Por Luiz Manfredini, no site Vermelho:
A pesquisa Datafolha, divulgada há dias, revela um dado obviamente não explorado pela grande mídia privada, mas a meu ver dos mais relevantes: a presidente Dilma recupera pontos na opinião pública. São poucos, é verdade, mas significativos ao se considerar o cerrado bombardeio que ela vem sofrendo, desde o dia seguinte à sua eleição, por parte da oposição golpista, da mídia, de segmentos do judiciário e do uso faccioso, antipetista da operação Lava Jato.
Nesse período, não houve dia em que a presidente não sofresse com a campanha de acerco e aniquilamento que lhe foi imposta pela direita. Algo só comparável ao movimento que levou ao suicídio de Getúlio Vargas, em 24 de agosto de 1954, e ao golpe que em 1964 depôs o presidente João Goulart. Em feroz e cotidiana campanha contra Dilma, a mídia conseguiu construir contra ela um amplo consenso de nada menos que 71% de desaprovação.
Agora a pesquisa Datafolha monstra que esse índice de desaprovação – mesmo depois da recepção, pela Câmara dos Deputados, do processo de impeachment - caiu para 65%. E os que julgam o governo bom ou ótimo subiu de 8% para 12%. Isso é notável e alentador, consideradas as circunstâncias.
A notícia é ruim para a direita. Mostra que há, na presidente (e, por decorrência, nas forças políticas que a apoiam) um vigor que vem respondendo com eficiência à trama golpista. A tese do “impeachment” se enfraquece nas ruas, no parlamento e no judiciário. Há quem diga que já foi derrotada. O empresariado, ao menos em parte, abandonou-a. Agora, pelas palavras do senador Aécio Neves, os golpistas vão apostar em uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que os favoreça. Ali, sob a inspiração de Gilmar Mendes, que age como advogado tucano, corre uma ação do PSDB que pretende cassar o mandado da presidente e do vice sob a alegação de que ela abusou de poder politico e econômico na campanha do ano passado.
A direita não sossega mesmo. Aqui, ali, acolá vai tentando depor a presidente. Uma iniciativa não dá certo, tenta outra. Enquanto isso faz tudo – no parlamento e fora dele – para evitar que Dilma governe, acusando-a em seguida de não conseguir governar. 2016 seguirá sob altas temperaturas políticas.
A pesquisa Datafolha, divulgada há dias, revela um dado obviamente não explorado pela grande mídia privada, mas a meu ver dos mais relevantes: a presidente Dilma recupera pontos na opinião pública. São poucos, é verdade, mas significativos ao se considerar o cerrado bombardeio que ela vem sofrendo, desde o dia seguinte à sua eleição, por parte da oposição golpista, da mídia, de segmentos do judiciário e do uso faccioso, antipetista da operação Lava Jato.
Nesse período, não houve dia em que a presidente não sofresse com a campanha de acerco e aniquilamento que lhe foi imposta pela direita. Algo só comparável ao movimento que levou ao suicídio de Getúlio Vargas, em 24 de agosto de 1954, e ao golpe que em 1964 depôs o presidente João Goulart. Em feroz e cotidiana campanha contra Dilma, a mídia conseguiu construir contra ela um amplo consenso de nada menos que 71% de desaprovação.
Agora a pesquisa Datafolha monstra que esse índice de desaprovação – mesmo depois da recepção, pela Câmara dos Deputados, do processo de impeachment - caiu para 65%. E os que julgam o governo bom ou ótimo subiu de 8% para 12%. Isso é notável e alentador, consideradas as circunstâncias.
A notícia é ruim para a direita. Mostra que há, na presidente (e, por decorrência, nas forças políticas que a apoiam) um vigor que vem respondendo com eficiência à trama golpista. A tese do “impeachment” se enfraquece nas ruas, no parlamento e no judiciário. Há quem diga que já foi derrotada. O empresariado, ao menos em parte, abandonou-a. Agora, pelas palavras do senador Aécio Neves, os golpistas vão apostar em uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que os favoreça. Ali, sob a inspiração de Gilmar Mendes, que age como advogado tucano, corre uma ação do PSDB que pretende cassar o mandado da presidente e do vice sob a alegação de que ela abusou de poder politico e econômico na campanha do ano passado.
A direita não sossega mesmo. Aqui, ali, acolá vai tentando depor a presidente. Uma iniciativa não dá certo, tenta outra. Enquanto isso faz tudo – no parlamento e fora dele – para evitar que Dilma governe, acusando-a em seguida de não conseguir governar. 2016 seguirá sob altas temperaturas políticas.
1 comentários:
Dilma tem que usar parte de nossas reservas internacionais para diminuir a dívida interna , baixar os juros e voltar a investir.
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