domingo, 5 de maio de 2024

Bancos aumentam os lucros e demitem milhares

Charge: Marcio Baraldi/Sindicato dos Bancários de SP
Por Altamiro Borges


Na quinta-feira passada (2), o Bradesco divulgou seu balanço financeiro do primeiro trimestre deste ano. Ele aponta um lucro líquido de R$ 4,2 bilhões, bem acima das expectativas do deus-mercado. Segundo levantamento da agência Bloomberg, os analistas esperavam um resultado de R$ 3,86 bilhões. Em relação ao último trimestre do ano passado, houve uma melhora de 46,3%.

“Este avanço trimestral se deve ao aumento na concessão de crédito em todos os segmentos, em meio à queda da inadimplência e das despesas”, avalia a Folha. “O balanço apresenta solidez e começamos o ano superando desafios. Isso nos dá confiança de prosseguir na jornada de alcançar uma maior participação de mercado, no ritmo realizado no primeiro trimestre”, festeja Marcelo Noronha, presidente do Bradesco.

GM demite metalúrgicos por telegrama

Foto: Alex Cruz/EFE
Por Altamiro Borges


A multinacional ianque General Motors segue desrespeitando os trabalhadores brasileiros. Na sexta-feira passada (03), ela demitiu metalúrgicos da sua unidade em São José dos Campos, no interior paulista, por telegrama. A GM não informou a quantidade exata das vítimas do facão. A fábrica no município tem 3.200 operários. Em nota lacônica, a montadora apenas afirmou que as dispensas permitirão “que a companhia mantenha a agilidade de suas operações, garantindo a sustentabilidade”.

Malafaia é condenado por atacar jornalista

Por Altamiro Borges


O “pastor” Silas Malafaia, mentor e financiador dos dois últimos atos em defesa do fascista Jair Bolsonaro, acaba de sofrer mais uma derrota na Justiça. Segundo postagem de Rogério Gentile no site UOL nesta quinta-feira (2), o mercador da fé foi condenado em segunda instância por divulgar fake news contra a jornalista Vera Magalhães, apresentadora do Roda Viva, da TV Cultura, e da rádio CBN. O líder evangélico, famoso por sua fortuna, terá de pagar uma indenização de R$ 15 mil, acrescido de juros e correção monetária.

Investimento estrangeiro: prós e contras

Reprodução da internet
Por Paulo Nogueira Batista Jr.

O investimento estrangeiro é positivo ou negativo para um país? Como para muitas questões econômicas, a resposta é: depende. Há vantagens e desvantagens. Convém, portanto, examinar o tema um pouco mais de perto.

Não é o que geralmente se faz. Predominam slogans e simplificações. No governo, por exemplo, tem havido muito oba-oba por ocasião da divulgação de alguns novos investimentos do exterior. Novos investimentos estrangeiros são apresentados como um selo de confiança ou bom-comportamento. “O Brasil está de volta”, proclama-se. (Esse slogan, diga-se de passagem, é um dos mais surrados internacionalmente.) Além disso, foi instituído, com certo estardalhaço, um programa que oferece proteção cambial a determinados investidores estrangeiros

Ameaças de Trump aos que abandonarem o dólar

Charge: Chen Xia/GT
Por Jair de Souza

Há poucos dias, o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump fez uma severa ameaça a todos os países que andam avançando no debate em relação à retirada do dólar como a moeda padrão para as transações de comércio internacional. Este é um assunto que já abordamos no passado, mas em razão de sua enorme importância e validade para o momento em que estamos, considero oportuno retomar a essência do que já tínhamos procurado ressaltar com anterioridade.

Uma das consequências resultantes dos Acordos de Bretton Woods, pouco antes da conclusão da II Guerra Mundial e em função dos resultados previstos para a mesma, foi o papel adquirido pelo dólar estadunidense como moeda de transação internacional. Nesta primeira fase, havia uma convertibilidade estipulada entre o dólar e o ouro. Ou seja, qualquer país em posse de uma certa quantidade de dólares poderia exigir sua conversão ao ouro em qualquer momento.

A relevância do líder da Revolta da Chibata

Manifesto dos Marinheiros/Fundação Biblioteca Nacional
Por Sílvia Capanema, no jornal Brasil de Fato:

“Um herói do povo”, essas são as palavras de Adalberto Cândido, 85 anos, filho caçula do marinheiro João Cândido, homem que ficou conhecido como almirante negro ao liderar uma revolta de marujos subalternos contra o uso da chibata, em 1910, 2 décadas depois da abolição da escravidão no Brasil.

A frase foi publicada na imprensa brasileira na semana passada, em resposta à carta do almirante Marcos Sampaio Olsen que pediu aos parlamentares brasileiros que não aprovem o projeto de lei de autoria do deputado Lindbergh Farias (PT-SP) e apresentado à comissão da cultura por Benedita da Silva (PT-RJ), inscrevendo o nome do ex-marinheiro no livro de heróis da pátria.

Na missiva, o comandante chama os marujos de “abjetos marinheiros” que quebraram a hierarquia na Marinha para exigir “vantagens corporativas e ilegítimas”.

sexta-feira, 3 de maio de 2024

Extrema direita se articula na Hungria

Marinha açoita memória dos heróis de 1910

Montagem do site FOB
Por Roberto Amaral, em seu blog:


Para Ailton Benedicto de Souza, in memoriam.

“João Cândido deve ser promovido a símbolo da dignidade do soldado brasileiro. Sua história deve ser conhecida nas fileiras. Sua imagem deve ser exibida com destaque nos estabelecimentos militares de terra, mar e ar” . Manuel Domingos Neto. O que fazer com o miliar.

O oficial que se senta hoje na cadeira de comandante da Marinha sai de seus cuidados e de suas atribuições para imiscuir-se no que não lhe cabe, ao dar palpites injuriosos sobre projeto de lei já aprovado no Senado e presentemente em tramitação na Câmara dos Deputados. Da autoria do deputado Lindbergh Farias, a proposta, apoiada pelo Ministério Público Federal e combatida em termos inaceitáveis pela caserna, manda inscrever “no livro dos heróis da pátria” o marinheiro João Cândido, negro, filho de ex-escravos, líder vitorioso da Revolta da Chibata, em 1910, pois, em plena República, 38 anos passados da abolição da escravatura, o fiador da ordem e da disciplina na Marinha de guerra brasileira era ainda o castigo físico, brutal, ignominioso, covarde e racista: a tortura, a chibatada, a palmatória, a injúria, o aviltamento imposto aos praças, quase todos negros, pelos oficiais, sempre brancos e sempre filhos da classe dominante.

A comemoração do 1º de Maio em São Paulo

Foto: Roberto Parizotti/CUT
Por João Guilherme Vargas Netto

Merece leitura atenta e reflexiva o texto publicado na Folha, ontem, assinado por oito dirigentes de centrais sindicais em comemoração do Dia do Trabalhador reivindicando democracia e direitos.

A publicação pela Folha reconhece a importância das entidades e das posições assumidas e efetivadas pelo movimento sindical dos trabalhadores no esforço unitário para comemoração do 1º de Maio.

Comemoração que contou com manifestações em todo o país, agregadoras, festivas e de luta ainda que com baixo comparecimento de trabalhadores e trabalhadoras das bases sindicais.

O evento em São Paulo com a presença do presidente da República, do vice-presidente, de oito ministros de Estado, de muitas outras autoridades convidadas e de participantes que suportaram o verdadeiro forno em que se transformou o local e ouviram os dirigentes das centrais expressarem novamente as ideias reproduzidas no texto da Folha.

A estrutura lavajatista no Ministério Público

História da privatização da energia no Brasil

Agronegócio afronta as áreas indígenas

Big Techs prejudicam o debate público

Mídia tenta construir um 'Tarcísio de centro'

Xandão manda soltar Mauro Cid