para o dia 05 de novembro de 2014, naquilo que ficou conhecido como a Chacina de Belém, foi entregue na manhã desta sexta-feira (30), o relatório final da CPI das Milícias. Com 226 páginas, o trabalho é fruto de 44 dias de investigações sobre o caso que abalou o Estado e o Brasil, tamanha a covardia e a frieza com que as jovens vítimas foram executadas.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Seca do Alckmin: Comércio vai fechar!

Falta d'água e a jogada combinada

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

O subsecretário de Comunicação do governo paulista, Marcio Aith, publica na seção “Tendências/Debates” da Folha de S.Paulo, edição de quinta-feira (29/1), um artigo no qual critica severamente o jornal pela cobertura da crise hídrica que ameaça a região metropolitana de São Paulo.

Marcio Aith fez carreira na própria Folha, onde chegou a editor de Economia, e foi editor-executivo da revista Veja antes de se tornar coordenador de comunicação da campanha do ex-governador José Serra à Presidência da República em 2010, o que pode, de certa forma, surpreender o leitor do jornal, dada a agressividade do texto.

O gatilho letal de Geraldo Alckmin

Por Flávio Siqueira Jr., no site Outras Palavras:

O ciclista W. (ele teme ser identificado) foi vítima de uma bala de borracha durante protesto realizado Movimento Passe Livre (MPL) no dia 16/1, em São Paulo. O projétil, que acertou o seu olho direito, partiu da arma de um policial militar que acompanhava o ato. O oficial, afirmou W. em entrevista à Ponte Jornalismo, estava a menos de 10 metros de distância. “Eu vi o policial mirando em mim”, afirmou. Ele ainda não sabe se voltará a enxergar.

Uma agenda para Ricardo Berzoini

Do Coletivo Intervozes, na revista CartaCapital:

Nesta quarta-feira (28), o ministro das Comunicações Ricardo Berzoini recebeu a executiva do Fórum Nacional pela Democratização das Comunicações (FNDC), que reúne os principais movimentos e organizações que defendem a liberdade de expressão e o direito à comunicação no país. O Intervozes esteve presente. Na pauta, necessariamente, o debate sobre como Berzoini pretende conduzir as discussões públicas sobre a elaboração de um novo marco regulatório para o setor no Brasil. O ministro reafirmou as declarações já feitas na imprensa: esta gestão Dilma quer enfrentar o tema, “desmistificando conceitos e compartilhando informações”, como explicou.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

A “calculadora de sonhos” de Alckmin

Por Altamiro Borges

O sonho presidencial de Geraldo Alckmin pode ir para o ralo. Até a Sabesp trabalha com a hipótese de um “rodízio drástico”, com cinco dias sem água e dois dias com este líquido cada vez mais escasso em São Paulo. A gritaria contra a falta de planejamento e de investimentos neste setor já contagia até os eleitores arrependidos do governador tucano. Diante do aumento das críticas, a Sabesp divulgou nesta terça-feira (27) um site na internet que mostra os bairros da capital e as cidades da região metropolitana penalizados pela falta de água. Ironicamente, a página foi batizada de “calculadora de sonhos” e virou motivo de piada nas redes sociais – sendo logo retirada do ar. Talvez ela tentasse calcular os sonhos presidenciais de Geraldo Alckmin.

Reino Unido espiona jornalistas

Por Altamiro Borges

Na semana retrasada, o primeiro-ministro do Reino Unido, o conservador David Cameron, demonizou o Papa Francisco – que afirmara que “há limites para a liberdade de expressão” – numa tentativa canhestra de tirar proveito da comoção criada na Europa com o bárbaro atentado à sede do jornal satírico Charlie Hebdo. Bravateiro profissional, o renomado direitista posou de defensor da liberdade de imprensa como um bem absoluto. Mas a vida é cruel. Dias depois, o jornal “Guardian” revelou que o governo britânico espiona centenas de milhares de e-mails de jornalistas.

Dilma e a batalha perdida!

Por Altamiro Borges

Na abertura da primeira reunião ministerial do seu segundo mandato, nesta terça-feira (27), a presidenta Dilma Rousseff criticou as manipulações da mídia e conclamou sua nova equipe a travar o debate de ideias na sociedade. “Nós devemos enfrentar o desconhecimento, a desinformação, sempre e permanentemente. Vou repetir: sempre e permanentemente... Reajam aos boatos. Travem a batalha da comunicação”, afirmou. O discurso até é bonito, aguerrido, mas seus efeitos podem ser frustrantes. Afinal, o governo até hoje não adotou as medidas necessárias para travar a “batalha da comunicação” e para se contrapor à mídia monopolizada e manipuladora.

Big Brother deixa você mais burro

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Você não precisa ser muito esperto para saber que o Big Brother é um lixo. Entre as piores desculpas para assistir o programa, uma delas é que ele é “desestressante” e “inofensivo” (qualquer coisa com Pedro Bial declamando poema não pode ser descrita dessa maneira, mas vamos adiante).

Bem, não é inofensivo. Ao contrário. É emburrecedor cientificamente falando.

Gororoba brasileira e o ajuste à grega

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

A Grécia não é apenas um bloco monolítico de oprimidos, acossados pelo poder financeiro externo, sob o açoite de Frau Merkel.

Por trás das multidões desesperadas que afluíram às ruas e cercaram o parlamento nos últimos anos, tentando retomar o controle do seu destino, até o desenlace eleitoral deste domingo, existe a história pedagógica de um conflito entre a maioria da sociedade e os que detém a riqueza dentro dela.

Pobre leitor do jornal Estadão!

Do blog de Zé Dirceu:

Corretíssimos tanto a iniciativa quanto o texto publicado no site do PT e já compartilhado no perfil oficial da presidenta da República no Facebook, no qual o partido contesta, por incorretos, os dados da reportagem “Em 4 anos de Dilma, MEC teve a pior execução do orçamento, desde 2001″, publicada no jornal O Estado de S.Paulo nesta 2ª feira.

Diretor da Sabesp joga a toalha

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Em 17 de abril de 2014, o Secretário Municipal de governo da prefeitura de São Paulo, Chico Macena, criticou a falta de transparência da Sabesp em relação à crise da água. Mencionava racionamento noturno de água através da diminuição da pressão da água em período noturno.

O Secretário Estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, Mauro Arce, taxou a afirmação de “mentira”. O diretor metropolitano da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) Paulo Massato classificou-a de “irresponsável”. Disse mais: “É no mínimo lamentável que gestores públicos usem uma reunião de natureza técnica para deturpar declarações com objetivos político-eleitorais” (http://migre.me/omsZ2).

O “exército islâmico” dos EUA

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Recebo, do meu velho professor Nílson Lage, um interessante resumo das práticas do governo da Arábia Saudita, maior aliado (militar, inclusive) dos EUA no Oriente Médio.

Apenas sete pontos, que não causam escândalo na mídia mundial.

Todos práticas oficiais do Rei Abdullah, pranteado pelo Ocidente como grande governante.

Celac e a luta contra a pobreza

Editorial do site Vermelho:

A Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) dá mais um passo em sua trajetória para se consolidar como o organismo multilateral mais abrangente e significativo da região, no desempenho de papel preponderante na integração regional, no fomento ao desenvolvimento e na luta por justiça social. A terceira Cúpula de chefes de Estado e de Governo que se inicia nesta quarta-feira (28) em São José, Costa Rica, com o lema “Construindo juntos”, tem por foco os temas da integração e da luta contra a pobreza.

JN amordaça oposição a Alckmin

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Quando o Jornal Nacional noticia alguma suposta deficiência do governo federal, certas figurinhas carimbadas da oposição a esse governo têm espaço garantido para criticá-lo. Álvaro Dias (PSDB-PR) ou Agripino Maia (DEM-RN) já se tornaram figuras familiares para boa parte dos brasileiros devido à grande exposição que têm naquele telejornal cotidianamente.

O segundo governo Dilma nasceu velho?

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Este segundo governo Dilma me lembra a história de Benjamin Button, escrita por Fitzgerald nos anos 20 e transformada num filme com Brad Pitt em 2008.

É a história de um homem que nasce velho, muito velho.

Os médicos lhe dão pouco tempo de vida, mas conforme as semanas passam, a mãe nota que seu filho, ao contrário do que se previa, vai ganhando saúde e força física.

Estranhamente, o velho recém-nascido rejuvenesce ao longo dos anos, num processo invertido do crescimento humano.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

A água acabou em SP. Cadê o Alckmin?

Por Altamiro Borges

São Paulo secou de vez! A empresa responsável pelo abastecimento, a Sabesp, já admite que poderá adotar em breve um "rodízio drástico": dois dias com água e cinco sem. Paulo Massato, diretor da estatal, confirmou na manhã desta terça-feira (27) que a região metropolitano de São Paulo sofrerá com a adoção do racionamento. "Para fazer rodízio, teria que ser muito pesado, muito drástico. Para ganhar mais do que já economizamos hoje, seriam necessários dois dias com água e cinco dias sem água... Nossa engenharia está correndo contra o relógio".

Filho de Lula processará Eduardo Jorge

Por Renato Rovai, em seu blog:

Fábio Luis Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, anunciou que vai processar o ex-candidato à presidência da República pelo PV, Eduardo Jorge, por conta de um tuíte divulgado em seu perfil. Na rede social, ele disse que Fábio seria dono da Friboi.

O boato divulgado por Jorge (que apagou o tuíte) é recorrente nas redes, sendo que diversos memes foram produzidos a respeito durante a última campanha presidencial. Na ação, Fábio diz que “não é ou jamais foi sócio ou manteve qualquer relação profissional com negócios relacionados ao setor agropecuário ou agroindústria”.

Indústria farmacêutica e mídia venal

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Eu estava trabalhando na revista Veja (os piores oito meses de minha carreira; leia aqui) quando saiu uma capa louvando as estatinas, pílulas usadas para controlar o colesterol “ruim” que, afirmava a revista, eram “a grande surpresa da medicina”, “a aspirina do século 21″, “um dos medicamentos que mudaram a história”. A reportagem, de cinco páginas, parecia um anúncio pago pelos fabricantes do medicamento, comparado por Veja à descoberta da penicilina. As estatinas seriam eficazes para tratar angina, Alzheimer, osteoporose, câncer, esclerose múltipla e diabetes (íntegra aqui). Só faltou bicho-do-pé. “Um belíssimo negócio para a indústria farmacêutica”, vibrava a semanal da editora Abril.

O valor universal das eleições na Grécia

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A vitória do Syriza nas eleições gregas lembra uma dessas viradas históricas na vida de um país. Normalmente sóbrio, o Wall Street Journal descreveu o ambiente de Atenas, ontem, como de “revolta popular.”

O resultado eleitoral terá profunda repercussão na Europa, onde Espanha, Portugal e Italia, enfrentam um recessão prolongada depois do colapso financeiro de 2009. Ao vencer ameaças e chantagens do mercado, o eleitorado da Grécia deu uma lição de coragem contra o prolongado conformismo que deixou o país de cabeça baixa, quando era explorado de forma selvagem.

"Jornalismo-robô": Uma ameaça real?

Por Federico Gennari Santori, no site Opera Mundi:

“O fim do jornal é uma das coisas mais previsíveis do nosso futuro. Os únicos que ainda não sabem disso são os jornalistas”. Assim o político e empresário editorial italiano Gianroberto Casaleggio iniciou uma palestra em novembro de 2014 sobre o futuro da imprensa, aniquilada pelo chamado “robot journalism”. Em breve os jornalistas serão substituídos por “bots”, softwares capazes de escrever artigos jornalísticos com rapidez e talvez até com mais exatidão do que os profissionais de carne e osso.

Mídia, poder e falta de transparência

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

As notícias sobre os planos econômicos da presidente Dilma Rousseff em seu segundo mandato e sobre a extensão da crise de abastecimento de água na capital paulista, além de especulações nascidas na investigação do caso de corrupção na Petrobras, cruzam-se nas edições dos jornais de terça-feira (27/1). Em todas elas, evidencia-se uma característica que parece marcar as instituições da República: a falta de transparência.

Davos, ricaços e lágrimas de crocodilos

Por Seumas Milne, no site Outras Palavras:

Os oligarcas bilionários e empregados que se reuniram em Davos semana passada estão preocupados com a desigualdade. Talvez pareça difícil engolir que os senhores supremos de um sistema que gerou a mais profunda ravina econômica que o mundo jamais viu em toda a história, ponham-se agora a garatujar ideias sobre as consequências do que eles mesmos fizeram.

A semana de combate ao trabalho escravo

Da Rede Brasil Atual:

Diversas atividades estão programadas para marcar a Semana Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. Três eventos serão realizados amanhã (28) em Brasília, o primeiro dos quais a partir das 9h, diante do Supremo Tribunal Federal (STF). O Sindicato Nacional dos Auditores-fiscais do Trabalho (Sinait) mais uma vez cobrará o julgamento dos acusados de serem os mandantes da chamada chacina de Unaí (MG), que está completando 11 anos. Em 28 de janeiro de 2004, quatro servidores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) – três fiscais e um motorista – foram assassinados durante atividades de fiscalização.

O (quase) inútil aumento da Selic

Por Ernesto Pereira, no site da Fundação Perseu Abramo:

Contrastando com a situação internacional em que as taxas básicas de juro na maioria dos países atingem seus mínimos históricos, o Banco Central, em decisão na última reunião do Copom, 21 de janeiro, promoveu um novo aumento da meta para a taxa Selic que garante ao Brasil a posição de único país capaz de disputar com a Rússia, que acabou de sofrer a maior crise cambial desde os anos 1990, o título de taxa real de juros mais alta do mundo, muito à frente dos demais países, inclusive de alguns com inflação superior à brasileira como Turquia e Indonésia.

Ajuste fiscal e de ideias

Por João Sicsú, na revista CartaCapital:

O governo Dilma faz em 2015 um ajuste fiscal, conhecido também pelo rótulo “programa de austeridade”. A semente foi lançada em 2011. Os resultados daquele período foram pífios. Em 2010, a economia crescia a 7,5%. Em 2011, sofreu um cavalo de pau. Saiu de um modelo desenvolvimentista com políticas de estímulo ao consumo e ao investimento para uma política de contração econômica. À época era difícil entender o motivo de uma mudança tão brusca. Mas era simples assim: o governo mudou e houve mudança de ideias.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Esquerda grega chacoalha a Europa

Por Breno Altman, em seu blog:

O triunfo do Syriza, de Alexis Tsipras, futuro primeiro-ministro da Grécia, representa mais que a inédita vitória, em solo europeu, de corrente inimiga da estratégia de austeridade.

A envergadura histórica dos resultados eleitorais vai além: pela primeira vez desde o final da União Soviética, um partido de esquerda, anticapitalista, conquista o governo de uma nação do velho continente.

Armínio Fraga encontra Cantanhêde

Por Paulo Nogueira, no blog de Diário do Centro do Mundo:

Qual o resultado da mistura de Armínio Fraga com Eliane Cantanhêde?

Bem, o resultado está no Estadão, numa entrevista.

É o apocalipse. O Brasil acabou, para os dois.

De um modo geral, quando leio esse tipo de coisa, me pergunto o que pessoas que pensam assim ainda fazem no país.

Na Grécia, Levy não leva

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

A suposição sobre a qual tudo se apoia é conhecida.

A saber: o governo toma as medidas econômicas que os mercados e seus ventríloquos preconizam -algumas necessárias, como o reajuste dos combustíveis; outras discutíveis - o encarecimento do crédito, por exemplo, em um quadro de desaquecimento da economia; e não poucas indesejáveis -entre estas, sobressaem a alta dos juros, mudanças em salvaguardas trabalhistas e o desmonte da função indutora do BNDES e demais bancos públicos no desenvolvimento do país.

Dilma já se arrependeu da reeleição?

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Só a própria presidente Dilma Rousseff poderá responder à pergunta do título, pois é cada dia mais intrigante seu silêncio nestes 26 dias do novo governo. "Por onde andará Dilma?", perguntei aqui mesmo, quase duas semanas atrás, ao estranhar seu sumiço desde a posse. De lá para cá, a presidente só foi vista em público na Bolívia, durante a cerimonia de posse de Evo Morales, em que se recusou a falar com os jornalistas.

Mídia torce pelo lobista Eduardo Cunha

Por Altamiro Borges

Na sua cruzada para expurgar do governo o chamado lulopetismo, a mídia privada se alia até com o capeta. Isto explica porque a revista 'Veja' deu o título de "mosqueteiro da ética" para o Demóstenes Torres, o senador cassado do DEM que prestava serviços para o mafioso Carlinhos Cachoeira. Outros tucanos e demos, mais sujos do que pau de galinheiro, também são bajulados pela "grande imprensa". Agora mesmo, a mídia não esconde sua torcida pela vitória do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na eleição para a presidência da Câmara Federal. Mesmo tendo consciência sobre a trajetória sombria do parlamentar, ela sabe que o posto em disputa será decisivo em períodos de maior turbulência política no país. Com Eduardo Cunha no comando da Câmara, setores da mídia ainda sonham com a abertura de um processo de impeachment contra Dilma Rousseff.

A "liberdade de imprensa" do Opus Dei

Por Altamiro Borges

Em artigo publicado na Folha desta segunda-feira (26), o jurista Ives Gandra reforça a cruzada contra a ideia da regulação democrática da mídia. Apesar da presidenta Dilma Rousseff e do seu ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, já terem enfatizado que não pretendem discutir o "conteúdo" veiculado nas emissoras de rádio e tevê – mas sim a questão econômica dos monopólios midiáticos –, o renomado "doutor" insiste em afirmar que "a liberdade de imprensa está em perigo". O objetivo do artigo é o de confundir os leitores mais tacanhos. Mas qual a moral de Ives Gandra, representante da seita fascistóide Opus Dei, para bravatear sobre "liberdades"?

Moro e Globo: A lisonja como cooptação

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

O juiz Sérgio Moro foi eleito “Personalidade de 2014” do jornal O Globo. Quem lhe outorgou título tão eloquente foi um júri extremamente representativo de qualquer coisa. Não propriamente representativo da opinião pública brasileira, também não da opinião pública carioca. Talvez a escolha fosse aprovada pela opinião pública do Leblon, mas não chegou a ser consultada.

Crise hídrica e as manobras da mídia

Por Laís Gouveia, no site Vermelho:

Quando o assunto é confundir a população sobre a responsabilidade que cada instância de poder possui, manipulando a opinião pública sobre o governo, a grande mídia tem um largo histórico de “contribuições”. Em mais uma demonstração de descompromisso com a verdade, o jornal O Globo estampou uma charge de autoria de Chico Caruso, com a imagem de Dilma posicionada de quatro em um reservatório seco, retirando a responsabilidade da crise dos estados e municípios.

A família enojada do ladrão enojado

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Há menos de dois meses, o senhor ladrão Paulo Roberto Costa que, junto o condenado doleiro Alberto Youssef, ostenta o papel de oráculo da verdade em nossa imprensa, disse, ao vivo e a cores, pela TV Senado, que estava “enojado”, já em 2009, da roubalheira que ele próprio praticava.

E que resolveu fazer a delação premiada motivado pela família, também enojada com tudo aquilo:


A "imparcialidade" de William Bonner

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A edição do Jornal Nacional da última sexta-feira (23) começou tratando da crise hídrica em SP. Como sempre, tratou-se de uma reportagem absolutamente despolitizada que tentou dividir entre governo federal e governo paulista a responsabilidade pela calamitosa situação do abastecimento de água no Estado mais rico do país.

Dilma e as análises precipitadas

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Diante das medidas da equipe econômica comandada por Joaquim Levy, que penalizam os trabalhadores, uma pergunta preocupante vem à tona: estamos assistindo a um esforço pontual e tópico para ajustar as contas públicas e "agradar" ao mercado, ou o governo da presidenta Dilma virou o fio e abraçou as teses derrotadas na última eleição? Como questiona o presidente da CUT nacional, Vagner Freitas, será que o governo resolveu derrubar a economia para domar a inflação e reduzir o rombo nas suas contas? Se for isso, vem aí desemprego e recessão.

Grécia e Brasil em caminhos opostos

http://rebelion.org/
Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Seria irônico, não fosse trágico, que o governo Dilma tenha abraçado a austeridade no momento em que ela começa a ser rejeitada na Europa.

Nos dois casos, o que há por trás da encenação política é o interesse dos banqueiros.

No Brasil, representados pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, eles querem manter intacto o duto que lhes reserva uma parcela considerável do Orçamento, na forma de juros.

Meirelles não é amigo, mas avisa

Por Valter Pomar, em seu blog:

A Folha de S.Paulo deste domingo, 25 de janeiro, publicou um artigo assinado por Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central, ex-deputado federal do PSDB e ex-Banco de Boston.

O artigo é direto e reto: não basta o ajuste Levy-Barbosa; será necessário fazer reformas estruturais.

Moro, Yousseff e a operação escancarada

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Poucas notícias sobre a Operação Lava Jato causaram tanta indignação nos meios jurídicos como a revelação de que delator Alberto Yousseff pode voltar para casa com um prêmio de 2% sobre cada centavo que ajudar a localizar em contas secretas no exterior. Isso quer dizer que, se trabalhar direito, Yousseff pode embolsar até R$ 20 milhões, quantia espantosa para um cidadão que, pela letra fria da lei, poderia acumular penas de até 200 anos.

Syriza na Grécia e Levy no Brasil

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

A vitória do partido de esquerda Syriza, na Grécia, é uma resposta da Democracia contra o chamado “Mercado” – que tenta sequestrar a vontade popular impondo um programa liberal “inevitável” (como se homens e mulheres não pudessem escolher o seu caminho).

O Syriza ganhou as eleições na Grécia, terá maioria no Parlamento sem necessidade de grandes acordos ou concessões. A vitória veio depois de 6 anos de crise social catastrófica. E vejam que curiosa a forma como a imprensa brasileira trata o assunto: “Esquerda radical vence na Grécia“, diz o UOL/Folha; “Esquerda radical chega ao poder na Grécia e preocupa Europa”, diz o Estadão.

domingo, 25 de janeiro de 2015

Aécio Neves será escanteado no PSDB?

Por Altamiro Borges

O cambaleante Aécio Neves tirou alguns dias de férias e deixou a barba crescer. Ele deveria tê-la colocado de molho. Na sua ausência, os tucanos de São Paulo – que nunca morreram de amores pelo “traíra” mineiro – intensificaram as articulações para escanteá-lo no comando do PSDB. O Estadão – aquela do singelo título “Pó pará, governador” – noticiou na quarta-feira (21) que aliados do paulista Geraldo Alckmin já cabalam votos entre os deputados federais para escolher o novo líder da sigla na Câmara Federal. As bicadas no ninho tucano visam enfraquecer o senador mineiro-carioca, numa prévia do que será a encarniçada disputa pela candidatura presidencial para 2018.