domingo, 1 de junho de 2025

O Brasil arcaico que agrediu Marina Silva

Charge: Maringoni
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Com as decisões das últimas semanas, deputados e senadores fizeram jus à pesquisa AtlasIntel de fevereiro passado que mostrou a baixíssima credibilidade do Congresso Nacional: 82% da população não confia neles.

Primeiro, 265 deputados assinaram requerimento para a votação em caráter de urgência do Projeto da Impunidade dos golpistas para livrar da cadeia Bolsonaro e comparsas civis e fardados, dentre eles ex-comandantes das Forças Armadas e ex-integrantes do Alto Comando do Exército.

Depois, em mais uma prova de desprezo pela legalidade, e com a assombrosa maioria de 315 deputados, quórum suficiente para mudar a Constituição, a Câmara aprovou uma resolução para trancar no STF o julgamento dos co-réus de Alexandre Ramagem na ação penal da trama golpista.

De Auschwitz a Gaza

Charge: Latuff/Mondoweiss
Por Roberto Amaral

Gaza foi transformada no maior campo de concentração a céu aberto jamais conhecido pela humanidade. Um inimaginável “corredor da morte” onde o povo palestino, mais da metade crianças, aguarda a condenação sem sursis ditada pelo inimigo luciferino assustadoramente belicoso e perverso. E, na mesma medida, covarde. O governo sionista de Israel promove, há meses, sob as vistas cegas da comunidade internacional, cínica, uma declarada limpeza étnica. Nesse verdadeiro “campo de concentração e extermínio” os desgraçados não caminham com seus próprios pés para as câmaras de gás a que eram condenadas as vítimas do nazismo: são destroçados pelas bombas do moderníssimo exército do Estado de Israel, fundado em 1947 sob os auspícios da ONU exatamente para garantir um lar ao povo sobrevivente do holocausto. 

Direita ameaça com militares e Comando “C4”

Fome em Gaza e a nova ofensiva de Israel

A falácia libertária na Argentina

sábado, 31 de maio de 2025

O poder do capital financeiro globalizado

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sexta-feira, 30 de maio de 2025

PIB em queda e inflação em alta com Trump

Charge: Albeniz Rodriguez/Iran Cartoon
Por Umberto Martins, no site da CTB:


O presidente dos EUA, Donald Trump, se elegeu prometendo um forte crescimento da economia para tornar o país imperialista “grande de novo” com base numa política protecionista e xenófoba. Os fatos, de outro lado, caminham na direção oposta aos propósitos anunciados pelo líder da extrema direita.

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos registrou uma queda anualizada de 0,2% no primeiro trimestre deste ano, de acordo com a segunda estimativa divulgada nesta quinta-feira (29) pelo Departamento de Comércio. Um recuo acentuado em relação ao quarto trimestre de 2024, quando a produção teve uma expansão anualizada de 2,4%.

O resultado é interpretado por analistas como um sinal de que uma recessão pode estar a caminho na maior economia capitalista do mundo, com o estímulo adicional das políticas erráticas da Casa Branca, como é o caso do bizarro vai e vem do chamado tarifaço.

Problemas do Brasil na presidência dos Brics

Foto: Ricardo Stuckert/PR
Por Paulo Nogueira Batista Júnior

Posso voltar a falar de Brics? Já escrevi muito a respeito, provavelmente demais. É que sou talvez o único brasileiro a ter participado das atividades do grupo, continuamente, desde o seu início em 2008 até 2017, o que justifica manter vivo o meu envolvimento no assunto.

Em 2025, há uma razão muito mais forte para voltar ao tema – a presidência brasileira dos Brics. Temos agora uma oportunidade única, que não voltará tão cedo. Com a ampliação dos membros do grupo – de 5 para 10 países – só daqui a 10 anos o Brasil voltará a exercer a presidência. Não podemos desperdiçá-la.

Infelizmente, não parece que a presidência brasileira vá produzir grandes resultados. Posso estar errado, espero que esteja, e talvez seja cedo para dizer.

Dupla exigência para o sindicalismo

Foto: FGV-CPDOC
Por João Guilherme Vargas Netto

Muita gente e muita gente boa tem falado e escrito sobre o fim do sindicalismo como o praticamos e o conhecemos, principalmente aqui no Brasil.

E há razões para isso: queda da taxa de sindicalização, os jovens arredios, novas profissões e nova configuração da força de trabalho desorganizada, envelhecimento dos dirigentes e ativistas, fraqueza da representação feminina e os desafios individualistas das redes de internet e de IA.

Tudo isto é real e muito explorado pelos adversários, com pressão ideológica e financeira e deve ser compreendido e enfrentado com afinco.

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