domingo, 30 de janeiro de 2011

A cruzada da mídia contra o Brasil

Reproduzo artigo de José Dirceu, publicado em seu blog:

Uma ampla e articulada campanha - espontânea não é - que se consolida na mídia quer que o Brasil corte gastos sociais, reduza salários, controle seu crescimento econômico e o aumento do emprego, da renda, e da demanda agregada. Querem sangue. Parece não estarem vendo o que está acontecendo no mundo.

Verdadeira cruzada contra o país, esta campanha agora ganha destaque internacional com as afirmações contidas em um relatório com cheiro de mofo do FMI. Isso mesmo, relatório evidentemente cantado em prosa e verso pelo Jornal Nacional e por toda a mídia conservadora e de oposição.

O argumento é o de sempre: há um choque de demanda sem a correspondente oferta, o que produz inflação. Para eles, estamos perigosamente atingindo o pleno emprego, há escassez de trabalhadores qualificados e nossa economia não consegue atender a demanda que cresce. Por isso, ameaçam-nos com o fantasma da inflação e do estrangulamento externo.

Tudo culpa do governo...

Tudo culpa do governo e de seus gastos, de seu endividamento, do baixo superávit, dos aumentos (reais no governo Lula) do salário mínimo e dos benefícios da Previdência. Acusam o governo, inclusive, de maquiar o superávit com operações contábeis duvidosas, mas que são tão reais quanto o aumento da receita tributária.

Tem mais: querem o fim dos empréstimos para a agricultura, saneamento, habitação, indústria, das exportações subsidiadas e dos bancos públicos. Alegam que os juros são altos porque estes financiamentos, além de os distorcerem, também expandem a base monetária do país.

Como vemos uma receita e tanto que desconhece o mundo em que vivemos. Basta comparar nosso déficit nominal e nossa dívida pública, e mesmo nosso déficit em conta correntes, com os dos Estados Unidos e Europa para constatar que somos uma ilha de controle e rigor fiscal.

Fora o fato de que o endividamento das famílias e empresas nesses países já atinge 100%, 200%, 300% do PIB, quando aqui ainda nem chegou aos 50%.

Campanha ignora medidas adotadas

Sequer levam em conta as medidas do Banco Central (BC) para conter o crescimento do crédito e a valorização do real. Nem mesmo o aumento da taxa Selic em 0,5% em meados deste mês (de 10,75% para 11,25% ao ano).

Não consideram, pelo contrário, ignoram o anúncio pelo governo do contingenciamento do orçamento de 2011. Tampouco a posição da administração Dilma Rousseff de cumprir fielmente o acordo sobre o salário mínimo é levada em conta.

Exigem mais, querem deter o crescimento, reduzí-lo a 3% ao ano. Tudo com um propósito: quando o clamor popular se transformar em oposição ao governo, derrotá-lo nas urnas, ou nas já conhecidas campanhas cívicas moralistas. A última eleição, a campanha eleitoral do ano passado, foi um pequeno trailer, um filme a que já assistimos e, espero, não ajudemos a reprisar.

2 comentários:

douglas da mata disse...

Miro,

até as pedras sabem: o dinheiro deve sair da economia real e irrigar a ciranda dos financistas.

as taxas de juro já mostraram sua inutilidade em conter surtos inflacionários. isso não é palpite, é história.

não há surto inflacionário de demanda. há importação de inflação provocada pelo aumento das commodities, que passaram a ser alvo da cobiça da banca, como securitização pós-subprime.

em ffhhcc, os juros estavam nas alturas, e a inflação disparou.

são os juros que valorizam a moeda, e provocam os déficits de contas externas.

um ajuste na taxa de câmbio com redução de juros colocaria as coisas em seu lugar.

abraços.

infinitoamanajé disse...

Dilma não vai a lugar algum. Os "dogmas" das ideologias de esquerda não permitirão esta visão de que o objetivo do império é colocar o Brasil de joelhos. O Brasil já está sob ataque do imperio.

ONU, OEA, OTAN, OIT, FMI, OMC, OMS e todas as outras "agremiações" ditas mundiais estão sob o comando do imperio e sua nova ordem mundial, menos conhecida por 4ºReich. Objetivam, com o terror e a manutenção do nosso permanente medo de tudo, emoção que os alimenta, nos paralisar, controlar e reduzir, a todos, já mundialmente confinados em suas senzalas, nos substituir por máquinas e asseclas "ciborgues" obedientes.

A (velhíssima) nova ordem mundial escravagista vem usando a combinação de várias táticas de seus jogos de guerra sob o comando da arma chamada HAARP para desestabilizar, em insuspeito genocídio, as populações enquanto midiotizadas assistem ao futebol, novelas e bbbs se empanturrando de drogas lícitas e ilícitas e tudo aquilo que intencionalmente as adoece e mata. E os políticos estão aí para nos manter ocupados discutindo no labirinto do nada com a ilusão de que temos liberdade de escolha. Enquanto isto os intocáveis banqueiros se divertem contando as doações de mais juros sobre juros, que aterrorizado, honestamente, o povo corre a depositar para tentar se socorrer. O CRIME PERFEITO...

"O HAARP forma parte do arsenal da Nova Ordem Mundial no marco da iniciativa da defesa estratégica (SDI). Desde os pontos militares principais dos EUA, se poderiam desestabilizar potencialmente economias nacionais inteiras utilizando as manipulações do clima.

O que é muito importante, esta última poderia colocar-se em prática sem o conhecimento do inimigo, a um custo mínimo e sem empregar pessoal e equipamentos militares como em uma guerra convencional. O HAARP, se aplicado, poderia trazer conseqüências devastadoras para o clima mundial. Para satisfazer os interesses econômicos e estratégicos dos EUA, poder-se-ia utilizar para modificar o clima de maneira seletiva em diferentes partes do mundo, o que provocaria a desestabilização dos sistemas agrícolas e ecológicos. O agronegócio é parte do plano de dominação econômica mundial para nos levar à fome e ao caos fratricida da guerra e a submissão final. A mídiocracia de sua propriedade, cumpre seu papel de nos confundir, iludir, encobrir a verdade e doutrinar o erro.
Pense nisso, sinto muito, sou grato.