Editorial do site Vermelho:
A Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) dá mais um passo em sua trajetória para se consolidar como o organismo multilateral mais abrangente e significativo da região, no desempenho de papel preponderante na integração regional, no fomento ao desenvolvimento e na luta por justiça social. A terceira Cúpula de chefes de Estado e de Governo que se inicia nesta quarta-feira (28) em São José, Costa Rica, com o lema “Construindo juntos”, tem por foco os temas da integração e da luta contra a pobreza.
Desde 2011, quando foi fundada em Caracas, a Celac dá uma contribuição decisiva ao estabelecimento de um diálogo aberto e profícuo entre os 33 países que a integram, o que se faz em ambiente estritamente latino-americano e caribenho, porquanto dela não participam os Estados Unidos e o Canadá.
A Celac inaugurou uma nova era no relacionamento entre as nações da região. Diferentemente de outros fóruns e organismos interamericanos cujo multilateralismo era só aparente porque se tornaram instrumento para o exercício da hegemonia e do domínio estadunidenses, a Celac vai firmando-se como o cenário em que se exerce de maneira plena a soberania nacional, inaugurando assim uma nova diplomacia. Isto, não obstante a diversidade de situações, as divergências políticas e ideológicas e os diferenciados níveis de desenvolvimento econômico.
A Cúpula de São José, tal como a de Santiago, em janeiro de 2013, e a de Havana, no ano passado, desperta grandes expectativas de que resultará no fortalecimento da confiança, na abordagem e solução conjunta dos problemas comuns e no compartilhamento de experiências positivas. É a ratificação de um caminho que fortalece a independência e soberania nacional de cada um de seus membros e impulsiona o desenvolvimento econômico e social da região como um todo.
Além dos ganhos políticos, a Celac tem fortalecido as parcerias comerciais interamericanas e com outros países e regiões, alcançando invejáveis resultados, como foi a realização da 1ª Reunião Ministerial do Foro Celac-China, em Pequim. Agora, na Cúpula de São José, espera-se a aprovação de um plano de ação muito objetivo com metas bem traçadas.
O Brasil participa da Celac como importante protagonista. A pedra fundamental para a criação da Celac foi lançada em nosso país, numa reunião em 2008 na Costa do Sauípe, litoral norte de Salvador, Bahia. Foi a primeira vez que teve lugar uma reunião exclusiva dos países da região, sem a participação de uma potência imperialista. Foi naquele momento que Cuba se integrou de fato e de direito à região, transformando em pó e cinza a discriminação que fora imposta pelos Estados Unidos e seus lacaios.
A presidenta Dilma Rousseff se faz presente na Cúpula de São José e será portadora de uma mensagem amiga e fraterna que reitera a disponibilidade do país para cooperar cada vez mais no âmbito regional, contribuindo para que os países da América Central e do Caribe se integrem plenamente com a América do Sul e para fomentar o desenvolvimento regional.
O Brasil tem muito a contribuir especificamente nesta terceira Cúpula, voltada para o combate à pobreza. Como assinala o embaixador Antônio José Ferreira Simões, subsecretário-geral da América do Sul, Central e do Caribe do Ministério das Relações Exteriores, em entrevista ao Blog do Planalto reproduzida nesta terça-feira (27) no Portal Vermelho, o Brasil tem muito a apresentar e oferecer do que se chama de tecnologia social, que pode e deve ser disponibilizada a todos os países da Celac.
Por este caminho, pautando questões de fundo e temas candentes da luta pelo desenvolvimento econômico-social, a Celac vai cumprindo seu papel para superar as sequelas do neocolonialismo e do domínio imperialista estadunidense na região.
A Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) dá mais um passo em sua trajetória para se consolidar como o organismo multilateral mais abrangente e significativo da região, no desempenho de papel preponderante na integração regional, no fomento ao desenvolvimento e na luta por justiça social. A terceira Cúpula de chefes de Estado e de Governo que se inicia nesta quarta-feira (28) em São José, Costa Rica, com o lema “Construindo juntos”, tem por foco os temas da integração e da luta contra a pobreza.
Desde 2011, quando foi fundada em Caracas, a Celac dá uma contribuição decisiva ao estabelecimento de um diálogo aberto e profícuo entre os 33 países que a integram, o que se faz em ambiente estritamente latino-americano e caribenho, porquanto dela não participam os Estados Unidos e o Canadá.
A Celac inaugurou uma nova era no relacionamento entre as nações da região. Diferentemente de outros fóruns e organismos interamericanos cujo multilateralismo era só aparente porque se tornaram instrumento para o exercício da hegemonia e do domínio estadunidenses, a Celac vai firmando-se como o cenário em que se exerce de maneira plena a soberania nacional, inaugurando assim uma nova diplomacia. Isto, não obstante a diversidade de situações, as divergências políticas e ideológicas e os diferenciados níveis de desenvolvimento econômico.
A Cúpula de São José, tal como a de Santiago, em janeiro de 2013, e a de Havana, no ano passado, desperta grandes expectativas de que resultará no fortalecimento da confiança, na abordagem e solução conjunta dos problemas comuns e no compartilhamento de experiências positivas. É a ratificação de um caminho que fortalece a independência e soberania nacional de cada um de seus membros e impulsiona o desenvolvimento econômico e social da região como um todo.
Além dos ganhos políticos, a Celac tem fortalecido as parcerias comerciais interamericanas e com outros países e regiões, alcançando invejáveis resultados, como foi a realização da 1ª Reunião Ministerial do Foro Celac-China, em Pequim. Agora, na Cúpula de São José, espera-se a aprovação de um plano de ação muito objetivo com metas bem traçadas.
O Brasil participa da Celac como importante protagonista. A pedra fundamental para a criação da Celac foi lançada em nosso país, numa reunião em 2008 na Costa do Sauípe, litoral norte de Salvador, Bahia. Foi a primeira vez que teve lugar uma reunião exclusiva dos países da região, sem a participação de uma potência imperialista. Foi naquele momento que Cuba se integrou de fato e de direito à região, transformando em pó e cinza a discriminação que fora imposta pelos Estados Unidos e seus lacaios.
A presidenta Dilma Rousseff se faz presente na Cúpula de São José e será portadora de uma mensagem amiga e fraterna que reitera a disponibilidade do país para cooperar cada vez mais no âmbito regional, contribuindo para que os países da América Central e do Caribe se integrem plenamente com a América do Sul e para fomentar o desenvolvimento regional.
O Brasil tem muito a contribuir especificamente nesta terceira Cúpula, voltada para o combate à pobreza. Como assinala o embaixador Antônio José Ferreira Simões, subsecretário-geral da América do Sul, Central e do Caribe do Ministério das Relações Exteriores, em entrevista ao Blog do Planalto reproduzida nesta terça-feira (27) no Portal Vermelho, o Brasil tem muito a apresentar e oferecer do que se chama de tecnologia social, que pode e deve ser disponibilizada a todos os países da Celac.
Por este caminho, pautando questões de fundo e temas candentes da luta pelo desenvolvimento econômico-social, a Celac vai cumprindo seu papel para superar as sequelas do neocolonialismo e do domínio imperialista estadunidense na região.
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