quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Dimenstein ama Serra e FHC

Por Altamiro Borges

“O bom exemplo de Serra”. Este foi o título da coluna de Gilberto Dimenstein, na Folha online de hoje. O mote do texto baba-ovo foi a decisão do Senado de estender a proibição do fumo em lugares fechados para todo o país. “O que muitos chamam de chatos, prefiro chamar de educadores”, afirmou o colunista, referindo-se afetuosamente ao grão-tucano, rejeitado pelas urnas em 2010.


O integrante do Conselho Editorial da Folha, que vive atualmente nos EUA, nunca escondeu seu amor pelos tucanos e seu ódio aos governos de esquerda, principalmente ao ex-presidente Lula. Em junho passado, num texto que até pode parecer contraditório, ele também elogiou efusivamente o ex-presidente FHC. O título também foi bajulador: “FHC e as drogas: atitude de estadista”.

FHC, “o estadista”

Para o colunista, o chefão dos tucanos seria o maior exemplo de um político moderno. “Dizem que um governante simples pensa na próxima eleição. Mas um estadista pensa na próxima geração. É por isso que a decisão de Fernando Henrique Cardoso de se expor em um polêmico documentário, que defende uma nova visão sobre as drogas, é uma atitude de estadista”.

Dimenstein é um caso típico do “colunismo” que contamina a mídia hegemônica. Não são jornalistas, mas militantes partidários. Os professores, sempre criminalizados em suas lutas pelo hidrófobo Gilberto Dimenstein, já conhecem bem este tipo de colunista. Não é para menos que sempre há em seus protestos uma faixa ou cartaz detonando o jornalista da Folha, metido a “educador”.

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