terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

América Latina é a salvação das multis

Por Antônio Mello, em seu blog:

Nokia, Colgate-Palmolive, Telefónica, Telecom Italia, Santander são alguns dos exemplos de multinacionais que têm na América Latina a boia de salvação para a crise que atravessam Europa e Estados Unidos. É o que informa reportagem da BBC:

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América Latina pasó a ser una suerte de flotador de empresas multinacionales de varios rubros, desde los dentífricos hasta las finanzas, que logran en la región ganancias esquivas en otras partes, aun en sus países de origen.

Uno de los casos recientes más notorios ha sido el banco español Santander, que en 2011 tuvo un beneficio neto 35% menor al año anterior y por primera vez reunió en Latinoamérica más de la mitad de sus ganancias.


Parêntesis: Sobre o Santander aqui no Brasil vale ler dois artigos de Mauro Santayana: "Santander economiza em multa bilionária no Brasil e paga para executivo responsável pela América Latina aposentadoria de 161 milhões de reais: e "A sangria continua. Em 2014, Santander quer lucro de pelo menos 8 bilhões e 500 milhões de reais no Brasil".

Os números de algumas empresas são semelhantes aos do Santander:

- Colgate - no último trimestre de 2011, suas vendas caíram 11% na América do Norte, enquanto cresciam 14% na América Latina;

- Telecom Italia - queda em casa e aumento de quase 33% nos primeiros nove meses do ano passado;

- Telefónica - Também nos primeiros nove meses de 2011, viu seus negócios despencarem em 69% no resto do mundo, enquanto na América Latina cresciam 18%.

Além dos baixos lucros (ou mesmo perdas) em seus países de origem, em oposição aos grandes lucros conseguidos por aqui, temos outras "vantagens", sempre segundo a reportagem da BBC:

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Miguel de Oliveira, vicepresidente de la asociación de ejecutivos de finanzas, administración y contabilidad de Brasil, también sostuvo que el fenómeno está vinculado a las ventajas que las multinacionales encuentran en Latinoamérica.

"En Europa y Estados Unidos tienen controles más rigurosos contra abuso económico y un ambiente de mayor competencia: eso les impide a las empresas trabajar con márgenes de ganancias mayores", dijo Oliveira a BBC Mundo.

"Aquí los márgenes (de beneficios) son mayores también porque los precios son mayores", agregó.


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Ou seja, nossa pouca competitividade e as vistas grossas que fazemos contra os abusos econômicos continuam drenando nosso sangue para deixar coradas e saudáveis as finanças de multinacionais e bancos, inclusive bancos brasileiros (mas os bancos... ah, eles merecem uma postagem à parte, não é, Itaú? Itaú lucra R$ 16,3 bilhões, demite mais de 7 mil, furta R$ 245 milhões de clientes do Rio e diz que é Feito para Você).

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