Por Altamiro Borges
O governador Geraldo Alckmin também está sendo alvo de "casquinhas" na internet e nas ruas. Nesta terça-feira, ele disse que virou alvo de injustiças. "Tem muita gente tentando tirar casquinha política e levar uma vantagenzinha", queixou-se, exibindo aquela cara de "picolé de chuchu". Ele garante que não tem culpa pelo colapso no abastecimento e insiste que não mentiu aos paulistas nas eleições. Não aceita ser acusado de ter promovido "estelionato eleitoral" e rejeita as críticas à falta de planejamento e investimentos no setor. Mas com o agravamento da 'crise hídrica', outro termo atucanado, Geraldo Alckmin não terá mais como se esconder atrás da blindagem da mídia. Até os seus eleitores mais tacanhos perceberão que foram ludibriados – pelo tucano e pela mídia chapa-branca!
São Paulo secou de vez! A empresa responsável pelo abastecimento, a Sabesp, já admite que poderá adotar em breve um "rodízio drástico": dois dias com água e cinco sem. Paulo Massato, diretor da estatal, confirmou na manhã desta terça-feira (27) que a região metropolitano de São Paulo sofrerá com a adoção do racionamento. "Para fazer rodízio, teria que ser muito pesado, muito drástico. Para ganhar mais do que já economizamos hoje, seriam necessários dois dias com água e cinco dias sem água... Nossa engenharia está correndo contra o relógio".
O diretor da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) ainda informou que será ampliado o período de queda de pressão nas tubulações. "Estamos deixando de fazer operação só noturna para fazer também a diurna. Isso atinge toda a região metropolitana", revelou. Diante do caos que se aproxima, a Sabesp finalmente decidiu tratar do problema com maior transparência. Ela agora passará a informar os horários do corte de água. Bem ao estilo tucano, que adora ludibriar os paulistas com mensagens idiotas, o site que detalha as áreas de racionamento foi batizado de "calculadora de sonhos" – e já virou motivo de chacota nas redes sociais.
O governador Geraldo Alckmin também está sendo alvo de "casquinhas" na internet e nas ruas. Nesta terça-feira, ele disse que virou alvo de injustiças. "Tem muita gente tentando tirar casquinha política e levar uma vantagenzinha", queixou-se, exibindo aquela cara de "picolé de chuchu". Ele garante que não tem culpa pelo colapso no abastecimento e insiste que não mentiu aos paulistas nas eleições. Não aceita ser acusado de ter promovido "estelionato eleitoral" e rejeita as críticas à falta de planejamento e investimentos no setor. Mas com o agravamento da 'crise hídrica', outro termo atucanado, Geraldo Alckmin não terá mais como se esconder atrás da blindagem da mídia. Até os seus eleitores mais tacanhos perceberão que foram ludibriados – pelo tucano e pela mídia chapa-branca!
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2 comentários:
Refrescando a memória:
Massato (SABESP, 2013): http://img.estadao.com.br/audios/D9/11/6B/D9116B381D394541BA6747AC406E4413.mp3
Dilma Pena, SABESP, 2013): http://img.estadao.com.br/audios/D2/94/7D/D2947DE20AE14A9AB7521A1E256CA33C.mp3
Desde que o mundo é mundo, as estações variam. Dizer que o problema é devido ao clima como se não acontecesse todo ano a milhões de anos é no mínimo má fé. Faltou muita gestão. O problema tem sido levantado e abordado desde o fim da década de 90. Muito simples: qualquer sistema hidrológico tem um nível de saturação, ou seja, o quanto de água ele recebe ao longo do tempo para manter seu equilíbrio. O que acontece, de modo muito natural, é que a cidade de São Paulo não vai parar de crescer só porque o Sistema Cantareira ou qualquer outro, não consegue se regenerar para fornecer a quantidade de água necessária a população e indústrias. Não é culpa do Sistema. Ele É assim. A capacidade dele tem limite. O problema é de gestão. Se tenho um sistema de abastecimento que tem me mostrado, desde 1997, que nunca recupera seu nível normal, porque a demanda CRESCE, o que você esperaria de gestores profissionais e competentes? Buscar alternativas para complementar a demanda, correto? E que alternativas? Existiam duas na época, por volta de 2000: aquífero Guarani e sistema Paraíba do Sul. Ambos com vantagens e desvantagens. Ambos com possíveis impactos negativos e consideráveis as populações na área de influência de cada um. O custo de um estudo desse nível? Não menos que 6 meses e não menos de R$1 milhão. Porque não foi feito? Perguntemos a quem governa o estado a mais de 20 anos. Perguntemos também quem deu a ordem superior, para não avisar a população desde 2013, que a situação não era das melhores.
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