sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Jornal diário, o exemplo venezuelano

Por Beto Almeida, no site do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC):

Como parte do fortalecimento, ampliação e qualificação da imprensa-missão pública, o Partido Socialista Unificado da Venezuela (PSUV) lançou no domingo (23.11), poucos meses após decisão aprovada em Congresso, o seu jornal de circulação diária Cuatro-F. Enquanto isto, o PT, além de não aprovar as diversas decisões de congresso com a mesma determinação, ainda discute o que fazer e há quem argumente ser obsoleta a opção por uma mídia impressa. Enquanto isto, Dilma sofre seus mais venenosos ataques por parte da mídia impressa, e o jornalismo impresso gratuito vai alcançando a escala de milhões de leitores em várias capitais.

Na Venezuela, Equador, Bolívia e Argentina há expansão do parque gráfico, a impressão de jornais e livros, em escala de milhões de exemplares, assegurando o direito dos povos à leitura. Na Venezuela o livro Contos, de Machado de Assis, teve uma tiragem de 300 mil exemplares, o que nunca obteve no Brasil, onde a tiragem padrão não supera os miseráveis 3 mil exemplares. Machado de Assis foi distribuído gratuitamente em terra de Bolívar.

Dom Quixote, teve uma tiragem de 1 milhão de exemplares, quando Chávez orientou a homenagem aos 400 anos desta obra fundamental da literatura universal. A melhor homenagem a um escrito é, sem dúvida, democratizar a leitura. Não acaso, na Venezuela, uma tribo, que não possuía versão escrita de seu idioma, terá como primeiro livro publicado, neste idioma, o belíssimo Cem Anos de Solidão, de Gabriel Garcia Marquez.

Obsoleto é ter, no Brasil, 50 por cento da indústria gráfica ociosa e um povo sem ler, sem conhecer sequer as obras fundamentais da literatura brasileira!

1 comentários:

Anônimo disse...

A Dilma tem que investir na TV BRASIL e fazer a NBR canal aberto possível de sintonizar em todo brasil e não canal que so pega na tv por assinatura