quinta-feira, 1 de março de 2012

Tiririca e os “palhaços” do PSDB



Por Altamiro Borges

O Partido da República (PR), presidido pelo senador amazonense Alfredo Nascimento, anunciou nesta semana que cogita lançar o deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva, o famoso Tiririca, às eleições para a prefeitura da capital paulista em outubro próximo. A notícia foi tratada com deboche por setores da mídia elitizada, que sempre estigmatizaram o “palhaço”.

Eleito em 2010 com 1,3 milhão de votos, o humorista tem surpreendido na Câmara Federal. Segundo levantamento, o deputado participou de 113 sessões do parlamento desde sua posse – um dos mais assíduos. Ele também tem atuado em várias comissões e apresentou projetos para a criação do Cultura Viva e do Bolsa-Alfabetização. Sua prioridade é a luta pela causa do circo no Brasil.

As “palhaçadas” tucanas

Nada garante que o PR vai levar adiante a proposta de lançar Tiririca à prefeitura. Famoso por seu pragmatismo, a partido tenta se cacifar na disputa eleitoral da maior cidade do país. Ele faz parte da base de apoio do governo Dilma e, também, do governo Alckmin. Ao lançar o nome do humorista, o mais votado nas eleições de 2010, o PR visa garantir maior poder de barganha.

Mesmo assim, não é justo o que alguns “calunistas” da mídia falaram do Tiririca, tentando desqualificá-lo. Palhaço por palhaço, a situação do PSDB exigiria críticas mais corrosivas e irreverentes. Ontem mesmo, os dois pré-candidatos que sobraram nas prévias tucanas – José Aníbal e Ricardo Trípoli – criticaram a “palhaçada” no adiamento da disputa interna visando favorecer José Serra.

“Serra está sendo palhaço”

Outro dia, Catarina Rossi, dirigente do movimento de mulheres do PSDB, afirmou com todas as letras que “Serra está sendo palhaço. Ele está brincando com a gente”, fazendo os militantes de palhaços. Diante das “palhaçadas” patrocinadas pelos caciques tucanos, que transformaram os militantes em “palhaços”, por que tanto desprezo da mídia ao autêntico humorista Tiririca?

Em tempo: O colunista Clóvis Rossi, membro do conselho editorial da Folha que adora satanizar os “caudilhos” da América Latina, não tem nada a acrescentar às críticas feitas por Catarina... Rossi?


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1 comentários:

Anônimo disse...

Vai ser ótimo ver um palhaço digno tripudiar sobre o falso "palhaço" Cerra. Com certeza vai ter mais votos do que o falso palhaço. Vou rir de montão! kakakakaka... Ainda bem que a Catarina Rossi disse que Cerra "faz todo mundo de palhaço"; ela não quer esta profissão. O povo também não. O povo prefere aplaudir o Tiririca!